Capítulo 14
Bem alimentadas? Querem mais? Pois está aqui.
Espero que gostem, esse capítulo é para deixar vocês curiosos.
Enfim, boa leitura babys
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A carruagem não demorou tanto quanto achei que demoraria, talvez tenha sido a minha total falta de atenção no caminho e nas horas, a verdade é que eu estava completamente nervoso considerando o que eu estava vestindo, Jeongguk ao meu lado não ajudava em nada quando aquelas roupas estúpidas favoreciam tanto as suas curvas e seus músculos.
Eu estava me esforçando, reunindo toda a concentração e autocontrole do mundo para não sentir vergonha das pernas na calça de couro preta e a blusa de gola alta que nada mais era do que um véu.
Ele estava com aquele sorriso cafajeste no canto dos lábios, obviamente totalmente ciente da minha falta de noção.
Jeongguk havia me alertado sobre o anseio e ostentação que eles alardeavam pelo reino e eu não havia levado tão a sério até estar dentro dele. Aquilo mais na frente era um castelo branco e dourado, ofuscando o próprio sol a direita, haviam um grupo pequeno de pessoas na entrada esperando a nossa chegada ao castelo.
Foi imediato a sensação de desespero quando vi aquelas pessoas brilhantes e elegantes a poucos passos de mim, eu não parecia tão extravagante quanto elas e-
— Você está lindo, docinho. — o Jeon disse antes de sair, lendo meus pensamentos, e talvez essas pequenas palavras tenham me dado a segurança necessária e afastado os pensamentos intrusivos.
A família Jeon foi de encontro a eles, pareciam não reais.
— Jeongguk, que desagradável surpresa. — aquele era o homem mais lindo que eu havia visto durante toda a minha insignificante existência.
Toda a criação de verde, branco e dourado ao redor fazia justiça a beleza escandalosa daquele ser na minha frente.
— Seokjin, como você está velho e flácido. — Jeongguk respondeu, mas não abalou aquele rosto que estava muito longe do que Jeongguk havia dito e ele parecia saber muito bem disso.
— Estou exatamente igual a 200 anos atrás, meu querido, não se esqueça que eu vi você de fraudas, se não quiser que eu espalhe memórias suas por aí, cale a boca. — Jeongguk o fuminou com o olhar, mas calou mesmo.
Então quer dizer que eles já se conhecem e... Jeongguk talvez não tenha o chamado de velho devido a aparência, definitivamente não era, Jeongguk tem mais de 500 anos e aquele homem para tê-lo visto de fraudas...
Céus, eu sou um feto perto dessas pessoas.
E então, vindo de dentro do castelo como um cometa, empurrando as portas duplas enormes como se não pesasse nada vinha uma moça estúpida de tão linda, meu coração antes batia acelerado por Seokjin quando ela apareceu pensei que poderia ter um infarto e ela seria a responsável.
— Jeongguk, seu palerma inútil. — ela veio caminhando até ele, Jeon que não esboçava nada além daquele ar de superioridade.
Com passos pequenos em direção a ele, ela segurou seu rosto com as duas mãos, Jeongguk permaneceu imóvel e inexpressivo mas isso não impediu o beijo, o longo e profundo beijo que ela depositou nos lábios de Jeongguk.
Eu não soube exatamente o que estava sentindo, mas a sensação encomoda no peito fez meu coração acelerar cada vez mais, não chegava a ser um beijo, era apenas um selinho, mas quanto mais demorado era mais a circulação flamejante em vermelho se estendia dentro de mim. Sim, definitivamente eu estava tendo um ataque cardíaco.
— Como se atreve a passar duzentos anos sem me visitar? — ela falou assim que desgrudou dele.
Há duzentos anos sequer minha biza vó havia nascido, mas eles falavam como se fosse ontem.
— Tenho coisas mais interessantes a fazer do que ouvir você tagarelar o dia todo. — e então veio um tapa.
E eu já não estava entendendo nada.
— Seja bem vindo de volta, verme. — a loira disse e foi-se de onde voltou.
— Obrigada, querida. — e ele estava sorrindo, mais cafajeste que nunca.
✨🌙✨
— A festa começa em algumas horas, mas quero que almocem comigo antes, não vamos ter tempo depois disso de qualquer forma. — o cujo Seokjin sibilou, suas vestes não passavam de alguns conjuntos de roupas, ele parecia gostar de branco.
Tudo naquele castelo era branco, até os cristais do abajur acima de nossa cabeça e as várias vestes de móveis, Seokjin era tão terno e meigo quanto as paradas que eu costumava levar de Jeongguk, mesmo assim ele parecia mais acolhedor, tanto nos olhos quanto nós braços.
