Capítulo 24 - Dourado Sangrento
Tudo parecia estar dando errado. Estávamos perdidos, sem esperanças e sem lugar para onde correr. De acordo com os próprios moradores desse mundo, não tínhamos chance contra aquilo. Eu poderia concordar, queria concordar, mas não... não podia.
Ally estava agora em Demeure e eu não fazia ideia quantos dias poderiam ter se passado do outro lado, ela e Ren poderiam ter começado nesse exato momento a delirar por causa do veneno e os funcionários de lá tiveram que atá-los nas camas para impedir que eles fizesse algo um com o outro, com eles mesmos ou com alguma outra pessoa.
Eu queria me dar por vencida, mas além disso... Scott estava lá embaixo talvez ainda desmaiado e sozinho. Ou Harley voltou para saber se estávamos bem e o encontrou sozinho e decidiu ajudá-lo.
Todos estavam ali naquele lugar desconhecido e diferente do nosso mundo porque tiveram fé e confiaram na minha liderança. Claro que não esperávamos encontrar o mal encarnado desse mundo diante de nós. De todos os seres que poderiam aparecer foi justo aquele que todos nesse mundo temiam.
Eu queria rir para não chorar, mas me contive não querendo assustá-los e olhei para a porta atrás de nós que estava escancarada após a saída das fadas.
— Podemos correr? — Perguntei para o homem de olhos de obsidiana.
Ele olhou para mim surpreso com a minha pergunta, talvez não esperasse que essa fosse a minha decisão.
— O que quer fazer? — Daimen me perguntou, sem olhar para mim, mas eu sabia que estava falando comigo.
— Se o levarmos para fora talvez dê para usar objetos grandes para atacá-lo, mas se fizermos isso aqui poderá danificar as celas aqui embaixo e não quero machucar os prisioneiros.
Daimen assentiu, não sendo contra o meu plano, mas o homem com os olhos de obsidiana olhou para mim ainda mais surpreso.
— Quer dizer que iremos luta?
— Vocês querem a casa de vocês de volta, certo? — Perguntei, e um brilho renovado apareceu no seu olhar — Então, corram para fora!
Como todos estavam prestando atenção em nós, todos reagiram bem rápido ao meu grito e ao meu pedido, Brooke voltara a sua forma normal e Malia também e elas tomaram a dianteira do grupo guiando-nos para fora daquele castelo de pedra.
O grupo do duende gritou em alerta com a nossa reação que levara segundos para acontecer após a transformação do líder deles. Mas eles não ficaram parados, era possível sentir o chão tremer com os passos do duende verde nos perseguindo e os gritos dos outros logo atrás.
Contudo, não paramos. Eu estava dolorida e machucada, mas sendo puxada pela mão de Deb me mantive em movimento o máximo que eu podia.
Quando estávamos do lado de fora, o duende vinha logo atrás sedento para pisar em cada um de nós como formigas chatas. Andamos até o portão e finalmente nós nos viramos para enfrentar aquele monstro. Ele parecia uma boneca ao lado do castelo de pedra, mas ainda era assustador.
Daimen e Brooke alçaram voou em lados opostos. As fênix tomando suas formas de pássaros em chamas subiram aos céus também acompanhadas das Thunderbirds tomando suas formas banhadas no azul dos relâmpagos.
Todos que podiam atacar naquele momento começaram a atacar com tudo o que podiam, flechas e lanças foram lançadas e arremessadas, as penas afiadas de Daimen cortavam a carne verde do duende e Brooke lançava bolas de luz que o atingiam como socos. Entretanto, embora todos estivesse atingindo ele com força e rápido o suficiente para não permitir que ele reagisse, seus grandes olhos verdes estavam fixos em mim e seus passos continuavam na minha direção.
Olhei em volta fazendo sinal para que aqueles que estavam perto de mim se afastassem, pois eu era a pessoa que ele queria, ele queria me machucar.
— Merda, Piierce! — Daimen gritou do alto, sua voz extremamente furiosa.
Quando olhei para o lugar onde ele estava antes, ele tinha sumido e mergulhado na direção do Duende. As mãos verdes vindo na minha direção querendo me esmagar entre seus dedos, mas eu não conseguia mais correr e notando a proximidade de Daimen ele acelerou sua mão e apenas a esticou como se estivesse dando um tapa no ar.
