Capítulo 24
Braz e eu voltamos já tem duas semanas e temos nos visto todos os dias, como se fosse uma necessidade básica da natureza humana. Tudo que fazemos é conversar, nos beijar, cozinharmos juntos, sair para bebermos um chopp nas quintas feiras e dormir abraçados. Percebo que a cada pequena discussão nos "grudamos" mais, a cada beijo nos apaixonamos mais e cada segredo revelado nós nos compreendemos mais. São duas semanas de reconciliações, após dois meses de saudade e por tudo isso temos levado as coisas mais calmamente. Nada esfriou, digo apenas que está mais saboroso como um vinho de qualidade que se degusta com calma.
Quando cozinhamos e suas mãos tocam nas minhas, fico com o rosto quente. Quando ele passa por mim com a toalha de por a mesa e beija meu rosto, me abraça sem motivo quando penduro minhas roupas no varal de chão da sacada, segura minha mão enquanto dirige, tira meus óculos para dar-me um selinho ao entrarmos no elevador a sós, resgata todo o romance só sendo ele mesmo.
Veja bem, foram duas semanas de paz com ele, mas as coisas mudaram um pouco dali em diante.
No escritório temos a "calmaria" de sempre, o que significa rotina estressante de contabilidade, mas sem as surpresas que me aconteceram nos últimos meses. Na função de gerenciar acompanho os processos e resultados, procuro a constante atualização exigida, lido com funcionários, clientes e o dono desta empresa.
Percebo que seu Camilo e eu voltamos ao mesmo tratamento que tínhamos anteriormente, Júnior e eu discutimos pelo menos uma vez por semana quando tenho que colocá-lo em seu devido lugar, Mauro infelizmente nesta época estava cumprindo seu aviso prévio e com isso pretende dar continuidade ao seu projeto com seus colegas que é abrir seu próprio escritório. E eu sempre serei grato por ter trabalhado com esse cara.
— Então, voltou lá com o bofe? — Mauro gosta de tirar uma onda comigo.
— Saudade né, cara. Mas desde que voltamos tudo está calmo. Nada das coisas anormais que vinham acontecendo, nada de ligações... Tudo tranquilo mesmo.
— Que ideia da Kelly... Já imaginou se teu pai enfarta?
— Nem me fale. Meu pai pelo jeito nunca vai me perdoar. Bom, se quer aceitar tudo bem, senão não posso fazer nada
— É isso aí. A gente precisa viver bem a nossa vida e com o que gostamos. O resto é resto.
— Sim. Ele vive sua vida e eu a minha. Depois o velho Pedrinho sempre foi contra meu casamento com a Iraci só por conta de sua opinião racista e se eu o tivesse deixado me influenciar na época não teria me casado. Ira é uma grande mulher, mesmo que hoje estejamos divorciados me sobrou... filhos amados, amizade, respeito e o apoio dela.
— E o nosso também, meu e da Lívia. Ex-funcionário, mas nem por isso ex amigo, entendeu? — Mauro dá um sorriso. — E vai se preparando que final desse ano eu vou quitar minha casa e vai rolar meu casório na Igreja em janeiro, já vai te prevenindo com bastante dinheiro que quero um presente bem caro. Ah e claro que o Braz já está na lista de convidados...
— Não vai embora, cara. Você é meu braço direito aqui.
— Sabe que não é por ti e nem pelo salário, mas pelo que o seu Camilo faz conosco. Túlio só tu não vê que ele te suga ao limite. Teve a questão do fim do teu casamento, agora vez ou outra tá acontecendo coisas contigo. Te cuida. Não confia nele. Sei que o teu salário é o que te segura aqui, mas tu é honesto, pode se foder por causa dos rolos dele. Quem avisa, amigo é.
Mas esperei por mais um tempo, pois às poucas tentativas de negociar salário em outros lugares só me desanimavam. E meu tempo apenas seguiu adiante.
