Rei da Coroa Negra Falcão
Okay.
Okay... eu fiz!!!
Vocês pediram, e quem sou eu para não atender ao humilde chamado?! Kkkk.
Aqui está um spin-off de O Tom Certo de Azul;
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Jacaerys observou a multidão.
O trono era duro e desconfortável, mas ainda assim lhe trazia a sensação avassaladora da vitória.
Eles fizeram isso. Conseguiriam. Estava no trono.
Observando a multidão, focou seu olhar em Joffrey Arryn, seu irmão de tudo, menos no sangue.
Mesmo duas décadas e meia depois de se conhecerem, ambos ainda se olhavam com o mesmo carinho e afeição recém-descoberta do primeiro encontro.
Aos 58 anos, sua mãe, a Rainha Rhaenyra, Primeira de Seu Nome, faleceu.
Ela foi rainha por três e vinte anos ativos, ela foi considerada a Monarca da Aurora. Aquela que trouxera a paz e a alegria ao reino.
Jacaerys nunca esqueceria que foi graças aos seus familiares, Arryn, que conseguiram tomar o trono sem danos ou guerra.
Após o primeiro encontro entre eles e os Arryn, os falcões marcaram sua presença entre os dragões.
Lady Jayne se aproximou da Princesa Herdeira e unidas elas criaram uma nova aliança.
Os anos que se seguram foram uma mudança gigante em um tabuleiro de xadrez que Jacaerys mal percebia o quão envolvido estava.
Sendo chamada de carinhosamente de Màthair, como segunda mãe, na língua dos primeiros homens, com a apreciação de sua própria mãe, Lady Jeyne os protegeu e cuidou como se realmente fossem seus próprios filhos.
Para a Fúria da Rainha Consorte.
Màthair organizou seus estudos e alterou partes de sua educação, assumiu seu compromisso como sua protetora e o pegou pela mão para o ensinar sobre o mundo e a política.
Onde não estava ela, estava sua mãe.
Aa duas mulheres de sua vida. Que o cuidaram e o ensinaram, garantiram todos os recursos para ele sobreviver ao terrível jogo da política e do trono.
Ela ajudou sua mãe a melhorar e afinar suas habilidades e mostrou aos seis reinos seus futuros rainha e rei.
Enquanto alguns ainda se aliaram a causa verde. Muitos outros se aproximaram de sua mãe e dele.
A Casa Celtigar, Stark e Arryn já eram garantidos. Logo após a festa em High Tide, conseguiram o apoio dos Tully, da Casa Greyjoy, Casa Blackwood, da Casa Frey, Casa Royce e a Casa Darklyn.
Mesmo com a situação de Daemon Targaryen com os Royce, eles apoiavam os Arryn acima de tudo, e estavam ao lado do Herdeiro deles.
Muitos neutros, que pareciam mais para o lado verde, também se aproximaram depois, como Lorde Staunton de Pouso de Gralhas, Lorde Gormon Massey, Senhor de Bailepedra. Lorde Bar Emmon de Ponta Aguda, Lorde Gunthor Darklyn de Valdocaso, Senhora Meredith Darklyn de Valdocaso, Lorde Stokeworth de Stokeworth, Lorde Rosby de Rosby, Lorde Hayford de Hayford, Lorde Harte, da Casa Crabb de Ponta da Garra Rachada. Sor Rennifer Crabb, da Casa Brune de Cova Castanha.
Isso mudou o jogo.
Alterou tudo. E estava claro que ninguém esperava.
Os Arryn, que não eram vistos na corte desde a morte da rainha Aemma, se tornaram uma presença marcante que por mais que a Rainha tentasse tirar e mudar, não havia espaço ou poder para isso.
Eles não estavam mais vivendo totalmente em Dragonstone, como antes da festa, desde então precisaram dividir seu tempo igualmente entre a capital e a Ilha, uma forma de mostrar sua presença e posição.
Jeyne enviou tia Amanda para a Capital, que se tornou a Chefe da Casa da Princesa, e ficou na capital para quando não estivesse.
Jacaerys sabe que muito mais aconteceu, mas nessa altura ele estava passando seis luas do ano indo entre a ilha e a capital com sua mãe, e as outras seis luas no Vale da Lua, aprendendo sob o joelho de sua màthair.
Seu pai, Sor Laenor, faleceu dois anos depois, no mesmo ano em que sua irmã, a tia deles, Lady Laena.
Jacaerys e seus irmãos, Lucerys e Joffrey, estavam presentes nos eventos, e apoiaram seus familiares Velaryon, embora um pouco mais distantes, muito mais próximos de sua outra família agora.
Lady Rhaenys Velaryon, Princesa da Casa Targaryen, tentou se aproximar deles durante o funeral, do qual foi saudada com um cumprimento formal, mas frio, principalmente dele e de Luke.