Apesar de apenas as pontas de seus dedos terem me atingido, eu voei longe e sangue jorrou do lugar onde eu estava antes.
Deb tinha voado na minha direção para diminuir o impacto da minha queda, o máximo que ela conseguiu foi segurar meu braço e evitar a velocidade e força que me lançaram em direção ao muro. Eu o atingi, mas não tinha sido tão ruim assim.
Um rosnado de dor foi ouvido por todo o lado de fora do castelo, o rugido fez o chão aos nossos pés tremer e os pássaros alçaram voo das árvores em enxames escuros indo na direção oposta à do grito. O grito pertencia ao duende que chorava de dor por causa da mão enorme que fora arrancada pelas asas de Daimen.
Tudo aconteceu tão rápido que eu só tinha visto o sangue que jorrou até mesmo nas minhas roupas.
Daimen tinha voado rapidamente na direção do Duende e para evitar que ele me atingisse ele usou suas asas como uma faca, girando no ar com elas afiadas ele rapidamente cortou a mão do Duende fora, sangue banhava suas asas douradas e raiva borbulhava dentro dele. Eu conseguia sentir, pois o sentimento emanava em ondas e sua linha dourada dentro de mim queimava.
— Dabria, ela está bem? — Ele gritou, tomando o lugar onde eu estava de frente para o duende.
Dabria procurou por machucados em mim e sinais que indicavam meu estado, mas além dos que eu já tinha apenas a minha cabeça doía por causa do muro e a área que fora tocada antes pelos dedos do duende também.
— Só alguns hematomas a mais, mas está bem...
Daimen movimentou suas asas e sangue pingou delas para o chão, ele as estava limpando para avançar novamente e atacar o duende.
— Fique com ela — Ele disse antes de partir novamente.
Brooke vendo que ele ia atacar se preparou com uma luz em mãos pronta para atingir o Duende, mas a minha visão ainda estava em Daimen. Eu não sabia o que ele era no céu antes da queda, mas como Scott disse que suas asas eram macias e suaves porque ele era um anjo da guarda, Daimen tinha asas afiadas e firmes, asas tão afiadas quanto facas e espadas, o que poderia fazer qualquer um suspeitar que pertencessem a um guerreiro. Exatamente como Spencer disse.
Eu queria saber sobre sua história, saber o tamanho da sua força e os motivos que o levaram a ser um anjo da guarda, embora toda a sua aparência dissesse que esse não era o trabalho que ele deveria exercer, além de que também queria lutar ao seu lado, não queria ser protegida, queria revidar e me proteger, proteger ele e qualquer uma das pessoas que eu amava.
Não gostava do fato de o Duende verde enfatizar a minha falta de força, ele estava apenas tocando na ferida que eu sabia que existia.
Tentei me levantar. Não adiantou de nada meu corpo todo estava dormente.
— Não vá, fique aqui — Deb disse, ajudando-me apenas a sentar direito.
— Piierce, fique ai. Ele vai querer acertá-la de novo e dessa vez ele não vai encostar um dedo em você.
Eu estava pronta para advertir ele de que era perigoso, mas todos ali estavam colaborando, então Daimen não atacaria sozinho aquele monstro e não havia muita coisa que eu pudesse fazer tão machucada e sem magia.
Contudo, essa seria a última vez que eu ficaria para trás por ser fraca.
Daimen deu um passo para frente preparado para atacar quando ouvimos um som de trombetas, eram trombetas que avisavam a presença de algo. Os pássaros que antes tinham saído, voltavam e sobrevoavam o castelo e agarrado em cada par de suas garras havia uma sombra negra que se soltou e caiu uma queda de alguns metros e sem se machucar pousou por todo o lugar.
Eram guerreiros, eles carregavam armas e escudos em mãos, a estrutura de seus corpos era grande e poderosa, todos vestiam roupas negras. E eles gritaram bem alto antes de chocar suas espadas nos próprios escudos.
Enquanto gritavam a trombeta foi tocada novamente acompanhada de passos. Não um ou dois pares de passos, eram muitos passos. Tantos que parecia haver outros seres do tamanho do duende verde correndo na nossa direção.
