Porto Alegre é longe
Porto Alegre é longe
Faz um bom tempo que não publico por aqui, e não por acaso. Estou num ano sabático, em que não sei me localizar no meu espaço, quem dirá no meu tempo.
Na vã tentativa de sair desse marasmo que anda a minha vida, meu marido me brindou com uma viagem à capital gaúcha. Como viajar é uma das coisas que mais gosto, topei, mas com receio de não aproveitar a cidade com tudo que ela tem pra oferecer.
Eis que ao descer do avião, já me deparo com a sensação de que eu pertencia àquele lugar. O taxista logo anunciou o amor por este lugar: história e modernidade no mesmo espaço. Com problemas de cidade grande, Porto Alegre tem um cheiro nada agradável em alguns pontos, mas as mais de 1 milhão de árvores compensam, e como.
Com mais de 600 praças, fica difícil não se apaixonar por ela. Praças e parques por todo lado. Prédios históricos, teatro, monumentos.
Da vista do hotel, o pôr do sol no lado Guaíba me trouxe uma sensação que há muito não sentia: paz.
Você pode se perguntar como em meio a prédios, trânsito e transeuntes eu senti essa paz.
Infelizmente, eu também não tenho resposta, até porque, tem coisas que a gente sente, e não explica.
No voo de volta, admirei a cidade admirada de como ela mexeu comigo, mas ainda não terminei com Porto Alegre, e isso, é assunto para outra crônica.
Saí de Porto Alegre, mas por mais clichê que isso possa parecer, Porto Alegre ainda não saiu de mim.
Por Fabi Lange Brandes
Crônica publicada em 16/09/2017
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