Finalmente chega o sábado e não vou deixar nada atrapalhar o que preparei. Vou até a filial onde ele disse que passaria o sábado e dou aquela olhada nos preços dos ovos da Páscoa que as crianças pediram enquanto ele conversa com a funcionária da limpeza que parece aflita ao se explicar que o piso estava molhado, mas havia placa sinalizando.
─ A velha que não viu a placa, mas tava lá, seu Braz.
— Não me interessa, ela é uma cliente que não compra uma batata que não seja aqui, depois não é nem pelas compras dela, já pensou se ela quebrou alguma coisa. Pessoa de idade é frágil. Tu és muito desligada.
— Tinha a placa, seu Braz.
— Tá, tá... eu entendi, mas você encharca essa merda de chão, vai me dizer que não? Lembra que até eu caí uma vez.
Quem nunca riu na cara de alguém na cara desse alguém que atire a primeira pedra. Eu acho que o esboço da cena dele com 1,95 de altura sentado no chão molhado e virado no avesso de tão brabo, devia ser a cena mais hilária do planeta. Braz me lança um olhar mortífero, ainda mais quando a funcionária descabelada começa a rir também, certamente por lembrar-se da cena.
— Desculpa Braz, lembrei até do Sílvio Santos caído no chão... deve ter sido engraçado.
— E foi, ele quase me mandou pra rua. — a moça da limpeza fala chorando de tanto rir e ele cruza os braços olhando para cada um de nós, fazendo nosso riso morrer. Temi por ela, juro e assumo a culpa.
— Amor, tem coragem de rir do seu namorado? — Braz fala na frente dela, fazendo um repositor olhar me olhar espantado e Suna tampa a boca com a "novidade". Eu fico provavelmente roxo, o sigo até o escritório e mal entro, já sou prensado na parede por seu corpão.
— Agora, precisa expor pra TODO mundo?
— Claro que precisa. Riu da minha cara, na minha cara. Pára de rir, alemão.
— Quem que pega no meu pé para eu ter uma atitude mais cool? Quando dou risada de alguma coisa já me censura...
— Sim, riu do meu tombo. Que coisa de moleque.
— Te fode. Mas esquece disso, vou embora para não te atrapalhar. — finjo de emburrado, mas quando me viro segurando o riso, ele me puxa de volta.
— Não ganho nem um beijo? — Ele encosta-se à mesa do gerente, apoiando as mãos para trás e sou obrigado a dar aquela conferida no material. Todo gostoso, vestido de roupa social, me envolvendo com seu perfume antes de eu abraça-lo pelo pescoço e beijar com vontade.
— Vai ficar aqui o dia todo? Almoça comigo então. — peço, puxando de leve seu lábio inferior.
— Quem sabe eu tire a tarde de folga para namorar gostoso com você.
— Preciso mesmo desse macho gostoso. Hoje vai rolar algo básico no almoço, arroz feijão e bife, tá bom?
— Ah, tá ótimo.
No caminho de casa, ligo para a casa de Ira com vontade de conversar um pouco com as crianças e tenho uma surpresa meio esquisita.
— Túlio? E aí cara, como vai essa força? Não, a Ira saiu, foi à feira, liga para o celular dela. Quer falar com a Rafa?
— Pode ser. — João Carlos é quem me atende, outro contador que fez o segundo grau comigo e Ira, gente boa sem dúvida, não tem nada que o desabone, mas acho um pouco demais a Ira deixar meus filhos com ele sozinhos em casa.
— Oi, paaai. — Rafa me atende numa empolgação que nunca vi antes.
— Rafa, filha você está sozinha com ele?
— O tio João trouxe a Isa pra brincar com a gente, pai. E outro dia nós fomos dormir na casa da mãe da Isa.
— E o Edu?
— O Du foi com a mãe na feira.
— Então quando a mãe chegar pede para ela me ligar?
— Tá. Beijo, xau. — Rafaela desliga na minha cara assim que termina de falar.
Na garagem do prédio encontro com Eliseu que está subindo com umas caixas e me ofereço para ajudar, seguindo-o ao seu apartamento que fica dois andares acima do meu.