Um grande incidente ocorreu logo depois. Suas primas vieram para ele em busca de ajuda por Vhagar ter sido roubada e queriam confrontar o culpado, mas aprendendo muito sobre os riscos com Lady Arryn, Jacaerys correu para os quartos mais próximos, de sua Màthair, já que o de seus pais estavam vazios, e pediu para os guardas avisarem o Senhor e a Senhora de Driftmark.
Infelizmente suas primas e irmão não esperaram por suas ações e seguiram em frente.
Era Aemond.
Os três o confrontaram, mas tudo saiu do controle e Rhaena o socou. Aemond as empurrou e Luke tentou as defender.
Seu doce irmão.
Aemond quebrou seu nariz, acertou uma pedra na cabeça de Rhaena e socou Baela. Que em troca tirou uma adaga que tinha consigo para ele.
Quando Jeyne e ele chegaram, junto com Lorde Corlys e os guardas de Driftmark e do rei, tudo já havia virado um caos.
Aemond jurou que queimaria Luke como seu pai, os associando a morte de Lorde Strong e seu filho é herdeiro, do qual Jacaerys não sabia mais como se sentir, afinal poderia não ser ou ser seu pai, já que sua aparência, explicada então, não era mais associada a ele.
Seu irmão pegou a faca quando seu tio acertou Baela com a pedra, a deixando tonta, enquanto sua irmã estava inconsciente, e querendo proteger suas primas atingiu Aemond no rosto, o cegando do lado esquerdo.
Aquela noite foi chamada como a Noite Sangrenta, quando os salões de Driftmark foram divididos definitivamente entre pretos e verdes e o sangue do Herdeiro do trono foi derramado.
Jeyne o parabenizou por reagir de maneira Inteligente e buscar ajuda. Afinal ninguém sabia até onde isso poderia ir com nervos altos e armas próximas.
Rhaena, que ficou inconsciente por quase uma lua, ficou marcada com desequilíbrio e perdendo sua força corporal do lado direito, do qual o Meistre explicou como golpes na cabeça senso extremamente problemáticos.
O Príncipe Daemon exigiu uma retribuição, mas logo foi parado pelo rei, que afirmou que entao Baela, que se saiu melhor em todo o calvário, teria que ser castigada e tão por trazer uma faca para a briga.
A rainha queria culpar o príncipe Lucerys por usar a faca em seu filho e exigiu seu olho, mas os guardas do Vale Arryn reagiram muito mais rápido em proteger as crianças, o que terminou com Sor Criston Cole perdendo a cabeça quando, mesmo após o comando do rei, quando a rainha e a princesa brigavam entre só, tentou ir por trás e acertar o pequeno príncipe.
Ele foi morto imediatamente e sua cabeça rolou pelo piso dos salões, distraindo a rainha que soltou a faca e gritou histericamente.
Parecia muito mais uma esposa perdendo o marido, do que um simples guarda sob sua proteção.
Todos comentaram.
Lady Arryn, reagiu e afirmou que o vale não se contentaria com seu sangue sendo derramado, novamente, e afirmou ao rei que se ele não agisse como devesse, então o próprio Vale agiria em retaliação.
Sor Otto tentou agir e acusar o Vale de traição, mas os Celtigar e os Royce, também presentes, reagiram e afirmaram seu apoio, o que fez o rei, embora irritado e furioso, mandar sua esposa ficar em seus aposentos, até o retorno a capital. Além de exigir que o príncipe Aemond se desculpar-se formalmente por suas palavras caluniosas sobre bastardia, já que isso também afetava os Arryn.
Depois disso tudo ficou ainda mais complicado. A rainha e Lorde Mao tentou Re todas as formas retirar o apoio dos Arryn na corte, mas tiveram outros problemas quando um bloqueio impediu que grãos e mantimentos chegassem a VilaVelha, causando discussão entre os Lordes.
Lady Arryn então fez sua mãe reagir, e eles viajaram pelo Vale e pelo norte para conquistar não só o apoio das casas, mas sua lealdade.
Graças a sua màthair, Jacaerys foi comprometido com Lady Aelora, da Casa Celtigar, que tinha descendência Valíria e era filha, de sangue, da Casa Celtigar e Tyrell, o que lhes deu o apoio mais firme sobre ambas as casas.
Lucerys foi noivado com Baela, forçando sua reinvindicação ao trono de Driftmark, embora isso tenha sido uma grande discussão quando, em uma reunião em Dragonstone, com os Senhores das Marés, que desejavam levar suas netas como Pupilas, sua màthair ofereceu dar o Vale Arryn a Lucerys como seu herdeiro.
Jacaerys acreditou que isso fosse armação, principalmente pela reinvindicação mais forte de Joffrey, mas isso dez os Senhores de Derivamarca reagir.
Surpreendentemente foi Lady Velaryon quem recusou firmemente isso e até mesmo pediu que o príncipe Lucerys fosse colocado sob sua adoção, como preparação para seu posto, e pressionar o noivado dele com Baela.
