PRÓLOGO - Parte 4
ALESSANDRA ANDRADE
Durante toda aquela noite, rimos, ficamos conversando, nos beijamos, rolou algumas mãozinhas bobas como esperado; já que eu facilmente me rendia a ele, porém, nada que fosse comprometedor demais ou, que ultrapassasse do ponto; como eu mesma disse, ele parecia ler cada célula do meu corpo.
Assim, no dia seguinte, depois de todos os nossos desabafos, consentimentos, carícias e revelações, eu conseguia me sentir ainda mais próxima dele, do que eu jamais estive de algum outro homem na minha vida. Como pode duas pessoas tão diferentes, com probabilidades quase zero de algum dia se encontrarem, se esbarrarem e se conectarem tão intimamente um com o outro, mesmo que fossem tão distintos?
Eu me via sorrindo feito boba. Os passeios que havíamos combinado de fazer, pareciam um sonho. Quem diria, que eu sairia do meu lindo e querido quarto, o meu refúgio particular, para passear pela orla do Guaíba, tomar um sorvete e depois andar de moto, assistindo o pôr do sol no Cais Embarcadero.
Sorver o cheiro amadeirado do Daniel e usar a sua jaqueta de couro, para me esquentar, enquanto eu entrelaçava as minhas mãos no seu definido abdômen, para não cair da moto, não me parecia ser tão aterrorizante assim, depois de já estar sentada na sua garupa. Eu nunca havia andado de moto, mas parece que para tudo, se tinha uma primeira vez, não é? E o Daniel parecia ter um poder muito bom, para persuasão.
Estar ao seu lado, era incrível. Já estávamos nos encontrando há uma semana. O lado artístico do Dan, era o que mais me encantava. Ficávamos horas no seu quarto, enquanto ele tocava guitarra encostado no pé da cama e eu, lia os meus livros sobre as suas cobertas. Uma dupla perfeita, eu diria. O Dan nunca avançou além do necessário para cima de mim. Quem diria que um grande bad boy mulherendo, poderia ser tão respeitador e moderado desse jeito? Eu sentia que ele queria algo mais, contudo, ele sempre me respeitava e esperava que eu lhe desse alguma abertura a mais.
Eu queria que a minha primeira vez fosse com ele. Acho que eu nunca pensei de verdade em alguém, como um possível candidato. Isso, até o Dan aparecer na minha vida. Desde o primeiro momento, eu me sentir rendida por ele. E que se fosse para acontecer em algum momento, que fosse pelo menos com alguém que realmente mexesse comigo. E daí que se faziam apenas poucos dias que nos conhecíamos? Tinha gente que nem esperava uma noite completa com um homem, para finalmente aparecer pelada na cama dele. E eu confiava no Dan, inexplicavelmente, eu me sentia segura com ele. O seu caráter se mostrava ainda mais confiante para mim.
E hoje pela manhã, mesmo que a Alana não soubesse o real motivo, para eu ter lhe pedido ajuda, em escolher uma roupa sexy para mim, eu já tinha um plano pré-definido para mim e o Dan naquela noite. Eu finalmente iria "dar". Isso mesmo. Eu já estava treinando essas palavras chulas na minha boca. A Alana e os livros que eu lia, sempre me mostraram que essa era a melhor parte na hora da relação. Falar putaria sem pudor algum. E eu tinha um pequeno pressentimento, que com o Daniel seria assim.
Eu não poderia ser a virgem puritana, que não sabia nada de sexo, em seus plenos vinte e um anos de idade. Eu não poderia corar só de ouvir o Dan falar de bunda, pau e vagina. Eu não estaria numa aula de biologia do ensino fundamental, onde achava que ninguém saberia dizer como eram essas coisas, eu estaria transando e com uma cara realmente gato e que mexia com todos os meus sentidos. Finalmente seria a minha vez.
Assim, quando eu coloquei um vestidinho meio curto, coladinho ao corpo e um decote reto, com uma jaqueta jeans comprida, onde escondia quase todo o meu look e só aparecia as minhas pernas, com as botas brancas compridas, eu imaginei que pudesse fazer uma surpresa para Dan, quando finalmente chegasse a hora.
Contudo, eu só havia me esquecido de um pequeno detalhe: "como eu subiria em sua moto, sem que meu vestido todo se revelasse ou, que ele nem aparecesse direito na minha pele de tão curto que era?". Assim, quando o Daniel buzinou para que eu saísse de casa, em pensei duas vezes, se não era melhor que eu entrasse de uma vez por todas no meu quarto e trocasse de roupa, parando com essa baboseira toda de querer ficar sexy para ele. O Dan poderia me achar estranha, ao meu ver vestida desse jeito.