— Posso te oferecer um café? Senta um pouco, a semana passa voando e só te vejo no elevador de manhã cedo....
— Hum, não vai dar... eu tô atrasado.
— Espera Túlio, nós somos vizinhos e nunca tiramos um tempo para nós. Venha um sábado a tarde conversar um pouco. — Eliseu é um rapaz educado e sempre prestativo com os vizinhos pelo que soube, mas eu acho melhor não lhe dar expectativa.
— Fica meio complicado. Tenho compromisso com uma pessoa e é melhor não dar motivo para desentendimentos e também eu não ia gostar de saber que ele toma cafezinho da casa de um vizinho.
— Olha Túlio, sinceramente não tem nada de errado em tomar um café com um vizinho.
— Meu namorado é ciumento.
— Por que, não confia? Que retrocesso.
— É melhor eu ir. Tchau, Eliseu.
Enquanto descongelo feijão, tempero a carne, adianto a salada, tento fazer um comparativo entre Eliseu e Braz. Não há como comparar duas pessoas tão diferentes só por serem gays. O próprio Braz disse que não devemos nos prender a rótulos, gays, lésbicas ou heteros, somos todos iguais, mas sim devemos defender o que somos caso sejamos rotulados e brigar se for preciso. Levei tempo para entender, conhecer-me melhor e me aceitar, pois nunca esperei que um homem, pai de duas crianças, divorciado de uma mulher fosse se apaixonar e gostar tanto de uma pessoa do mesmo sexo.
Braz faminto chega perto das treze horas e eu sorrio enquanto o vejo devorar minha comida.
— Ando bem cansado, Túlio. Me faz uma massagem? Tô sem tesão hoje.
— E eu como fico? Braz eu estou subindo pelas paredes?
— Ah, Túlio não enche meu saco. Vou te dar um vibrador aí você mete no rabo a hora que quiser, certamente vai estar sempre duro e sem problemas.
— Eu prometi a mim mesmo que não ia falar palavrão hoje. Quer saber, te fode. Pare de ser tão grosseiro comigo.
— Baixa o tom, alemão. Por que tu não faz um exame de consciência às vezes pra perceber que só exige sexo e meu pau tem que estar duro, senão tu briga em vez de mostrar mais compreensão.
Eu e Braz fizemos sexo poucas vezes depois que voltamos, com a diferença que ele antes conduzia, agora está constantemente cansado e isso é um pouco preocupante, pois ele sempre foi o vigor e o fôlego da relação. Também andou meio truculento algumas vezes e como não sei ouvir sem devolver na lata, tivemos boas discussões. Ele mesmo chegou a falhar em encontros que já tínhamos programados e veio novamente a desconfiança da minha parte. Será que tinha fundamento essa desconfiança? Foi só apresenta-lo ao meu vizinho Eliseu, que Braz não saiu mais do meu apartamento e tem me dado algumas patadas sem motivo nenhum.
Houve uma madrugada em que ele saiu da cama e foi para a sala, de certo me julgando adormecido. Eu estranho, mas prefiro esperar e dar esse espaço para que ficar sozinho com seus pensamentos. Quando volta, vai ao banheiro e depois deita-se me abraçando apertado.
Eu quis deixa-lo em paz no início, mas quem me conhece sabe que sou pavio curto, ia explodir com ele e seria hoje na quarta-feira, dia de namorar. Isso se ele vir, porque de novo se atrasa e muito dessa vez, realmente incomum. Ele chega sério, não me beija apenas me abraça apertado, demonstrando na voz embargada e no apertar-me contra seu corpo, que sofre, que sua dor ainda é forte e que em minha companhia busca uma forma de amenizar isso.
— Sou um fraco Túlio, fazem seis anos, cara. Eu achei que conseguiria falar sem doer tanto, porra. Porque as pessoas se metem tanto na vida alheia.
— Então você nunca ia me contar?
— É algum crime omitir isso? Porque um menino tão querido teve que ir embora? Me diz?