Joffrey então foi noivado com Lady Lolla Tully, outra grande casa que os apoiou. Embora novos, ambos eram de idade próxima e logo Lady Lolla veio ser criada pela sua mãe, Princesa Rhaenyra, como sua pupila.
Isso acabou não trazendo só os Tully, mas muitas de seus vassalos.
Sua mãe então se casou com Daemon Targaryen, o que desagradou muito Jeyne, que os avisou para ter cuidado com o príncipe rogue. Ainda assim, ela não parou de os apoiar e cuidar, mesmo batendo de frente com o Príncipe Vermelho, do qual fez muitas vezes Jacaerys entrar de frente com ele para proteger e defender sua própria protetora.
A briga entre os dois parou quando Lady Arryn fez um acordo que ajudaria-os a proteger os Degraus, que estavam em guerra mais uma vez, e então construir uma fortaleza lá, para o primeiro filho deles.
Isso acalmou os ânimos, e dez Daemon ficar mais convencido, embora menos arrogante em torno da mulher.
Jacaerys a essa altura já podia voar em seu próprio dragão e seguia para o Ninho da Águia com muito mais frequência.
Isso o ajudou com certeza. E ele, aos dez dias de nome, já até mesmo representava sua mãe e sua màthair em negócios comerciais, para ganhar experiência, ao lado de Joffrey.
Ambos eram muito próximos. Principalmente por Joffrey vir ficar com ele em Dragonstone e na capital, e o pai dele vir servir como seu tutor de esgrima particular, desde que Sor Harwin faleceu e Sor Criston morreu sem cabeça. Daemon também os ensinava, mas Jace gostava muito mais de Sor Amund.
Quando Luke fez nove dias de nome, ele então foi adotado em Driftmark, muito contra as escolhas de sua mãe, que embora entendesse, não desejava se separar do seu doce garotinho.
Até mesmo Daemon precisou apoiar Lady Arryn neste movimento, e assim não houve escolha e seu irmão foi, mas com ele seguiu uma guarnição de 400 homens do Vale como sua guarda pessoal, e 50 homens leais a Daemon.
Baela foi junto com ele, enquanto Rhaena ficou com eles, mas não por muito tempo, desde que seu noivado com Joffrey Arryn foi confirmado, dessa vez foi sua mãe quem teve que ajudar a conter e convencer Daemon, e ela foi para o Vale ficar como protegida e aprendiz de Jeyne.
Todos ainda se viam muito, principalmente quando se uniam na capital, ou faziam reuniões longas de planejamento na ilha.
Jacaerys virou copeiro do rei aos dez e um dia de nome, voando então com muito mais frequência, mas isso foi bom, pois lhe deu espaço no Conselho, que nos últimos tempos foi dominado pelos negros, graças a intervenção de màthair.
Lorde Lannister foi mandado embora, graças a necessidade de atuar como co-regente de Castely Roch com sua boa-irmã desde a morte de seu irmão, Jason, em nome de sua filha.
Em seu lugar veio Lorde Manderly, Senhor de Porto Branco, já que Corlys deveria estar muito ocupado em criar seu herdeiro e comandar sua frota
Outro a mudar foi Jasper Wylde, por Robar Royce, como Mestre das Leis, graças a um terrível acidente que ocorreu em seu castelo. Aparentemente um dos seus filhos mais velhos agiu contra seu herdeiro e o assassinou, tentou tomar o poder logo depois e prendeu a todos no castelo.
Uma revolta ocorreu entre irmãos e Huber Wylde também foi morto, por outro de seus irmãos. Um verdadeiro massacre e ao redor disso a última, e quinta, esposa do Senhor, que havia ido tentar resolver as coisas, morreu, junto com o bebê em seu ventre.
Do lado verde somente havia, no Conselho, o Grande Meistre, o Lorde Mão, e o Senhor dos Susurros, o novo Senhor de Harrenhal.
Mesmo sendo talvez os três mais fortes, houve um grande desequilíbrio no tabuleiro e Jacaerys passou a presenciar isso em primeira mão.
Graças a sua màthair, Jacaerys tinha contatos com todos os herdeiros das Grandes Casas dos seis reinos, e também com muitos das pequenas casas. Ele era muito bem educado, arrumado e cortês.
Seus tutores só lhe tinham elogios e todos ouviam sobre sua postura.
Vestido em preto e vermelho Targaryen, com detalhes em azul arryn, todos viam sua associação e apoio, o que se tornou um medo ao time verde.
Seus tios, Aegon e Helaena, se casaram, e logo tiveram gêmeos, Jaehaerys e Jaehaera, seguidos por Maelor, no entanto isso não trouxe muito apoio como o esperado, para sua reinvindicação.
