❄️ 2 Neve de Belial ❄️
Oi floquinhos de escamas, e aqui está mais um capitulo do conto! Boa leitura
Tirei mais gemidos da boca do meu tritão irritadinho esparramado debaixo de meu corpo.
Afastava meus lábios dos de Hardar passando meus olhos rapidamente naquele peito desprotegido para levar meus dedos até a correntinha que prendia sua capa e solta-la. Seu peito podia não levar qualquer proteção de roupas ou armadura, mas as joias douradas cintilavam tanto em volta de seu pescoço, orelhas, pulso e até em seus tornozelos.
Desde que soube que sua raça dava joias de presente para aqueles que amava por ter uma grande importância em sua cultura, comecei a dar tudo que conseguia pensar, até mesmo aceitei sair com o cabelo de fogo para comprar presentes.
O resultado de tudo isso era um lindo tritão de pele escura, olhos azuis como o céu, cheio de joias pelo seu corpo.
A pior parte era tirar alguns na hora do sexo.
Mirei meu olhar naquelas gemas azuis e voltei a aproximar meus lábios nos seus fazendo meu cabelo cair para frente como se fosse um véu ocultando nosso beijo. Já fazia tantos anos que tinha conhecido Hardar, e ele estava ainda mais lindo como naquela época, na verdade tudo nele evoluiu ou cresceu. Quando o conheci realmente ele parecia um adolescente, e não era de se admirar que para eles abaixo dos 40 anos, eles ainda são meros filhotes.
Movi meu corpo para o lado puxando Hardar para cima de mim, ficando na posição que ele mais gostava.
Tirando seus cabelos dos olhos, meu tritão agarrou meus ombros se ajeitando sobre meu membro que já pulsava por ele de tanto tesão, e vê-lo quase nu piorava ainda mais.
Realmente deveria aprender a vestir menos roupas.
Tentando retirar meu Beizi de qualquer jeito o joguei para o lado agarrando a cintura de Hardar movendo-a sobre meu pau. Ele agarrou meus cabelos voltando com os beijos, já despido sobre mim parei de balançar os quadris dele abrindo suas nádegas com minhas mãos para meu membro pressionar sua entrada ali atrás.
Tirei um gemido abafado de Hardar.
Enfiei meu pau nele conseguindo dessa vez um gemido mais alto que o último.
Sorri maliciosamente fitando seu rosto enquanto ele endireitava seu corpo, ainda com suas mãos em meus ombros para se apoiar, movi seu quadril para cima e para baixo até fazê-lo ficar mais excitado.
O único probleminha, se poderia ser chamado assim por eles, era que Sereianos não ficavam eretos, mas isso não me impedia tirar bons gemidos do meu tritão e dar-lhe um bom sexo, e claro, seu preferido, chupar seu pau.
— Melhor não gritar tão alto — disse a ele com um sorriso safado. — Ou quer que saibam o que estamos fazendo.
Poucas vezes via Hardar ficando corado e essa era uma das poucas ocasiões que ele ficou enquanto resmungava, colocando sua cabeça em meu ombro.
Parei os movimentos o fazendo ficar confuso e afastar-se do meu ombro. Queria agrada-lo, não ficar só naquele silêncio até gozar e acabar tudo.
— Deite-se — sussurrei a ele.
Hardar não questionou, apenas obedeceu sentando-se do meu lado esperando que viesse para cima dele, mas não fiz isso. Já previa que seria uma posição nada agradável para minhas costas já que aquelas camas eram basicamente o colchão no chão sobre uma madeira fina e reta.
É, quem disse que deuses não teriam dores nas costas!
Separei as pernas de Hardar já o alertando o que estava querendo fazer, e assim o vi lamber os lábios que tanto gostava de provar. Se um dia me perguntasse se me apaixonaria por um tritão que tinha vários dentes afiados como um tubarão, orelhas que lembravam barbatanas, cicatrizes em seu corpo que eram apenas onde suas guelras se abririam ao estar na água, talvez dissesse que apenas se estivesse muito louco no álcool e querendo sexo.
E aqui estou eu, casado com um a cinco anos tendo dois filhos.