Quando todos os sons cacofônicos cessaram, os passos soaram mais alguns segundos antes de finalmente vermos a quem pertenciam.
Era uma caravana de seres que habitavam esse mundo.
Havia um homem na parte mais alta da caravana sendo carregado por outros homens e ele parecia ser o líder de tudo aquilo. Seus olhos raivosos ferviam e estavam sedentos, exatamente como os olhos dos prisioneiros quando queriam que as fadas pagassem pelo que tinham feito com eles.
A caravana parou e com um aceno de mão os homens que tinham caído do céu tiraram de suas vestes cordas grossas e aqueles mais próximos do Duende usaram elas para prendê-lo rapidamente.
— Prendam aqueles que ajudaram ele também — O homem sobre a caravana ordenou, sua voz grossa e alta.
Os seres do Mundo da Ilusão que faziam parte do meu grupo se juntaram ao perceber que não precisavam mais lutar, meus amigos seguiram o mesmo exemplo. Daimen veio correndo na minha direção para me tirar do chão e eu estava sendo carregada por ele para me juntar aos outros diante da caravana.
— Foi você que ajudou a minha filha? — Ele perguntou, seus olhos presos em mim.
Confusa, franzi o cenho tentando me lembrar...
— Sim, papai! — Uma voz confirmou entre as muitas pessoas ali no meio.
Aqueles que estava na frente abriram caminho para ela e a mesma sereia que tínhamos salvado de dentro da prisão estava diante de nós. Agora com uma aparência mais saudável, embora tenha fugido por apenas algumas horas.
— Onde estão as fadas? Elas largaram vocês com esse cão para fazer vocês perderem tempo? — Ele perguntou, apontando para o duende agora amarrado por muitas cordas sem força para quebrá-las.
— O que está acontecendo? — Perguntei de volta, mesmo sabendo que não deveria responder suas perguntas com outra.
— Vocês me salvaram e eu ouvi quando disseram que iriam atacar as fadas para tomar o castelo. Quando voltei para casa pedi que minha mãe ajudasse e ela mandou meu pai em seu lugar.
— Vocês tinham força para vencer as fadas? — Perguntei.
— Na verdade, uma parte dos seres que foram aprisionados não eram só os mais fracos ou vários seres de uma só espécie, Lauren tinha sequestrado reféns importante para fazer espécies fortes não reagiram e usou poderes desconhecidos por nós.
Reféns importantes? Tipo filhos de líderes, reis e rainhas?
— O que pretendem fazer agora? — Ele disse olhando em volta para a bagunça feita pela luta contra o duende.
— Os prisioneiros, ainda há alguns lá embaixo — Falei, querendo correr, mas me esquecendo que estava no colo de Daimen.
— Vamos dar uma olhada antes de destruir o castelo — O homem acenou, fazendo vários homens ao seu redor partirem na direção do castelo.
Aproveitei o momento para olhar para o duende, ele tinha voltado a sua forma humanoide e tinha desmaiado, provavelmente por causa da mão que Daimen tinha arrancado.
— E as fadas? — O homem perguntou mais uma vez.
— Elas fugiram com medo do duende — Dabria respondeu.
— Esse duende é pequeno em comparação aos que vivem na terra deles e elas fugiram disso? — Ele disse, debochado e gargalhando.
Eu sabia que não era só porque ele era pequeno, havia algo no fato dele ser um duende verde que as assustou tanto quanto se elas fossem presas junto com faunos. Eles talvez fossem seus inimigos naturais e elas não podiam lutar contra eles, então por isso fugiram.
Meus olhos passaram para o grupo de prisioneiros ainda do nosso lado.
— Vocês estão livre agora, acredito que podem partir já que eles se encarregaram de destruir o castelo.
— Mas o plano era tomar o castelo e as fadas que estão aqui, mas ainda precisamos de um para capturar Lauren e trazer de volta os nossos que estão com ela. — O homem de olhos de obsidiana disse. — Ainda precisamos de sua ajuda, Salvadora.
Assenti, eles ainda não estavam livres para partir. Havia coisas pendentes.
