Um clássico - Capítulo final


Túlio...

Dia dos namorados. Preferem algo clássico ou inovador? 

Aos quarenta anos, idade essa em que o homem é considerado maduro, que não se importa mais com a opinião alheia, pois não tem espaço para a insegurança e por isso é perda de tempo trocar "figurinhas", parece esquisito conversar com o amigo sobre: o que dar de presente para o parceiro nesse dia?

Acho que é comum termos pelo menos um amigo que nos deixa 100% à vontade para desabafar. Seja sobre assuntos que nos sobrecarregam ou até para pedir um conselho. Ou mesmo só para ouvi-lo no dia em que está desanimado, quem sabe buscando em nós um ombro, um ouvido e quem sabe um abraço.

Há algum tempo encontrei alguém com quem conversar sobre assuntos íntimos. Quantas e quantas vezes me abri com Davi, que além de me ouvir, soube o que me dizer em situações que se eu procurasse o Braz, teríamos batido de frente. Meu jeito meio seco e o jeito explosivo do Braz funcionam como gasolina e fogo, já com Davi eu me sinto na obrigação de amenizar. Ele me acalma muito.

— Você vê... O Braz estava atendendo o Nivaldo e me solicitou um razão da conta onde lanço as verbas que os fornecedores depositam no banco. Eu enviei o arquivo aqui pelo Skype mesmo pra agilizar e achei que tava tudo certo. No almoço o Braz perguntou se o Nivaldo tinha me encaminhado algum e-mail e se tinha, porque eu não respondi...

— Esse cara parece que procura encrenca. Mas ignora que é melhor pra saúde.

— Falei pro Braz me autorizar a responder o e-mail e fiz isso por Skype porque depois esquece que me pediu pra passar informações da empresa para um fornecedor e enche meu saco. Ele não gostou.

— Depois ele pensa melhor, Túlio. O chato do Nivaldo deve importunar tanto que deixa o patrão confuso. Calma...

— Nem quero pensar naquele infeliz. Ei, mudando de assunto... se fosse pra você escolher, no dia dos namorados ia preferir passar num lugar isolado com o Adriano ou ganhar um presente ou sair pra jantar?

— Preferia ser jantado num lugar isolado e ganhar presente, hahaha.

— Ah! Cara, isso é bem óbvio — rio da resposta do Davi.

Eu havia comentado com Davi que queria sair da mesmice quanto ao que fazer com meu urso e o meu amigo comenta que não vale a pena inovar se não for pra agradar.

— Às vezes acho que repito demais a fórmula...

— Ah Túlio, tipo o Adri adora o "feijão com arroz" entende? Beijo na boca, muuuuuito beijo na boca e deixar rolando até esquentar. É sempre gostoso, todo mundo sai feliz pra caramba. Pior é criar um clima com pétalas de rosas, velas aromáticas, brinquedos e acabar forçando a sensualidade que devia acontecer naturalmente.

— Eu já fiz um lance assim, mas pétalas não fica meio cafona? 

— Ai Túlio, eu amo tudinho. O brega, o cafona, o que quebra padrão. Chuta tudo.

— Eu sou muito quadrado pra tanta coisa ainda. Preciso soltar a franga.

Davi tampa a boca pra não gritar e eu me corrijo rápido que ainda sou muito quadrado, ultrapassado e reservado... falei da boca pra fora só.

Creio que não apenas os homens, mas as mulheres também conversam sobre sexo entre si. Lembro-me duma véspera de dia dos namorados, ainda na contabilidade onde gerenciei por tantos anos ao chegar no refeitório aonde os funcionários se reuniam para aqueles quinze minutinhos de café, saíam assuntos que vez ou outra eu me sentia na obrigação de "podar". Era tipo:

— Meu marido todos os anos me dá flores no dia dos namorados, mas eu prefiro chocolate. — uma mulher comentou. — Eu já falei várias vezes com jeito, mas ele esquece e diz que é romântico.

— Quem será que disse pra ele que é romântico isso?

— Eu amo ganhar flores. Acho romântico sim.

— Brega. Também sou da turma do chocolate.

— Se eu conhecesse teu marido, ia falar pra ele não dar chocolate porque a sensação de degustar um bombom é melhor que um orgasmo. — um funcionário se intromete — depois ele fica na mão.

— Menino, falar em orgasmo... comprei um anel peniano pro meu marido. Depois conto.

— Tem homem que adora um brinquedinho. Adorei a ideia...

