Capítulo 10




Uma simples concepção de um universo particular, leva-se anos de estudos. No caso do seu próprio universo, Phoebe já concebia compreender desde os pequenos sons e cores, até as mais complexas expressões. A mais nova composição era de preto azulado, com mesclas mais claras do azul e branco e amarelo para as estrelas. Uma nebulosa. Um pedacinho do universo. Queria que fosse um vislumbre real, da verdadeira maravilha existente, mas, só teria um pedacinho da sua imaginação em uma folha de papel especial.

Pendurou ao lado de muitos outros na parede do lado direito de sua cama. Depositou as mãos na cintura e passou a encarar os espaços ainda vazios da parede, vagueou em várias suposições, mas, optou pela simples decisão de deixar como estava ao menos por enquanto.

O talento herdade pela família, era fácil de explicar, mas, o que possuía era particular. Levaria por hobby, até que se concretiza-se o que de fato, gostaria de ser. Ao contrário de Henry, as matérias favoritas estavam sempre ligadas a Arte e sua paixão nunca diminuía. Talvez, só talvez os impulsos de ser independente gerado por poucas palavras de sua mãe, tornara-a consciente com tão pouco tempo. Suspirou pesarosa, por ela não poder presenciar em vida, suas transformações. Mas, se recordou de algo que poderia fazer.

Haveria em breve, uma exposição na escola...



10.04.23

Phoebe docinho, vocês acabaram de sair daqui, eu sei que o hospital não é um lugar muito saudável para trazer bebês, mas eu precisei chorar para ver meus filhos para que me liberassem para encontrar seus rostos novamente. Já estava ficando cada vez pior por conta desta distância que nos separa. Não deixei de me sentir mãe, mas, me senti presa em uma gaiola, acorrentada a fios, que me medicam o dia todo. Hoje também pude andar pelo corredor, e em dois dias receberei alta, se assim o médico desejar.

Mas, o que me fez pensar em seu eu de agora, ai do futuro, vendo o seu eu do meu agora, de seu passado, é que você vai passar por tantas mudanças na vida. Que sempre vai olhar para o lado e pensar, o que foi que me dera para ser daquela maneira no passado? E sempre lhe fara dizer um belo, obrigado por quem se torna agora. No fundo, vai se sentir como uma lagarta, e eu acho isso incrível, porque suas tias estão nestas fases justamente agora, e sei que será mágico o que hão de enfrentar. No entanto, saiba que no fundo poderá contar comigo.

Não sei se gosta de princesas, talvez, não, a verdade é que não tem como eu saber. Porém, gostaria de ouvir alguns compositores, na verdade, melhor que isso, convido a você ouvi-los, pois me recordo de todos de cor, e com muita alegria confesso. Com Thaikovsky, Mozart e Chopin. Pense em filmes infantis quando ouvir uma de suas composições, pense em como aquelas personagens refletem em você. Mas, se pensar e concluir, que não se recorda, então passe a se lembrar e recordar sempre que seus ouvidos se voltar a essas notas, porque só você minha querida, poderá tirar sua própria conclusão do que eu poderia ser. E sou.

É claro que música não se faz o meu ser, meu eu em especial. Mas, faz parte de quem eu sou, e isso tem de estar registrado por escrito, para que todos leiam e saibam. Ah, e por favor, feche os olhos e deixe fluir a imaginação, com as histórias que elas querem contar.

Eu sei que não posso ser muito útil, mas, prometo em breve voltar a deixar mais de mim para você. Não desista de tentar, se meu pedido se tornar difícil, ou incompreensível.

Com amor, mamãe.



A adorável memória de tê-la conhecido em vida para as pessoas, deveria ser como se recordar de uma bela história em um bom livro, ou de um personagem memorável de um filme ou uma série. Lilian, era uma aventura, uma comédia, um romance e a fragrância do drama, em si mesma. Por isso trazia tantas cores nas vidas de tão poucas e muitas pessoas.

Os planos para a exposição seriam muito engenhosos, mas, Peter, agradeceria depois de se chatear por um pouco. Era dolorida as lembranças, mas, algo lhe dizia que era o necessário para todos. 

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