O anjo que vigia

~[...]~

Elizabeth estava com um comportamento muito diferente do que ela considerava normal nos últimos dias.
Estava mais disposta e conseguia dormir bem a noite.
Misteriosamente,após a visita da ninfa,seus pesadelos desapareceram.
E seus sonhos também.
Quando fechava os olhos esperando o sono a dominar,tudo o que via era uma escuridão profunda e alguns minutos depois,acordava.
Mas não eram minutos que se passavam e sim várias horas.
Ela sempre achou que quando isso acontecia a pessoa teria a sensação de não ter descansado nenhum pouco mas com ela acontecia o contrário.

-É eu sou estranha.-falou para si mesma enquanto descansava em uma das árvores do jardim.

De repente,seu bichinho apareceu diante de seus olhos.

-O anjo!-a pequena borboleta Branca se acolheu nas mãos em concha de Elizabeth-Você vai me guiar até a paz ou até o desespero?-silencio-Entendo.Acho que anjos não podem falar de seus deveres para aqueles que devem proteger-a borboleta voltou a voar deixando Elizabeth sozinha novamente.

Ela estava deitada tranquilamente de olhos fechados sentindo o sol em seu rosto sem se incomodar em ver o inferno em seus sonhos novamente.
Então se sentou e começou a pensar alto para si mesma.

-Será que a ninfa e o jardim foram apenas um sonho?Será que todos esses pesadelos vieram de algum livro que eu li no passado e não consigo lembrar?Não...não pode ser só um sonho.As pessoas costumam se esquecer de seus sonhos e pesadelos e sempre tem um diferente a cada noite.Se fosse algo normal,eu teria esquecido desde a primeira vez e não decoraria os acontecimentos de cada um tão detalhadamente.E também não sentiria um perigo mortal vindo daquelas criaturas.E a ninfa?Não eu tenho umas prova de que ela é real-ergueu a manga do casaco e em seu braço esquerdo estava amarrado um delicado fio azul piscina.

Elizabeth não sabia como ele foi parar ali só sabia que quando acordara naquele dia ele já estava amarrado em seu braço,então deduziu que era como uma marca da promessa que fez.
E então ela desceu da árvore e se espreguiçou enquanto encarava o vento forte batendo nas árvores fazendo seus galhos dançarem.

-Bem,verdade ou não,a única coisa que posso e devo fazer é esperar-e voltou para dentro da mansão.

Enquanto caminhava um vento frio começou a soprar e a atingia delicadamente fazendo seus lindos cabelos voarem.
Para os demais,era apenas uma ventania comum cujo o som parecia o de um sussurro.
Mas na verdade aquilo realmente era um sussurro inaudível é incompreensível para nós humanos.
Mas não para uma figura preta e encapuzada que observava Elizabeth em cima de uma estatua de pedra que decorava o portão.
Elizabeth não conseguiu ouvir mas o vento trazia consigo uma palavra que em um futuro próximo poderia arruinar ou melhorar a vida da jovem.

"Condenada!"

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