Ouvimos um assobio vindo do castelo e todos viraram para ver o que estava acontecendo. Os prisioneiros estavam saindo pela porta da frente, Harley ajudava Scott a se manter em pé, mas pelo menos ele estava consciente e bem.
Conforme eles foram saindo os prisioneiros encheram a parte externa do castelo, eram todos seres de espécies diferentes. Alguns em grande quantidade, outros em quantidades menores, mas havia uma diversidade maravilhosa e bela em cada uma daquelas criaturas pertencentes a esse mundo. Além do mais todos estavam aliviados e sorriam felizes.
— Entraremos em trégua até o momento em que eliminarmos nosso inimigo em comum — O homem da caravana disse.
Todos sabiam disso, mesmo eles sendo inimigos ou rivais naturalmente, no momento, eles tinham um inimigo em comum para derrotar e eu não me meteria no assunto deles que vai além do que o grupo extremista fez, assim que Lauren voltasse e fosse entregue, eles voltariam a forma como estiveram vivendo antes. E isso não teria nada a ver comigo.
— As fadas estão nas celas — Harley anunciou, quando estava próxima o bastante — Elas entraram por vontade própria e aproveitamos para trancá-las.
O homem no alto da caravana ao ouvir isso abriu um sorriso triunfante.
Scott apoiado por Harley, assim que viu meu estado eu percebi que ele queria surtar comigo, mas ele não o fez, engolindo tudo o que queria falar e reclamar. Eu também não poderia reclamar com ele, ambos estávamos dessa forma por escolha própria e seria meio hipócrita reclamar daquilo que fizemos com nós mesmos.
§ § § § §
Tínhamos recebido um acampamento dado pelo homem da caravana, ele era o rei dos mares e sua filha, a garota que tínhamos salvado da prisão de Lauren era a princesa herdeira. O fato dele não ter medo do duende anteriormente era simplesmente porque ele via e estava em contato com todos os seres que faziam parte desse mundo e não só os desse "continente".
Eles deram atendimento médico também, e embora não curasse rapidamente, eu já estava me sentindo muito bem e descansava ao redor da fogueira acessa só para nós.
Os seres que tinham vindo com nós voltaram para buscar os seres que tínhamos escondido do outro lado perto do antigo acampamento destruído, os lobos que nos acompanhavam partiram junto também para irem embora. Assim que Aretusa aparecesse aqui no outro dia, nós iriamos embora para o nosso mundo e eu não queria nem saber o que eles pretendiam fazer com as fadas que estavam presas nas celas.
Eu sabia que aqueles reféns importantes não deixariam barato o que elas fizeram com eles, então talvez fossem divididas entre eles e usadas como escravas, ou eternas prisioneiras.
— Você está sentindo dor? — Malia perguntou, sentada a alguns metros de distância.
— Estou bem, eles tem uma medicina bem interessante aqui.
Não era atoa que aquela sereia que saiu da cela estava andando e saltitando feliz como se nunca tivesse sido mantida em cativeiro antes. Olhei para o lugar onde nossa fogueira ficava, Scott estava deitado descansando e em silêncio, Malia sentada ao seu lado parecia preocupada, Brooke também estava descansando; Deb e Harley tinham ido juntas descobrir e absorver o máximo daqueles seres antes de irmos embora, mas...
— Onde Daimen está? — Perguntei.
Ele estava ao meu lado, mas saiu assim que começaram a cuidar de mim e Deb tomou seu lugar. Talvez ele ainda estivesse preocupado em se manter afastado de mim depois que eu pedir isso antes.
— Ele foi limpar suas asas — Malia disse, preocupação também presente ao mencionar ele.
Tadinha, parecia que esse era o único sentimento que ela tinha quando dizia respeito aos irmãos dela.
Assenti com a cabeça para mostrar que tinha ouvido. Embora quisesse ver ele eu sabia que ninguém ia me deixar sair daqui quando eu deveria estar descansando após a surra que tinha levado, então me arrumei e tentei dormir um pouco.
Horas depois eu acordei com a fogueira já quase apagada, mas ainda emanava dela um calor reconfortante. Os outros grupos ao redor também estavam dormindo e tudo estava bem silencioso, tudo menos passos que passavam entre a penumbra e quase não era possível distinguir uma forma no escuro.