Eu sempre preferia jeans ou uma calça leg, com uma jaqueta bem quentinha por cima. Vestido não eram os meus fortes. Porém, se eu queria atrair a sua atenção e atiçar ainda mais o seu libido para hoje à noite, eu teria que agir um pouco mais diferente; mesmo que durante toda essa nossa semana juntos, os nossos beijos não tenham diminuído nem um pouco de intensidade e fervura. Pelo contrário, só me davam ainda mais combustão.
Logo, parando de ficar remoendo ou não, o que eu deveria fazer, eu sigo com o meu primeiro plano. Dane-se se o meu vestido subir, quando eu sentar na sua moto. Eu já usei uma saia bem menor, quando eu o conheci. Assim, ele não ficaria tão chocado, em me ver novamente com uma peça tão curta. E já que eu não morava com a minha mãe e sim, com as minhas duas tias solteironas, que sempre queriam arrumar algum namorado para mim, elas não se importavam muito com as roupas que eu vestia. Muitas vezes, até reclamavam por eu não ousar um pouco mais, para conquistar alguém.
Dessa forma, elas ficaram até felizes com a minha escolha de hoje. Assim, não tive outra alternativa, se não sair daquele jeito mesmo que eu havia escolhido. Mal sabiam elas, que a sobrinhas delas, iria trepar.
"Ui, mas uma palavra chula". Sorrio comigo mesma.
Assim, na medida que abro a porta de casa e me encontro com o Dan, parado com a sua moto na calçada e com o capacete em mão, tentando ajeitava os seus cabelos desgrenhados e rebeldes, eu me sinto ainda mais hipnotizada por ele. E o mesmo, ao me notar parada, parece sentir o mesmo abalo que eu estava sentindo. Ficamos nos encarando por um indeterminado tempo, até que timidamente, eu me aproximo dele.
As minhas botas alcançam lentamente a sua moto e eu sinto despudoramente, o seu olhar recair sobre as minhas pernas. Ele involuntariamente lambe os lábios ao meu analisar e antes que percar o controle, eu noto que ele indireta o corpo e olha para frente.
- Uau! Você realmente está dificultando as coisas para mim, princesinha! - Ele sorri meio anasalado e apoia uma das suas mãos fechadas na coxa, ao me olhar de soslaio e me analisar mais uma vez, para ter certeza.
Me sinto sendo despida com o seu olhar e me pergunto, como eu realmente me sentirei, quando ele verdadeiramente tirar a minha roupa. Tenho que ser mais ousada. Sugiro comigo mesma, tentando não desviar os meus olhos dele e quebrar o nosso contato.
- A intenção é essa Dan. - Mordo os lábios, mostrando que para tudo hoje, teria um proposito.
Ele parece analisar cada expressão minha e tentar me desvendar por inteira, como bem ele já sabia fazer. Ele sempre conseguia ler o meu corpo e o meu olhar. "Sim, Dan! Hoje vai acontecer."
Digo com o meu olhar e com cada movimento que faço.
Ele percebe.
- Deus! Você ainda vai me enlouquecer princesinha. Eu nunca precisei me controlar tanto. - Ele rir, parecendo ainda não crê no que eu sugeria. - Ande, ainda temos que comprar os ingressos do cinema.
Eu me aproximo dele e mesmo que de forma desajeitada, eu subo na sua garupa. O meu vestido sobe pela coxa e a fina camada que ficava na parte da frente da minha calcinha, fica exposta entre nós. Contudo, como o Dan está sentado na minha frente, a minha periquita fica de uma certa forma protegida; nada poderia ser visto. Porém, assim que coloco o capacete e junto o meu corpo ao seu, para enlaçar a sua cintura, sinto o seu suspiro sair mais forte pela boca, como se sentisse algum tipo de frustração.
Logo, sem que eu perceba o seu rápido movimento, o Daniel inesperadamente segura firmemente atrás do meu joelho e me puxa com força, para que os nossos corpos se colidam e ele possa sentir mais do nosso contato. Ele sabia o que eu sentiria com aquilo. Ele sabia o que estava nos separando naquele exato momento. Tão próximos e colados, que se ele subisse brevemente a sua mão pela minha coxa, ele facilmente teria acesso a minha intimidade. E como se exercesse uma força extrema, para não verificar, ele alisa a minha posterior e a arranha levemente a minha pele.