— Gente... olha o tipo de conversa. Vão expor a vida íntima de vocês entre colegas? — interrompi sem o menor receio. Por essas e outras, era taxado de chato. Ainda sou. Afinal era o intervalo dos funcionários que queriam desviar do assunto contábil. Só que eu sendo o responsável pelo escritório, enxergava como abertura para futuras cantadas ou quem sabe envolvimentos inadequados. 

Sim, eu sou reservado para esses assuntos quando se tratam de conversas coletivas, ainda que eu tenha uma vida sexual bem ativa eu não a exponho (a não ser nesse diário que escrevo). Antes do Braz, eu não me considerava uma pessoa muito sexual, mesmo com a Iraci ou na adolescência quando fantasiava com a Divina Magda da novela ao ponto de dormir de pau duro no quarto que dividia com minha prima.

No casamento com a Ira, por mais que na semana dos namorados eu também fizesse coisas por ela, como flores que ela adorava, jantar em algum lugar ou combinar com a sogra de ficar com a Rafa, quando só tínhamos ela e levar minha ex esposa para algum lugar reservado, motel, chalé alugado, viagem curta de final de semana, eu não fazia nenhum comentário com ninguém. Um dia meu ex patrão sugeriu que eu deveria ser muito parado e tendo uma mulher belíssima ao meu lado, devia me esforçar para que ela não pulasse a cerca. Mas acho que era satisfatório para ambos. Não sei, na verdade...

Desculpe, mas vou expor um trecho de nossa intimidade que aconteceu há uns quinze anos quando a Rafa era um bebê de quase dois anos. Nessa época minha sogra se oferecia para ficar com a menina vez ou outra para que nós pudéssemos fazer algum programa de casal.

Ira ainda amamentava e reclamava da sensibilidade em seus seios ao mesmo tempo em que pedia para que eu chupasse seus mamilos aumentados durante aquele período. Era estranho o sabor daquela seiva adocicada e erótico sentir o quanto ela se excitava, ficando molhada com a carícia. Ela sempre foi mais ativa na cama, tava sempre com mais tesão. Iraci criava a atmosfera quando queria sexo. Tirava minha roupa e a sua, montando no meu colo durante a novela ou me proporcionando sexo oral no banho ou me esperando nua sob as cobertas e pedindo sem timidez que queria minha boca lá... 

— Ai, meu grelo tá sensível... calma, eu gozei... tua língua tá áspera... ai amor... espera... — Eu preferia tomar um banho antes de continuar e ela se virava de bruços, empinando a bunda e, olha a ironia, pedindo: — Me pega assim de quatro... Ah!

Pra mim também era a posição mais excitante. Eu metia com vontade sentindo meu membro deslizando gostoso no canal lubrificado do sexo feminino, segurando-a pela cintura fina e dali não me aguentava muito. 

— Minha buceta ficou dolorida ontem... nossa... — na volta de um passeio a sós com ela, Ira se espreguiçou falando sempre o que tinha vontade, completamente destravada, algo que me faz olhar em volta como se alguém pudesse nos ouvir.

— Tem que cuidar com esses palavrões, a Rafinha tá aprendendo a falar...

— Túlio, estamos sozinhos, relaxa. Já me viu falando palavrão na frente dela? Poxa... fazia quase um mês que a gente não transava, lembra?

— O quê?

— Sem transar. Sexo. Eu tava preocupada. Você só pensa em trabalho, trabalho e esse saco dessa empresa. Sério, eu achei que não tava sentindo mais nada por mim. 

— Até parece. É que nós compramos a casa, não dá pra eu ficar no mesmo salário. Preciso conseguir mais clientes. Seu Camilo não me paga salário, eu ganho um percentual...

— Sim, sim. Já estou saturada de saber. Fiquei feliz, amor. Nossa como amei esse dia dos namorados. Acho bom chegar em casa e me comer de novo que eu tô com mais tesão. — ela mete a mão no meu pau e mexe... eu fico tenso.

— Eu tô dirigindo.

— Chato. Essa noite quero mais... 

— Em casa não dá. Tem a Rafinha.

Ira joga a cabeça pra trás desanimada.

Canso de olhar meu passado e me odiar. Iraci é uma pessoa incrível, ainda mora em meu coração e merece todo o respeito. E ela cansa de me tranquilizar dizendo que não me odeia  e que devo fazer o mesmo. Ela diz que não existe culpado pelo fim do casamento.