— Melhor colocar a mão na boca — falei sorrindo travesso.
Hardar me observou por uns instantes e assim virou o rosto envergonhado. Até parece que não tínhamos feito isso muitas vezes...
Baixei a cabeça no meio das pernas dele segurando com uma das mãos seu pau e com a outra empurrando uma das pernas que ele sempre acabava fechando parcialmente. Lambi seu membro tirando já um gemidinho dele e assim o coloquei na boca o chupando devagar como sempre fazia para depois começar mais rápido.
Mais um gemido.
Lambi a pontinha apenas para provocar o que fez Hardar agarrar meus cabelos com força.
Chupando e chupando mais, soltei suas pernas para usar a outra mão. Meti um dedo no meio de suas nádegas o fazendo gemer tão alto que ele mesmo colocou as duas mãos na boca.
Quase me engasguei ao rir da cena.
Voltei a chupar e continuar minha tarefa de penetra-lo com os dedos e foi um sucesso ao sentir o gozo em meu paladar. Não era nada gostoso, mas o que não fazíamos por aqueles que amávamos em um momento de sexo.
Me aproximei do rosto de Hardar tirando seu braço que estava sobre sua cara.
— Precisa de mais para mostrar que só quero saber de um único tritão? — Perguntei esfregando meu corpo no dele.
Hardar puxou-me pelos cabelos para me beijar.
Já pronto para pegar sua cintura e me ajeitar no meio de suas pernas, um estrondo no navio me jogou para lado movendo tudo como se tivéssemos batido em algo, o problema era que não seria bom bater em nada com um navio tão fraco como aquele.
Fitei Hardar que já se erguia sempre em alerta.
Batidas menores ainda eram sentidas e isso me lembrava vagamente gelo pelo estrondo.
— Acho que chegamos... — Hardar anunciou.
Realmente estavam no polo sul, que divertido, era minha primeira vez no polo que poucos humanos pisavam, que animais deveriam existir lá? Será que realmente não existia pinguins naquele polo? E focas? Devem ser bem bonitinhas.
Hardar pegava suas roupas quase caindo com o movimento do navio.
— E eu? Vou ficar desse jeito! Isso cruel! — Apontei para meio das minhas pernas.
Hardar virou-se parcialmente rindo travesso.
Crueldade!
— Te recompenso depois. — Ele falou se aproximando.
Recebi um beijo gostoso que me fez aceitar os "termos".
Hardar pegou sua capa atrás de mim e assim se vestiu rapidamente ajeitando seus cabelos escuros, ele usava bastante os penteados que tinha ensinado ele, as tranças vikings. Achava que combinava bastante com eles pela cultura deles em alguns aspectos lembrar os Vikings.
Com uma trança embutida no topo da cabeça terminando em um pequeno rabo de cavalo pelo comprimento de seus cabelos chegarem pouco abaixo dos ombros, do lado direito o cabelo tinha sido puxado para fazer mais duas tranças menores e o restante do cabelo foi arrumado para ficar para frente dos ombros.
— Você vem?
Fiz bico.
— Vou me arrumar antes, devo ter borrado até mesmo minha maquiagem.
Ergui-me ao ficar sozinho no quarto, o balançar do navio não era nada agradável para retocar a maquiagem, como ia sair daquele navio sendo uma diva. Precisava estar fabulosa como sempre, malditas ondas e quem que fosse o capitão.
Vasculhando uma mochila que tinha trazido mesmo não sabendo o motivo já que qualquer coisa bastava estralar os dedos e apareceria, um deus não precisava ficar carregando nada, porém, tinha pego essa mania mundana desde que Hunter nasceu. E isso explicava o motivo de ter brinquedos dentro daquela mochila.
Pegando um estojo, abri vasculhando-o até achar um objeto redondo.
Abrindo-o a parte superior era um espelho e a de baixo era blush que nunca passava, mas adorava o espelhinho por isso o tenho a muito tempo, não sabia nem se aquele blush prestaria ainda.
Maquiagem não estava impecável, mas estava bom.
