Capítulo 19 - As minas de Ultima Thule
As minas de Ultima Thule estão localizadas em Arrokoth, que reside no continente do céu de Oxion. Uma das características interessantes das minas é que, por estar localizada em um "continente" do céu, quanto mais fundo se entra na mina, mais leve ela fica. Normalmente as minas são protegidas por um , no entanto, ela caiu e os invadiram o local. Pode-se dizer que foi permitido que o empalhamento caísse propositalmente, para evitar que o obtivesse mais evaniarite. Mineiros pela cidade falam como as minas produzem muito menos evaniarite e de qualidade inferior do que antes, e quando há alguma expedição dentro dela, nenhuma mineração pode estar ocorrendo.
Uma mina de cristal que é localizada no continente do céu de Oxion. Muitos anos se passaram desde que os meios de minério foram descobertos pela primeira vez aqui, mas ainda hoje, minérios de alta qualidade podem ser encontrados e processados nesses poços bem trabalhados. Muitos afirmam que o sucesso das minas se deve a um projeto iniciado há muitos séculos pela família Gol, segundo o qual a mineração em seus domínios era estritamente "regulamentada", nunca permitindo que muito fosse retirado de um lugar, permitindo assim que os cristais de evaniarite se recuperasse naturalmente . As Minas de Ultima Thule são mais famosas por seu alto calibre da pedra mágica, o material que permite que os dirigíveis, naves e navios percorrem os céus, e zezirite, uma variedade de evaniarite que pode armazenar sons e até imagens em sua estrutura cristalina única. Infelizmente, as densas concentrações de névoa nas minas atraem todos os tipos de feras, e quando as expedições de mineração são planejadas.
Como as Minas Hyrule, as minas de Ultima Thule são uma mina evaniarite. Ela está localizada perto da cidade de Arrokoth, e anteriormente era uma importante fonte de cristal mágico para o Império Thieldiano. Ultima Thule ainda está fornecendo do Império, mas é feito em segredo em um empreendimento liderado pelo Dr. Eustass e financiado por Leore. O marechal Urie veio a Arrokoth para falar com o marquês Gol sobre os casos e os dois visitam as minas.
Os primeiros dois quilômetros mina a dentro, ela tinha um longo calçamento de pedras de pedras brancas. No teto, pequenas pedras brilhantes iluminavam o caminho como uma estrada de estrelas brilhantes no céu noturno. O ar frio corria entre eles, fazendo suas roupas e cabelos balançarem.
Gerlon pediu a Recon para que ela fosse na frente fazer o reconhecimento da mina. Ela avançou rapidamente e em pouco tempo, tinha sumido de vista do grupo. Eles caminharam até chegar numa bifurcação no caminho. O calçamento de pedras já tinha ficado para trás e eles estavam agora andando sobre uma areia de cor azulada e fina. Eles pegaram o caminho da direita e seguiram.
-As paredes estão brilhando. – Disse Beat.
-É o resultado da névoa dentro da evaniarite bruta. – Disse Gerlon.
-Isso mesmo. Isso é o que eu vim ver. –Sypha esticou seus braços. Seu bolso começou a brilhar.
De dentro, ela tirou uma pedra que emanava uma luz branca. Sirius se aproximou.
-O que é isso? Evaniarite?
-Sim, mas é um pouco diferente da Evaniarite normal... é a Zezirite. Ao contrário da evaniarita, ela absorve energia mágica. Este é um protótipo que me foi dado pelo pessoal do laboratório Hinkon. Então é aqui que eles estão obtendo seus materiais, afinal...
Gerlon se aproximou. Ele estava um pouco enfezado por Sypha os acompanhar.
-Tarefa toda atendida, então?
-Sim, vou retribuir em breve. – Respondeu Sypha.
Gerlon cerrou os olhos, suas pupilas ficaram selvagens.
-Não, você vai nos pagar agora. Não vou esperar até que você volte ao seu país.
Todos se viraram para o pirata, confusos. Sua mão deslizou até sua escopeta presa em seu coldre.
-De quem você ouviu aquele velho mito fedorento sobre Zezirite? Como você conseguiu um protótipo da Hinkon? Como você os contata? –Ele apontou sua arma para Sypha. Ela ficou encurralada na parede. - Quem é você... Me responda!
-Hey, Gerlon! -Sirius correu em direção a Gerlon, mas Dymas o agarrou.
-Fique quieto, pulguento!