Eu me levantei o mais silenciosa possível e arranquei uma madeira da fogueira, seguindo a pessoa na escuridão. Quando me afastei do acampamento acendi a madeira como uma tocha na minha mão e continuei seguindo os passos e sentindo também a linha dourada dentro de mim.
Daimen parou assim que um lago azul brilhante apareceu na nossa frente, havia luzes no fundo do lago fazendo-o parecer com um céu estrelado. Era tão bonito.
— Eu estava me perguntando se você precisava de ajuda com as suas asas — Falei, ainda sem olha para ele, mas sentia seus olhos sobre mim.
— Não precisei, foi fácil limpá-las — Ele disse, sua voz rouca como se se segurasse.
— Mas você demorou para voltar.
— Eu estava tentando controlar a raiva — Daimen falou, parecendo soltar finalmente algo que precisava ou pelo menos uma parte.
Dei alguns passos mais perto e larguei a tocha que não precisava mais.
— Você estava com raiva do que? Nós vencemos.
Ele soltou uma risada, mas não era uma risada engraçada. Daimen tinha os braços cruzados e os nós dos dedos esbranquiçados.
— Do que estava com raiva, Daimen? — Perguntei, vendo-o morder os lábios e se conter ainda mais, mas isso só fez eu me inclinar mais na sua direção.
— Você não precisa saber, já passou.
— Ok, então. — Falei, ainda não convencida — Obrigada por me salvar antes com o Duende...
Enquanto eu agradecia eu vi Daimen morder os lábios mais um vez tentando se segurar e quando não conseguiu ele me puxou para os seus braços e me abraçou bem forte. Seu cheiro inundando meus sentidos e sua respiração controlada se descontrolando repentinamente.
— Porra, Piierce não dá! —Ele murmurou, comigo ainda em seus braços.
— O que não dá?
— Ver você se machucando assim, é como ser torturado muitas vezes. E não gosto de simplesmente ajudar você de longe, como obrigação sem poder estar ao seu lado da forma que quero. — Daimen sussurrou, mas sua voz ecoava dentro de mim e meu coração batia euforicamente — Eu quero você, Atelina. Eu nunca deixei de querer, mas se querer você significar ser um empecilho eu não quero atrapalhar a sua felicidade.
Meus braços estavam parados ao lado do meu corpo paralisados pelo seu movimento repentino e suas palavras, mas quando notei que elas não passavam de uma declaração calorosa eu envolvi meus braços ao redor do seu corpo e o abracei de volta. Eu não sabia que queria ouvir essas palavras até ouvi-las saindo de sua boca.
Ele afastou nossos corpos e envolveu meu rosto entre suas mãos olhando nos meus olhos e depois para todos os machucados no meu rosto. Uma lágrima tinha rolado pelo meu rosto e ele a limpou, tristemente.
— Daimen? — Chamei.
Daimen respondeu meu chamado com um grunhido, voltando a olhar nos meus olhos e o que vi queimando no dourado dos seus olhos amarelos me fez criar coragem o suficiente para avançar na sua direção e tocar seus lábios com os meus.
Ele não esperava por isso, eu muito menos acreditava ter essa coragem, mas no minuto em assimilou o que eu tinha feito ele agarrou meus lábios com os seus e devolveu o beijo, sua língua procurando a minha com avidez e paixão.
Eu não tinha me esquecido de como eram os beijos de Daimen e eu gostava deles demais.
VAMOS VOTAR, VAMOS VOTAR 🌟🌟🌟
Olá anjinhos, tudo bem com vocês? O que acharam do capítulo novo? Ele conseguiram concluir a missão do Mundo da ilusão, mas o que acontecerá depois? E Daimen e Atelina, será que se reconciliaram? Mas e todos os segredos, eles irão parar em algum momento para conversar sobre isso? Agora que tudo desse lado acabou, como nossa dupla envenenada deve estar? Ally e Ren. Atelina vai voltar correndo para salvá-los, mas será que resolver isso vai ser mais fácil do que o que ela estava fazendo?
Até o próximo capítulo!!!
Beijinhos e beijões.
💖💖💖
- Atelina T. L. Silva.
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