Domingo à noite (mini-conto)
Delícia de ser Ativo, por Braz
***
Cá estou, a devorar com os olhos, meu belo homem de olhos verdes.
Túlio vai e vem em nosso quarto preparando-se para dormir após o banho que lhe tira aquela canseira que o deixa chato e resmungão, não que não seja naturalmente chato.
Sua beleza não é a clássica, porém cada pedaço seu é bonito. Cada centímetro da pele clara, eu cobiço. Sua boca bem desenhada que sorri de canto ao flagrar-me analisando-o, é sexy.
São lindos os olhos felinos que estreitam quando ele caminha na minha direção como um gato, duas esmeraldas.
Seu jeito carente é de quem quer ser amado e fodido até encharcar o lençol com seu suor, secreções e impregnar o quarto com nosso cheiro pós-sexo.
— Vem deitar... — sua mão estendida me chama para compartilhar o lugar no qual combinamos mais que perfeitamente. Sua toalha da cintura é despida, ele sobe na cama e engatinha-se parando de quatro e me observando sobre seu ombro. Ato de sedução infalível.
Meu olhar cobiçoso desce desde suas costas à bunda empinada, sem pudor oferecida entreaberta, revelando o ânus ansioso que minha língua ao encontrar, arranca-lhe suspiros. Mais alguns gemidos baixos, ele me dá, quando circulo lentamente o cuzinho sensível. Se forço a língua, ele geme mais alto e aperta o lençol, suspira pesado e sussurra meu nome.
Insiro meu polegar para seu interior, ele contrai, inquieta-se e abre-se ainda mais. Movimento ali, meu dedo, ele remexe-se, num pedido mudo para ser penetrado de forma devassa, despudorada. Parece um tigre que torna-se um gato manhoso.
Minha boca é da sua boca agora, e de sua face mal barbeada, a orelha que mordo e a nuca que chupo com força.
— Me fode... por favor...
Seus sussurros quase me fazem perder a cabeça e a calma com a qual executo a doce tortura em seu corpo que é todo sexo, feito para meu sexo ansioso por seu corpo.
— Braz...
Ele me provoca quando implora.
— Aqui... — Eu sugiro. Levo dois dedos à minha boca e os lambuzo, para meter lentamente em seu apertado ânus, até que ele me conceda o prazer e a permissão de penetra-lo.
Na delícia de ser ativo, preparar esse homem, por si só é excitante. Ele sabe... sente, aproveita-se disso
— Não para...
Meus dedos vão e vem, entram até o fundo, no calor macio das paredes de sua cavidade.
Meus dedos abandonam o homem que reclama, choraminga, evita tocar seu membro no intento de prolongar as sensações que ainda vão intensificar.
...
A delícia de ser Passivo, por Túlio
***
Sinto esse homem que é tão meu, a devorar meu corpo com seus escuros olhos.
Ofereço-me, ofereço algo que ele já tanto possui, a mim.
Na delícia de ser passivo, escolho a posição que mais enche-me de tesão, é vulgar, é sensual ao mesmo tempo, é da forma que escolho para ser fodido por ele.
Todas as sensações, ele sabe provocar em meu corpo, desde o calor morno da língua em meu ânus, onde desenha círculos, provando o sabor de minha pele, sentindo a textura ali encontrada... depois sinto a intrusão de dedos grossos que sem delicadeza me adentram, entram e saem, mesmo com meus protestos para que ali permaneçam a friccionar arduamente.
Ele abandona-me, se joga de costas na cama e sem ordenar, ordena que eu lhe toque como ambos gostamos, pois o prazer é mútuo. Desço-lhe a cueca, achando a região sempre densamente peluda como tanto gosto, assim preservando sua essência masculina forte misturada com cheiro de sabonete.
Embriago-me no seu cheiro, meu nariz fareja seus pelos, ele endurece completamente, o pré gozo não demora a verter e minha ansiosa língua lhe prova, indo e voltando no orifício, descendo pelo frênulo, ao comprimento do longo e grosso pênis.
Olhos nos olhos, sempre.
