Capítulo 10 - Líder dos Vampiros

   Após tomar o remédio, Daimen me levou para o carro sem se importar em ser meu apoio dessa vez e Isobel vinha ao lado, certificando-se de que quando Daimen precisasse olhar para outro lado ou fazer outra coisa ela tomasse seu lugar. Contudo, não foi preciso. Daimen me segurava firmemente e me ajudou a subir no carro alto, passando meu cinto em seguida como eu me lembrava.

   Eu pensei que nunca mais teria esse cuidado e carinho que ele sempre teve comigo antes da minha morte, pois parecia quase impossível de acontecer desde as nossas primeiras brigas, uma após a outra que nos afastou.

   Eu teria sorrido ao perceber que nossa relação estava se tornando algo além de ódio, raiva e traição, mas a dor era tremenda e a intensidade aumentava com os movimentos mesmo que esses fossem sutis.

   Daimen dirigiu devagar, fazendo com que o carro balançasse menos e nos atrasando a voltar tão rápido quanto nos era possível. Eu não estava reclamando. Gostava de estar ao lado dele, mas eu começava a desejar ter ficado na cama. Agora não só a dor de cabeça me incomodava, havia pequenas pontadas passageiras que vinham e voltavam do centro das minhas costas, elas se espalhavam por todos os outros músculos.

   Tentando esconder a dor, segurei firmemente no apoio da porta e fechei os olhos. Embora estivesse sendo óbvia demais, Daimen não disse nada e nem tentou fazer perguntas, mas eu sentia que seus olhos se voltavam para mim as vezes para ter certeza se eu estava bem.

   Por um momento eu pensei que tinha dormido, tinha permanecido por míseros segundo na escuridão e abri os olhos quando o som da chamada do celular de Daimen me trouxe ao presente. A janela do meu lado estava aberta, o meu banco estava inclinado e o ar quente que entrava em contato com a minha testa gelada mostrava que eu estava suando.

   Com certeza a minha aparência não era a melhor.

     — Alô, senhor aconteceu alguma coisa? — Ouvi a voz de Isobel ecoar pelo carro e vi o nome dela na tela no painel.

     — Ligue para Jenks e veja se ele está ocupado, por favor — Daimen falou, sua voz extremamente ansiosa.

     — Daimen, eu estou bem — Falei, a minha voz era quase um sussurro.

   Ele não ligou para o que eu disse, desligou o celular pelo botão no volante e continuou olhando para frente. Olhei dele para a estrada e depois voltei para ele. Eu vira esse mesmo estado de preocupação nele quando eu sangrei na sua frente antes de descobrir que estava ligada a Peyton e ele quase deixou de viajar por causa disso.

   Eu ficaria bem, eu sabia disso. Mas não fazia ideia de como mostrar isso a ele. Daimen estava transbordando de preocupação e eu sentia isso, pois ela emanava de seu corpo como se tivesse vida própria.

     — Estamos quase chegando — Ele disse, a voz rouca.

   Mais uma vez olhei para a estrada, notando que estávamos na pequena ruazinha de terra que levava a Demeure. Não sabia que Daimen conhecia o caminho, mas ele estava indo em direção ao lugar onde a espécie que seus irmãos e ele odiavam morava, sem pedir informação...

     — Eu tive que ver na sua cabeça — Ele explicou — Você estava dormindo e eu não quis te acordar, desculpa.

   Não podia brigar com ele por causa disso, apesar de ter pedido que não invadisse minha cabeça dessa forma, eu entedia o que o levou a fazer isso, então permaneci em silêncio, esperando para ver o carro negro com Spencer e o Sr. Hanningan nele.

   Eles estavam esperando do lado de fora do carro ao final da estrada de terra e início da estrada pavimentada de Demeure. Spencer vestia um vestido tubinho azul e Kellan vestia casual com camisa cinza, calças jeans e botas. Eles estavam bem bonitos e cobertos demais para um dia quente de verão.

   Não sabia se era por causa da instabilidade da minha temperatura ou por causa do calor causado pela estação que eu começava a me sentir mal.