Flora e Spike que estavam mais atrás se aproximaram.
-Mas o que... –Flora sentiu uma vibração vinda do chão, de algum lugar abaixo deles. De repente o chão começou a tremer e eles caíram metros abaixo deles.
Eles estavam numa área circular, cercados por enormes cristais azuis e verdes que brilhavam fracamente.
-Droga, que diabos?! – Reclamou Gerlon.
-O que é que foi isso?! – Sirius se levantou, cambaleando.
Acima deles, silhuetas surgiram. Uma voz grave vinha do maior deles.
-Você voou para o fogo. Pequeno inseto patético. Caia na dúvida. Caia no inferno.
No alto, passos pesados ecoaram. Rafaele abriu suas asas e voou para onde estava o grupo. Ele sacou seu sabre.
-O que é que foi isso? É muito simples. Só existe uma resposta. Este é o seu túmulo! Gerlon!
-Mas que merda! Rafaele! – Gritou Gerlon.
Rafaele voou em direção a Gerlon. Com seu sabre ele desenhou um arco de cima para baixo. Beat surgiu na frente de seu capitão e interceptou o ataque com sua espada.
-Você é um sujeito persistente! –Gerlon sacou sua arma.
-Este é o meu destino! É meu destino ser a Morte perseguindo você! – Rafaele capturou Beat com sua cauda e o jogou contra a parede.
Com um rápido movimento, Dymas avançou e com um soco acertou Rafaele, mas este se defendeu com seu sabre. Dymas tentou capturá-lo, mas Rafaele abriu suas asas e voou para o alto. Com um reflexo natural, ele se esquivou de um golpe de Flora, que havia sido arremessada por Dymas para acertá-lo.
Ele pegou Flora pelo pescoço e a arremessou contra outra parede. Flora cuspiu sangue com o impacto.
-Mulheres não devem interferir em brigas entre homens! Sua norueguesa da floresta imunda! – Ele avançou rapidamente para matá-la. Seu sabre estava ansioso por sangue.
Segundos antes de atacá-la, Sirius se intrometeu no meio e bloqueou o ataque com sua espada.
-Devolva a Mikka! Bafo de peixe!
-A prisioneira? Não me atrapalhe, inseto! – Com sua espada, Rafaele colocou pressão no ataque. Sirius afundou alguns centímetros no chão. A cauda deslizou e agarrou na perna do chowchow e o arremessou para longe. - Não precisávamos mais da isca, então a soltamos! Ela saiu correndo, chorando! Provavelmente comida por uma rainha peçonhenta agora!
Gerlon atirou em Rafaele, mas esse o defendeu com seu sabre, desviando a bala. Com esse momento, Dymas avançou rapidamente e o acertou, o fazendo cair no chão.
-Bem, nosso negócio é feito aqui. Vamos encontrar a jovem. – Anunciou Gerlon.
Ao longe, um som de algo pesado ecoou. Era o resto da tripulação de Rafaele. Bravo sacou garras de ferro de suas duas manoplas de ferro em seus braços.
-Acha que pode fugir, Gerlon? Afinal, você estava aqui!
A tripulação avançou todos de uma vez para cima de Gerlon. Ele estava cercado, não havia para onde escapar. Atrás dele, um muro de pedras brilhantes. Ao longe, dois vultos avançaram e interceptaram os ataques com suas espadas. Spike e Beat fecharam o caminho até Gerlon.
Ao longe Rafaele gritou:
-Geeeerrrlooonnn! Ainda não acabou!
Da sua direita, uma luz vermelha brilhou e com um calor escaldante, o atingiu. Era Flora conjurando uma magia de fogo para acertá-lo.
-Seja um bom menino e durma. – Uma outra bola de fogo ainda maior foi conjurada e arremessada em sua direção. Rafaele fez de suas asas um escudo.
Beat e Spike derrubaram os capangas de Rafaele sem muita dificuldade. Sypha ficou admirada com a habilidade de luta daquele grupo. Eles foram derrubados sem muito "esforço".
"Incrível esse grupo... Alguns deles têm a força de um marechal...Gerlon... Se não me engano, eles talvez tenham força para corrigir a distorção no Império" Sypha deu um leve sorriso. Ela caminhou e se aproximou do grupo.
-Eles não ficaram atordoados para sempre, vamos nos mover!