— Com um pouco de sorte, consigo ver você em três dias. — era Nanjoon, ele se aproximou sorrateiro até estar agarrando a cintura fina de Seokjin que parecia tão acostumado que sequer estranhou o toque.
— Bom dia, cachorrinho. — Seokjin respondeu de volta expulsando as mãos de Nanjoon do seu corpo.
— Odeio quando me chama assim.
— Ah é? Porque acha que eu te chamo assim? — mas Seokjin recebeu apenas um sorriso malandro e maravilhoso de derreter qualquer coração mas que em Seokjin não tinha efeito já que ele apenas desviou o olhar com uma reviradinha de olhos. — Bom meus queridos, se a acomodem.
Eu estava em silêncio grande parte do tempo, tanto porque eram pessoas estranhas quanto pelo medo de ferir algum ego com as minhas palavras que de nada eram tão requintadas quanto todos presentes naquela sala.
— É a primeira vez que recebo um humano em minha casa. — enfim, a atenção dele estava em mim enquanto ele bebericava um líquido vermelho dentro uma taça de vidro.
Não parecia vinho...
— D-devo agradecer. — o dono da casa sorriu para mim enquanto eu tinha os olhos naquela taça que não me trazia nenhum sentimento positivo.
— Não fique tão nervoso, não tem o que temer, a menos que-
Então meu corpo estava totalmente petrificado a ponto da minha própria respiração falhar, era como se dedos esguios de ossos estivessem apertando cada membro do meu corpo brutalmente, eu mal conseguia respirar corretamente.
— ...A menos que Lisa resolva aparecer. — ela entrou no meu limitado campo de visão, já que sequer os olhos eu podia mover.
Uma fêmea de longos cabelos negros, um vestido vermelho que se destacava em toda a imensidão branca que era o piso ou qualquer particula de cristal ou ouro branco, ela parecia sangue na neve, os olhos eram tão vermelhos quanto o vestido e naquele momento parecia estar queimando em chamas. Existiam joias em toda a pele leitosa, também todas banhadas em vermelho vibrante, e aqueles rosto... com tenebrosos olhos silenciosos e vazios.
— Isso não é jeito de tratar o nosso convidado, querida. — Nanjoon tentou.
— Quem é esse?
— Kim Taehyung, e se você não solta-lo agora, acredito que já imagine o que pode acontecer, minha querida Lisa. — ouvi a voz aterradora de Jeongguk a minha esquerda, tão aterrorizante quanto os olhos de fogo da mulher, mas calma e aguda.
— Solte-o. — e então, aquela a qual eu ainda não sabia o nome beijou um lado da minha bochecha, bem no canto dos lábios assim como fez com Jeongguk e finalmente meu corpo pertencia a mim de novo, meus movimentos eram meus embora a sensação sufocante de desespero ainda apertasse o coração. — Perdoe-me querido, a Lili gosta de mostrar que é tão poderosa quanto Jeongguk.
Mas eu não estava me importando com disputa de poderes, queria sair correndo para nunca mais voltar, talvez enfrentar a manada de feras e criaturas do mar até chegar em casa caso tivesse sorte de não ser engolido vivo.
— Oh, querido, não se desespere assim, consigo ouvir seu coração. — ela falou, mas de nenhum modo seu rosto parecia preocupado, ela estava focada na pulsação dos vasos sanguíneos sobressaltadas em meu pescoço, hipnotizada, adorando cada movimento mínimo e frenético.
Ela estava tão perto, perigosamente perto e quanto achei que seus lábios vermelhos consumiriam meu corpo, sugado minha pele até não sobrar mais nada, senti seus lábios finos, gelados e macios tocando os meus num impacto de temperatura.
Então, eu me sentia nas nuvens, calmo e pleno, como se estivesse pairando sob uma asa de pluma.
— Isso, está calmo agora. — ela depositou um outro selinho em meus lábios. — É um prazer conhece-lo, sou Lisa.
— T-t-tae... T-taehyung.
Chae sorriu.
— Eu sei bobinho, não ligue para Lisa. — só percebi que ela estava sentada em meu colo quanto a vi saindo.
Todos estavam nos olhando na mesa, menos Jeongguk que saboreava a carne mal passada com os molhos e salada, senti o rubor subindo as bochechas.
— Bom... Vamos comer? Precisaremos estar muito bem alimentados para está noite, então aproveitem. — mas eu não consegui aproveitar.
Quando estava procurando o olhar de Jeongguk, desesperadamente procurando um contato e tudo o que recebi em troca foi o frio da noite se aproximando. E antes de subir as escadas, Jeongguk agarrou meu braço.