Os gêmeos, assim como o filho mais novo de seu tio, nasceu com os cabelos castanhos-arruivados da rainha e seus olhos escuros. Além disso, o primeiro menino nasceu com seis dedos e protuberâncias nas costas em formato de pequenas asas de dragão, enquanto Maelor nunca foi visto na corte aberta, mas Jace ouviu dos empregados que o menino tinha a boca deformada e escamas de dragão espalhadas pelo lado direito do corpo e do rosto.
Nenhum dos casos pode ser escondido por muito tempo e todos olhavam para as crianças com tanto ou mais nojo do que olharam um dia para Jacaerys e seus irmãos.
Isso não o fez se sentir bem, não, muito pelo contrário. Crianças estavam pagando o preço pelas escolhas dos adultos. E isso era extremamente errado.
Quando Jacaerys alcançou os três e dez anos, uma guerra estorou novamente nos Degraus e Lorde Corlys seguiu para a batalha com seus soldados e seu neto, e herdeiro.
Isso foi um ação que causou muitos problemas entre os Arryn, Targaryen com os Velaryon. Mas no final, tudo a se fazer foi enviar Daemon para proteger Luke, que se recusou a voltar e deixar seu avô sozinho na guerra, sem o apoio de um dragão.
Mais motivado, por aquelas terras serem uma promessa a Aegon, seu primeiro filho já nascido, com Rhaenyra, então Daemon lutou firmemente contra a Triarquia.
Naquele mesmo ano, Jacaerys foi comprometido com seu casamento para o final daquele ano. Aelora era três anos mais velha e havia atingido sua maior idade então. Ter um herdeiro aumentaria sua reinvindicação.
Graças a isso, ambos passaram muito tempo junto, o que surpreendentemente agradou-o, que só viu até então a relação como um dever.
Aelora era gentil e engraçada. Com atitudes e pensamentos firmes e adorava literatura. Ambos escreveram longas cartas uma para o outro desde a descoberta disso.
Quando o casamento enfim aconteceu, seguiram as tradições da Fê dos Sete, para apaziguar as massas e os fiéis, mas também fizeram uma união valíriana em Dragonstone somente com a família e amigos mais próximos.
Embora não soubesse como agir a princípio, Jacaerys gostou de seu casamento. Sua esposa era uma boa companhia e também tinha boas ideias a serem implementadas no governo de sua mãe.
Com seu casamento, aprendizados e preparação como herdeiro, tinha muito pouco tempo disponível, mas foi o apoio dela que se tornou valioso psra esses momentos serem bons.
Grande demais, ele passou de copeiro do rei para observador, com uma cadeira própria, ao lado de sua mãe, no Conselho. Embora só conseguisse ir a cerca de três a cinco reuniões por lua, ainda assim mantinha suas opiniões e avaliações ouvidas por membros fiéis do conselho como Sor Royce ou Lorde Beesbury, enquanto comandava a ilha, no lugar de sua mãe e Daemon, que ainda estava em guerra, e também seguia para o Vale.
Aelora ficou grávida na terceira lua após a cerimônia e eles deram boas vindas ao seu primeiro filho antes da virada do ano.
Rhaeron. Era um menino lindo, com cabelos claros em um loiro pálido puxado da mãe, e olhos azulados como o céu do verão. Ele tinha bochechas cheias e pele rosada. Era perfeito.
Quando o ano virou, e as coisas estavam ficando desesperadoras para os verdes, começaram as tentativas de assassinato, o que fez a vigilância deles aumentarem, principalmente em torno de Rhaeron, e Aelora, que estava grávida novamente.
Sua mae também estava grávida, o que aumentava a preocupação de todos ainda mais.
Para piorar a situação, Lorde Corlys foi ferido em guerra, e Sor Vaemond foi a Kingsland exigir, com o apoio dos verdes, o comando de Driftmark.
Isso não aconteceu. Lucerys e Daemon chegaram no meio da petição. O Rei, que estava acamado e considerado imóvel, se levantou para protegê-los e o traidor foi morto.
Jacaerys não sentiu nada... Nada além de satisfação pela queda do homem que aceitava perturbar crianças pequenas.
Seus outros filhos, que lutaram chamando a situação de injusta e acusando sua mãe de infidelidade, e acabaram voltando para suas casas sem as línguas.
Seu irmão mal parecia o mesmo, alto, largo e com tantos músculos quanto eles. Enquanto Jacaerys treinava com cavaleiros e guerreiros experientes, mas em lugar seguro. Lucerys enfrentava a guerra, morte e sangue ao seu redor dia e noite.
Ele ficou feliz por poder apresentar seus então dois filhos ao irmão finalmente. Rhaeron era um menino gentil e doce, que o lembrava do seu irmão com seus olhos grandes e curiosos.
Jeygel. Uma homenagem meio escondida para sua màthair Jeyne, que ficou incrivelmente emocionada.
Seu segundo filho era uma surpresa a ser considerada, deixando os seus inimigos muito mais tensos. Pele leitosa como porcelana e cabelos brancos, embora este tivesse seus cabelos castanhos escuros.
