Capítulo 36 - Arcanjos
Olhei para Leandro horrorizada, lembrando-me do que a bruxa no Além Mundo tinha me dito sobre não poderem interferir na vida dos Anjos do Céu, mesmo que eles fizessem mal aos seres humanos suas vidas eram intocáveis. Sendo assim, mesmo que ele estivesse criando algo assustador e mortal, ninguém poderia colocar as mãos neles, a não ser os próprios anjos e se eles não fizeram nada até agora, era simplesmente porque não queriam.
Não havia a impossibilidade para eles, mas o não fazer por opção até toda a merda ter sido feita. Depois de feita, eles iam limpar diante de todos e pegar a arma para eles mesmo.
— Você parece ter entendido — Leandro disse, compreensão emanava de sua voz.
Ele deu um passo a frente, querendo passar por mim, como se o fato de ele estar sobre a guarda dos anjos do céu desse passe livre para ele. Mas não dava.
Pelo menos não para mim.
Eu entrei na sua frente, fixando meus olhos na maleta em suas mãos.
Havia a possibilidade de estar ali a arma, por qual outro motivo ele a seguraria como se sua vida estivesse ali dentro se não que o que estava ali dentro fosse importante.
— Ah, você vai contra os Arcanjos? Vai ter a coragem de contrariar algo dito por eles?
Ele parecia querer rir de mim e da minha audácia, mas eu não via graça em nada do que eu estava fazendo. Era simples, ele tinha medo dos Arcanjos pois os conhecia e sabia do que eles eram capazes e eu, eu tinha a ignorância dessas coisas ao meu favor e poderia facilmente dizer que não imaginava que os anjos do céu iriam tratar alguém dessa forma.
Talvez amenizassem o que iriam fazer comigo.
Eu esperava que fosse dessa maneira, pois não iria permitir que aquela arma tocasse na mão de nenhum arcanjo.
O anjo criador vendo que eu não ia permitir sua fuga, pegou vários objetos da sua mesa e tacou na minha direção, incluindo um pó branco que me desnorteou momentaneamente.
Eu reagir o mais rápido que pude partindo na direção dele, lançando meu corpo sobre ele e conseguindo alcançar seu pé quando ele estava saindo para o corredor. A maleta voou de sua mão e os objetos dentro se espalharam pelo chão coberto por um carpete.
Papéis e mais papéis eram os principais itens, entretanto além deles havia uma adaga.
O corpo mais grosso do que uma adaga normal seria, mas o punhal era todo nivelado e retorcido em formas que lembravam escritos antigos e o formato de uma asa.
Com Leandro no chão comigo, eu o empurrei para baixo e escalei seu corpo para alcançar primeiro a adaga. Ele se moveu, tentando escapar do meu agarre e das minhas tentativas de passar ele para trás, mas não conseguiu evitar que eu pegasse aquela adaga nas minhas mãos e me colocasse de pé.
— Senhorita, você não vai querer ter os Arcanjos como inimigos. Então me devolva a adaga e direi a eles quando chegar que você colaborou.
Eu levantei a adaga no espaço entre nós, empunhando-a.
— Eles já se tornaram meus inimigos, no momento em que você me deixou saber que eles sabiam que você e seu grupinho estava destruindo a ordem natural das coisas e mesmo assim não fizeram nada — Proferi, com firmeza.
— Ah, tudo fez parte do meu processo de inspiração. Eu precisava ser deixado para trás para poder criar...
— Foda-se você e a sua criação e inspiração. Ter matado a Debby também fez parte do seu processo de criação?
Os olhos deles se semicerraram, raiva transbordou de seus olhos.
— Ela foi um erro, meu primeiro teste que saiu errado.
Então, enquanto ele estava usando Daimen de cobaia ele poderia ter errado e matado ele também? Era esse o motivo para Daimen não conseguir se manter em pé até agora, mesmo se esforçando para estar bem?
— Havia a possibilidade de Daimen...
— Uma cobaia sempre terá sua vida posta à prova ao ser usada...