   Quando o carro chegou bem perto do carro deles, Daimen estacionou, soltando um suspiro como se estivesse prestes a encontrar com um inimigo.

     — Vou até lá com você...

   Levantei minha mão e toquei seu braço.

   Ele estava quente como sempre, mas dessa vez o calor do meu corpo era muito mais alto do que o seu.

     — Não precisa, eu sei que não gosta dos anjos terrestres — Falei, apertando levemente seus braço em reconhecimento — E ter dormido um pouco me ajudou a amenizar a dor.

   Era mentira. Ele sabia disso, mas o que eu poderia fazer? Não queria que ele brigasse com eles ou se envolvesse com quem não gostava só por minha causa.

   Antes que falasse alguma coisa, saltei do carro alto. Eu não sentia mais tanta dor nas minhas pernas e podia caminhar sozinha agora, embora ainda mancasse levemente, pude caminhar os poucos metros que nos distanciavam. O difícil foi que o calor do asfalto subia constantemente, abafando quase todo o ar que era preciso para me manter sã naquele momento.

   Quando cheguei a uns quatro passos de distância deles, respirei fundo e mantive uma postura que para qualquer pessoa era fácil e elegante, entretanto para mim era difícil e desconfortável.

     — Você parece melhor do que há três semanas — Spencer disse, abrindo um sorriso gentil.

   Eu não sabia até que estado eles tinham me visto naquele dia. Talvez, por causa do comentário, eles viram o estado quase morto em que eu fiquei após a explosão de raios que eu mesma causei.

     — Vou considerar isso como um elogio — Falei, mantendo a voz inexpressiva.

     — Com certeza é — Ela falou, meio constrangida, o que para mim era novo vê-la com essa expressão.

     — O que querem comigo? — Perguntei.

   O silêncio reinou após minha pergunta e ele parecia querer se estender por outros vários minutos, contudo, repentinamente ambos se curvaram na minha frente quase formando um L com seus corpos.

     — Seremos eternamente gratos pela a sua ajuda! — Ambos disseram em uníssono, assustando-me.

     — Meu Deus, não precisam fazer isso — Falei, balançando minhas mãos e evitando parecer constrangida e surpresa — Era parte da minha missão tirar os anjos do inferno... só não entendo... Spencer, por que seu agradecimento?

   Realmente não fazia sentido. Havia alguns vampiros que acompanhavam ela naquele dia, mas eu não fiz nada em relação a eles e não sabia o que tinha acontecido depois que os portões se fecharam... e Daimen ordenou que os Anjos se dividissem para ajudar.

   Ele era o Anjo que estava dando ordens?

     — Ah, verdade. Você não ficou sabendo disso — Ela disse — Graças ao seu comentário no dia da reunião que você foi convocada, Clayton começou a ser investigado e depois houve a festa dos Anjos e o dia da abertura dos portões. Ele não fez nada, não quis fazer nada e além disso descobrimos sobre suas atividades secretas, nas quais não posso lhe informar, sinto muito, mas como não é mais uma vampira e isso são assuntos interno esse é o máximo que posso contar.

     — Ele foi deposto? — Perguntei, concluindo onde ela queria chegar.

     — Sim, ele foi exonerado do cargo de Líder do conselho administrativo dos vampiros — Ela concluiu, abrindo um sorriso de triunfo.

   Não era um sorriso por causa da infelicidade de pessoa alheia, mas era um sorriso de alguém que tinha conseguido algo também. Algo grande, algo como...

     — Você se tornou a nova Líder?

   Seu sorriso aumentou ainda mais, os olhos brilhando.

     — Caramba, Spencer. Parabéns.

   Agora fazia sentido o fato de ela estar vestida formalmente em um dia como aquele, ela se tornara alguém extremamente importante e eu estava feliz por fazer parte da sua ascensão ao poder, pois sabia que ela merecia aquilo.

   Spencer merecia, pois esteve sempre disposta a ajudar os outros tanto da sua espécie quanto de outras. Por isso ela seria uma Líder incrível.