Caralho. Hoje minha filha está há um mês de completar 17 anos e me contou que está namorando o pirralho do Enzo Gabriel. Que pesadelo! E a mãe dela aceitando de boa...

— Pai, eu não tô dormindo com ele ainda.

— Quê??? Ainda??? Tem dezesseis anos, menina! Já é cedo pra namorar. Você... Poxa Rafa, é super cedo.

Ela não responde, mas as narinas dilatam quando ela respira. Deus, minha filha é linda, mas é uma menina. Eu vou encarar o "bosta" e ele vai desencorajar.

— Oi seu Túlio! Tudo bem com o senhor? — o moleque aperta minha mão. Cara de pau. Eu tô de olho. — Seu Túlio, hoje faz um mês que pedi a Rafa em namoro.

— Eu acho cedo... — mas a Ira, o Braz e a Rafa me olham — Só respeita minha filha.

— Seu Túlio — Braz debocha no carro — Amor do Braz que cara de assassino de Smurfs foi aquela? Tadinho do genro.

— Não começa. Eu tô bem irritado.

— Vai ganhar um beijo e dois tapas na bunda pra se acalmar.

— Não quero.

— Ah... sei. Quer gelo do teu urso? Quer dormir há três palmos de distância?

— Poxa, ela...

— Amor. A Rafa apresentou o namoradinho pro pai dela, toda orgulhosa. Tu mesmo disse que conhece ele desde bebê de colo.

— Eu sei. Amor é que...

— Não, não. Acabou esse assunto. Mozão quer banho, massagem com um óleo e um alemão taradinho com a bunda empinada.

— Ei. — ainda tenho o mesmo costume de olhar em volta dentro do carro como se "alguém" pudesse ouvir. E sua mão grande e forte amassa meu pau sem que eu consiga protestar porque é a mão dele e isso me amolece as pernas (e endurece outra coisa) — Não precisa falar assim, às vezes é vulgar sabia?

— Alemão... para né! Há dez anos que te viro do avesso...

— Tô falando disso...

— Tu consegues ser mais vulgar que eu. 

— Queria fazer alguma coisa diferente pro dia dos namorados. Diz uma coisa que você ia adorar... assim bem diferente... — No banho que compartilhamos, tento pescar uma ideia, mas ele com calma responde.

— Prefiro o clássico. — ele afirma — Nada supera um clássico. Ficar namorando tranquilo, bebendo um vinho, beijando na boca e depois fazer um amor gostoso. 

— Amor... é que eu acho que faço sempre a mesma coisa. — esfrego suas costas com a esponja e ia comentar que estão muito peludas justo porque ele não gosta de ter pelos nelas e na bunda, mas desisto para manter meu lado fetichista contente.

— Eu sou taurino, nem sempre curto as inovações. Só se você tá incomodado com isso...

— Não...

— Meu anjo, tá inseguro? Ai, ai... 

Ele se vira sorrindo e a cara é de homem muito safado. Braz continua a me olhar enquanto esfrego seu peito com a bucha vegetal com muito sabonete com a fragrância de erva-doce, único tipo de sabonete que usa desde que o conheci.

E antes da massagem pedida que vai deixar o homem feliz, eu serei bem egoísta e vou curtir o machão desinibido e pelado que se larga na cama com as mãos na nuca. Um clássico. Posso desfrutar do homem por inteiro porque ele me deixa a vontade para explorar tudo.

Primeiro o beijo demorado, onde posso curtir sua barba arranhando meus lábios e tocando minha língua, o sabor da saliva mentolada de creme dental, os sons de beijos, chupadas na língua, as mordiscadas na boca dele, sua respiração mais que de tranquila começa a ficar mais pesada. Um ato incansável é beijar a pessoa que eu tanto adoro. No que ele aproveita para me apertar pela cintura quando movo o corpo inquieto.

— Alemão... — ele censura baixinho quando me esfrego mais a fim de acorda-lo. Ergo seus braços e sento no seu quadril. Ele ri debochado esperando que eu lhe peça para assumir o comando como eu prefiro. Mas tenho planos para o pescoço dele onde aspiro, chupo e mordo a pele que começa a suar um pouco.

— Além de peludo é encalorado. — eu cochicho no seu ouvido, ele acha graça e dá aquele suspiro quando encontro um ponto sensível perto da sua orelha na direção da nuca. Ali eu mordo com mais força até seu corpo inquietar-se. Ele puxa o ar entre os dentes e rosna grosso quando mordo dolorido. Troco de lado só para ele "reclamar" um pouco mais. Que delícia chupar a pele enquanto o cheiro do sabonete ainda persiste e o sabor do suor ainda é suave na ponta da língua. Braz se contorce um pouco e geme baixo quando o mordo mais vezes no pescoço.