— Não saia do meio da multidão, fique onde eu possa te ver. E evite a floresta. — ele não me deixou responder, ao invés disso, foi-se tão rápido quanto veio.
🌙
Eu não sabia qual era o objetivo daquela noite, quando fui jogado para um quarto e deixado a meu critério as escolhas das roupas, mas mais parecia que não havia opção alguma a que não fosse me colocar dentro de algo que era apenas tecido translúcido, véu e cetim.
Eu não tinha gostado da ideia, até estar dentro das roupas e perceber o quão favorecido eu estava sendo pelas cores, tons e tecidos. Havia escolhido um tecido longo para as pernas com duas fendas até o fim das coxas, uma blusa de cetim sobreposta a uma de véu.
Foi a primeira vez que estava finalmente me olhando no espelho e gostando do estava vendo, tão bonito, meu corpo... Meu rosto, tudo estava gordinho, corado... Com vida.
Estava vivo, finalmente vivo. Era simplesmente divino.
— Droga, eu gostaria de ser o centro das atenções hoje, mas esqueci que temos você agora. — eu nunca tinha ouvido aquela voz, mas me agradava.
— Oi...
— Ah, me perdoe, eu estava ansioso para conhecer você, quando soube que estava aqui, vim correndo. — ele tinha bochechas coradas, lábios corados, olhos azuis celestes, cabelos loiros e ligeiramente róseos nas pontas. — Sou Jimin.
— Acho que agora entendo porque Yoongi o chama de diamante. — ele ficou mais vermelho se possível for, os olhos apertados devido o sorriso que surgiu ali.
Ele era tão lindo.
— Ele é um bobo.
— E apaixonado. Sou... Kim Taehyung. — ele se aproximou com muita cautela.
— Um humano, nunca vi um tão de perto.
— Bom saber que estou sendo atração de circo. — ele pareceu confuso.
— Como?
— Esqueça. — um sorriso quase inocente.
— Você é tão bonito. — o olhos azuis celestes direcionados a minha tiraram momentaneamente minha atenção das roupas transparentes que ele usava, exceto a calça preta.
— Ah.. obrigado, estou realmente me sentindo muito bonito hoje. Você também é muito bonito.
— Sereias tendem a ser encantadoras por natureza, mas obrigada. — soltei um riso sincero. — Espero que possamos ser grandes amigos.
— claro. .
— Vamos descer.
🌙
Jimin caminhava ao meu lado procurando pelo marido, ele não estava tão longe e quando o encontramos aquele olhar ameaçador e predatório que eu estava acostumado se dissolveu numa expressão quase terna, as pupilas dilatadas denunciavam o amor enraizado e íntimo, nem a armadura de gelo no rosto de Yoongi pareceu tão firme enquanto Jimin se aproximava.
— Olá, peixinho. — Jimin tentou deixar implícito, mas eu ouvi, Yoongi não pareceu se importar com isso quando apenas envolveu Jimin em um abraço valoroso e apertado.
— Olá meu amor, onde estava?
— Fui conhecer Taehyung. — então ele notou a minha presença.
— Taehyung. — Yoongi fez uma leve reverência. — Onde está Jeongguk?
— Não faço idéia.
— Bem, eu acho que é aquele ali. — Jimin apontou para o lado extremo, eu me virei o suficiente para olhar.
Ele estava perdidamente bonito, vestido em preto e brilhos.
Eu me sentia bonito, tão bonito quanto todos os corpos encantadores naquele lugar, era uma área vasta fora do castelo, para ocupar mais espaço e mais pessoas mas nada ali parecia ser grande o suficiente para Jeongguk e seu e ego substancialmente profundo, as vezes parecia que ele estava apenas olhando ao redor sem ter a menor ideia de que estava atraindo tudo e todos que passavam por ele, mas claro que não era verdade, ele estava absolutamente conciente, e estava adorando.
Porque Jeongguk amava atenção, adorava estar sendo desejado.
Claro que não demoraria os flertes, os corpos queimando para tê-lo perto, flamejante e vibrante dançando ao tom da música, ele estava dançando com uma mulher com um vestido vermelho, com uma fenda que deixava-o curto de um lado, o rasgo sútil se arrastava ligeiramente até o alto da coxa que revelava mais do que deveria, Jeongguk dançava com ela, sorria como se ela fosse tão conhecida quanto aquelas pessoas do castelo e a idolatrava com os olhos como se ela fosse um diamante rosa precioso.
Ela enlaçou o pescoço do Jeon mais velho, ceifando a vida dos seus olhos e sugando a música pelos poros enquanto movimentava-se na dança, os seios fartos amassados contra o peito musculoso dele, Jeongguk nunca ousava olhar naquela direção mesmo que suas mãos estivessem em toda parte, eu vi a mão grande, de dedos bonitos e longos atravessar a fenda da saia dela, alcançando a coxa da mulher...
