‹⟨ 24: Uma noite ⟩›
—aqui, acabou de sair do forno.
Elisa, a mulher que acolheu os quatro companheiros, deixa o frango recém assado em cima da mesa. O quarteto se sentou na mesa junto da filha da dona de casa e o marido. Loren e Edward obviamente fizeram questão de sentar um ao lado do outro, enquanto Calen se mantinha desconfiada e Anna bastante receptiva e gentil com os acolhedores. Elisa se senta na mesa, ao lado do marido. Eles trocam selinhos.
—o que esperam? Um convite? Hah!—o homem ri—anda, sirvam-se. Visitas de minha esposa não passam fome em nossa casa!
O quarteto começa a abrir as panelas e se servir com essa autorização. Edward é o único que ainda não se serviu, tímido e envergonhado.
—quer que eu te sirva?—o elfo pergunta percebendo o desconforto do pequeno.
—n-não, não, pode deixar que faço isso!—cria coragem.
Sua linha de pensamento é de que não pode deixar todos fazerem as coisas por ele, mesmo que seja um mero prato de comida. Até às pequenas atitudes que o garoto pode tomar, revelarão que ele não é fraco e dependente. Após todos estarem servidos, atacam seus pratos com comida.
—foi muito gentil da parte de vocês nos receber em sua casa—diz Anna, depois de engolir uma garfada.
—ah, não é nada. Minha esposa tem ajudado refugiados desde que toda essa confusão começou. Eu a apoio, prometi isso no nosso casamento que sempre estaria ao lado dela—ele faz um carinho na mão da mulher, ambos sorriem com ternura. Do outro lado da mesa, Edward e Loren assistem o contato de carinho, com seus olhos refletindo um no outro por segundos. Tentando disfarçar, o que realmente não conseguem, as mãos deles se tocam e Loren pousa a sua sobre a do menor. Faz um carinho na pele do outro, que sorri para o elfo—e parece que não somos o único casal aqui. Hahah!—Edward fica vermelho com a fala do homem.
—Rearld, pare, vai envergonha-los!—da um leve tapa nele—não liguem pra ele.
—mas é verdade. Enfim, vocês estão seguros aqui enquanto quiserem ficar, já que moramos numa fazenda no meio de uma floresta densa, os soldados de Darkvin não chegam até aqui. Fiquem tranquilos.
—agradecemos muito—diz Anna—não é, Calen?
—aham—responde com um olhar serrado e afiado.
—desculpem ela!—Anna sorri nervosa—ela é ant-social, sabe?
—hah! Não tem problema. Cautela nunca é demais.
—filha, já comeu, meu amor?—Elisa pergunta pra menina de cabelos castanhos.
—sim, mamãe.
—então, vá se lavar e se preparar pra ir para cama.
—tudo bem.
Ela se levanta e pede beijo para os pais. Sobe o segundo andar em busca do banheiro.
—se lave direitinho, ouviu?!
—sim, papai!—responde a voz abafada lá de cima.
—quando terminarem de comer, eu levarei vocês até seus quartos, ok?
—agradecemos, senhora.
—por favor, me chame de Elisa.
—ok, Elisa.
Todos sorriem e voltam a comer. Rearld começa a falar bastante, contando histórias de sua vida e piadas que não tinham graça, mas fazia todos rirem mesmo assim. Foi um momento de tranquilidade e acolhimento que eles estranharam ainda haver pessoas no mundo dos homens que oferecesse tamanho ato de empatia.
Elisa sobe as escadas com os quatro, direto para o segundo andar.
—por sorte, temos bastante quartos—diz enquanto sobem. O barulho das madeiras do assoalho gritam arrastado a cada passo—minha mãe vem nos visitar em época de primavera e com ela basicamente a família inteira vem. Meus tios, irmãos e primos, é uma bagunça isso aqui quando eles chegam.
—se mudaram pra cá há muito tempo?—Anna é curiosa em saber.
—faz dois anos. Viemos pra cá para ter um sossego, longe das políticas entre reinos e lordes—ela para em um corredor, com três quartos nele—esses dois aqui são das meninas. Podem entrar e sintam-se a vontade.
Elas adentram. Anna feliz por ter uma cama boa para dormir e um lugar aconchegante, já Calen se mantém desconfiada com tudo e todos. As duas fecham as portas de seus quartos dando boa noite para o restante.
—bom, eu acho que ela vai se acostumar—diz Elisa com um sorriso brincalhão—este aqui—caminha até o último quarto do corredor—é o de vocês dois.