Suspiro.
Não faça isso, Dan.
Gemo involuntariamente e ele também.
Pelo visto a noite seria longa..., ou curta, pelo andar da carruagem.
Se controle, sua safadinha puritana. - falo comigo mesma.
O Dan tira a mão da minha perna e acelera o motor da moto, dando partida nela e arrancando com tudo, querendo que eu me grudasse ainda mais nele, para não querer cair da sua garupa. Aprecio esse nosso momento e essas nossas breves cenas, vão exatamente para mais um arquivo na minha memória, como os meus momentos preferidos ao lado do Dan, para eu nunca mais esquecer.
Curtimos um filme de investigação e ação policial, onde, dificilmente ele foi solucionado. A mocinha demora a ter a sua vingança, mas no fim, a justiça havia sido feita. Não prestamos muita atenção nas reais cenas do filme, devido a estarmos ocupados demais, fazendo as nossas preliminares; mas não deixamos de opinar, criando um pequeno embate entre nós; como bem havíamos descoberto no dia que nos conhecemos e que gostávamos de fazer. Era prazeroso e saudável, saber que poderíamos descordar de algumas coisas, mas que ainda assim, conseguiríamos achar algum meio, onde a honra e a verdade, prevaleceriam.
Eu não deveria me apaixonar por coisas tão bobas como essa; mas eram exatamente elas, que me faziam criar um mundo perfeito, onde eu e o Dan sempre encontraríamos uma solução e uma concordância entre nós. Ele era justo, sexy, gostoso, estudioso e talentoso. Tinha certeza que o seu futuro seria brilhante.
Ao contrário de mim,
Que ainda precisaria me encontrar.
Mas esse não era um pensamento para agora. Logo, depois de o filme acabar, nós dois decidimos passar na sua casa, ou, na casa dos meninos formandos e fomos direto para o seu quarto, para podermos ter um pouquinho mais de privacidade entre nós dois. O clima havia esquentado demais entre a gente e não dava mais, para ficarmos nos agarrando no meio da rua. Assim, em meio a beijos e a mãos bobas, cada peça que se encontrava colada nos nossos corpos, foram caindo. Sapatos, botas, meias, casaco, jaqueta, bolsa e chaves. Eu já não sabia mais, quem era eu e o que Dan fazia com o meu corpo. Era tudo uma ebulição.
Respiro ofegante e o Dan também.
- Isso está indo rápido demais, não? - Ofego na sua boca, buscando ar e ele também.
- Quer que eu pare? - Ele pergunta com os olhos inebriados de desejo e eu sei que no fundo, ele está rezando para que eu diga que não. E é exatamente o que eu digo.
- Não. Continue. - Eu o beijo com sofreguidão novamente e as minhas mãos se enroscam no seu cabelo, sentindo a macieis deles, enquanto as minhas pernas já estavam arrodeadas na sua cintura, enquanto ele estava sentado na beirada da cama e me puxando para si.
Aonde eu escondi o meu pudor?
Eu não sei.
Mas eu também nem queria saber dele.
"Eu já disse a vocês que quando eu estava com o Dan, eu não era eu mesma?"
Eu jamais estaria sentada em um homem, com o meu vestido quase enroscado na cintura e umas mãos enormes, apertando bem no centro da minha bunda e eu estivesse querendo mais.
Se minha mãe me visse agora e descobrisse as coisas que eu vinha fazendo nessa ultima semana e que iria contra toda a minha rotina de antes, ela ficaria em choque e não acreditaria. Ela não era nenhuma mãe conservadora demais, "artista, lembram?", mas não queria dizer que não se assustaria com isso. Eu estava indo contra tudo o que sempre mostrei ser. Mas, inexplicavelmente, pela primeira vez, eu me sentia viva.
Eu sentia que estava fazendo alguma coisa da minha vida, além de existir. Eu estava agindo. Eu estava vivendo. Eu era a protagonista da minha vida. Eu estava tendo a minha chance de viver uma linda história desses grandes livros de romances. Se ele iria dar certo no final, eu não saberia dizer, mas eu queria pelo menos tentar e dizer que eu fiz o melhor que pude. E já que nada ainda estava pré-definido na minha vida; por não saber o que eu iria fazer com ela; eu poderia ao menos me dar um tempo para viver isso, que eu estava tendo com Dan. Enquanto durasse, eu iria me arrisca. Uma nova Alê, com uma nova perspectiva de vida.