Tons escuros envolta de meus olhos, o lápis de olho estava perfeito e o rímel talvez fosse melhor retocar, porém, apenas quando estivesse em terra firme ou sairia daquele quarto parecendo um palhaço, não um deus que era uma diva. Fitei minhas unhas perfeitamente pintadas de preto sem qualquer anel.
A aliança dos Sereianos era diferente, já que suas mãos criavam membradas entre os dedos, era ruim um anel normal por isso optei por seguir a cultura deles e ter o símbolo de matrimonio em meu pescoço, um pouco modificado.
O anel de ouro ficava em nossos pescoços onde Sereianos tinham perolas ligada a um cordão mostrando que já eram casados, meu filho Triton tinha um. Hardar aceitou a troca, um anel ao invés de uma perola.
Jogando meus cabelos compridos para trás apenas estralei os dedos para novas roupas que apareceram em meu corpo. Minha capa de penas negras deveria ser ótima de se usar em temperaturas geladas, uma regada apertada por baixo para marcar bastante, e o restante o de costume. Calça preta e minhas botas de cano alto com meus adoráveis saltos prata.
Ah! Como adorava minhas botas perfeitas.
— Papai? — A voz de Triton soou do outro lado da porta.
Abri aquela coisa de madeira revelando meu filhote adulto que sorriu.
Triton tinha puxado praticamente tudo de Hardar, menos a cor de sua pele que era tão branca quando a neve, os deuses sempre eram assim, todavia, suas orbitas eram azuis como o céu, os olhos do clã Schifino. Suas escamas tinham ficado pretas como a de seu pai Hardar, e seu corpo já mostrava bastante musculo mesmo ainda aparentando que qualquer coisa iria quebra-lo.
Meu Triton era tão meigo e uma gracinha!
— Vamos? Estamos chegando no porto.
— Eles têm porto é, achei que tritões nem soubesse o que era um navio!
Triton riu.
— A cidade gelada da Antártida é única cidade que tem pouquíssimo contato com os humanos, por isso eles tem portos.
Isso era tudo confuso...
Triton teve que aprender tudo sobre politica e as cidades para ajudar a governar, já que a principio aquele cabelo de fogo não governava sozinho, era Hardar que foi rei por trás do verdadeiro rei que tinha a coroa na cabeça.
Não quis continuar naquele assunto quando o mesmo não me interessava tanto e não prestar atenção no que Triton falava poderia magoa-lo, mesmo que ele escondesse seus sentimentos triste muito bem. O puxei para perto entrelaçando seus ombros e assim comecei a caminhar com ele até o local de desembarque do barco.
Já estávamos atracando e soldados estavam todos reunidos em volta de Hardar na proa.
Os Sereianos estavam muito bem armados com bestas, lanças, espadas, prontos para atacar caso a embarcação fosse de humanos e não a que estavam esperando. Ao reconhecerem o grupo armado se afastou deixando apenas três representantes, dois tritões e uma sereia.
— Em formação! — Hardar gritou para seus soldados que obedeceram rapidamente.
Os soldados formaram duas filas abertas para dar passagem.
Triton se aproximou daquele tritão ruivo me deixando, já disse que não gostava dele não?
Os dois como eram reis, desceram primeiro do navio e assim me aproximei de Hardar vendo Hunter saltar para fora do barco correndo atrás de Akon que seguia os pais dele. Aquele garoto nunca tinha etiqueta!
Hardar sinalizou para primeira fila que em formação desceram a ponte do navio se posicionando ao redor dos reis e assim Hardar desceu.
O segui bem pleno praticamente arrastando meu belo casaco de penas que se movia para trás com o vento gelado. Ali era tão frio! Era horrível o vento gelado em minha delicada pele e meu nariz parecia que ia congelar.
Ah, para piorar começava a cair flocos de neve.
Maldição.
Para todo lugar que olhava era pura neve e mais neve, até o castelo era branco e azul gelo, e... pera aí, o castelo era de gelo? Quer dizer que não tinha nem aquecedor ali não? Isso era o inferno não o polo sul!
— Vossa Majestade, sejam bem-vindos a cidade gelado da Antártida. — Um tritão com um bebê em seus braços falou fazendo reverência para meu filho e aquele namorado dele.
