Capítulo 18
Vocês são o pedacinho da minha felicidade, não sabem o quanto eu preso e me sinto revigorada com um comentário e com a atenção que eu recebo nas minhas fanfics
Todo autor sabe o quanto é importante a atenção do leitor na história e isso alegra e nos dá motivação.
Qualquer coisa eu apago a conta e finjo que nunca estive aqui, é isso ou eu procuro o endereço de vocês e vou protestar na porta da casa de cada um, isso é amor.
Vou chegar bem assim:
Então, mudando de assunto, temos finalmente o capítulo 18 e eu quero ressaltar que é um dos capítulos mais especiais da fic. Temos um capítulo inteiro do ponto de vista do Jeongguk!!!!! 🎉🥳
Então vocês vão poder saber os pensamentos deles, estou doando o dom de ler mentes, agora vocês podem ler a mente dele hahahahah.
Comentem muito!!
☪
JK
Era a nossa última noite em Quicéra, depois do ocorrido dias atrás decide que a melhor escolha era adiantar a nossa volta para Hera, eu precisava saber comos os outros estavam depois do ataque.
E como era o nosso último dia, a noite era exclusiva á família Jeon e eventualmente a festa estava em nosso sobrenome.
Taehyung não estava animado, depois do seu ataque de ciúmes ele não gostava tanto de perceber que estávamos indo em direção ao mesmo ambiente e que possivelmente ele teria que interagir com muitos rostos e personalidades, Taehyung era tão temperamental quanto um vulcão.
— Que saco, eu não posso simplesmente ficar aqui? — ele perguntou, era vigésima vez que ele estava me fazendo a mesma pergunta.
— Não. — ouvi algo parecido com um bufado rápido.
— Jungoogie... — Taehyung nunca costumava usar esse tom manhoso comigo, mas depois que acabou percebendo a minha imatura afeição com o apelido e o quão fácil era me manipular usando ele, não parou mais.
Minha nuca arrepiou e eu soube mesmo sem olhar que ele estava sorrindo... Taehyung está passando tempo demais comigo.
— Já disse que não, iremos embora amanhã cedo e eu não sou nenhum louco para deixar você sozinho nesse ninho de sanguessuga. — respondi levemente sem emoção na voz, eu o deixaria sozinho se eu soubesse que ele estaria seguro, mas a verdade é que Taehyung nunca está seguro em lugar nenhum a não ser que seja ao meu lado.
Taehyung bufou novamente, estava deitado de barriga para cima e a cabeça pendurada fora dela com um vinco entre as sobrancelhas, baixei á sua altura para desmancha-lo acariciando o dedo entre elas.
— Não junte tanto as sobrancelhas, vai ficar velho rápido. — falei a frase que ele mesmo havia me dito uns dias atrás, ele fechou os olhos.
Taehyung havia ficado bem mais receptivo, era o mesmo ser humano de meio metro temperamental e de uma raiva que era maior que ele, mas era inegável o quão confortável com a minha presença ele havia estado.
— Eu tenho 500 anos. — e então soltou uma risada leve abrindo os olhos castanhos lindos. — Seu velho, sou um mocinho de filme de romance.
— Então estamos vivendo um romance? — sua expressão mudou drasticamente, tive vontade de rir.
— Eu gosto de homens mais velhos, mas nem tanto. — não consegui segurar o riso. Taehyung era uma peça.
— Tudo okay então, vamos, se vista, Jimin está vindo para fazer nossa maquiagem.
— Hum.
— Você é tão resmungão.
— Huummm.
Sorri mesmo que estivesse de costas, admirando em silêncio aquele ambiente maduro e confortável.
Taehyung ergueu o corpo apoiando-o nas mãos assim que ouviu-se finalmente algumas batidas singelas de mãos pequenas e delicadas na porta, eu já sabia a partir disso que era Jimin, ele tinha um jeito único e encantador, até mesmo a maneira de andar me fazia sentir o coração como um floco de neve sobre uma pele bronzeada e quente.
Era natural a maneira como qualquer ser físico em terra sentia uma férrea atração pelo tritão loirinha de mechas roseas, Yoongi já dizia que sentia orgulho em ter no coração alguém tão belo quanto ele e não se importava com os olhares de admiração que ele recebia pelas milhares de vezes no dia, "olhe e admire, isso você pode fazer de longe, mas não o toque, não ouse chegar perto dele" eram sempre as suas palavras.
Suspirei fortemente assim que ele entrou e foi direto cumprimentar Taehyung com um sorriso iluminado no rosto, Tae parecia tão absorto na áurea de encanto que pareceu esquecer da minha existência naquele quarto.