As suas mãos cravam a minha bunda e meu corpo todo se arrepia em expectativa. Eu nunca havia sentindo isso. Quero algo mais, que nem eu mesma sei, como realmente é.
- Dan. É a minha primeira vez. - Digo aquilo que já parecia ser óbvio para ele, mas que eu queria confirmar.
- Eu sei. E me sinto o cara mais sortudo do mundo por isso. Não sei porque você me escolheu, mas quero que seja bom para você. - Ele sussurra com as mãos no meu rosto e trazendo a minha boca ainda mais para perto. - Também preciso confessar algo.
Ele para de sorrir e me olha intensamente.
Eu me sinto nervosa com o que ele tem para me dizer, mas assinto, esperando que ele continue com a sua fala. Tudo já estava intenso demais entre a gente, o que ele teria para me dizer agora? Será que ele era casado? Ou tinha uma namorada? Uma família?
Jesuuss!
Gelo, com aquela possibilidade.
O ar me falta, até ouvir as suas próximas palavras.
- Eu nunca transei com uma virgem antes. Essa também será minha primeira vez, princesinha. - Ele sorrir. - Espero que eu também consiga suprir as suas expectativas e necessidades. Eu quero ser cuidadoso com você. - Ele alisa o meu cabelo, o colocando para trás de forma lenta e metódica, antes de me olhar intensamente e concluir. - Eu não estou com você por isso aqui, princesinha. E caso você não queria fazer nada disso agora... eu a respeitarei. Eu gosto de estar com você. Sinto que posso ser eu mesmo com você, entende? E embora eu esteja morrendo de tesão nesse momento, eu posso me controlar e me resguardar, se for isso que você queira.
Ele exprime o seu pensamento e por mais que ele não queira, essas suas palavras me tocam muito mais do que qualquer promessa de amor que ele pudesse ter me feito. Ele poderia me jurar amor eterno, para transar comigo, como qualquer outro cara faria nessas mesmas circunstâncias. Porém, mais uma vez ele mostra ser excepcionalmente correto, mesmo, que a sua aparência não diga isso. E dessa forma, eu me apaixono ainda mais pelo seu caráter.
Ah, Dan! Porque você tinha que ser tão perfeito assim, hein? As suas atitudes deveriam me fazer raciocinar direito e parar.
Eu não sou tão imprudente assim.
Porque será que eu quero tanto me arriscar com você?
E sem dar espaço para os meus pensamentos, eu decido me jogar de uma vez por todas do penhasco. Se fosse para errar ou viver algo que jamais vivi, que fosse pelo menos com alguém que havia me feito sentir mais coisas, do que qualquer outra pessoa tenha sido capaz de me fazer sentir.
- Eu quero, Dan. Pode ser precipitado, mas eu quero. E hoje. Agora. Não me deixa pensar. Eu quero ser tudo isso que você me faz sentir... Eu não quero pensar no que é certo ou errado. Eu quero ser exatamente aquilo que você diz ver em mim. - Me remexo sobre ele e um gemido sofrido, lhe escapa.
Havia sido involuntário o meu movimento. Porém, eu havia gostado de saber o efeito que o meu corpo causava nele.
Ele parece entender e absorve as minhas palavras, pois as suas próximas ações, são exatamente fazer aquilo que eu queria que ele fizesse. Ele puxa a minha boca para sua e com um movimento rápido, me joga na sua cama, subindo sobre mim e venerando o meu corpo, com as suas mãos e boca. Elas passeiam pelas minhas pernas, pescoço, colo, orelha e barriga. A minha pele parece estar pegando fogo com o seu toque.
- Linda demais! Eu vou fazer valer a pena, princesinha. - Ele desce os seus lábios pelo meu busto e sobe a barra do meu vestido, roçando lentamente os seus dedos pela alça da minha calcinha, enquanto a minha perna, é erguida. Tão erótico, quanto tudo o que Dan é capaz de fazer comigo.
Prendo o ar nos meus pulmões e os solto lentamente, quando a sua boca desce mais um pouco e morde a parte interna da minha coxa.
- Dan!!! - Um sussurro roco escapa dos meus lábios e ele ergue os olhos para mim. A cena mais linda que eu já vi em toda a minha vida. "O Dan bem no meio das minhas pernas, com um olhar cheio de prazer e admiração. A pura luxúria, estampada bem na minha frente."
Ele volta a beijar a minha pele e aproximar ainda mais a sua boca da minha intimidade.