Antes que ele terminasse de falar eu cortei o ar na nossa frente com a ponta da adaga, Leandro reagiu rapidamente e se esquivou a tempo.
— Opa, você não quer fazer isso, Atelina. Não balance isso por ai e depois se arrependa do que você fez.
Seus olhos tremeram, sua garganta se movimentou enquanto ele engolia em seco e suas mãos pareciam loucas para me afastar dele.
Soltei uma gargalhada, a mais cruel e malvada que pude. Depois fixei meus olhos nele, levantando minha mão livre no ar estendendo-a na sua direção.
— Ah, eu pensei que você tivesse ouvido tudo sobre mim de Cassandra, mas acho que não deveria confiar nela — Falei, vendo seus olhos estremecerem novamente — Eu não vou me arrepender.
Fechando minha mão no ar, eu a puxei na minha direção com a adaga apontada para o peito de Leandro. Com a força da minha magia, ele flutuou diretamente para a ponta afiada.
— Quando vi os machucados de Daimen, a primeira coisa que pensei era que queria fazer você sangrar e olha isso, eu consegui o que queria — Sussurrei, meus lábios próximos dos ouvidos dele — Eu vou proteger meus anjos, eles agora são da minha família e se aqueles Arcanjos acham que vão machucá-los estão bem enganados.
Retirei a adaga de seu peito, vendo o sangue jorrar aos montes do buraco que fiz, antes do corpo dele despencar para atrás pesadamente. Deitado na sua própria posa de sangue, ele abriu a boca e tossiu um punhado de sangue.
— Espero que fique bem, senhorita. Não se esqueça que você precisa da última chave — Ele disse, após um momento de esforço.
Eu pensei que poderia dizer qualquer coisa, mas ele simplesmente me advertiu e fechou os olhos para esperar sua morte.
Aproximando-me dele com uma bola de fogo de fênix em mãos, eu o toquei desejando que as chamas o queimassem até que virasse cinzas e sumisse no ar. Como Cassandra, Leandro também deixou de existir tornando-se parte da natureza e dos seres místicos.
Assim que havia apenas cinzas no chão, eu concentrei força de cada uma das espécies dentro de mim e dirigi a força para a adaga na minha mão, não tinha como saber como poderia destruí-la, mas eu tentaria esgotando todo a força que tinha dentro de mim para fazer essa arma deixar de existir.
Ela não poderia ser usada contra Daimen novamente, nem contra Scott ou qualquer outro anjo que estivesse trabalhando e dando duro todos os dias. Até mesmo aqueles que caíram mereciam pagar por seus pecados da forma correta e não serem submetidos ao medo de perderem as suas vidas.
A adaga queimou, o cheiro de ferro quente subiu as minhas narinas e eu fiquei feliz em sabe que algo estava acontecendo, mas a adaga apenas derreteu virando um liquido cor de cobre na palma da minha mão.
Estranhando o fato de não conseguir fazer ela desaparecer, eu a moldei em uma pulseira com a minha magia e a coloquei ao redor do meu pulso. Encontraria uma forma de destruí-la totalmente depois.
Por fim caminhei de volta para o lugar onde seria a festa, meus passos fraquejando e soltando faíscas descontroladas algumas vezes por ter usado muita força, mas agora eu suspeitava que era a falta da chave que Leandro me lembrou antes de dar seu último suspiro.
Quando cheguei, corri na direção da mesa que Malia e Miles estavam para ver se Daimen estava bem, Scott também estava perto daquela mesa e Brooke acompanhada de outro cara.
— Daimen está bem? — Perguntei, ainda a alguns metros de distância.
— Atelina, onde está...? — Scott se virou, seus olhos confusos e preocupados procurando atrás de mim por Leandro.
— O que fez com o Anjo Criador, humana? — O cara que estava com Brooke gritou, colocando-se na minha frente em sua estatura ameaçadora.
Olhei para cima, seus olhos cor de mel e pele negra eram maravilhosos e sua beleza exótica como... todos aqueles anjos ali atrás. Ele era um Arcanjo, estava aqui por Leandro, o anjo criador que eu acabara de matar e eu não me arrependia de nada que tinha feito.
