Deixe ir...
Deixe ir: não, não estou falando da música que foi hit no ano de 2014 com o filme Frozen, mas bem que poderia ser! Estou falando sério: se a vida é tão curta assim como dizem, pra quê manter amigos, pessoas e trabalhos que deixam o nosso coração pesado? Às vezes chutar o pau da barraca é libertador e só faz bem. Claro que temos os temidos sapos do dia- a- dia, não dá para ficar largando tudo e decidir ser hippie da noite pro dia... (ou será que dá?).
Tudo é questão de ótica. Dizem que a escravidão acabou em 1888, mas quantos de nós estão amarrados às correntes do comodismo e da tristeza? Quantos de nós estão indo e vindo todos os dias de seus trabalhos que garantem o seu sustento físico mas não o emocional?
Eu, particularmente, cheguei numa fase em que decidi que deixar ir, na maioria das vezes não é um ato de fracasso, mas sim um ato de coragem. É libertar-se das amarras que te prendem e vão deixando marcas que muitas vezes jamais poderão ser revertidas.
Estou falando de olhar pro mundo e ver que há outras opções e outras pessoas... que muitas vezes há chances e oportunidades além daquelas que nós conhecemos, e quem sabe, um mundo esperando pra que você o explore. Deixar ir é um exercício diário de desapego e exige muita prática. Falo isso com relação às pessoas, aos bens materiais, aos trabalhos... enfim, a tudo que te faz ficar parado e trancado numa cela que se chama comodismo.
Então, meus queridos, experimentem deixar ir... vocês vão ficar impressionados com os resultados...
Por Fabi Lange Brandes
Crônica publicada em 20 de novembro de 2015.
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