     — Obrigada, por tudo que fez por nossas espécies — Spencer abaixou levemente a cabeça mais uma vez — Nós, os vampiros, estamos em dívida com você e se precisar de ajuda no resto de suas missões, estaremos a disposição. Não pedirei que ligue para mim por me encontrar mais ocupada do que eu normalmente estaria, mas para Harley.

   Olhei confusa para ela. Harley?

     — Srta. Piierce, Harley estará à disposição se precisar entrar em contato com qualquer um de nós dois. Ela está trabalhando como intermediária de ambos os conselhos para assim que precisar ela nos chamar — Kellan explicou, finalmente falando por si — Agradeceríamos se nos permitisse ajudar de alguma forma e levasse ela com você para suas próximas missões.

   Era a primeira vez que eu olhava para ele e só para ele. E embora fosse a mesma pessoa que há algum tempo duvidou da minha força e capacidade de tirar os anjos do inferno, agora ele me agradecia e tinha um olhar arrependido nos olhos.

     — Sinto muito, por antes. Espero podermos começar mais uma vez com o pé direito — Kellan pediu.

   Eu não sabia como responder, estava feliz por estar sendo reconhecida e estar recebendo o apoio de dois Líderes que governavam um povo forte que eles estavam colocando à minha disposição quando precisasse.

   Isso me deixava mais calma, tão calma quanto saber que além deles, havia os seres do mundo da Ilusão ex prisioneiros de Lauren e os anjos irmãos de Daimen, além dos espíritos do véu que estaria na terra a qualquer momento. Era a primeira vez que eu percebia que não estava sozinha.

   Minhas missões eram difíceis, complicadas demais para alguém como eu realizar a proeza de conclui-las e o fato de ter ajuda não as tornavam mais fáceis, mas a força que minhas mãos recebiam deles tornavam o peso suportável.

   Eu queria poder chorar de alivio, mas não faria isso na frente deles. Então inclinei a cabeça como eles fizeram para mim e disse:

     — Muito obrigada, por confiarem em mim — Agradeci, minha voz quase falhando pela emoção — Eu farei o possível para colocar em ordem tudo aquilo que o grupo extremista tirou do seu lugar, com a ajuda de vocês vamos afastar essa ameaça.

   Apesar do discurso parecer com aqueles elaborados para Líder de nações, eu me sentia inspirada a dizer aquelas palavras e acreditar na força que elas tinham e teriam ao se tornarem reais.

     — Seu companheiro faz parte dos anjos que ajudaram naquele dia, certo? — Spencer perguntou, olhando para o carro atrás de mim.

   Olhei para trás, esperando ver Daimen dentro do carro, mas ele estava do lado da porta olhando fixamente para mim.

   Assenti para Spencer, respondendo sua pergunta antes de ver que ela fez também uma reverencia para ele em sinal de agradecimento.

     — Ele salvou muitos dos vampiros presentes naquele dia, quase como um verdadeiro guerreiro. — Ela comentou, explicando — E lógico, eu jamais poderia esquecer a beleza de suas asas.

   Eu não queria parecer ciumenta, mas não consegui evitar uma pontada no coração ao saber que muitos tinham visto as asas de Daimen enquanto eu estava inconsciente e antes disso quando estávamos na cachoeira e eu não aproveitei o momento para vê-las. Não sabia se eram brancas como as de Scott ou negras e prateadas como as de Deb.

   Respirei fundo, afastando a frustração e mudando o peso do corpo de um pé para outro quando mais uma vez minha visão embaçou e eu me desequilibrei.

   A escuridão tinha tomado conta da minha visão por poucos segundos, eram tão poucos, mas fizeram com que Daimen aparecesse ao meu lado. Sua respiração arfante e quente me alcançou antes que eu percebesse que eu não estava bem.

   Meu coração estava acelerado, eu suava bastante e minha temperatura estava subindo graças a exposição prolongada ao sol.

   "Mas por esse motivo seu corpo será instável à temperaturas extremas..."