— Olá para você também, sou Atelina. E você é? — Perguntei, dando-lhe um sorriso amarelo, pois não gostava nenhum pouco deles mesmo sem conhecê-los.
— Serafim. Estou aqui para buscar o Anjo Criador, que deveria vir com você, não? — Ele disse, arqueando uma sobrancelha grossa e escura insinuando diversas coisas.
— Ah, sinto muito. Brigamos pela arma dele e aconteceu um acidente — Falei, minhas mãos tremendo e meus olhos marejando. — Ele não quis me acompanhar por livre e espontânea vontade.
Ele não respondeu, seus olhos cor de mel me analisaram como se soubessem da minha mentira. Mas por fim ele estendeu a mão. Serafim, um arcanjo, não se importava com a vida de um de seus irmãos tendo sido tirada e sim com a arma para matar outros.
— Desculpa, eu a peguei e ela queimou na minha mão. Não consigo controlar meus poderes totalmente — Não era mentira, mas nada indicava que eu a entregaria a ele.
— Você deve achar que temos todo o tempo do mundo para ficar cuidando desses tipos de assuntos? — Ele gritou, furioso.
— Ah, não com certeza vocês são ocupados demais para saber que há anos Leandro, o Anjo Criador e Renegado que você jogaram aqui, estava armando um plano para bagunçar a vida de todas essas espécies aqui! — Respondi de volta, meu tom um pouco mais alto, evitando gritar e parecer uma histérica.
Serafim semicerrou seus olhos, olhando fixamente nos meus.
— Sendo assim, vou levar você aos céus para você dizer essas mesmas palavras para eles, vamos ver até onde vai essa sua bravura.
— O que? — A pergunta foi feita em uníssono.
Todos que estavam ali, estavam preocupados e não acreditavam no que aquele estranho estava dizendo.
— Ok, eu vou — Eu aceitei, ouvindo mais algumas interrogações ao redor do lugar — Mas que seja rápido, preciso terminar de concertar o que Leandro fez aqui.
Eu estava com raiva, sabia que estava maltratando e sendo arrogante com aquele Arcanjo, mas eu não dava a mínima. Iria odiá-los por muito mais tempo a partir desse dia. E eu não era a única que sabia que estava sendo uma vaca, os anjos que me conheciam também estava incrédulos.
— Iremos levar o Kennedy também.
Quando fui responder e pedir que não levassem Daimen, era tarde demais. Uma luz cegante nos engoliu e iluminou tudo ao nosso redor, fazendo-me sentir como se estivesse flutuando.
O lugar que eu imaginei que seria o céu era mais parecido com casas feitas sobre nuvens, casa bonitas e fofas. Contudo, era apenas um enorme salão de teto alto e várias pessoas, anjos, andando por todos os lados.
Senti o chão sob meus pés, e um peso sobre meus ombros.
Daimen não estava conseguindo ficar de pé por muito tempo e apenas se apoiou sobre mim no momento em que foi puxado para vir junto.
— Olhem é o Daimen! — Ouvi um burburinho ao nosso redor.
— Ele não é o forasteiro do céu?
— O que ele faz aqui? E nessas condições?
Revirei os olhos, passando meu braço por sua cintura e deixando que seu corpo fosse apoiado no meu.
Eles olhavam sem disfarçar diretamente para mim, uma mulher vestida de noiva, mas com as roubas rasgadas e toda desgrenhada. Além disso, eu estava com Daimen, o anjo que caíra, mas que ninguém sabia o motivo de sua queda, pois ninguém havia dito.
— Por que você queria tanto voltar a estar com eles? — Perguntei para Daimen, baixinho sabendo que ele não iria me responder.
— Estou me fazendo essa pergunta agora também. — Ele disse, sua voz cansada.
Daimen embora cansado, arrumou sua postura e se afastou um pouco de mim, não precisando mais que eu fosse seu apoio. Seria estranho mesmo aparecer para aqueles idiotas sendo carregado por alguém, principalmente depois de tantos anos que eu suspeitava que fossem muitos desde a queda de Daimen.