Sinto-o meio sensível e entregue. Aproveito-me do espetáculo das axilas peludas à mostra. Meu fetiche desgraçado e incompreensível. Nem eu entendo como posso amar tanto roçar o meu nariz nos pelos longos e apreciar um leve cheiro de suor quando voltamos do treino. Mas ali ele tá lavadinho e ainda assim delicioso de aspirar e lamber os pelos sem resquícios de desodorante. Os mamilos arrepiados quase ocultados pela vastidão dos pelos negros onde ele de sacanagem esfrega meu rosto e toma uma mordida pelo abuso.

É o cheiro dele... a pele tem sei lá o que de exageradamente máscula, um cheiro que sempre digo, cheiro de macho que encorpa na direção do abdômen e os pelos na região íntima que mesmo um pouco aparados, preserva o que eu amo. O cheiro da rola, cheiro de sexo ainda tímido enquanto ele tem parte da glande escondida pelo prepúcio. Ainda assim sua grossura é notável, pois ela está "acordando" sem ser tocada, sendo apenas aspirada até que eu me farte excitado e a segure para o lado para mergulhar o nariz na virilha dele, dali até o saco e depois as coxas, que são lambidas e mordidas. Ele ri com as cócegas e eu o ordeno que fique parado. Quero as canelas e os pés grandes, o cheiro dele inteiro, antes do seu sexo trepidar querendo chamar a atenção.

— Hum... — Braz contém um gemido, se expressando assim quando eu o engulo inteiro. Sem medo de engasgo, o levo muito fundo perto da garganta, não me forço a esquisitices de fazer barulhos de ânsia porque não há clima pra isso. O urso gosta de sexo romântico, quando prefiro que ele vá direto ao ponto, então hoje resolvo fazer tudo muito lentamente. — Posso gozar? Tá foda...

— Não... 

Não tenho é estrutura para me manter. Amo ser conduzido sempre...



Braz...

Esse alemão tá apelando pra sensualidade, tá mais taurino do que um escorpiano com fogo no rabo. Dá um tesão dos infernos esse cara lindo de gostoso me mamando apaixonado, depois de ter me cheirado inteiro e só por isso ter ficado de pau duro. Dá mais tesão em perceber que a simplicidade do meu aspecto bruto o agrada tanto. O homem faz sexo oral com tanto prazer que geme de boca cheia enquanto se masturba. Achei que ia rolar uma massagem, mas tô vendo que o safado não vai largar meu pinto.

— Pega levinho, calma... — eu reclamei do excesso de paciência, mas tá foda sentir a sugada na cabeça da rola. Essa sensação é uma perdição. Ele adora fazer e eu amo observar como ele me engole e me ordenha sincronizando o movimento e o ruído aquoso pelo excesso de saliva que lubrifica a alivia o atrito da punheta. Pelo menos duas vezes tentei freá-lo quando vem vindo aquele tesão desgraçado, mas o sádico não colabora e acelera na mamada enquanto aperta meus ovos com força com outra mão ao ponto de isso incomodar.

Do nada ele me larga e ordena, sim, Túlio manda que eu vire de bruços para sentar em cima minha bunda e massagear meus ombros tensos.

— Tá duro aqui...

— Não são só os ombros.

Ah agora sim. Um óleo para diminuir o atrito de suas mãos pesadas. Ele tem um quê de malvado sempre, então agradeço quando Túlio alivia a pressão. Que relaxada boa, opá!

Entro no paraíso depois do arco-íris. Que massagem! As mãos dele querem carne, querem músculos e por isso ele aplica força e movimentos com muito vigor até chegar na minha bunda que ele amassa, beija, morde e passa as unhas.

— Pô que malvadeza!

— Sh! — ele me silencia de um jeito enérgico.

— Depois dizem que escorpianos são uns capetas e eles não aceitam. Porque né?

— Quieto! — ele continua autoritário ao massagear deliciosa e dolorosamente meu rabo e coxas na parte de trás. E de maldade passa as unhas atrás dos meus joelhos porque me causam cócegas e broncas suas por minha inquietude. — Você anda tão calmo, amor...

— Quero ser abusado por essa peste ruim.