   Lentamente me lembrei das palavras de tia Michaele no véu, eu não estava passando mal agora pela dor de cabeça, mas pela temperatura a que estava me expondo.

   Eu não tinha me lembrado desse aviso até o momento, e talvez fosse por causa da minha última visita ao véu, na qual eu descobri que ele estava se autodestruindo. Minha vida estava ligada a ele como Tia Michaele tinha explicado, mas sua inexistência não anulava essa ligação?

   Apoiada em Daimen, olhei para os dois Líderes na minha frente e sorri.

     — Desculpem-me eu preciso sair desse sol — Falei, tentando fazer algum sinal que significasse que eu estava me despedindo deles — Fico feliz pela ajuda que me ofereceram, mas preciso ir.

     — Ah, meu Deus. Por que não nos disse antes? — Spencer perguntou, preocupada — Por favor, vá e descanse.

   Então evitando olhar nos seus olhos e me envergonhar mais ainda, deixei que Daimen me levasse de volta para o carro rapidamente. Assim que ele entrou do lado do motorista, ele arrancou com o carro, fazendo o retorno e indo embora.

     — Por que disse que era o sol, Atelina? — Daimen perguntou, olhando para mim como se eu tivesse mentido.

   Eu percebi naquele momento que Daimen só me chamava de Atelina quando estava sentindo algum sentimento negativo em relação a mim, o que se tornou bem frequente desde que eu acordei e ele voltou do inferno. Contudo, dessa vez eu não estava mentindo.

     — Olhe... olhe na minha mente — Pedi, mantendo a imagem de Tia Michaele e o momento em que me deu o aviso bem nítida na minha cabeça para que ele visse e entendesse — Eu sei que disse que era dor de cabeça, e ela ainda está aqui, mas agora tenho certeza que foi o sol.

     — Desculpa...

     — Tudo bem, eu andei contradizendo muitas coisas na sua frente. Entendo sua confusão... — Falei, sentindo-me tão grogue no momento que não media mais minhas palavras — Você poderia não me chamar de Atelina?

   Ele olhou confuso na minha direção, seus olhos amarelos brilhavam lindamente.

     — Esse não é o seu nome? — Ele perguntou, o canto de seus lábios levemente curvados.

     — É, você está certo. Mas... — Olhei fixamente para o seu rosto para não perder sua reação — gosto quando me chama de Piierce.

   O sorriso aumentou, e ele olhou para mim. Os amarelos tão suaves quanto um dia de sol durante o outono. Acolhedor, como se eu pudesse me aconchegar neles.

     — Pensei que não gostasse quando te chamam de Piierce.

     — Não gosto — Repentinamente meus olhos começaram a pesar e eu os fechei, sem conseguir mantê-los abertos — Mas quando você diz é diferente.

   Não vi sua reação seguinte, eu queria, mas não pude manter meu olhos abertos para ver e só acordei quando chegamos na sua casa. Isobel veio correndo da porta de entrada e me ajudou no lugar de Daimen, o que me entristeceu bastante.

     — O que Ariel disse? — Daimen perguntou.

     — Ele disse que vem assim que estiver livre, ele está em cirurgia e se não fosse por isso viria no minuto em que liguei — Isobel explicou, a voz meio ofegante pois eu não tinha força para me manter em pé e ela quase carregava todo o meu peso. — Senhor?

   Paramos de andar e Isobel me sustentou mais um pouco antes de eu sentir as mãos de Daimen apoiarem minhas costas e a parte de trás dos meus joelhos. Eu estava feliz por não precisar me esforçar mais e estava prestes a dormir em seus braços, mas me mantive acordada durante o caminho até minha cama.

   Daimen entrou no quarto, esperou Isobel tirar os edredons quente da cama e deitou-me apenas sobre os lençóis. Eles estavam gelados e aqueles minutos sobre eles foi um alivio, pois sentia como se minha pele estivesse fervendo.

     — Você ainda sente dor de cabeça? — Daimen perguntou, sentando-se ao meu lado no colchão.

   Assenti tão suavemente que pensei não ter respondido sua pergunta.