Ficamos parados por um tempo esperando que fossemos levados até onde Serafim queria me levar, eu estava inquieta e precisava voltar para mandar Tia Michaele e os outros para o véu e os outros seres para o Mundo da Ilusão.
Repentinamente, enquanto estava perdida em pensamentos, senti minha cintura sendo abraçada de lado e um beijo sendo depositado no topo da minha cabeça.
Olhei para cima, confusa.
— Você concluiu suas missões, parabéns — Ele disse, abrindo um belo sorriso e olhando nos meus olhos.
Senti um rubor esquentando as minhas bochechas. Daimen andava muito meloso. Eu gostava disso, quase não tivemos tempo para termos um relacionamento normal antes e agora esperava que ele fosse o mais meloso e atrevido possível.
— O que faremos agora? — Perguntei, não era uma pergunta retórica, mas eu também não esperava receber uma resposta, era mais como se tivesse pensado alto demais.
— Você ainda precisa acompanhar Allyson na sua prisão em Falls Stay, então vamos ficar juntos todo o momento? — Ele sugeriu, uma pitada de brincadeira na sua voz exatamente como eu me lembrava.
— Agora você quer ficar junto todo o momento?
— Ah, Piierce. Eu nunca deixei de querer. — Daimen respondeu, atrevimento jorrava de suas palavras.
Fixei meus olhos no seu rosto, sorrindo feito boba. Queria beijá-lo, mas sentia que não poderíamos fazer isso aqui e eu queria beijá-lo com tanta intensidade e vontade que seria inadequado de se olhar, como Scott me disse, apaixonar-se por seu tutelado parecia ser um tabu entre os anjos. Embora acontecesse muito.
— Eles irão recebê-los — Uma Anja de olhos purpura nos chamou, apontando para uma porta dupla ao fundo do corredor.
Daimen segurou minha mão e me puxou naquela direção, ele provavelmente ainda se lembrava dos lugares que ainda existiam no céu desde a época antes de sua queda.
Eu olhei para ele enquanto andávamos juntos, tentando supor o que poderia estar passando na sua cabeça. Daimen, ao contrário de Scott, esteve tentando entrar em contato com o céu todo esse tempo, desde a sua queda e se dispor a cuidar de Cassandra fora por esse motivo, entretanto, ele nunca conseguiu falar e vê-los.
Pelo menos até agora.
As portas foram abertas antes que Daimen tocasse a maçaneta, havia um corredor extenso que dividia a sala. Aquilo parecia um tribunal. Iriamos ser julgados? Por que Serafim quis trazer Daimen comigo?
— Gostaríamos de falar com o Kennedy primeiro. — Um homem alto e loiro falou, sentado na nossa frente no final do corredor.
— Eu vou precisar sair? — Perguntei, sentindo a mão de Daimen se firmar ainda mais na minha.
— Eu não tenho nada a falar com vocês. Por favor, digam o que querem com ela e iremos embora. — Daimen disse, apesar de estar sendo cortês eu sentia a raiva dele.
— Então, o que? Você se negará a falar com seus superiores? — Serafim questionou, ele também estava lá em cima ao final do corredor, sentado como se fosse um dos juízes.
— Vocês nunca tiveram nada para falar comigo, inclusive me negaram o direito de saber o motivo da minha queda e me ignoraram por mais de seiscentos anos. Então sim, me nego a falar com vocês. — Daimen disse, sua voz firme.
— Ah, o motivo da sua queda. — Um dos anjos falou, trocando olhares com os outros cinco ali em cima — Esse é o motivo da sua queda.
Um dedo foi apontado na minha direção. Eles estavam culpando a mim pelo queda de Daimen? Daimen caiu há mais de seiscentos anos e eu só tinha metade desses números em idade, ou seja, eu nem era nascida para ser o motivo de sua queda.
Daimen me puxou para mais perto, tentando parecer que estava me defendendo daquelas acusações.
As expressões dos Anjos eram de deboche e ridículo, como se vissem algo idiota que apenas eles sabiam a verdade.