Abre a porta. Um quarto grande e bem espaçoso, com uma enorme cama de casal no centro, cabeceira em frente a cama e um bide dos dois lados, além de um enorme tapete de pelos no meio.
—hã, nós dois?—Edward se sente confuso.
—é—Elisa acena para os dois, com um sorriso gentil—vocês são namorados então pensamos em dar a vocês um quarto só para os dois, onde podem ter mais intimidade e privacidade.
—ah...—o menino sente seu rosto esquentar e o que deseja nesse momento é fugir. Loren solta uma risadinha do menor.
—obrigado. Agradecemos por sua gentileza.
—fiquem a vontade.
Ela se vai, deixando os dois que adentram o quarto. Finalmente, Loren fecha a porta.
porta é feita de uma madeira já antiga, mas ainda está em perfeito cuidado, sendo polida constantemente e pintada sempre que possível. Mostra o cuidado desata família com sua simples vida, distante dos barulhos e gritos das cidades grandes e politicagem que exala o cheiro podre vindo dos castelos. A porta é aberta por Edward, fechando em seguida com toque delicado. Loren aguardou paciente sentado na cama do pequeno quarto. Se vira ao sentir a entrada do outro, expondo seu torso um pouco visível, pela camisa aberta e os cordões largos e frouxos.
—já terminou?—pergunta suave.
—sim…—é tímido ao responder, fechando a mão no nó da toalha em sua cintura.
Atravessa o espaço vazio entre eles, se sentando na cama macia e confortável, de costas para o belo elfo. Seus cabelos úmidos deixam pingos pequenos caindo em seu corpo pálido e nos lençóis. Busca pela sua camisa, a fim de se cobrir para deixar de se expor.
—você… você sabe onde coloquei minha camisa?—é inseguro e cauteloso, com as bochechas vermelhas e ficando mais coradas a cada tempo que passa exposto ao lado do outro.
—ah, sim, claro—finalmente fica de frente para Edward, intensificando sua vermelhidão—eu entreguei à Elisa para ela lavar. Pediu como mais um gesto de sua gentileza, não vi mal nisso.
—ah, o é problema, obrigado. Só que agora eu fiquei sem o que vestir—ri sem jeito
—não se preocupa. Ela trouxe roupas novas.
Loren se levanta, de pés nus, e caminha até a cabeceira. Seu tamanho, visto de onde Edward está, seu corpo parece muito mais alto e maior do que realmente é, se comparado ao corpo magro e pequeno do loiro. Entrega uma muda de roupas dobradas e leva até ele.
—aqui, novinhas.
—obrigado—sorri para ele, agradecido. Desabotoa a camisa mas nota o tamanho da vestimenta e faz beiço decepcionado—acho que não vão servir. Olha o tamanho—levanta acima de suas pernas.
—ah… deixa eu pensar—coça a cabeça—ah, espera—suas mãos puxam sua camisa, em uma ato despreocupado e inocente, surpreende Edward pela sua atitude. Uma vermelhidão mancha o rosto do loiro—aqui, usa a minha. Ela está mais limpa que a sua e pode servir melhor.
—ah, é, o-obrigado—tímido, segura o tecido.
Veste, sentido os olhos de Loren sobre si, sente o calor tomar mais uma vez seu rosto e a quentura ainda presente na camisa, devido ao corpo do outro. Suas narinas são impregnadas pelo aroma de pêssego presente no tecido, algo tão doce que serve como um calmante natural e afrodisíaco.
—acho que serviu…—conclui.
Ergue o olhar e se depara com o sorriso do elfo, mostrando seus caninos, tão branco como a neve e lindo como o sol. Loren desvia o rosto e coça a nuca.
—é… serviu. Ficou muito bom—sorri desconcertado.
Edward solta um risinho baixo. Loren escutou e voltou suas orbes cinzas novamente, onde viu tapinhas no colchão e se sentou ao seu lado.
—acha mesmo que eu fiquei bem nessa roupa?
—claro!—exclama um pouco alto, mas logo percebe e tenta disfarçar—quero dizer, claro. Edward, você é o garoto mais lindo nesse mundo. Sou sortudo em ter te conhecido—seus dedos quase se tocam.
—eu que sou. Você me mostrou que poderia abrir meu coração para novas pessoas... E que bom que eu te escutei, porque eu deixei você entrar…
Uma eletricidade faz os dedos deles se tocarem e sentem as peles macias de cada um. Em algum tempo, seus rostos estão tão pertos que é difícil dizer quando se moveram. Edward, com uma coragem criada em seu peito, corta o caminho restante e sela seus lábios, em um beijo profundo.