— Braz... — o abraço com muito mais força — Não tá fazendo isso direito, acha que vai resolver algo me afastando outra vez? Já trabalhou a culpa, sabe que não é sua. Braz. Desculpa, mas assim eu me sinto culpado.
— Eu não queria falar no assunto, se tu tivesse respeitado isso...
— Isso ia continuar aí dentro te martelando, não adianta. Quer que eu me sinta mais culpado? — ele não responde fica ali chorando. — Eu estou tentando te ajudar.
— Porra eu chego aqui, você só pensa em transar, transar e transar e se eu falo que não estou com cabeça você fica todo desconfiado. Nem sei por quanto tempo vamos ficar juntos nessa vida, mas ouve isso e não se esqueça: eu nunca traí você.
— Eu acredito, mas você está tendo um monte de atitudes estranhas o que quer que eu pense?
— Tenho chorado, tenho saudade dele, a saudade ressuscitou junto a história, entende. — Braz grita comigo.
Passo a mão pelo meu rosto, me sinto cansado também.
— Guardar isso estava te sufocando.
— Eu disse que tinham coisas do passado que deviam ficar enterradas.
— Não vai me perdoar?
— Só respeita um pouquinho assim meu espaço quando eu preciso.
— Tá...
Lógico que ao findar do dia, nós estávamos bem com a companhia mútua. Ele pede desculpas pela segunda explosão e eu fico mudo, apenas fazendo carinho em seus cabelos já despenteados.
— Esperei o Miguel nascer, registrei ele e então abri o jogo com a família, fui honesto, disse que era gay e foi a minha mãe que segurou a "bomba". O Henrique aquele amigo não disse nada, mas ficou por pelo menos uns dois anos falando comigo como se fossemos estranhos. E o meu pai... bom, você viu como que ele falou quando te apresentei. Ele respeita porque não vai me fazer mudar em nada o que sou, mas sempre foi muito óbvio que ele não aceita. Assim como o seu pai, o meu passou pelo mesmo e jogou na minha cara que eu tinha lhe dado o pior desgosto de sua vida e era eu o único culpado do que me acontecia. Não derramei uma lágrima por tudo aquilo, se ia lutar naquela "guerra" tinha que estar forte. Um dia você vai precisar enfrentar o mesmo. E foi essa sua hesitação que me deixou com raiva quando rompi com você a primeira vez. Eu peço desculpas porque foi impaciência minha.
— Já passou...
— Vamos mudar de assunto?
— Podemos falar de contabilidade?
Claro que não falamos disso, mas conseguimos rir e aliviar de vez a tensão. Mais tarde ele comenta que se sente leve de verdade por ter compartilhado e me pede o que eu acho de tudo aquilo.
— Ah, Braz, a vida tem começo, meio e fim. Você deve se permitir ter lembranças boas do seu anjo e se possível tentar superar um pouco dessa dor. Temos uma Rafaela e um Eduardo para cuidarmos. Deixa o Miguel descansar, amor. Descansa também. — Eu sorrio e beijo sua testa, já que ele hoje se deita em meus braços.
— Pronto, estou sem segredo algum, Túlio. Me conta um segredo seu, vai.
— Não tenho. — respondo seco, não tenho nada escondido mesmo.
— Todo mundo tem.
— Tenho um que odeio, quando era criança minha mãe cortou meu cabelo igual ao do Xororó.
Braz começa a tremer, ri tanto que quase passa mal e eu sinto vontade de socar sua cara. Digamos que minha relação com Braz estabilizou por volta de um mês após nosso retorno. Voltamos às rotinas normais, tanto minha quando dele e aos encontros apaixonados.
Poucos meses após, me pego pensando em minha infância, ah, anos oitenta foi podre e foda ao mesmo tempo. Nasci em 79, então tive a sorte de crescer nessa época louca, andar de tênis conga, mas sonhando em ter um kichute. Colecionar garrafinhas de Coca-Cola ou figurinhas de chiclete Ping-Pong e ter o azar de ter cabelo mullets pelo menos uma vez antes que meu pai pegasse o costume de mandar raspar minha cabeça. Claro que tinham muito mais coisas, foi uma década rica em bizarrices, mas bacana, como os meus bonecos Comandos em Ação (presente de madrinha) quase tão velhos quanto eu. Ter alguns desses bonecos inteiros é como ter um tesouro e poder ver meu filho brincando com eles no chão do meu quarto, não tem preço.
