Os 13 porquês...
Sim, caros leitores, precisamos falar de suicídio. Nossa, quando falamos essa palavra, parece que estamos falando um palavrão. Mas não. Estamos falando de algo que não queremos acreditar; de algo que queremos negar a todo custo. Mal sabemos o preço que isso tem para algumas pessoas.
Gente, uma pessoa que dá cabo da da própria vida está sentindo uma dor que ela não quer mais sentir, a dor é tão insuportável que ela pensa que tudo acaba na morte. Se realmente acaba, não saberemos até chegarmos nela, mas então, porque tantas pessoas se suicidam no mundo?
Será que é a mídia que incita isso? É este seriado que veio pra mostrar uma realidade cruel? É porque as pessoas querem chamar a atenção? Não, não e NÃO!
Concordo que uma mídia sensacionalista, que mostra os corpos caídos de prédios ou os pulsos cortados tornam capazes certos comportamentos doentios da nossa sociedade. Coloquem isso na cabeça, gente: o suicida está DOENTE. Geralmente, ele dá sinais de que precisa de ajuda, pede socorro, se humilha... mas, somos nós capazes de ler esses sinais de SOS?
O que quero dizer aqui, é que os 13 porquês de Hannah não vão fazer com que mais pessoas se matem... vocês simplesmente vão ouvir falar mais de casos de suicídio, porque, sim, precisamos falar, mas acima de tudo, precisamos OUVIR!
Por isso, meus queridos leitores, não riam da dor do amigo que te conta uma coisa que pra você parece insignificante. Cada dor dói de um jeito em uma pessoa; o que dói em mim, pode doer mais ainda em você, ou ser simplesmente aquele cortezinho que a gente cura com um beijinho.
Acreditem: as dores mais doloridas são as da alma.
Por Fabi Lange Brandes
(Crônica Publicada em abril de 2017)
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