Graças aos dois primeiros bisnetos, o rei ordenou que um banquete fosse preparado, assim como também em comemoração à vitória dos Degraus nas mãos do seu irmão e padrasto.
Jacaerys ficou furioso com os insultos velados feitos por Aemond, mas sorriu conspiratoriamente. Ele aprendeu sob os pés de Rhaenyra Targaryen, e de Jeyne Arryn, não aceitaria ficar por baixo tão facilmente.
" Obrigada, tio. Amáveis seus elogios. Por isso lhe estendo um brinde em troca. Somos gratos por ter vocês dois como nossos tios e exemplos de vida. Totalmente excelente, corajoso e habilidoso como qualquer cavaleiro, ou acólito, não é?! Mas humilde em sua própria grandeza. Sim! Aos meus querido tio, que brota mais alto em direção ao sol tão vivo quanto a mais verde hera.”
O silêncio momentâneo foi perturbador. Os olhos da rainha se arregalaram enquanto seu rosto ficava vermelho.
“Que linda bênção, sobrinho...” Aemond ferveu. “Que os Deuses lhe concedam o sucesso em aprender conosco conforme sua vontade.”
" Oh... eles com certeza tem."
Ele viu o olhar furioso de Aemond. Ouviu as risadas estúpidas de Aegon, provavelmente já bêbado.
Aemond lhe veio para cima, mas surpreendentemente foi parado por seu irmão. Luke literalmente parou a mão do tio como se não fosse nada, o chocando completamente.
Naquela noite, três coisas aconteceram. Luke deu um soco derrubando seu tio e seu orgulho. Uma tentativa tola, mas ainda assim uma tentativa, de assassinato aos seus filhos, impedida pelos guardas negros e do Vale.
E por último, seu avô morreu. O Rei morreu, e os verdes tentaram roubar o trono de sua mãe.
Isso não aconteceu. Não. Graças aos Arryn.
Os empregados e soldados da Casa Arryn estavam atentos às notícias e sabiam que o rei logo mais enfrentar o Estranho, e que tentariam roubar a coroa, eles estavam preparados.
Eles foram preparados, por Lady Arryn, para proteger o trono de sua prima e de seu filho.
Sua mãe quis enviar todos de volta a Dragonstone, mas Jace permaneceu, sabendo que precisaria ir para Correio logo na manhã seguinte, para uma reunião comercial com Lorde Tully, assim como para ver seu irmão, que se tornou escudeiro Senhor das Terras, enquanto ficava próximo de sua noiva.
Isso não aconteceu.
Jacaerys foi notificado por uma empregada, Anna Hatheway, sobre a morte de seu avô, junto com oito soldados do Vale.
Imediatamente ele se levantou e reagiu, soube que a Rainha já sabia, estando com ele nesse momento, e que estava ordenando o fechamento do castelo.
Imediatamente Jacaerys agradeceu por enviar sua esposa e filhos com sua família, mas mandou Sor Arryk para avisar sua mãe, e mandou Sor Garlan para notificar os lordes da morte de seu avô e a ascensão de sua mãe, assim como para conter o grande meistre e tomar conta do viveiro.
Com a indicação deles, enviou dois guardas para conter Gwayne Hightower, que era o comandante dos Mantos Dourados e chamar Sor Harrold Westerling, que ficou do seu lado junto com Sor Amund, enquanto os outros eram enviados para conter qualquer suspeito de apoio aos verdes e espalhar a notícia.
Eles invadiram o salão do Conselho, que estava em ação, e surpreendeu a todos enquanto agia facilmente, se sentando na cabeceira da mesa e perguntava então como seria a coroação de sua mãe.
A rainha e Lorde Mao tentavam o atacar e enviar os soldados para os prender e fazer de refém, sem perceber que eles não tinham aliados. A sala só tinha Grande Meistre, a rainha, Lorde Mão, o Lorde Owen Fossoway, Senhor de Solar de Cidra, e o segundo filho de Hobert Hightower, que era o protetor da rainha.
Sentado inclinado na cadeira, satisfeito consigo mesmo, ele comandou os soldados espalhados ao redor da sala, os prender, surpreendendo-os por acreditar estarem ao seu lado. E então os enviou para as celas negras. Menos Alicent Hightower, que foi confinada com oito soldados arryn nos seus aposentos.
Os quartos de todos deveriam ser revistados e qualquer aliado dos Verdes deveria ser preso.
Jacaerys enviou cartas pessoais a sua màthair, pedindo que ela viesse para os ajudar. E no início da manhã, os sinos tocaram, enquanto ele voava em Vermax ao redor da cidade mostrando o poder dos dragões.
Ele mal havia percebido que a Princesa Rhaenys havia permanecido na Fortaleza, e que por ordens da antiga rainha havia sido presa. Ele a libertou enquanto comandava a guarda real em preparação a chegada de sua mãe.