"Marido, papai"
"Tanto faz, ainda você é um bebê!" Respondi Triton por telepatia.
Maldito canal dos deuses que deixava aberto para Triton.
— Vossa divindade, uma honra ter um deus nos visitando, seja bem-vindo! — O mesmo tritão falou virando-se para mim e fazendo a mesma reverência. — É uma honra ter também o famoso general de Syrios.
Hardar apenas assentiu para ele em resposta de sua reverência.
— Eu sou Sinh Yekohr, do pequeno clã Yekohr.
O tritão de cabelos brancos e compridos, que por sinal o corte não caia nada bem nele! Ele tinha cortado as pontas da frente e apenas jogava o cabelo para trás deixando que ele se ajeitasse, mas admitia que era um tritão bem bonito e pelo porte era um alfa. Seu olhar era lilás onde nunca tinha visto e suas escamas estavam pouco escondidas, mas conseguia ver tons preto e lilás.
"Que clã é esse? Achei que só existia os quatro clãs, Schifino, Alkes, Reskenov e Waycheming." Perguntei ao Triton pelo canal.
"Pelo que li depois de receber a carta deles, são um clã que descendem dos Schifino, mas quase não há muito traços do meu clã neles mais, são chamados agora de os tritões de cauda listrada por suas caudas sempre serem com listras e coloridas." Triton explicava, esse aí não tinha herdado a memoria desse pai aqui.
Eu teria esquecido de tudo, não era relevante para lembrar.
"O clã Yekohr são únicos que ainda em suas caudas tem a predominância dos Schifino, as caudas deles são pretas com lilás e tem varias listras finas brancas, apenas isso os diferenciam."
Aiken olhou para seu amante fitando-me logo depois como se desconfiasse que estávamos conversando, talvez por que perdemos o que o tritão sei lá o nome, falava.
—... se desejarem mostraremos as acomodações, separamos um quarto apenas para as crianças. — Ele parou no mesmo instante que seu olhar moveu em direção ao barco e seu cenho franziu. — Desculpem vossa majestade, mas não notificaram a presença de mais tritões importantes.
— Esse meu irmão Khaim. — Triton disse contente. —... e pai dele.
Ele realmente tinha gostado bastante do irmão, achei que eles não iriam se entender por nunca saberem da existência um do outro, tirando o fato de que Brandy e Hardar não se entendem nunca.
Que frio! Toquei em meus braços que estavam gelados como um ice Berg, espirrei alto, e novamente e novamente. Estava muito frio ali, sabia que era imune a muitas doenças mundanas, mas um resfriado nunca testei ficar meia hora no polo sul para ver já que naquele momento já tinha minha resposta.
Um deus que podia ficar resfriado!
Mais que porra era essa! Pelo meu pai, desde quando deuses ficavam doentes...
Espirrei de novo chamando a atenção de todos.
Hardar ergueu uma sobrancelha se aproximando de mim e tocando em meu braço, suas mãos estavam tão quentinhas mesmo que ele só vestisse um saiote escuro que tinha cortes na lateral para deixar suas coxas livres e sua capa. Mesmo com pouca roupa e uma temperatura negativa ele estava tão quentinho.
— Você está bem?
— Frio... demais! — Gritei. — Quantos graus está?
Sinh verificou algo tirando se seu bolso, parecia um termômetro realmente.
— Está, -40°, e tende a cair mais.
Expandi os olhos, quantos graus mesmo na Antártida fazia?
-100° graus!
— Acho que vou pegar um resfriado — balbuciei me escorando em Hardar. — Triton vá colocar uma roupa! Você é um deus também.
Triton não parecia reagir negativamente ao frio dali, parecia aqueles Sereianos de cabelos brancos, tudo com roupas curtas.
— Vamos entrar, lá dentro é mais quentinho.
Finalmente! Como os humanos dizem... oh, gloria!
❄️❄️❄️❄️❄️❄️❄️
Um hotzinho rapido para esquentar a viagem até polo sul e final bem frio com resfriado, resumo do Belial kkkkkkk
É quem disse que deuses não: sentem dor nas costas, não pegam resfriado, não dizem Oh, gloria para sair do frio ahhaa
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