— Vocês querem mesmo que eu acredite nisso? — Ele perguntou, rindo.
— Mas essa é a verdade. A mulher que você acha que ama, é o motivo da sua queda. — O mesmo anjo loiro disse, seus olhos fixos em mim.
— Por que exatamente Atelina seria o motivo da minha queda? — Sua voz era baixa, mas dava para notar o tom ameaçador.
— Você se lembra do oraculo? — Uma anja de lá de cima perguntou, Daimen assentiu — Ele nos deu uma previsão. O fim do Céu, o fim de todos os anjos.
Ela parou de falar, seus dedos longos e finos se cruzando inquieta.
— E? — Daimen instigou.
— Uma garota na terra teria a determinação para destruir o céu, por amor a seu anjo da Guarda. — Ela disse, seus olhos fixos em Daimen e lentamente se desviando para nossas mãos unidas.
— E vocês simplesmente me jogaram após ouvir isso? — Daimen perguntou, um sorriso cruel em seus lábios — Então era por isso que nunca consegui entrar em contato com vocês. Vocês não queriam saber o que eu fazia e nem se eu havia encontrado ela. Mas porque a certeza de que esse anjo era eu?
— O oraculo nos deu detalhes, pareceu ser você. Era você. E Atelina Piierce é o motivo da sua queda porque ela vai destruir o céu por amor a você.
Caramba! Eu não gostava deles, mas eles estavam me dando créditos demais por algo que eu nem tinha feito.
— Vocês tem muita certeza disso...
— Nos diga, garota, o que fez com Leandro foi intencional ou acidental?
Todos olharam para mim, olhos de diversas cores que eu nunca tinha visto antes na terra e todos apontando o dedo e a culpa em mim, menos os de Daimen. Os amarelos intensos dele pareciam implorar para que eu falasse a coisa mais simples e menos suspeita para que pudéssemos ir embora.
E era exatamente isso que eu queria.
— Olha, eu não tenho más intensões contra vocês, não vou destruir o céu, não vou matar os anjos de vocês e sim, o que aconteceu foi acidental — Menti, o final era mentira e o começo poderia se tornar em uma mentira no momento em que eu sentisse que eles eram uma ameaça. — Vocês talvez cometeram um erro, ao forçarem a queda de Daimen por confiarem no horoscopo de vocês.
Ouvi a risada de Daimen e a confusão tomar conta dos anjos na nossa frente.
— Eu vim aqui apenas para dizer o que Serafim me desafiou a dizer na frente de vocês e eu preciso ir embora arrumar as coisas que o Anjo Criador bagunçou junto com seu grupo. — Falei, minha voz calma e firme.
Os Arcanjos pareciam aliviados, mas eu sabia que nenhum deles realmente confiavam nas minhas palavras, então como consentimento deles comecei a falar sobre Leandro, o Anjo Criador e todas as suas façanhas na terra. Não falei das 12 chaves e nem muito menos deixei demonstrado que eu sabia que eles queriam a arma que agora era a pulseira no meu pulso e que ela funcionava perfeitamente.
Eu só queria ir para casa.
— Sentimos muito, iremos ajudar no que estiver ao nosso alcance. E Daimen.... a sua situação....
— Eu não tenho do que reclamar. Vocês me abandonaram e eu me virei sozinho, então continuarei assim — Ele disse, interrompendo o outro anjo e com a sua resposta fazendo os outros olharem para ele horrorizados.
— Vocês podem se retirar.
Ótimo! Demos as costas para eles e saímos da sala.
Quando a porta se fechou atrás de nós uma luz cegante iluminou a nossa frente com força total e a leveza dos meus pés se fora, assim que senti o chão firme sob nossos pés.
Ouvimos vozes nos chamando e voltamos para a área da festa. Estava na hora das despedidas.
CADÊ MINHAS ESTRELAS, CADÊ MINHAS ESTRELAS? 🌟🌟🌟
Oiê amorinhas, Prontos para o último capítulo? Vejo você nele.
Não esqueçam de VOTAR e COMENTAR.
Abraços quentinhos.
💖💖💖
- Atel.
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