Capítulo 24 - O objeto
- Eu acho que eu encontrei o objeto! - Digo levantando-me do animus e dirigindo-me até Henri, que estava olhando perplexo para a tela do computador a sua frente.
- Você acha que... É possível que seja aquele frasco? Tipo, mas lá não tem nada...
- Nada visível. - Interrompo. - Teçá nem ninguém sabia o que tinha nele porque não se tinha conhecimento disso naquela época..
- Você está insinuando que.. O que tem naquele frasco são..
- Bactérias! - Completo. - Para durar tantos anos..
- Mas que.. - Diz Henri incrédulo, abrindo uma tela no Google e escrevendo algo. - Já aprendeu sobre as civilizações incas na escola? - Faço um sinal negativo com a cabeça e Henri revira os olhos. - Bem, foi uma civilização chilena que era considerada avançada para a época.. Digo.. Muito avançada mesmo.
"Eles estavam tão avançados que acabaram por terem a capacidade de cultivar seres microscópicos. Ou, como chamamos agora, bactérias. Se você procurar em qualquer livro de história sobre a queda dos incas, vai encontrar sobre Pizzaro, (N.A: Maus ai gente. Mas esqueci o primeiro nome dele.. :P Se alguém souber, diga nos comentários.) um espanhol que fez uma emboscada na sociedade inca, virando o novo governador, e mais tarde, exterminando-os. Porém não foi bem isso o que aconteceu.."
"Havia uma bactéria que eles haviam criado.. Chamada Juppogh. Mais conhecida por JPG. Ninguém sabe seu desempenho máximo, só que ela é capaz de dizimar países como a Rússia em menos de três dias. Ela foi criada para o caso deles perderem alguma guerra... E consequentemente dos incas. Porém, como eu disse, essa bactéria era mais forte do que eles poderiam controlar, então o imperador ordenou que colocassem em um lugar seguro. E foi o que fizeram, guardando o frasco dentro de um caixa forte. Já que ela não poderia ser destruída, pois era muito resistente."
- E como raios isso foi parar nas mãos de uma escrava?
- Isso eu não sei.. Talvez ela tenha sido passada de geração em geração.. Caixas fortes não são muito seguros.. Aqui. - Ele aponta com o dedo enluvado para a tela do computador, onde mostrava um pequeno frasco amarelo, assim como o que Teçá tinha. - É. De fato, ainda existe. - Disse ele por fim.
- Então se os templários conseguirem esse frasco... Estamos prestes a presenciar uma guerra biológica!
- Exatamente. E quem seria capaz de deter uma bactéria?
- Ninguém que não tenha um antídoto..!
- Isso! Precisamos ir imediatamente para Recife, antes que os templários descubram sobre a bactéria... Se é que já não sabem..
Fomos o mais rápido possível até o laboratório. Assim que adentramos a porta como furacões, damos de cara com um Alex se jogando em sua cadeira com uma cara vitoriosa enquanto diz:
- Consegui!!! - Eu e Henri trocamos olhares rápidos.
- Conseguiu o que?
- Ahn? - Ele olha para os lados, procurando o dono da voz. - Ah! Venham cá! Eu finalmente consegui descobrir o plano dos templários! - Henri e eu vamos correndo para Alex.
- E o que você descobriu?
- Não sei.. Acabei de descobrir. Não li ainda.
- Ora, então leia! - Diz Henri claramente impaciente. Alex se vira para a tela, e começa a ler aqueles milhões de códigos. Sua expressão vai se tornando mais séria e preocupada a cada palavra que lia. Assim que ele acaba de ler, ele se vira com uma expressão que eu nunca pensei que veria nele.
Era uma mistura de medo e preocupação.
- Vocês não vão querer saber.
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