— Perdoe-me a demora, Yoongi estava insaciável hoje. — Jimin falou naturalmente ignorante aos olhos esbugalhados de Taehyung e as bochechas que se tornaram um vermelho mármoreo.
Mal sabia ele que apesar do sexo ser um evento especial para um casal de parceiros, era também um acontecimento tão natural e repleto de benefícios para as espécies quanto uma conversa no quintal em um dia quente e ensolarado da manhã, sexo nunca seria motivo de uma conversa constrangedora ou vergonhosa.
— Posso entender, estamos em época de reprodução de todo modo. — respondi de volta e Jimin sorriu mas eu pude perceber a névoa negra de tristeza inundando os olhos azuis celestes.
Eu não quis falar alguma palavra de conforto, afinal aquele dia não era propenso a tristeza.
— O que vai fazer em mim? — Taehyung sorriu, um sorriso meio bobo na direção de Jimin que riu.
Um humano era muito facilmente afetado.
— Estava pensando em delineados artísticos no seu rosto e corpo. — Taehyung concordou sem fazer a mínima ideia do que poderia ser aquilo.
— Sim, okay. — ele concordou e Jimin com a maleta pequena de madeira nas mãos que eu só havia percebido quando esta de certo modo fez um barulho horrível ao cair na cama quando Jimin a jogou ali.
Jimin delineou os olhos de Taehyung as linhas que interligavam as pálpebras com as bochechas em uma alternação de cores entre o neutro e o vibrante, deixava Taehyung ainda mais bonito, a partir dali nem mesmo os encantos de Jimin era capaz de tirar a minha atenção de Taehyung, seja olhos destacados entre o preto e rosa deixaram a cor chocolate das iris quase brilhante, seja o formato do delineado que favorecia-o de tamanha beleza, sentia meus pulmões inúteis.
— Está babando, querido. — Jimin sussurrou próximo de mim o suficiente para Taehyung não ouvir, era mentira eu não estava babando. — Olhe-o tanto assim, com esses olhos de bobinho apaixonado que o vale inteiro saberá do seu coração.
— Ele está bonito, é apenas isso. — juntei as sobrancelhas sussurando de volta, Jimin sorriu enigmático.
— Tão bonito que foi capaz de ofuscar a magia da minha natureza. — o olhei incapaz de responder. — Eu sei reconhecer olhos que vêem e olhos que enxergam Jeongguk-ssi.
E então ele se afastou me deixando sem respostas, já havia terminado toda a maquiagem de Taehyung e eu evitei olha-lo tanto sob o olhar afiado de Jimin, esperei a minha vez até ele terminar de limpar os pincéis e desenhar em minha pele.
🌙
Taehyung estava finalmente pronto, com as vestimentas apropriadas que faziam uma revelação favorável do seu corpo que havia recebido mais carne e curvas depois de todo esse tempo longe da pobreza em que vivia, ele se encarava no espelho e eu podia ver a adoração nos olhos sobre o próprio corpo refletido no espelho.
Me obriguei a manter a boca calada enquanto ele tinha aquele momento de auto-reconhecimento sobre ele mesmo, não tinha mais ossos sobressalentes nas pernas ou braços, havia uma clavícula marcada e saudável, uma pele corada e bronzeada livre de qualquer imperfeição, lisa, limpa e hidratada.
Ele passou a mão pela coxa que estava a mostra, contornou o músculo torneado e saboreou com os próprios dedos a pele aparentemente macia, o braço liso e livre das marchas de queimadura e magreza extrema e então o rosto, as bochechas coradas e não mais fundas, os olhos destacados pelo desenho colorido.
— Estou tão bonito. — ele sussurou mais para si mesmo, incapaz de retornar a lividez de antes.
Mantive minha boca fechada quando minha vontade era de elogia-lo até ele entender que sempre havia sido a criatura mais bonita que eu tive a sorte de ver, ao invés disso, levantei de onde estava e ocupei lugar no espelho atrás dele, completando aquele quadro de figuras diferentes mas iguais.
Taehyung olhou para mim pelo espelho, os olhos nos meus como se me pedisse para tirá-lo da sua imaginação, senti-o libertar espaço na sua própria mente me envolvendo na bolha pra que só eu podesse ouvir seus pensamentos, sorri de lado tocando seus ombros, a pele macia abençoando meus dedos quando o senti arrepiar.
