Capítulo 14 - O Grimório


Sarah: Por que não me disseram antes, porque não me avisaram sobre a flor?

Philipe: Sarah eu quis...

Rebeca: Depois do passar do tempo não sabíamos como lhe dizer sobre a flor, eu não conseguia achar nenhuma pista, eu não consegui desvendar o encantamento de Morgana. Ao passar dos anos eu e Jordam procuramos algo que estivesse ligado à flor mais nada conseguimos achar. Lembro-me do dia em que voltamos ao galpão onde tudo aconteceu, levei a flor comigo, caso ela me mostrasse algo, mas nada aconteceu. O lugar já estava diferente, fiz um feitiço para que eu pudesse rever mais uma vez aquele fatídico dia. Mas nenhuma resposta, nada me foi revelado. Eu sinto muito Sarah.

Sarah: Sente muito. - ela se levanta do sofá com a flor na mão olhando furiosamente para Rebeca. – Sente muito?! Mesmo? Sabe o que isso significa para mim? – Mostra a flor em sua mão para Rebeca – é a única lembrança boa que tenho da minha filha, sabe quanta dor eu senti ao vê-la sendo destruída? Não! Você não sabe – se aproxima ainda mais de Rebeca ficando cara a cara com ela, deixando sua família preocupa – Sabe quanta dor eu senti ao vê-la sendo destruída? Não, você não sabe, não tinha o direito de esconder de mim essa rosa por 25 anos. - Seus irmãos a seguram, ao ver seus olhos ficarem vermelho sangue diante de Rebeca.

Rebeca: Sarah?!

Sarah: Sabe o quanto me doeu à perda dessa flor Rebeca, jamais esperaria isso de você. – seus olhos voltam ao normal, ela se afasta dela e volta ao sofá observando com muito esmero a pequena rosa vermelha.

Dicesar: Filha eu sei que está chateada com o fato de termos escondido isso de você por todos esses anos.

Sarah: Eu estou furiosa, nenhuns de vocês tinham esse direito. – Ela olha com desdém para cada um na sala.

Benjamim: Eu não sabia de nada. – diz ele levantando sua mão e sentando no sofá ao lado de Sarah para admirar a flor.

Philipe: Sarah! Minha irmã me perdoe, eu realmente não queria esconder de você, mas deixar isso quieto na época me pareceu o certo, eu não concordaria se soubesse que demoraria tento tempo assim para lhe revelar esse segredo.

Lisabel: Meu amor não queria te esconder isso por muito tempo, mas quanto mais seres como nós chegavam para nos atacar mais difícil era te contar a verdade. Não sabemos o que há na flor, não sabemos o que Morgana fez com ela, supomos que está ligada ao encantamento que ela jogou em você. E se a flor cair em mãos erradas? Quantos mais iguais a você não teria hoje. Entende o quanto isso é perigoso?

Sarah: Eu posso proteger a flor e todos vocês sabem disso. Todos vocês sabem do que sou capaz, se vivemos em paz hoje é graças a mim, não há nenhum ser nessa sala que não deva sua vida a mim. – ela se levanta do sofá a vai em direção à janela, que dá para a fonte em frente a sua casa – Assim como protegi cada um de vocês protegeria a flor, custasse o que for.

Dicezar: Se estivesse em jogo à vida de seu irmão Benji ou a flor? O que iria fazer Sarah?

Sarah: Isso não é justo!

Rebeca: Acha mesmo que seus inimigos pensariam em justiça ao saber sobre a flor Sarah? É isso que sempre quisemos evitar, que você tivesse que escolher.

Sarah: Eu escolheria os dois.

Philipe: Mas Sarah?! – Dando um passo em direção a ela, mas logo é interrompido.

Sarah: Vocês, mas do que ninguém aqui sabe disso irmão – Diz olhando para seu irmão e Rebeca – aquela noite no galpão eu salvei os dois não foi, quando tudo parecia perdido eu os salvei. Minha primeira refeição foi uma corsa se lembram, mas poderia ter sido você Rebeca. – olha profundamente nos olhos de Rebeca - mas eu me controlei não foi? Não sei se posso perdoa-los depois disso.