Suas mãos sobem e tocam o peito largo do elfo, de forma que seu corpo controla suas atitudes, massageia enquanto grandes mãos tomam seu pescoço e rosto pálido. Se separam pela falta do ar, mas anseiam um pelo outro, uma pequena amostra do desejo recheado de luxúria que só vai ser saciado quando ambos possuírem os corpos um do outro.
—eu te quero, Edward—mergulha em suas orbes azuis.
—Loren... Eu também, eu também…—sua respiração faz falta.
Loren ataca seus lábios mais uma vez, buscando sua maciez até deixá-los vermelhos. O maior se lembra sobre o menos, o deita na cama e apoia suas grandes mãos próximas à cabeça de Edward. O beijo é intenso e com poucas pausas, seus hábitos se misturam em meio a alguns gemidos e estalos dos lábios.
A ponta de seus dedos descem até o limite da camisa branca. Sente o seu toque na sua pele, isso arrepia Edward, isso o excita... Levanta o tecido branco, expondo uma cintura magra e a barriga pouco desenhada. Eleva o tecido até acima de seus mamilos rosas... Seus beijos desceram para o pescoço e fizeram uma trilha pequena até envolver um dos mamilos, concentrando grande atenção para essa região. Loren não resiste e dá uma leve mordiscada, enquanto, com o seu corpo, obriga Edward a abrir suas pernas, dando espaço para o outro.
—ah!
Fecha os olhos enquanto se contenta em apenas sentir o outro explorando as partes de seu corpo. Sente os dedos tocando o início de sua toalha, que ainda cobre. O tecido da cama perde um peso e fica mais leve e de repente, sente uma respiração em frente ao volume evidente por baixo do tecido. Sua mão abrange todo o volume, faz um aperto e sobe e desce algumas vezes.
—ah, Loren...!—abre seus olhos ao sentir seu joelho ser levantado por uma mão abaixo dele.
—o quê?—se depara com uma visão que agiu como um nocaute que o fez perder sua respiração: Loren com o rosto debruçado sobre sua coxa, com um lindo sorriso—não gosta?—não tem resposta.
Sua voz mudou, seus olhos mudaram, agora estão envolvidos em desejo e malícia, igualmente ao seu sorriso. Esse é um lado que o elfo até agora não tinha mostrado. Desceu seus beijos pelas suas coxas, mas sempre buscando a conexão de olhares com o seu amado. Sua mão toca a toalha, querendo puxá-la. Edward leva suas mãos aos olhos, servindo de janelas para fechar as imagens.
Loren não perde tempo e puxa a toalha, deixando livre aquilo que Edward escondia. Seu sorriso se estende de orelha a orelha, mais uma vez, expõe suas presas.
—você é tão lindo… tão perfeito.
Os lábios quentes envolvem Edward, descendo do início, de um corpo quente até o fim, abrigando-o dentro de sua boca por completo
—ahhh!! Loren! Mmpf!
Sua boca é um lugar quente e molhado, seus movimentos aumentam em uma dedicação, com objetivo de agradar seu parceiro o máximo que pode. A língua quente se move pelo corpo inteiro, brincando com a fenda no início, o que causa arrepios, obrigando o corpo de Edward se contorcer e agarrar os cabelos pretos do amado. A cabeça do elfo sobe e desce, intercalando com as mãos molhadas que espremem toda uma extensão, faminto pelo gosto do loiro.
—para, para! Eu acho que não vou aguentar!—Loren desce, empurrando o pequeno para dentro de sua garganta—ah!
O liberta do aberto profundo, manchando os lábios lustrosos, restando uma pouca ligação entre a boca do elfo e o membro do outro. Ele sorri, mas Edward está tão vermelho e tão anestesiado, que não consegue encara-lo.
—preciso de mais de você…
As pontas de seus dedos passeiam pelas coxas brancas, descem até o meio, chegando em uma parte mais quente e fechada. Empurra um, fazendo um gemido fraco emergir de um corpo quase desmaiado. Empurra um segundo, obrigando Edward a segurar seu braço, mas é inútil, pois Loren o penetra em um ponto mais profundo, onde atinge algo que faz seu corpo se levantar contorcido.
—ah…!
—você é muito apertado.