Jacaerys não era mais um menino, então não ficou mais intimidado com a postura dominante e autoritária de sua suposta avô, que tentou lhe comandar. Ele a cortou imediatamente, a lembrando que estava agindo em nome de sua mãe e não faria nenhuma grande mudança sem sua presença ou autorização.
Ele não sabia como se sentir então ao perceber que a mulher havia feito isso como um teste de seu caráter, mas sentiu-se ofendido.
A relação do Herdeiro do trono com os Velaryon foi tensa desde antes de toda a situação que os apresentou aos Arryn.
Ao contrário de seu avô Corlys, que os aceitou de todo o coração, apesar da hesitação da reivindicação de Kepa Laenor, sua avó só gostava de suas netas verdadeiras. Foi interessante que ela se importasse com os laços de sangue quando era Targaryen. Mesmo que os meninos Velaryon não fossem legítimos, eles estavam ligados à sua avó pelo lado Targaryen .
Mesmo que ela pedisse desculpas ou tentasse consertar um vínculo familiar, Jacaerys sabia que não perdoaria totalmente suas ações. Por mais compreensivo e empático que fosse, ele também era mesquinho.
Ele não foi responsável pela reação de sua própria avó. Ela culpou as crianças pelas decisões dos adultos. Mostrando sua clara distinção de favoritismo por amar mais as filhas da tia Laena do que as do papai Laenor.
A mãe assegurou-lhes que se importava. A mulher era severa e distante. Seu afeto foi disputado em pequenos incrementos. O treinamento anterior para ser Rainha, que nunca aconteceu, impediu Rhaenys Targaryen de expressar afeto.
Ele se confortou, assim como ajudou sei irmãos, com esta explicação e não com a verdade, onde sua avó não queria nada com eles. Este raciocínio foi refutado completamente quando ele e seus irmãos assistiram a avó Rhaenys abraçar e beijar Baela e Rhaena durante o funeral de tia Laena. A avó manteve-se isolada, agarrando-se apenas às netas. Sempre que os três se viam, ele, assim como Lucerys, reprimiam a dor de não ter uma avó em sua vida.
Assim, não era fácil trazer o perdão para algo que o afetou a vida inteira. Rhaenys Velaryon pode ou não see sua avó, ela era sua parente por sangue ainda, sim, mas não era sua família .
Quando sua mãe chegou, com sua nova irmã nos braços, graças a um parto prematuro pelo choque da notícia, Jacaerys os esperava com uma coroa simples na cabeça, para representar o poder na falta de sua mãe, com màthair ao seu lado direito, e Princesa Rhaenys a esquerda, um pouco mais de um passo e meio afastada.
Eles conseguiram.
Sua mãe foi coroada no Fosso dos Dragões, com a multidão gritando seu nome eufóricos.
Graças ao forte controle da Guarda Arryn no castelo, Aemond e Alicent não puderam escapar. O primeiro na verdade perdeu sua mão ao tentar atingir um soldado do Vale.
Aegon ajoelhou-se para a irmã sem nem pensar, assim como fez para Jace assim que ouviu a notícia.
Otto foi morto por traição, assim como seu irmão, Hobert Hightower, que levou seus estandartes de guerra, mesmo após o príncipe se ajoelhar.
Daeron foi trazido por Daemon Targaryen e Lucerys Velaryon, e graças a Helaena, se ajoelhou. Sua tia também o fez, e preferiu se afastar da capital com seus filhos, indo para Dragonstone sob proteção.
Aemond ainda causou muitos problemas e se recusava a se ajoelhar, e por sua mãe não querer se tornar Assassina de Parentes, o prendeu nas celas mais escuras e profundas dentro do cofre da Fortaleza, onde somente a rainha poderia entrar, nem mesmo o herdeiro. Enquanto sua mãe, a Rainha Consorte, foi confinada em seus aposentos.
Mesmo enquanto se livravam de seus inimigos, sua mãe foi comparada ao ancestral deles, a rainha Rhaenys, e até mesmo com Gaemon, o Glorioso.
Ela foi inteligente e perspicaz, mas também gentil com quem merecia. Ela promoveu a união de muitos lordes, e com os casamentos dos filhos não havia muitas brigas ou intrigas.
Os que mais contestaram suas escolhas foi Lorde Borros Baratheon, mas ele foi facilmente controlado quando Jacaerys apareceu com Vermax, parando na torre do seu castelo e descendo lentamente enquanto rugia alto.
Lorde Borros se ajoelhou para o mesmo menino que um dia humilhou e empurrou no chão, mas Jacaerys se manteve firme e sensato, sem mostrar descaso ou vingança.
Agora, vinte e seis anos depois do governo de sua rainha, ele assumia o manto oficialmente, mesmo que tivesse agido em seu lugar nos ultimos três anos, enquanto ela aproveitava sua família.
