Conheça minha amiga

O capítulo ficou um pouco chatinho por ter bastante diálogos, mas tenham paciência pois eles são necessários para melhor entendimento da história :3

Ficha técnica Kkoch:

Força: 35/100

Aparência: 82/100

Carisma: 46/100

Destreza: 20/100

Inteligência: 45/100

- e~espera! - falo saindo meio desajeitado do tronco da árvore - ..... o que você está fazendo? - falo e ela me olha de relance.... eu acho

A garota não tinha pupilas e nem íris, apenas o globo ocular AZUL! confesso que isso me surpreendeu bastante mas eu não demonstrei

- CARACA VOCÊ TEM OS OLHOS TOTALMENTE AZUIS! Você nasceu assim ou isso é lente de contato? Você sabe o que é lente de contato? Você pintou seus cílios de azul também ou nasceu assim? - pergunto analisando seu rosto

- você é idiota ou fez algum curso? - ela fala ríspida enquanto coletava a gosma verde da joaninha, acho que a ofendi de alguma forma.....

- ..... gostei do seu cabelo - falo e ela me olha de forma fria

- se eu soubesse que você está dentro daquela árvore eu tinha esperado a criatura terminar o serviço

Ok admito que mereci aquilo, mas ela precisava me desejar a morte!?
Logo após aquele episódio eu comecei a caminhar sem rumo por aquele mundo, eu poderia voltar, se eu soubesse o caminho.... sai correndo tão desesperado que nem sabia por onde tinha vindo, até que....

- Ei garotinha.... por que tá chorando? - digo para a menina sentada no chão esfregando os olhos

- quem você tá chamando de garotinha!? E eu não estou chorando! - A ciclope se revela irritada e com o olho marejado e vermelho

Ok.... já fiz merda da primeira vez, melhor eu pensar antes de falar agora - não é o que parece - digo apontando para seu olho - parece que você estava chorando porque se machucou

- não é isso idiota! Caiu terra no meu olho e eu acabei caindo e me machucando por causa disso

- oh..... quer ajuda? - pergunto e ela acena um pouco receosa

Eu não sabia o que fazer, mas imagino que nessa situação soprar o olho dela não iria ajudar muito, ah meu querido diário, a minha sorte e que tinha um riacho ali perto, se não eu teria pagado de idiota haha

- muito obrigada - ela agradece após lavar seu olho - ............ caramba como você é feio - ela diz sem mais nem menos me fazendo engasgar com minha própria saliva

- caramba eu te ajudo e você me agradece assim??

- desculpa mas é a realidade.... qual seu nome?

-Yuan

- me chamo Kkoch

(Se não me engano significa flor em coreano)

- é um belo nome - sorrio e ela cora

- da onde você veio?

- eu não sei....

- pra onde você está indo?

- também não sei

- você sabe de alguma coisa?

- só que eu preciso ir para casa, mas eu não me lembro aonde fica....

- caramba como você conseguiu sobreviver até hoje?

- que maldoso.... - sussurro

- vem, vou levá-lo a minha aldeia

A "aldeia" dela não era cheia de ciclopes iguais a ela como eu imaginava, na verdade aquele lugar abrigava vários tipos de espécies diferentes, era simplesmente incrível, as barracas de vendas, os casais mistos (desde espécie até gênero) eu simplesmente me apaixonei pelo lugar.... mas ainda prefiro minha casa.

- aonde você tá me levando?

- para meu mestre

- seu o que!? - pergunto surpreso e ela para na frente de uma espécie de castelo - uau...... - suspiro surpreso

Era um castelo gigante de enorme, dentro tinha um Hall de entrada lindo, tudo lá parecia de porcelana ou cristal, de tanto que brilhava, exceto pelo tapete vermelho, ele parecia ser de ou poliéster, sei .

- querido mestre - Kkoch se curva e pega meu pescoço fazendo com que me curvasse também - encontrei um camponês perdido pelos campos, parece que ele perdeu a memória

- eu não perdi nada - sussurro para ela

- oh.... desculpe - ela sussurra - parece que ele apenas se perdeu de sua casa meu senhor

- como isso aconteceu? - o rei pergunta enquanto alisava um de seus anéis

- fui perseguido por uma joaninha gigante - falo simplis

- uma o que? - os dois perguntam

- aquele inseto vermelho com pontinhas pretas

- aaaah - os dois falam assim que entendem e depois riem

- qual a graça? - pergunto já irritado

Aparentemente aquele inseto não oferece perigo algum, ele é tipo uma galinha, morde mas não machuca..... não que galinhas mordam, elas bicam eu sei, ah você entendeu.

- mestre, é claro que esse garoto não sobreviverá muito tempo sozinho aqui, o que faremos? - ele me encara por um tempo e então anuncia

- o que está disposto a fazer?

- para voltar pra casa? Qualquer coisa.... ou quase - falo levemente nervoso

- .....treine-o

Foi a única coisa que ele disse antes de se recolher, após isso fui levado a um quarto, aonde recebi algumas roupas e uma espada de madeira, nos dias seguintes se iniciaria meu "treinamento" tirando isso, nada me foi dito, apenas um breve "boa sorte".

DIA SEGUINTE

- Bem vindo - Kkoch sorri

- o que vamos fazer? - Pergunto sem entender nada

- treinar - ela fala já me atacando

  Acho que essa foi a semana mais humilhante da minha vida, todo dia eu ia apenas para apanhar e receber sermões dela tipo "você não está segurando a espada direito", "a posição dos seus pés está errada", "o que você pretende proteger ficando nessa posição? Com certeza não sua dignidade" .
  Kkoch é o tipo de garota que de fofa tem a aparência, ela não se importa de dar umas farpadas nos outros, principalmente em seus alunos, no caso , eu, apesar de tudo ela é uma ótima professora, e uma cavaleira exelente apersar da visão limitada, com o tempo vou melhorar e logo receberei minha primeira missão, e quando eu estiver pronto, conseguirei achar o caminho de casa. Pelo menos foi o que me disseram, mas se isso for propaganda enganosa eu vou ficar muito irritado.

- Kkoch como você chegou a esse lugar, você não parece ter nascido aqui - digo enquanto dividiamos um pão e ela suspira

- eu tinha apenas cinco anos quando cheguei aqui com minha família,  meus pais eram pobres e não podiam nem se bancar, ainda mais uma criança, logo, eles decidiram me vender ao rei, ele foi bondoso e cuidou de mim.... ou pelo menos ordenou que seus servos o fizessem, fui educada pelas governantas e treinada pelos cavaleiros do rei, logo me tornei seu braço direito e depois fui dar uma volta, aí tropecei, cai de um barranco, você me achou e cá estamos - ela diz simples.

- wow, e seus pais de sangue? - pergunto curioso

- eles vivem em uma fazendinha que fica em uma colina próxima, os visito sempre que posso

- hm.... é uma história interessante - sorrio

- sim sim, agora coma, temos que voltar ao trabalho

Ҝкσcн

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