— Ah... tá... mas você podia me pegar... amor... — Túlio me passa o bastão, desmonta das minhas pernas, começa a se colocar de bruços todo preguiçoso. Sabe que sou louco por sua "lomba arretada" e eu finjo preguiça só pra ser mais provocado do que já fui. — Nossa, você não era preguiçoso assim quando nós dois namorávamos.

Ele vai tacar isso na minha cara eternamente? Meu Senhor!

— O que o meu alemão gosta? Fala...

— Faz logo... — ele empina a bunda, afasta bem as pernas e não fala uma palavra por ser uma peste orgulhosa. Que vontade de judiar muito dele, mas seu cuzinho oferecido merece muito mais uma língua quente.

Cada lambida e circulada no buraquinho do alemão, ganho um suspiro seu. Logo ele fica inquieto com o quadril querendo participar, rebolando e empurrando a bunda na minha direção. A cara enfiada no travesseiro abafa os gemidos mais altos e os dengos quando enfio a rola sem cerimônia em seu cú apertado. Apertado mesmo. Mesmo que depois de dez anos, ele me receba sem reclamar, ainda é um tesão escorregar pra dentro do canal retal desse homem. Depende de como eu o fodo, ele abre mais as pernas e baixa muito o quadril o que me deixa confortável para montá-lo com mais energia. Algumas estocadas o fazem literalmente morder a fronha e quase chorar. Ele tenta de levantar pra pedir beijo e aproveita pra foder meu caralho com a bunda, dando gostoso.

— Caralha... o urso quer esse alemão esporrando gostoso... — falar isso no ouvido dele é quase uma ordem. E quando ele goza, eu mesmo não me seguro mais e deixo vir tudo, vem orgasmo e vem a ejaculada que alivia meu ser por inteiro.

Não é pornografia, é realmente uma transada com Túlio inspirado e eu me farto no que meu companheiro me oferece. Ele não cansa de se mostrar apaixonado diante de um detalhe simples que é a estrutura e aspectos da masculinidade do seu par. Isso é muito lisonjeiro, confesso. É engraçado perceber que esse aspecto lhe serve de fetiche e é excitante vê-lo se esbaldar sempre que se inspira. 

— Te comprei bombons. — ele fala e cai na gargalhada. Amo o sorriso dele, amo o som da risada grave e os olhos verdes estreitados. Parece um menino. 

— Contigo rindo desse jeito, dá medo de comer. 

— Ai, só você mesmo. — ele se volta e me beija, beija muito e mais um tanto. — Alerta: taurino desconfiado!

Túlio brinca comigo e busca a caixa de chocolates caprichada. Saco na hora o motivo do graça. São bombons feitos pelo Carlinho. Rio também e o chamo de rapash tolo com muito sotaque que ele tenta imitar, metendo SHHH em excesso. Túlio me explica que são bombons gelados, alguns contendo uva, morango, kiwi e mais duas coisas que não lembro no recheio.

— Hum... morango. Quero um desse. Qual deles é?

— Não, não... tá vendo que são todos iguais? Pedi pra ele fazer isso de propósito. Tem que adivinhar, aí ganha beijo.

Ê lelê... teve beijo até errando o sabor, bombom compartilhado no beijo e mais amor gostoso, tesão desgraçado, Túlio inspirado...

(e duas semanas pra terminar o conto)

Para quem tá num relacionamento há muito tempo, sabe que incrementar é tudo, ainda que o clássico seja o mais satisfatório, um sabor de surpresa é uma delícia sempre. 


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oi genteeeeeeee, dessa maneira crrrássica encerro Ativo e Passivo 2.

(pra não ficar muito extenso)

Mais pra frente posso iniciar um livro 3 de Ativo e Passivo, assim como o livro 2 de Sol e Marte com ponto de vista do Anderson também, que são compostos de momentos extras e não uma segunda fase da história, porque não tenho muita criatividade pra "novas aventuras". Me senti um fracassado por não conseguir terminar o Papai Urso 2 e não é drama meu. Não consegui mesmo. Então é melhor escrever esses extras e os romances mais doces, menos complexos.  Mas por enquanto vou curtir um descanso, responder comentários e dar aquele tempinho pra respirar, depois terminar o conto do Centauro, escrever contos extras e pensar em mais momentos para esse casal aqui. 

Muito obrigado de coração pela oportunidade, pelas leituras e o carinho com que sempre me trataram :)) vos amo de coração  =^.^=





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