Ela faleceu com sua família ao redor, conhecendo seus netos e bisnetos. Estava tranquila, sabendo que estaria com sua resto da família do outro lado, junto com Daemon.
Não sabia como se sentir ao finalmente ter a coroa em sua cabeça. Ele gostaria que seus pais ainda estivessem ali com ele, que sua màthair ainda estivesse lá. Mas a vida não era feita de desejos, e infelizmente o mundo real era cruel muitas vezes.
Jacaerys observou a multidão enquanto o Alto Septão abençoava seu filho como herdeiro do Trono de Ferro, Rhaeron Targaryen.
Enquanto a própria esposa de seu filho, Lady Cornélia Stark, estava ao lado de seus dois netos e uma neta; Jaeryon, Brandon e Shaera.
Jaeryon já tinha também sua própria pequena família, com Laenora, e sua pequena estrela, a Princesa Rhaenyra II.
Seu segundo filho, Jeygel estava ao lado de seu irmão sem sangue, Joffrey, como seu herdeiro desde que o mesmo ainda não tinha um com Rhaena.
Jacaerys ainda teve outros filhos.
Seu terceiro e quarto filho, um casal de gêmeos de já quase quatro e dez anos, Aerion e Aelon estavam ao lado de sua família abaixo do estrado com aa cabeças erguidas.
Cada um adornado em preto, vermelho e azul, as cores que ele própria preferia. Os dois meninos tinham o mesmo cabelo loiro claro dos Celtigar, mas foi aí que as diferenças começaram.
Aerion tinha olhos castanhos muito mais escuros, parecendo quase pretos sob certa luz. Ele era um bom espadachim, de ombros largos e forte como o de seu pai. Ele era muito neto de sua avó, seu preferido também, incluindo toda a sua teimosia e gostos particulares.
Ele chocou um ovo em seu berço, como seus irmãos, um dragão negro puro com olhos dourados chamado Terrax, que já era corpulento e construído para a guerra.
Aelon, porém, era muito mais magro, preferindo o tiro com arco. Ele era muito mais descontraído que seu gêmeo, muito mais astuto também. Seus olhos eram de um tom lilás muito mais claro, quase parecendo brancos, mas sua visão era forte. Seu dragão, uma criatura esguia, branca e pura, com olhos prateados, chamava-se Mykos.
Aeron nunca ficava sem um livro nas mãos, sempre curioso aos dez e dois anos, nunca se interessou por lutar, mas sim por aprender. Ah, ele poderia causar danos com suas adagas, quando quisesse, ainda mais se alguem mexesse com sua família, mas principalmente, ele estava na biblioteca estudando arquitetura.
Foi por isso que deram ao seu filhote, um tempestuoso dragão cinza e preto, o nome de Heartfyre. Ele tinha os cabelos escuros dele, mas bem mais curtos, cortados na altura das orelhas para não atrapalhar sua leitura.
Aenar nasceu para a forja, sua ligação com as chamas era a mais forte de sua família. Seu cabelo era o mais comprido, chegando ao meio das costas, mas sempre trançado na altura dos olhos. Lindas pedras preciosas pervinca, ele pensou em seu filho menos sociável.
Tinha dez anos e já estava confortável consigo mesmo e com seu ofício. Ele fez os mais lindos anéis e colares para sua família. Mesmo com seu coração terno e natureza solitária, ele era tão apaixonado quanto as próprias Chamas. Seu filhote era da cor do ferro, chamado Mithor.
Aemmon era aventureiro. Ele, aos oito duas de nome, era obcecado pelas histórias da Velha Valíria. Quando ele e seu dragão, uma criatura vermelha e vermelha chamada Daemagon, tinham idade suficiente para entender geografia, eles juraram que iriam explorar as ruínas.
Era um amante da história, sempre querendo saber mais sobre a origem de sua família. Seus olhos eram lilases e seu cabelo, geralmente indomável, caía sobre os ombros em cachos.
Com sete dias de nome, Jeyne era sua primeira filha, a garotinha dos seus olhos, com cabelos escuros e olhos em um azul cristalino que quase parecia cinza.
Ela era doce e gentil e extremamente apegada a ele, o seguindo e o segurando pela pequena mão ou em seu gibão. Adorava sua coroa, uma fina auréola brilhante feira de ouro branco com rubis, obsidianas e opala Marinha,
Jacaerys mandou fazer três tiaras para sua filha então. Pequenas e delicadas, mas mostrando seu poder e título.
Sua filha era extremamente doce e gentil, o que o deixava muito preocupado em ser enganada. Muitas vezes ela guardava parte de suas refeições, só para poder dá-las aos criados que pareciam precisar de um lanche. Costumava manter seus longos cabelos presos em um rabo de cavalo alto em vez de tranças, preferindo passar o tempo ao ar livre com as pessoas.
Seus olhos brilhavam como ametista, ela era uma criança tão calma. Ela também tinha um dragão, era um filhote de cor chocolate com lindos olhos roxos. Shrykos era uma montaria digna de um governante.
