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˖࣪ ❛ A BATALHA PARTE UM
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ENQUANTO OBSERVAVAM OS adultos planejarem tudo, Erica se aproximou de Dustin, de braços cruzados.

— Bem, isso confirma. Eles vão morrer. Todos vão morrer. — ela falou.

Dustin acenou com a cabeça. — Sim, é mais provável.

Os meninos se aproximaram.

— Você sobreviveu. — disse Lucas.

Dustin virou-se para vê-los. — Eles dificilmente poderiam ter nos ajudado lá. — admitiu.

— Você também poderia.

O Sinclair mais velho acenou com a cabeça: — Sim, amigo.

Jules, que estava com a cabeça apoiada no ombro de Max, ergueu os olhos ao ouvir isso.

Will trouxe seu olhar para ela.

— Sim, muito.

A morena sorriu um pouco.

Eles se abraçaram e depois se viraram para olhar para ela, fazendo sinal para que ela se aproximasse. Julie se levantou e se aproximou hesitante.

— Também sentimos falta de vocês. — respondeu Dustin.

Os cinco se abraçaram novamente, sentindo aquele alívio de ter todo o grupo novamente.

— Por favor, não chorem, nerds.

Lucas revirou os olhos. — Erica!

— Continue dizendo meu nome e você verá o que acontece. — ela ameaçou.

Nesse momento Hopper se aproximou, interrompendo-os. Ele tinha consigo um par de armas e um rádio, que jogou em direção a Dustin.

— Ei, pegue isso. Guie-nos, mas de um lugar seguro.

Dustin negou: — Não é tão simples assim.

— Este sinal não chegará lá.

— Você precisa transmitir com a ajuda do transmissor de rádio russo. — ele começou a falar. — Mas para isso você precisa de alguém que tenha visto sua sala de comunicações e tenha uma torre de rádio superpotente. De preferência localizado no ponto mais alto de Hawkins. Oh espere! Sou eu.

Hopper soltou um suspiro cansado.

Dustin falou novamente: — Se quiser que o guiemos, aqui estamos. Mas precisamos de tempo. — ele ficou em silêncio por alguns segundos. — eE de um carro.

Claramente isso foi algo fácil de conseguir. A tropa dos Scoops iria até o local onde estava o Cérebro, só que dessa vez teriam que deixar um integrante com eles.

Jules tinha que ficar, os meninos preferiam tê-la perto do que longe. Assim como Will, eles acreditavam que sua conexão com o devorador de mentes poderia ser útil.

Ela ficou de braços cruzados na entrada, enquanto observava seus amigos entrarem no carro que Hopper havia comprado para eles.

— Oh! Uau, cara, isso é algo que você não pode vencer. — disse Steve entusiasmado, enquanto caminhava em direção ao carro luxuoso.

— Ele é o 'Toddfather'? — Robin perguntou para Dustin.

— Foda-se, Todd. — o mais velho falou. — Steve é ​​o pai dele agora.

Jules franziu a testa e soltou uma risada.

— Você acabou de falar sobre você na terceira pessoa? — perguntou a loira.

Erica entrou no banco de trás: — Ele acabou de se chamar de 'papai'.

Dustin parou e se virou para olhar para ela.

— Tem certeza que não virá?

A morena assentiu: — Sim, acalme-se.

— Você estará mais segura conosco. — ele tentou convencê-la.

— Dustin... — ela soltou um suspiro. — Eu vou ficar bem.

Ele se aproximou e deu-lhe um breve abraço, antes de Steve buzinar, chamando sua atenção.

Depois que eles saíram, ela teve que voltar para dentro, encontrando Joyce e Jim se despedindo de seus respectivos filhos. Jules ficou de lado, esperando.

— Jules. — ela se virou, olhando para Max,. — Hora de ir.

Ela assentiu e se aproximou, enquanto elas ajudavam Eleven a se levantar e começavam a sair do shopping, direto para o carro.

Eles abriram a porta dos fundos e Julie, Eleven e finalmente Mike entraram, tomando cuidado para não machucar ainda mais a perna da morena.

Nancy entrou e colocou a chave, enquanto girava e ao mesmo tempo pisava no acelerador, mas nada aconteceu. O veículo não deu sinais de querer dar partida.

— Deixe-me ver o motor. — Jonathan abriu a porta e saiu.

