Alaenna ficou triste com a reclusão de Rhaenys. As cartas que ela enviou não receberam resposta até o momento. Parecia que a princesa só respondia às cartas sobre suas netas. Baela e Rhaena estavam muito sob a tutela de Alaenna, assim como estavam sob a de Rhaenyra. As crianças dividiam os três adultos, provando trabalhar melhor do que a maioria pensaria. Duas mães e um pai.

Daemon começou a ensinar esgrima aos meninos, e Baela se juntava a eles ocasionalmente. Rhaenyra os ensinou maneiras de governar. Alaenna nunca teve um papel oficial e, em vez disso, cuidava de suas necessidades emocionais.

Algum tempo depois, no ano do casamento, Alaenna e Rhaenyra engravidaram. Enquanto a gravidez de Rhaenyra havia sido oficialmente anunciada, Alaenna passou a maior parte do tempo escondendo a dela de apenas alguns servos leais.

As crianças estavam animadas com os novos irmãos. Os três mais velhos especialmente. Jace procurou cuidar de sua mãe e tia como se ele tivesse sido a mãe delas. Ele podia ser encontrado pulando entre as duas, fazendo muitas perguntas sobre seu bem-estar. Rhaena e Baela estavam mais calmas sobre a provação, perguntando se poderiam fazer coisas para os bebês ou ler para eles.

Eles deram à luz um menino e uma menina. Para todos, eles alegaram que a filha de Alaenna era simplesmente gêmea do filho de Rhaenyra. Era fácil o suficiente nessa idade. Você não conseguia perceber a diferença quando ambos eram bolhas humanas.

Aegon e Naerys Targaryen. Daemon havia sugerido Aegon como uma forma de desrespeito aos "bastardos verdes". Rhaenyra não tinha muita oposição a isso, vendo que seria adequado se um de seus filhos tivesse o nome do conquistador. O nome de Naerys não era problemático, apesar de seu nascimento difícil.

Assim como Alysanne, que foi enrolada em seu próprio cordão ao nascer, o nascimento de Naerys causou muito pânico. Mesmo depois de nascer, Alaenna continuou sangrando por algum tempo. Ela não conseguia se mover, muito menos acordar. As parteiras disseram que seria improvável que ela tivesse outro filho, mesmo que sobrevivesse.

A semana que se seguiu foi cheia de energia nervosa. Daemon empurrou os meninos até ficarem esfarrapados. Eles tinham pouco descanso se não fosse pelas refeições e pela pausa de Daemon para verificar sua esposa. As meninas foram proibidas de entrar no corredor perto do quarto. Rhaenyra não queria que elas sentissem o cheiro de sangue que persistisse no ar. Ela se lembrava de como era sentir o cheiro do sangue de sua própria mãe nos corredores que ela chamava de lar.

Depois que a semana passou, Alaenna acordou com uma dor como nenhuma outra. Seu corpo estava rígido e sem resposta enquanto ela tentava falar e se mover. Ela tinha cuidados 24 horas por dia de seus filhos e cônjuges. Ela nunca ficava sozinha, mesmo quando dormia.

O sucesso de enganar a morte foi unido a uma celebração para os gêmeos. Uma celebração da vida que eles convocaram, pois cada bebê recebeu um ovo selecionado por seus irmãos mais velhos. Esta celebração marcou o fim do Ano da Primavera Vermelha.

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Dois anos se passaram desde então. As crianças cresceram, e a política aconteceu. Eles se despediram de Baela. Rhaenys não havia perdoado Rhaenyra, muito menos Daemon, e embora ela não odiasse Alaenna, a mulher não havia recebido nem um murmúrio por associação.

Enviar Baela como protegida foi uma tentativa de uma paz frágil entre as duas casas. Embora tenha sido uma droga mandá-la embora, Driftmark estava a uma viagem de distância, e Moondancer, assim como Meleys, era rápida e planava pelo ar muito mais rápido do que outros dragões do seu tamanho.

A maioria dos dragões encontrou uma nova facilidade em Dragonstone, sendo autorizados a crescer mais rápido e maiores do que quando viviam no poço dos dragões. Os dragões também se tornaram mais amigáveis, vivendo mais livres. Os garotos Velaryon estavam progredindo com Arrax e Vermax. Assim como Aerys progrediu com Veleys.

Foi uma batalha difícil domar Veleys. O antigo cavaleiro do dragão morreu, o que deixou o dragão muito triste e sem reação. Aerys, que antes não tinha dragão, se perguntou se Veleys sentia o mesmo que ele. Perdido sem a orientação do brilhante Simon Strong. Eles se uniram cerca de um ano antes.