Sua irmã, dois anos mais nova, com cinco dias de nome Viserra era a caçula, aquela que adorava seguir sua avó, a rainha Rhaenyra como uma pequena sombra. Ela adorava todas as coisas, vestidos e diamantes, o que fazia sentido, assim como a sua própria mãe também.
Uma criança inteligente e alegre, sua Viserra, que adorava ter o cabelo trançado no antigo estilo valiriano. Ela reivindicou Sunfyre após seu tio cair para a morte bebado em uma briga naa favelas, e adorava seu tempo nas costas dos dragões de sua família, principalmente de Syrax e Arrax.
Jacaerys, feliz após a conclusão do processo, olhou para o resto de sua família. Lucerys estava ao lado da esposa, a Lady Baela Velaryon, e com seus próprios filhos; os gêmeos Laenor, e havia Laenora, que estava ao lado do seu neto e marido Jaeryon, ainda haviam os dois filhos mais novos, Corvys e Daemion.
Seu sobrinho mais velho era o oposto do seu homônimo, era o senhor da tempestade. Ele tinha apenas nove anos, mas conseguia acompanhar bem os primos e o pai.
Ele era o mais atrevido, sempre sarcástico e provocando os primos mais velhos para que passassem mais tempo com ele. Seus olhos eram de um estranho verde-púrpura, incompatíveis, mas únicos. Seu cabelo era mantido longo e trançado. O ovo de Laenor eclodiu em um dragão azul-celeste e branco que eles chamavam de Meraxes, que era tão feroz quanto seu cavaleiro.
Seu irmão Joffrey, com sua esposa Tully, também estava lá, o olhando com orgulho e aprovação. Os filhos deles, os gêmeos Alyssa e Harry, tinham sete anos.
Os dois não se davam tão bem no momento, mas como irmãos e família sabiam que iriam superar isso.
Alyssa sempre afirmou que Harry era chato, enquanto seu sobrinho afirmava que sua irmã era muito indisciplinada. Ela estava alegre, como um raio de sol que era óbvio por seu dragão amarelo e laranja brilhante, Gaelithox. Ele era muito mais sombrio, quieto e desapegado em tão tenra idade, mas amava intensamente, especialmente seu dragão lilás, Tyraxes.
Gaemon e Haelon vieram em seguida para os filhos de seu meio-irmão Aegon, garotos tímidos que reivindicaram seus dragões em Grey Ghost e Sheepstealer.
Eles tinham apenas cinco anos e se agarravam aos primos mais velhos, escondendo-se quando podiam. Os dois pareciam falar sem palavras e gostavam muito de Jeyne e também de Harry, que eram os favoritos deles.
Os dois meninos eram idênticos na aparência, com cabelos prateados que iam até o queixo e olhos lilases.
Finalmente, as filhas de Viserys, seu meio-irmão mais novo, Daenys e Daella, tinham três anos. Ambos chocaram seus ovos, em Silvermist e Goldenstorm. Elas eram bastante carentes, sempre querendo atenção.
Porém, pela maneira como eles olhavam para seus primos enquanto treinavam, ele não ficaria surpresa se eles quisessem aprender a habilidade sozinhos. Especialmente Daenys, era a sombra de seu pai era muito adorável.
Sua irmãzinha Visenya não era casada ainda, o que sabia que mais tarde lhe seria sua dor de cabeça.
Sua mãe a deixou muito livre e mimada e mesmo aos 23 anos ela era muito alta para a sociedade.
Os sussuros de seus casos não eram exatamente escondidos, mas sua irmã era esperta e sabia se cuidar. Era filha de Daemon Targaryen, isso ninguém podia negar, principalmente com DarkSister em seu quadril enquanto estava ao lado dos irmãos na multidão.
Jacaerys olhou novamente para Joffrey, seu melhor amigo. Sua màthair não poderia estar ali, falecendo a quase dezoito anos, sem nem mesmo a chance de ver sua homônima, mas ele estava ali, representando-a.
Mostrando a ligação que tinham como família e amigos.
Jacaerys sentiu-se realizado então.
Sua família estava segura.
Todos eles. Mesmo aqueles que infelizmente não estavam ali, ele sabia que mesmo em outro plano estavam cuidando deles também.
E ele se sentiu bem.
Ao se levantar, ao respirar fundo, ouviu a multidão muito mais ao fundo do fosso, ouviu os gritos eufóricos por ele, pela ideia de mais um rei que lhes mantivesse a proteção e boa vida.
Ao rei da Aurora.
Ao Rei Dragão Azul.
Ao Rei da Coroa Negra Falcão.
" Viva ao Rei. Viva ao Rei. Rei Jacaerys Targaryen, o Primeiro de Seu Nome. Rei dos Ândalos e dos Roinares, e dos Primeiros Homens. Senhor do Reino, e Protetor dos Sete Reinos."
Fim.
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