Seguida por ele, Nancy desceu, enquanto deixavam os meninos no carro, bastante confusos.

— Algo está errado. — Jules murmurou.

De repente, uma luz ligeiramente ofuscante à distância os distraiu. Eles olharam para lá e viram o carro de Billy Hargrove ao longe, com ele ao volante.

Jules abriu rapidamente a porta e saiu, enquanto Nancy abriu a porta para os outros.

Eles ajudaram Eleven a descer e começaram a caminhar rapidamente de volta para o STARCOURT. Chegando lá, tentaram entrar em contato com a tropa Scoops, mas ninguém respondeu.

Jules sentou-se, juntando as pernas e se abraçando.

De repente uma ideia lhe veio à mente e ela deu uma rápida olhada nos outros, vendo como eles estavam ocupados com suas coisas.

Ela se recostou e fechou os olhos, enquanto sua respiração ficava mais lenta e calma, tentando se concentrar.

— Vamos... — ela sussurrou, fechando os olhos com
mais força.

As vozes de seus amigos pararam de ser ouvidas, deixando-a saber que ela havia conseguido. Ela abriu os olhos lentamente e suspirou ao ver que estava do Outro Lado.

Ela se levantou e começou a andar, olhando em volta e franzindo a testa.

— Onde você está? — ela perguntou em um sussurro.

Ela olhou para cima, levando seu olhar para o céu avermelhado. Ela ficou ali, esperando que ele aparecesse, mas nada aconteceu. Não havia sinal do monstro das sombras.

— Eu estou bem aqui! — Jules gritou em direção basicamente ao próprio nada.

Ela bufou de frustração.

Um tremor a distraiu, fazendo com que ela voltasse ao shopping num piscar de olhos. Ela ficou muito tonta depois disso, mas se recompôs e viu que eles haviam virado o carro que Elevem havia jogado nos russos.

Jules, um tanto preocupada em não sentir o devorador de mentes, se aproximou de Will.

— Byers. — ela chamou, ele se virou para olhar para ela. — Você... Você não vê mais o Outro Lado?

Ele negou: — Por que você pergunta?

— É que... — ela respirou fundo. — Ela não conseguia sentir. E não estou falando desse monstro feito de gente, estou falando da sombra. Eu não consigo sentir isso.

Will franziu a testa, até que seu corpo ficou completamente tenso e ele levou a mão à nuca, sentindo um arrepio percorrer seu corpo.

— Ele está aqui. — ele sussurrou para Jules.

A morena engoliu em seco, olhando para cima, vendo como o vidro da cobertura do shopping começou a ranger.

— Jules! — exclamou a ruiva.

Julie correu em sua direção e junto com Mike e Eleven procuraram um esconderijo. Foi ao mesmo tempo que o vidro não aguentou e tudo desabou, junto com o monstro.

O chapéu de Jules caiu de sua cabeça e acabou no chão coberto por um vidro.

A morena percebeu isso e uma expressão preocupada apareceu em seu rosto.

— Meu chapéu... — ela sussurrou.

Mike fez sinal para que ela ficasse quieta, enquanto Jules xingava internamente por não ter sido mais cuidadosa.

Eles ficaram em silêncio por alguns minutos, até que Mike espiou um pouco e se escondeu novamente.

— Ele virou-se. Se subirmos agora, vamos conseguir. — Mike falou olhando para Max e Jules.

A morena negou: — Não com Eleven machucada.

— Temos que tentar.

Eleven decidiu intervir. — Há outra saída. — eles olharam para ela. — Cruzando... A Fenda.

Eles franziram a testa, era um pouco arriscado.

O homem de cabelos negros olhou novamente e suspirou assim que viu que o Esfolador de Mentes ainda estava virado.

— Tudo bem. — ele assentiu— Corram!

Mike pegou a mão de Eleven, enquanto Max pegou a mão de Jules e os quatro correram até cruzarem a loja de roupas.

Assim que entraram, Eleven bateu em uma prateleira, derrubando algumas coisas no chão.

— Vamos! — eles a ajudaram a se levantar e tiveram que se esconder entre as roupas.

Isso, por motivos óbvios, chamou a atenção do monstro, então eles tiveram que tomar muito cuidado assim que o viram se aproximando da loja.

Max apertou a mão de Jules, enquanto a morena podia jurar que ouviu os próprios batimentos cardíacos e os de seus amigos de tanto medo.

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