1.Pequeno incomodo

Sejam bem vindos a Drabble spin-off dos gêmeos Weasley. A continuação de As artimanhas de Sabrina.

Dessa vez cada capítulo terá uma palavra chave serão ao todo 4 podendo se estender até o 5 com cerca de até 1.500 palavras cada.

A ordem das obras são: 1.As artimanhas de Fred e Jorge, 2.As artimanhas de Sabrina e 3.As artimanhas continuam.

Palavra do dia: Labéu - mancha infamante na reputação de alguém; desdouro, desonra.

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PEQUENO INCOMODO

Desde que voltaram da Toca, passaram-se três meses. Nesse meio tempo, os testes e as aulas ocuparam cada vez mais o tempo do trisal. Sabrina passava boa parte dos dias enfurnada na biblioteca, enquanto Fred e Jorge evitavam esse esforço. Os gêmeos eram bons, tiravam notas aceitáveis, mas jamais as melhores. Eles se dedicavam a outras coisas, como desenvolver suas próprias pegadinhas mágicas. Todos, no entanto, estavam com saudades.

Era uma sexta-feira qualquer, quando Agatha entrou no dormitório, sorridente. Sabrina já estava de pijama, secando os cabelos e sorrindo.

— Ei, Bina, vamos ao Três Vassouras? — sorriu, encarando a amiga.

— São sete horas e você já quer sair? Temos prova na segunda. — Sabrina estava nervosa; os pais haviam cobrado uma melhora significativa no rendimento, e ela sabia o quão terríveis eles podiam ser.

— Segunda, Sabrina! Não seja chata. Além disso, faz um tempo que você não passa uns momentos com seus homens. — Agatha arqueou as sobrancelhas algumas vezes, deixando Sabrina extremamente envergonhada. Ela sabia por alto o que tinha acontecido no dormitório da Grifinória, mas Sabrina se recusara a dar detalhes. Ainda assim, era o suficiente para Agatha pegar no pé dela e incentivá-la a ir além.

Se existia alguém que torcia por qualquer tipo de caos ou felicidade, era Agatha — e de fato estava certa. Sabrina andava extremamente estressada desde que voltara da casa dos pais.

Normalmente calma, a garota estava mais arisca que o normal e com um olhar distante, deixando claro que havia problemas, mas sem conseguir falar sobre eles, nem com a amiga, nem com os namorados.

Problemas de casa morrem em casa. Esse era o lema dos Folks.

— Você não me contou o que sua sogra falou, só que ela te deu um abraço e sorriu.

Sabrina ficou envergonhada ao lembrar da conversa. Molly foi muito clara ao explicitar suas preocupações. Ela conhecia os filhos e temia que, no meio dessa "brincadeira", a única a se machucar fosse Sabrina, não porque eles não prestavam, mas pelo modo como agiam. Afinal, Molly sempre dizia que não se deve brincar com o coração dos outros. Em resposta, Sabrina deixou claro que fora ela quem procurou os garotos, explicando — sem detalhes — que estava apaixonada por ambos. A mulher ficou mais tranquila; conversaram um pouco sobre seus gostos para se conhecerem melhor e, no final, Sabrina se sentiu extremamente acolhida, principalmente quando recebeu aquele abraço quentinho e amoroso, completamente diferente dos que tinha em casa.

— Nada demais, ela é uma mulher ótima, vide os filhos dela, e não me refiro apenas aos meus garotos. — Ficou envergonhada, e Agatha riu.

— Eu prefiro você assim. Quando te conheci, você era uma versão feminina e jovem do professor Snape — sussurrou, levando Sabrina a rir.

— Não exagera. Eu só não gostava de fazer muitas amizades, ainda não gosto. Acho que você foi um ponto fora da curva. Na verdade, você meio que forçou, né? E eu te agradeço por isso. — Sabrina sorriu, e Agatha se aproximou para abraçá-la.

— Foi a melhor coisa que fiz. Você é a minha metade, séria, focada e toda recatada. — Ironizou, fazendo Sabrina revirar os olhos.

— É sério, Agatha, tem horas que você precisa de limites. — A loira gargalhou.

— Gatinha, quem tem limite é a paciência do Snape, eu nasci sem. — As duas estavam engatadas em uma conversa quando a porta do dormitório se abriu. Algumas garotas passaram olhando torto para Sabrina, e ela soube o motivo na hora.

A Sonserina não estava errada quando disse que o grifinório que a viu era um fofoqueiro. Tudo bem que ela estava um pouco bagunçada, com o uniforme amassado e o batom levemente borrado, mas precisava espalhar? Ela tinha uma reputação a zelar; seus pais tinham ouvidos em todos os lugares, e um escândalo seria um verdadeiro inferno com os Folks, que mais pareciam um clã ancestral cheio de regras do que uma família propriamente dita.

— O ar está ficando insalubre. As Sonserinas já foram melhores — comentou uma das garotas, e Agatha estava pronta para responder, mas foi impedida por Sabrina, que sabia que a implicância era por motivos banais e as trataria como tal.

— Sei como se sentem. Deve ser terrível assistir outra pessoa sendo amada. No lugar de vocês, eu também sentiria inveja de mim. — Sabrina sorriu com malícia, sabendo que as provocações sempre seriam por ela ter dois namorados, o que julgava ser pura inveja, ou pelo fato de eles serem grifinórios — afinal, a rixa era secular e ninguém gostou de vê-la torcendo para outra casa tão descaradamente.

Agatha explodiu em gargalhadas.

— Poderiam ter ficado sem essa, mas não, sempre tem uma otária e uma trouxa esperando para ver quem cai primeiro. — Sabrina apenas conteve o riso; o linguajar de Agatha era extremamente escrachado, e as meninas se retiraram. — Como eu estava dizendo antes, o que acha de irmos ao Três Vassouras?

Dessa vez, Sabrina simplesmente concordou. Não ficaria naquele quarto aturando olhares tortos sem motivo. Mesmo que não se importasse, ainda era chato.

Enquanto isso, os gêmeos estavam no quarto, se arrumando para treinar. Ambos pensavam em Sabrina e na desculpa claramente esfarrapada que ela dera para não encontrá-los, quando, na verdade, estava apenas chateada com os pais.

Isso os fez pensar que, de alguma forma, poderiam ter passado dos limites, mesmo que Sabrina sempre deixasse implícito que também queria estar com eles.

— E se ela for virgem? Acho que não pensamos nisso — indagou Fred, enquanto os dois estavam sozinhos no dormitório.

— Isso explicaria por que ela, ao mesmo tempo que quer, recua. Devíamos conversar com ela, Fred — comentou Jorge.

— E como faremos isso? É capaz de ela terminar com a gente. Sugiro deixarmos rolar. — Fred afirmou, fazendo o irmão ponderar.

— Tudo bem, mas precisamos decidir quem vai primeiro nesse caso. — Jorge encarou o irmão, que arqueou a sobrancelha. — Certo, você não teve a sua chance da última vez.

Fred riu.

— Por mais que eu goste da ideia, deveríamos pensar no fato de que um de nós é mais sutil que o outro, não acha?

Jorge gargalhou.

— Tem razão, e sabemos que, nesse caso, é você. Um de nós tem que ser mais ponderado, não é mesmo?

Os gêmeos riram antes de trocar de roupa e seguir para o treino de quadribol.



Para aqueles que começaram por esta não tem problema algum, caso queiram ver as outras deixarei as capas abaixo:

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