Braz voltou a ser o cara 100% maravilhoso que conheci, mas acaba de fazer meu filho chorar desesperado e isso me dá vontade de voar em seu pescoço.
— Caralh. — Braz morde a língua para não dizer um palavrão na frente de Edu. — Essa porr...caria quase furou meu pé.
— Paiê...aaaahhhh. — meu filho põe a boca no mundo quando chora. — O tio Braz quebrou o soldado.
— Qual soldado? — Eu olho meio horrorizado o MEU boneco dos Comandos em Ação que tenho desde a infância. — Quebrou... Braz, sabe quantos anos eu tenho esse brinquedo?
— Esses brinquedos espalhados no nosso quarto, digo, no seu quarto, não dá.
Não sei se "socorro" meu filho ou tento colar o boneco ou dou um soco no Braz.
— Pai, o tio Braz dorme na cama com você? — Rafaela me pergunta e Ira e Braz se olham.
— No outro quarto, na cama da visita. — Ira responde. — Eles são muito amigos, por isso o tio Braz fica aqui para conversar.
— É, e pra ver um jogo às vezes. — Eu respondo.
— Porque vocês não casam? — gelo com a pergunta dela
— Como assim, filha?
— Com uma namorada, né. — Rafaela revira os olhos. Não sei para quem puxou essa menina. Certamente Rafa haverá de saber sobre eu e Braz, mas eu teria que explicar coisas demais que fariam uma confusão tremenda em sua cabeça. — O tio Braz vai ficar com a gente hoje?
— Outro dia Rafa, hoje eu preciso trabalhar. — Ele passa pelos pequenos e os beija depois o rosto de Ira e pisca o olho para mim, mandando-me um beijo a distância mesmo.
— Tio, compra um soldado novo...
— O tio compra sim.
— Não fabricam mais — respondo emburrado — Quebrou meu brinquedo.
— Deus do céu, alemão, o Edu fazer manha tudo bem, mas tu...
— É pai... você é muito velho pra ter brinquedo.
— Hahaha... essa é filha do Túlio. Coitada da Iraci, você é uma heroína mulher.
— Eu sei. Você também, Braz. Túlio e Rafa, é só para os fortes.
Isso foi um sábado pela manhã, foi maravilhoso e com essas crianças não poderia ser diferente. Domingo a noite depois de assistir o Silvio Santos, Braz fica todo romântico do seu jeito e capricha no sexo oral. Ainda tenho minúsculas reservas de timidez e vejo ele se aproveitar disso para me provocar.
— Que visão mais tesuda, ah isso, abre mais as pernas assim... levanta só um pouquinho. — Ele chupa o dedo para deixar molhado e introduz lentamente no meu cu, brincando comigo, depois o segundo. Movimentando, entrando e saindo, torcendo e massageando-me por dentro, me preparando para poder meter gostoso, mas antes de me penetrar numa posição papai&mamãe, ele nos cobre com meu edredom e ri.
— Hoje vamos brincar de casalzinho romântico.
— Não combina muito, né. — Eu respondo.
— Vou meter a rola no alemão. Assim, pode ser?
Ele dá uma força e dói tanto que grito com ele.
— Porra, dá para ir mais devagar.
Fazer sexo, amor ou trepar com ele dispensa palavras.
***
retomando a postagem, peço desculpas pelo tempo, eu quase não o tenho mais para escrever, snif, snif, snif... sobra tão pouquinho e ainda tem cobrança cá, mas não vem ao caso né kkkk
Beijos♥♥♥
e o alemão abusado acima (jessie colter). a foto não é minha, não tenho os direitos sobre a imagem, mas posso remover sem problemas, é apenas ilustrativa e embeleza o conto :)
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