Então eu não consegui permanecer no mesmo lugar, alguma força maior impediu-me daquilo e quando me dei conta estava caminhando em qualquer direção sem ao menos conhecer o lugar.
Para dentro da floresta, sendo chamado pela raiva que sussurrava meu nome e eu nem sabia se tinha direito ou se aquilo apenas fazia parte de uma vingança, uma aprovação que ele estava procurando... Eu estava procurando. Jeongguk me queria perdido de ciúmes, Jeongguk era um babaca cheio de si e-
— Achamos você. — dedos ossudos agarraram meu cabelos, me puxaram para perto do corpo frio e impediram a mim de gritar ou emitir qualquer som.
— Tolinho, não disseram para não sair por aí sozinho? — sim, disseram, Jeongguk disse.
"Evite a floresta" e eu estava bem no meio dela, caminhando a cegas movido por uma raiva irracional.
— Solte-me!
— Claro que não, agora que eu consegui te pegar, porque eu faria isso? — a voz asquerosa falou rindo enquanto eu me debatia.
Mas de nada servia, quando eles eram mais fortes mesmo sem nenhum sinal de músculo.
— Vamos levá-lo, nosso mestre fará bom proveito de você. — fui arrastado até o limite da floresta, perto da margem do mar.
Senti a água fria tocando meus dedos quando eles me jogaram no chão e fizeram questão de fazer com força, amarrando os pulsos com brutalidade.
— Porque eu?
— Porque ele o quer. — um deles disse cantarolando, debochando.
— Não faça isso. — eu queria chorar, era demais para uma noite apenas. — Por favor, me solte, eu não sei quem são vocês, por favor.
Mas foi no primeiro soco que eu me calei, nada impediu do choro cair livre molhando as minhas bochechas e eventualmente o tecido que ele usaram para limitar meus gritos e soluços. Neguei até o último momento, lutando pela vida, chorando pelo medo porque eu sentia as intenções libertinas até nos toques dos dedos sujos e ossudos.
Quando achei que ali seria meu fim, num vazio silencioso onde sequer meus soluços poderiam ser ouvidos. Quando achei que já estava tudo acabado e que seria levado e morto, senti a névoa negra acariciando meu rosto, tentando limpar as lágrimas de desespero.
A brisa com cheiro de maresia, aquela calmaria dentro da escuridão e do silêncio sob as estrelas, a brisa violeta, os dedos calmos e macio; Jeongguk.
Veio feito uma névoa de fúria e calma na espreita da noite, como uma águia, assustando todos, os dois que me seguravam tremeram dos pés a cabeça, eu no entanto chorava de alívio.
Ele veio como uma fera da noite, rasgando, destroçando, desmembrando e punindo até não sobrar mais nada, nada que não seja o sangue pintando a margem do mar, trazendo-o próximos aos meus pés e voltando como se estivesse tentando fazer medo a quem já estava assustado.
O primeiro apenas viu o vislumbre dos olhos violetas brilhantes antes de ter o coração arrancado em vida, ele mesmo olhou o próprio coração retalhado pulsando na mão ensanguentada de Jeongguk, os dedos vermelhos acompanhando a pulsação enquanto sorria de canto admirando o órgão perder a força e o algoz perder a vida, ameaçador e selvagem. Jeongguk escancarou a boca fina mais do que deveria e enfiou o coração lá dentro.
O segundo, foi congelado antes que podesse se mover, Jeon em nada mais poderia ser parado, estava movido pela fúria, ainda mais quando olhou na minha direção viu o sangue no supercílio.
Ele teve todos os membros arrancados lentamente enquanto gritava implorando por uma morte rápida, Jeongguk sequer pareceu ouvir. Ele o deixou sangrando na água salgada do mar enquanto uma criatura o puxava para o fundo... Para se alimentar dos restos.
Eu estava aterrorizado e em choque, Jeon havia dito uma vez, que era perigoso vê-lo em uma sala de tortura, agora eu entendia.
Eu não pude mais ver nada, apenas a expressão selvagem e viseral do Jeon se dissolver em preocupação e.... Medo.
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Tenso... O que vocês acharam?
Enfim, esses foram os capítulos de hoje, espero que tenham gostado e eu estou me esforçando para ficar cada vez melhor!
Continuem me apoiando, comentando e votando, muito muito obrigada.
Queria deixar claro que antes de publicar a fanfic, deixei alguns avisos em "estreia" subam lá e veja os avisos, essa fanfic tem violência extrema, situações de teor sexual e sexo explícito. Sempre deixei claro.
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