Penetrar sua mente era como tocar sua alma, ele permitiu minha passagem e sabia que ambos estávamos propenso a manipulação, era... prazeroso, estar com Taehyung e em Taehyung, a aura sensual se instalou clima do quarto.
Eu não pude mais respirar, meus pulmões eram quentes e estavam derretendo.
“ Tenho que concordar desta vez " pensei, transmitindo a frase que reverberou na cabeça de Taehyung como se fosse seu próprio pensamento, ele revirou os olhos sob o sorriso canalha que eu abri.
“ Te odeio ” recebi de volta, estávamos olho no olho através do espelho.
“ Diga-me uma novidade ” minha vez de revirar os olhos.
O silêncio se perdurou por alguns longos segundos, até sua voz sussurar doce dentro da minha cabeça.
“ Você está bonito ” tentei não demonstrar meu espanto.
“ Eu sei " respondi, recebendo um "canalha" logo depois.
Seus olhinhos mesmo cobertos por uma maquiagem potente que neutralizava qualquer ser de tamanho beleza, estavam amuados, sussurando para mim que eu estava bonito.
Eu sabia que ele estava inseguro mesmo com aquela beleza gritante derramando doce pelo corpo.
Abri um sorriso canalha, tendo uma ousadia desenfreada ao deslizar meus dedos pelo comprimento do seu braço até alcançar as laterais de sua cintura finíssima coberta por uma fita de ceda, rodeei meus braços ali aproximando nossos corpo até esconder meu rosto na curva do seus pescoço o cheirando como se dependesse disso para sobreviver.
Minha mente dentro da sua, acariciando os dogmas e as linhas de energia dentro dele, me fazia sentir os toques com brusquidão.
Taehyung estava petrificado, mas não fez movimento algum para me expulsar o que me deu um pouco mais de liberdade para ser desastrosamente mais ousado e então o beijei ali, um toque doce de pele labial contra pele macia, dourada e quente, ele me lembrava o verão.
Movi a cabeça apenas o suficiente para capturar suas reações pelo espelho, meu corpo inteiro arrepiou quando o vi de olhos fechados, liberando mais espaço de mente e corpo para mim, afastando mais a cabeça de modo que me desse mais liberdade para saborear o pescoço profundamente, a boca brilhosa semiaberta para facilitar a respiração ofegante.
“ Porra...” ele ouviu e abriu os olhos se deparando com os meus o observando.
Esperei alguma reação negativa, mas ele apenas esperou.
“ Você é a criatura mais bonita que eu já vi em quinhentos anos de existência, docinho, saiba disso. ” e então o deixei diante o espelho, implorando pela calma do meu corpo, para que aquele volume empurrando os botões da calça sumisse imediatamente.
🌙
A festa seria como sempre próximo a floresta, estávamos a alguns minutos apenas observando a dança cultural de todos, os corpos se movendo lentamente como se a alma pertencesse a apenas um só corpo.
Jimin, Yoongi estava juntos a Taehyung e eu, Tae estava calado e foi assim durante o caminho inteiro, eu gostaria muito de saber o que ele estava pensando mas ele nunca manteve a bolha tão impenetrável, Jimin olhava de mim para Taehyung inúmeras vezes sem disfarce algum.
Eu podia ver aquele diminuto sorriso no canto nos lábios carnudos, provocando a mim e a uma sanidade que estava aos poucos me deixando. Não sabia em que momento eu havia me tornado tão a mercê da ousadia e em que momento Taehyung havia decidido deixar.
Havíamos caminhado para uma relva limpa com mesas recheadas de suculentos suprimentos para dias de festa, maçãs enorme, bolos, bebidas e muitos outros milhares de doces.
Taehyung discretamente havia se deslocado até lá, o sorriso enorme despertou algo em mim assim como chamou a atenção de muitos ao redor dele, apertei o punho mas virei-me na direção contrária.
— Você não sabe disfarçar. — Jimin estava ali como um fantasma outra vez.
— Você está ficando louco, é isso que eu acho. — ele riu novamente, Yoongi dançava no meio do emaranhado de corpos em movimento.
— E você também, louco de paixão. — foi a minha vez de rir, uma gargalhada que veio do fundo.
— Está vendo coisas, Jimin, vai dançar. — ele deu de ombros.
Mas foi de fato acompanhar seu marido no meio da dança erótica.
Tentei distrair a cabeça me envolvendo na dança junto a um grupo de fêmeas suadas, brilhantes e com vestidos justos, algumas delas sequer usavam alguma vestimenta, dancei me envolvendo a elas, tornando nossos corpos partes de um único círculo em meio ao som de hipnose que saía dos tambores.