Eles não tinham certeza se era reprodução ou o fato de Veleys estar voando sem cavaleiro, mas o dragão tinha crescido cerca de duas vezes o tamanho de Vermax, que nasceu na mesma época. O dragão de Aemma, Sunstealer, também estava fazendo progresso constante. Ele era um dragão gentil que era lento em movimento em terra. Ele não se aproximava dos outros sem ordem, talvez espelhando a disposição de Aemma quando ela estava doente.

Alaenna sentiu simpatia por sua jovem prima Rhaena. Ela tinha observado o resto das crianças ganharem e treinarem jovens dragões. Alaenna tinha tentado dar a ela um dos ovos de Silverwing como consolo. Silverwing tinha sido um dragão maravilhoso, frequentemente acoplado a Vermithor, uma fera enorme. Os ovos eram lindos mesmo que nunca chocassem. No entanto, Rhaena recusou devido à sua crescente coleção de ovos não chocados.

Silverwing tinha sido outro problema atualmente. A dragão fêmea tinha sido deixada em Pedra do Dragão enquanto Alysanne estava em Kingslanding. Silverwing nunca tentou voar para as Terras da Coroa, nem foi agressiva com Alaenna, que a verificou quando ela estava livre. Talvez ela sentisse como se sua cavaleira não precisasse dela.

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No entanto, as mensagens entre Dragonstone e as terras da coroa se tornaram escassas, já que quase três anos se passaram. Viserys teve uma reviravolta na saúde, e os ministros que ele havia nomeado inicialmente foram trocados por simpatizantes de Hightower.

Elas contaram a Rhaenyra cada vez menos sobre os acontecimentos na corte que levaram à admissão de novos meistres para Viserys. Ambas as filhas não confiavam que os Hightowers não teriam segundas intenções no tratamento do pai e sentiram que examinar alguns meistres elas mesmas seria o melhor.

Rhaenyra também engravidou novamente. Enquanto Alaenna ainda participava de seus atos conjugais, ela foi deixada de lado no que diz respeito a filhos. Nem Daemon nem Rhaenyra arriscariam perdê-la para a gravidez.

Provavelmente essa tinha sido a causa de uma Alaenna um pouco autoritária. Ela tinha sido mais cautelosa do que a grávida Rhaenyra enquanto continuava trabalhando até seus últimos termos. O que fez Jace e Alaenna reclamarem sem parar enquanto a faziam descansar entre sua correspondência com Kingslanding.

Essa mudança em Alaenna não veio sem ser bem-vinda. Ela se tornou mais animada desde sua morte. Ela estava menos contida longe da corte. Ela estava nas costas do dragão se não estivesse ajudando a ensinar as crianças ou brincando com Aegon e Naerys.

Alaenna e Daemon frequentemente corriam pelas nuvens. Vermithor tinha sido mais lento que Ceraxes, que parecia balançar no ar com seu corpo longo. Enquanto a maioria dos dragões parecia odiar a presença geral de Ceraxes, Vermithor e os outros que participaram da Quarta Guerra Dornesa tiveram uma deposição neutra.

Eles eram dragões que lutaram juntos, queimaram e festejaram no mesmo espaço. Vermithor daria a Ceraxes um rosnado ocasional por chegar muito perto. Eles tinham um relacionamento relativamente amigável.

Muito poderia ser dito no ano que passou. Mas o presente no final dele foi o nascimento de outro bebê saudável. Viserys, eles o chamaram.

Ele comemorou muito como seus irmãos mais velhos com uma grande festa. O vinho foi compartilhado por todos, um pouco menos para Rhaenyra e as crianças mais novas. Foi a primeira vez que alguns ficaram bêbados, enquanto Jace, Luke e Aerys se revezavam imitando os velhos senhores. Foi uma obra-prima assistir enquanto todos eles tropeçavam um pouco em si mesmos. Suas palavras estavam um pouco arrastadas enquanto parabenizavam e abraçavam Daemon e Rhaenyra.

Quando o grupo morreu, Alaenna escoltou cada um para seu quarto. Quando chegou a hora de deitar Jace em sua cama, Jace a segurou, abraçando sua tia como se sua vida dependesse disso. "Eu protegerei esta família, eu prometo."

Alaenna começou a acariciar sua cabeça: "Meu querido garoto, é para isso que nós, adultos, existimos."

Seu domínio sobre ela começou a afrouxar enquanto a gravidade o segurava, puxando-o para o conforto de sua cama. "Por Simon. Ele não está aqui por nossos irmãos, então eu estarei lá."

Alaenna tinha ficado um pouco confusa antes de pensar sobre isso. E se ele soubesse? Não era o segredo mais bem guardado do mundo, e o garoto tinha olhos. Em vez de questioná-lo, ela acariciou sua bochecha, beijando sua testa. "Eu sei que você vai. Deixo isso com você."