Após alguns movimentos, um vazio faz Edward perceber uma movimentação na cama. Sente suas pernas serem levadas para o alto, pousando sobre ombros largos e firmes. Loren se inclina, obrigando o outro ficar mais aberto. Faz movimentos para frente, tocando sua pele com a dele, aumentando a ansiedade para ambos que buscam um ato mais profundo. Olhos cinzas encontram olhos claros e eletricidades arrepiam suas peles.
— Fica calmo... Vai ficar tudo bem—Edward concorda, abrindo e fechando a boca
Os olhos de Loren brilham em um desejo animalesco e sobrenatural, anseia pelo seu amado, em finalmente sentir seu interior e se abrigar nele eternamente em uma relação intensa. Finalmente, empurra para dentro de Edward, lentamente, ignora os gemidos de apelos e continua trilhando um caminho até fundo, onde toca uma parte sensível. Ambos gemem, pelo aberto e a sensação, até a cintura de Loren encostar por completo, comprovando que ele está todo dentro de Edward.
Se inclina e encosta sua cabeça no peito dele, em ato de carinho, se beijam apaixonados, misturando suas respirações e línguas, desviando a atenção da dor e absurdos passagem para um prazer, que permite o início de uma movimentação, dando gemidos abafados pelos lábios e aumentando o som de batidas de seus corpos pelo quarto.
Começa a ir e vir, sem parar, aguentando as estocadas e a profundeza parece aumentar cada vez mais. Descolam seus lábios, onde seus gemidos ficaram mais altos. Loren desce deus beijos para o pescoço pálido e aumenta a intensidade de seus movimentos, provocando mais reações e gemidos manhosos de Edward.
—nghn!
—urgh!
—aghh!
Cada gemido é uma resposta ao choque de seus corpos, o som perverso e sexual ecoa no quarto e causa mais excitação a ambos.
—aaaahhh!!!—as presas pontudas perfuram a pele branca, mas estranhamente não há dor, e sim um prazer fora de si.
Enquanto se impulsiona para dentro de Edward, Loren usa suas mãos para movimentar o membro do parceiro, proporcionando prazeres em ambos pontos mais sensíveis.
—ah, ah, ah! Lo-ren… mmh!—tem dificuldade em formular suas palavras—ah, não vou aguentar!
—não tem… problema!—seu suor pinga de seu corpo—nhg! Eu também vou, Edward!—morde seus próprios dentes.
—ahhh!! Eu vou… eu vou… ah!
Não tem tempo o suficiente para formular palavras, pois explode na mão do elfo, mergulhando sua mão em um líquido grosso e pesado, o mesmo acontece com Loren, que move sua cintura com força, erguendo a cintura do menor no processo, pela força de sua estocada, se desmancha no interior quente e úmido do garoto, indo mais fundo que pode. Graças a sua magreza, pode-se notar uma elevação na barriga de Edward, mas pode ter sido apenas coisa de sua cabeça.
Cai por cima dele a temperatura de seus corpos aumenta quando ambas peles quente se grudam pelo suor, os cabelos brancos e negros se espelham molhados pelas festas. Mergulham nas profundezas dos olhos um do outro, o cinza de um dia nublado e o azul de um mar oculto, se beijam mais uma vez, apaixonadamente, misturando as respirações falhas e desesperadas, querem mais um do outro, o desejo, o anseio por seus corpos mas o cansaço é demais para esta noite. Loren sai de dentro de Edward, deixou-se amolecer e não o tirou antes disso, o ajudou a se limpar, delicadamente, passando um pano úmido em si e nas partes de seu amado. Sorriem e trocam carícias enquanto isso.
Deitados juntos, no abraço um do outro, faziam carinhos meigos e delicados, com direito a cafuné e beijinhos na testa. Uma noite especial de amor e desejo que dói expressa.
—eu te amo, Edward—quebrou o silêncio e pegou-o desprevenido. Apesar da surpresa, não conteve o sorriso feliz e realizado.
—eu também te amo, meu elfo da floresta.
Mais um beijo, o mais calmo de todos, nada apressado ou guloso, delicado em seus lábios rosados e perfeitos, dormiram encarando os rostos um do outro, com claros sorrisos apaixonados.
Narrador
Calen escorada em sua janela, afia sua espada enquanto a luz das estrelas ajudam na sua visão. De repente, o som do céu sendo cortado assusta a elfo. Olha para o alto, avistando uma bola de fogo negra com tons de roxo sendo lançada como meteoro em uma certa direção, mas muito longe dali. Se levanta, largando sua lâmina na cama.
—Darkvin... Estão aqui.
[...]
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