Segurei a cintura de uma delas, os seios a mostra esmagados contra o meu peito quando seus braços envolveram meu pescoço, a respiração acelerada na linha do meu maxilar, ela estava praticamente gemendo mas era tudo efeito do ambiente e da música e até mesmo as comidas tinham um certo tipo de influência.
— A comida... Taehyung! — virei rapidamente, procurei-o com os olhos.
Não percebi que dentro daquela dança eu havia passado horas e horas considerando o céu estrelado mais escuro do que lembrava.
Não o encontrei na pequena procura, soltei a fêmea de mim que sequer se importou com isso, com a dança e os movimentos eu havia me deslocado muito do ponto de onde eu havia o deixado e a pela caminhada longa havia realmente me afastado muito.
Procurei Jimin, mas ele também não estava a vista.
Até ver ao longe a mesa de bufê e... Taehyung dançando encima dela.
Arregalei os olhos correndo em disparada até lá, ele estava com as inúmeras frutas alucinógenas em uma das mãos e a boca roxa de come-las.
— Porra, eu sou um burro irresponsável. — ignorei a sensação de culpa até estar perto de Taehyung, a maquiagem inteira borrada.
Ele me viu de longe, estava bêbado e molenga, tentou descer da mesa o que resultou em uma quase queda se eu não houvesse me apressado e o pegado no colo, ele rodeou os braços em meu pescoço e eu tratei de pegar as frutas.
— Onde você estava? Eu te procurei taaaaanto. — culpa inundou meu ser outra vez, tudo o que eu queria era me jogar de uma das árvores mais altas de Hera.
— Doce, me perdoe por favor. — sussurei de olhos fechados. — Vou levar você embora daqui.
No relógio próximo a saída apontava 5 da manhã onde eu havia chegado as 7 da noite, eu havia ficado mais de dez horas longe de sua vista, ele deve ter ficado tão desesperado que não parou de comer.
— Estava agarrando outra pessoa como fez comigo mais cedo? — ele perguntou de forma embolado e eu não soube o que responder.
— São coisas diferentes, eu estava dançando.
— Você é um canalha, eu odeio você. — Tae empurrou meu rosto, sua força não fazia efeito em mim.
— Tae, fica quieto.
— Fica quieto você, por que estamos girando? — soltei uma risada pelo nariz.
— Não estamos girando, estou caminhando em linha reta.
— Seu mentiroso, fica parado, você, fique quieto. — ele apontava o dedo para mim, com os olhos apertadinhos e um bico fofo nos lábios.
O riso veio sem permissão.
— Que Gaia me perdoe. — murmurei rindo.
🌙
Já havia o colocado na banheira, removi toda a maquiagem e as impurezas da noite, estava apenas calado brincando com um pato de borracha que eu havia dado para ele se manter quieto e estranhamente havia funcionado.
Mas quando o tirei da água e o vesti a fase da ressaca de frutinhas mágicas que eu conhecia muito bem passou a aparecer.
Nas suas mãos escorregando pelo meu corpo desnecessáriamente, o sorriso meio canalha nos lábios e aquele cheiro...
— Você é tão bonito. — um tom doce que carregava desejo.
— Só assim pra você falar essas coisas em voz alta. — ele riu, o formato quadradinho que seu sorriso formava me lembrava a cor dourado.
— Fica mais pertinho, Jungoogie. — ele puxou minha mão, sentei-me rígido na cama e ele imediatamente apoiou a cabeça sobre as minhas coxas e para que ele não fosse de encontro ao chão e segurei pelas costas.
— O que você quer, eim? — outro sorriso bêbado.
— Quero morder você. — gargalhei.
Tae apalpava os músculos dos meus braços, levando os dentes levemente até ali. Permaneci em silêncio, observando sua ousadia.
Ele apertava, mordia, acariciava olhava-me com olhos felinos e eu me sentia a própria presa ali.
— Você tem... Razão... Você sempre tem razão.— sussurou sob a penumbra.
— Sobre o que?
— Gosto dos seus músculos e essas blusas ridículamente apertadas. — Suspirei afetado, levantando imediatamente dali.
— Durma, docinho, já está na hora.
E então sai, antes mesmo de eu fechar a porta o vi cair no sono.
☪
E então? Deixei vocês orgulhosos? Ksksksk
Estamos começando a explorar esse lado, vai ficar muito pior.
Mas! Eu queria dizer que sou tímida pra escrever p**ária.
Mas mesmo muito tímida não vou poupar nada, então... Me aguardem.
Beijos, até a próxima.
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