Rebeca: Eu entendo Sarah que esteja chateada conosco, mas a situação que estamos hoje é diferente, você teve uma visão, eu vi uma profecia sobre você, e a visão que tive anos atrás ao tocar a flor se concretizou – olha preocupada pela janela ao horizonte – algo mudou e corremos perigo – olha para Sarah – você corre! Algo mudou, não sei o que é, mas mudou, Sinto que os anos de paz que tivemos chegaram ao fim, algo vira atrás de nos novamente e temos que estar preparados. Pois deve vez será diferente e mais perigoso. Temo pelas nossas vidas

Benjamim: Sinto interromper a conversa, mas tem alguém vindo para cá! - Diz Benji com seu celular na mão e um ar de preocupado.

Rebeca: É o Jordão, eu disse que viria para cá, ele deve ter chegado ao aeroporto.

Benjamim: Não... Está vindo da faculdade para cá. – Ele olha preocupado para Sarah.

Rebeca: Da faculdade?! É o rapaz da sua visão? – pergunta para Sarah.

Philipe: Como assim visão?! – Sarah conta a sua família o real motivo de deixar a cidade para visitar Rebeca em nova Orleans. – Ótimo, e agora esse garoto está vindo para a nossa casa.

Sarah: Não sabemos se é ele.

Philipe: É serio irmã?! Quem mais daquela faculdade estupida seria tolo o suficiente para vir a nossa casa se não um fã? – Sarah olha para ele revirando os olhos. – Se livre dele.

.........

~Visita inesperada~

.........

Philipe: Não foi difícil se livrar dele, não é mesmo?! – ele olha ironicamente para sua irmã Sarah.

Jordam Adentra a casa perguntando: Quem é o Humano?!

Philipe: Um fã de Sarah. – a encara, Sarah fica em silencio. – Vamos Jordam, Rebeca está na Sala a sua espera.

Todos se acomodam na sala, Jordam observa a maleta aberta, e então olha para Sarah que já está com a rosa nas mãos novamente.

Jordam: Bom pelo visto Sarah já sabe de tudo! - Olha para Rebeca.

Rebeca: Quase tudo meu bem. – ela desvia seu olhar para Sarah.

Sarah: O que descobriram me conte.

Jordam: Bom Sarah, não sei até onde Rebeca te contou, mas há alguns meses atrás eu encontrei um grimório – ele vai até sua mochila que havia deixado em um dos sofás e o tira de dentro – eu o encontrei com uma bruxa no norte da floresta negra na Transilvânia – ele olha para o longe horrorizado – infelizmente eu tive que mata-la antes que me pudesse dizer algo. – se vira para Sarah – Ela era maligna, a escuridão já havia tomado conta de seu ser, ela era podre tanto por dentro como por fora, seu sangue já não era mais vermelho e sim negro como a escuridão, ela era tão nojenta que nem minha forma a quis devorar. – Se lembra de sue gosto horrível - ela já se alimentava de humanos, mais especificamente de crianças – todos na sala ficam estáticos com sua declaração – mas antes que ela parrasse de respirar de vez apontou a esse grimório em sua bagunça, então eu o trouxe. Está em egípcio, mas eu e Rebeca achamos que deve ter alguma resposta aqui sobre o encantamento lançado sobre você. – ele entrega o grimório a Sarah.

Dicesar: Benji meu filho, traduz para nós.

Benjamim: Claro pai. – pega o grimório das mãos de Sarah e vai para seu escritório.

Philipe e Jordam acompanham Benji, enquanto os outros esperam na sala juntamente com Sarah. A demora é tanta que Rebeca acaba adormecendo, Sarah não desgruda da pequena flor, seus pais estão no canto a conversar, mas Sarah está focada demais em suas lembranças para poder prestar atenção no que eles dizem.

Já ao amanhecer os meninos saem do escritório, enfim Benji conseguiu traduzir todo o grimório.

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Até a próxima pessoal.

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