Flora conjurou outra magia de fogo, ela fez um cerco de chamas ao redor de Rafaele e seus capangas. Dymas pegava todos e os arremessa para cima com seus potentes músculos. Ao tirar todos dali, Rafaele rugiu de fúria. As chamas tremeram e se apagaram. Seus olhos amarelos agora estavam vermelhos sangue.
-Saiam daqui! Eu vou segurá-los! – O primeiro capanga avançou, mas foi derrubado facilmente.
-Não podemos deixá-lo para trás! Isso é suicídio! –Disse Sirius para Gerlon.
-Ele sabe se virar. Ele já enfrentou coisas piores que esses idiotas. Ei Dymas! Nos encontre no Navio até o final do dia! –Gritou Gerlon
-Pode deixar, capitão! Me esperem lá!
-Eu vou arrancar seu coração, seu maldito! – Rugiu Rafaele, ele apontou seu sabre para Dymas e avançou velozmente.
-Vamos embora, temos outros problemas! –Disse Gerlon para Sirius – Sypha desapareceu! Vamos embora!
Sirius olhou ao redor e ao longe, em um dos túneis, ele avistou Sypha correndo rapidamente. Eles foram atrás dela.
-Ei! Por que está fugindo! Para onde vamos? –Gritou Sirius, mas ela pareceu não ter dado ouvidos a ele.
Um dos caminhos do túnel levava a um pequeno posto de comunicação. Vários carrinhos de minérios velhos e enferrujados sobre trilhos descansavam em uma das pontas. Torres de ferro sustentavam o teto baixo e brilhante da mina. Alguns equipamentos eletrônicos como rádios e brocas estavam cobertos por panos velhos e sujos.
Sypha pulou dentro de um carrinho e acionou uma alavanca na lateral. As peças de metal nas rodas se soltaram e o carrinho começou a andar pelos trilhos, ela desceu e desapareceu na escuridão.
-Mas que merda cabeluda! Vamos atrás dela! – Berrou Sirius.
Eles fizeram o mesmo. Adentraram dentro de um carrinho, acionaram a alavanca e começaram a se deslocar. A queda no escuro era bastante íngreme e rápida. Serpenteava para todos os lados e direções possíveis. A corrente de ar percorria entre eles e produzia um assobio estridente. A todo momento, Sirius rezava para que não caísse. Implorou as deusas que ele tinha muito a viver ainda, havia muitos lugares e pessoas que ele gostaria de conhecer.
No final do túnel, uma luz brilhava. Ao sair, eles se deram conta de que estavam num túnel iluminado por lamparinas amarelas e o trilho andava sobre o céu. As nuvens passavam entre eles e enchia o pequeno veículo. O trilho se interligava de uma entrada da mina para outra do outro lado. Abaixo deles, dirigíveis e aeronaves cortavam os céus abaixo de Arrokoth. Milhares de metros abaixo estava o grande mar de Orco.
O carrinho subiu os trilhos e adentrou novamente na mina. Eles perdiam velocidade até que eles se chocaram de leve com uma muralha com uma enorme placa escrita: PARE! FIM DA LINHA!
-Como é que eles queriam que a gente parasse se não tem freio dentro do carrinho? – Indagou Sirius, ele tinha batido sua cabeça em algum lugar duro.
Do lado deles, um outro carrinho estava tombado, eles deram uma olhada ao redor e perceberam que eles estavam numa espécie de metrô subterrâneo da mina. Vários caminhos se estendiam para esquerda e para a direita atrás deles.
-Mas que garota desgraçada! Ela conseguiu escapar! – Gritou Gerlon, furioso.
Eles desceram do carrinho.
-Parece que eles não nos seguem mais. Nós nos despistamos, ao mesmo tempo que Sypha nos despistou. Isso é humilhante. – Disse Flora.
-Dymas está distraindo eles para que nós pudéssemos fugir. Por hora, chega de Rafaele nos meus calcanhares... E eu estou pronto para doar minha pirataria do céu completamente. Escreva o que eu estou dizendo. Ainda faço isso.
Spike se aproximou de Sirius que estava ajoelhado no chão.
-Não se preocupe com Dymas, ele é um bom soldado. Vamos procurar Mikka e voltaremos para o navio.
Sirius se levantou. Seu olhar era confuso, mas ao mesmo tempo furioso. Ele estava preocupado ao mesmo tempo com Rafaele e com Sypha, mas uma coisa de cada vez.
-Vamos procurar a Mikka.
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