Sim.
Estava acontecendo.
Ai, Deus!!!! Seria agora.
Ele sopra o seu ar quente na minha virilha e lentamente, passa a ponta da sua língua na minha intimidade. Eu me contorço e sinto um formigamento invadir a minha pele. Eu quero mais.
- Dan!! Eu.... - Ele aperta as minhas pernas e a abre para si, se deleitando com a vista que tinha da minha feminilidade toda exposta.
Ele entende o meu recado e me provoca ainda mais. Ele sabe o que faz. Eu sei que ele sabe o que está fazendo comigo. Ele é sagaz. Sei que ele está me preparando; mas algo dentro de mim, se agonia. Já ouviram falar, o quanto a expectativa é algo agonizante?
Ele arrodeia o meu montinho inchado e com a sua língua quente, me umedece sobre a calcinha; e eu nem sei, se precisaria ser umedecida, já que eu parecia ser um picolé derretido nas suas mãos. Ele me tortura e me molha, trazendo sensações inimagináveis para mim. Quando sinto que vou perder o juízo, agarro os seus cabelos e tento fechar as minhas pernas, o impressando contra mim. Porém, ele mais rápido do que eu e as abre, me dando ordem.
- Não, baby! Não se feche para mim... A tortura é necessária. Eu quero provar tudo de você, até você está verdadeiramente preparada para mim. - Assinto e tento manter as minhas pernas abertas, enquanto eu gemo e me contorço cada vez mais com as suas investidas.
E como se não pudesse ficar ainda pior; ou melhor, se é que me entendem; ele finalmente me mostra o que aquilo tudo poderia me resultar. Pois foi quando ele finalmente afastou a minha calcinha enxarcada para o lado e colou a sua boca nos meus pequenos e grandes lábios, que tudo virou do avesso. Era tudo muito quente, forte, necessitado e devorador. Eu virei gelatina nas suas mãos, eu não tinha o próprio domínio do meu corpo. Me retorcia e me amolecia em frações de segundos. Nunca havia sentido isso antes.
- Deliciosa, princesinha! Você é incrivelmente deliciosa. Lisinha, branquinha e saborosa. - Ele se lambuza todo lá embaixo e eu nunca achei que nada poderia ser tão erótico, quanto ver o Dan bem no meio das minhas pernas, me encarando com uma verdadeira devoção. Ele parecia estar fascinado com o que via.
Era uma simples vagina, como qualquer uma outra; mas ele fazia a minha parecer ser terrivelmente maravilhosa e esculpida pelo próprio Deus do erotismo e de todas as pepecas do mundo. Coisa que eu nunca iria entender, mas que eu aceitaria de bom agrado, caso ele achasse isso tudo da minha. Parabéns para a minha vagina.
Ele continua me provando e me estimulando, e quando penso que ainda ficaríamos naquelas provocações por um bom tempo, ele me surpreende, ao introduzir um pouco das pontas dos seus dedos em mim e fazer coisas com a sua língua que eu nem se quer imaginava serem possíveis. O meu corpo vai de encontro ao seu e eu me vejo sendo levada por uma avalanche de sensações e emoções, que eu nunca e jamais senti. As minhas pernas tremem e eu só quero que ele continue fazendo, exatamente aquilo que ele estava fazendo.
- Dan, e-u... - "Ai, Deus! Eu nem sei o que eu quero". - Eu acho que eu vou... - as palavras ficam presas na minha garganta e o meu corpo todo se convulsiona, entrando em êxtase, ao ponto de uma pequena lágrima escorrer pelo meu rosto e eu gemer de prazer na sua cama.
Era exatamente isso.
Eu havia acabado de gozar.
E bem na sua boca.
Eu me sentia despudoramente safada, ao ter sentindo tamanho prazer com a boca e as mãos do Dan, tocando tão intimamente na minha feminilidade. Era impressionante o que ele conseguia fazer comigo. Ele realmente era bom com os dedos. Lembro-me de ele já ter falado isso em algum momento, quando nos conhecemos. Porém, o que eu não esperava nesse instante, era me sentir rendida nos seus braços em apenas uma única semana ao seu lado. Acredito que nesse exato momento, eu seria capaz de fazer tudo o que o Dan me pedisse, só para ter as suas mãos e boca coladas no meu corpo.
Eu literalmente estava me sentindo viciada por ele...
O que eu faria com você, hein Dan?
Pior.
O que é que eu vou fazer com esse sentimento todo, que vem crescendo dentro de mim?
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