Sou faminto ao abocanhar a glande inchada que some no interior guloso de meus lábios. Ali minha língua atrevida aguarda para acariciar a área sensivelmente deliciosa. Ele afasta as coxas fortes, mudo diz que aprecia muito ser chupado assim...
Meus olhos dos seus, não desviam.
Ele sorri lânguido, move lento o quadril, soltando um longo suspiro quando massageio seu saco com uma das mãos, enquanto eu uso a outra para uma ordenha que o leva a arfar e passar a mão nos cabelos, enlouquecido.
— Túlio... vem...
Sempre tão rápido, ele inverte as posições, fico sob seu corpo quente e me beija sôfrego. Afasta-me as pernas e pincela seu pau na minha entrada. Ele me vê implorando para ser penetrado e finalmente o faz, cuspindo no meu cu e usando apenas a saliva para lubrificar. Sua glande invade o espaço apertado, o ardor me leva a gemer alto. Braz para até que eu me acostume.
— Não para, não para...
Ele se empurra lento, me alarga e entra, sendo comprimido pelo meu canal quente que o envolve e sente sua forma, adaptando-se. Mesmo na dor inicial, há prazer. Eu remexo querendo-o todo dentro. Sadicamente, o homem estoca quando tem sua boca colada à minha e um grito meu é abafado com outros gemidos silenciados. Empurra-se forte em mim, fazendo seu pesado saco bater em minha bunda. Logo, os sons das suas estocada se torna o som ambiente, os beijos, oferecem outra melodia erótica, junto aos nossos suspiros e o som aquoso de seu membro indo e vindo.
Tão duro estou, que penso em me masturbar, pois a doce agonia acabaria imediatamente. Mas ele tem outra ideia e me vira de quatro, empurra minha cara no travesseiro quando entra de uma vez. Segura minha cintura no começo, aperta até que marcas fiquem ali, depois espanca minha bunda, sabendo que isso me enfurece, mas me enlouquece ainda mais. O peso de sua mão, meu rabo sente, até ficar dolorido. Quando tento revidar, ele segura meu braço às costas até se tornar desconfortável estar imobilizado.
— Fode mais forte... vou gozar... fode.
Mando!
Ele segura-me então pelos ombros e descarrega sua fúria, e eu seguro meus gritos, mordendo dolorosamente o lábio inferior.
— Porra... tesão... — Ele geme.
Torna-se um animal. Fode vigoroso.
Meu orgasmo se aproxima e traz arrepios intensos pelo meu corpo, meus mamilos estão duros, tão duros que seria bom uma carícia neles ou a boca dele chupando-os de forma ruidosa, quase dolorosa.
Aperto minha glande, levando sobre ela a pele do meu pau, estou muito molhado, muito duro, o tesão toma conta de mim por inteiro. Jorro sobre o lençol azul claro e os respingos esbranquiçados, me fazem desejar que em meu interior, seu esperma quente, ele me dê junto aos grunhidos, rosnados, gemidos e espasmos que o acometem ao ejacular.
Depois fica num vai e vem, entra e sai, às risadinhas, brincadeiras nossas depois do sexo.
Meu coração ainda continua a pulsar com força, assim é o dele quando deito minha cabeça em seu peito. Dou um riso e ele junta-se à mim e brinca em tom baixo e cansado.
— Melhor que ver o Programa do Sílvio Santos?
— Quase. — Eu provoco, obviamente brincando com ele. Minha bunda sofre na mesma hora a consequência por eu ser impertinente. Rindo, eu conserto —Foi a melhor coisa desse domingo chato.
— Só você que ganha do domingo chato. — Ele me retruca. Grosso!
— Te fode. — Como esse cara me irrita, estraga o clima. Mas... o amo mesmo assim, uma parte de mim, é Braz.
— Também te amo. — Ele diz como se me respondesse, como se tivesse lido meus pensamentos e dando aquelas gargalhadas sonoras de quem pouco ou nada se importa com minhas manias e chatices.
**********
Fim não é, porque eles estão bem juntinhos essa hora! 😂😹
Mas talvez eu não escreva mais sobre eles, apesar que gostar muito de lembrar dessas coisas... deles né, kkkk
Beijos♥♥ =^.^=
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