     — Ela está muito quente, vou trazer água gelada — Isobel disse, eu ouvi seus passos se afastarem com extrema nitidez.

     — Atelina... Piierce, isso já aconteceu antes? — Ele perguntou, tocando minha testa para medir a temperatura.

     — Sim, logo depois que voltei — Falei, minhas voz tão fraca que não passava de um gemido — Deb estava comigo.

   Eu até poderia explicar e incluir Ally no episódio de quando passei mal, mas Deb foi a primeira que pensei e eu não tinha forças para dizer nada além disso e formular uma explicação.

   Daimen levantou-se rapidamente, o lugar onde estava no colchão ficando vazio. Ele pegou o celular, digitou rapidamente e começou a chamar.

   Não sabia o porquê, mas todos os sons ao meu redor estavam nítidos e notáveis, como eram antes quando eu ainda era uma vampira. Eu tinha perdido essa habilidade quando voltei a vida, pois retornara como bruxa, pelo menos era o que eu pensava.

     — Daimen? — Ouvi a voz de Deb perguntando, confusa.

     — Dabria, quando a Atelina voltou você presenciou o momento em que ela passou mal ou coisa do tipo? — Ele disse, as palavras sendo atropeladas pela tensão.

     — Se você está perguntando... está acontecendo de novo? — Ela perguntou, assustada agora — Ela vomitou sangue?

   Lentamente abri meus olhos e vi o brilho dos olhos de Daimen sumirem ao perceber que meu estado atual não tinha chegado ao extremo como antes e eu estava prestes a cantar vitória por não ter acontecido ainda o que Deb disse, mas então, parecendo ser invocado por suas palavras a náusea voltou.

     — Vomitar sangue? — Ele perguntou, sua voz desacreditando que aquilo poderia ser possível.

     — Se não aconteceu, pode acontecer. Coloque um balde ao seu lado... eu estou indo — Deb não esperou Daimen se recompor para desligar.

   Eu podia imaginar ela correndo pela casa e entrando no seu carro às pressas para chegar aqui, queria ter energia suficiente para dizer que viesse com calma para que nada acontecesse a ela, mas só pude torcer internamente por isso.

   Daimen ficou ainda algum tempo longe, provavelmente se recuperando do que Deb disse. E se não fosse pela volta de Isobel com a bacia de água gelada, eu não duvidaria se caso ele ficasse paralisado onde estava.

     — Isobel, pegue um balde. Eu passarei o pano — Ele pediu, tirando de suas mãos a bacia, o que a deixou confusa — Ela pode vomitar.

     — Daimen? — Chamei.

   Ele rapidamente voltou a se sentar no mesmo lugar de antes, deixando a bacia na cômoda ao lado. Daimen grunhiu em resposta, enquanto torcia a toalhinha na água antes de descansá-la sobre a minha testa.

     — Eu estou bem — Afirmei, embora minha voz não fosse convencer ninguém.

   E realmente não o convencia de forma alguma, pois ele soltou uma risada anasalada sem humor algum, nitidamente não acreditando nas minhas palavras. Mas era a única coisa que eu poderia dizer para acalmar seus nervos.

     — Você passou por isso tudo antes...

     — É por isso que acredito... que vou ficar bem. — Falei, tentando abrir um sorriso confiante — Além disso... antes eu procurei alguém debaixo da chuva.

     — O que?

     — Agora não preciso mais procurar... essa pessoa.

   Daimen tirou da minha testa a toalha e a passou pelo meu rosto, suavemente e eu sentia o tremor de suas mãos em cada movimento.

     — Por que? — Ele perguntou.

     — Ela já está aqui.

BRILHA, BRILHA ESTRELINHA 🌟🌟🌟

Oiiii, amorinhas. Como estão? O que acharam desse capítulo? Atelina passou mal mais uma vez, será que agra eles vão tentar descobrir o motivo? Ou vão esperar passar como fizeram da outra vez? Atelina meio grogue disse muitas coisas para o Daimen, inclusive que gosta de ser chamada de Piierce apenas por ela, parece que a doença deixa ela atrevida, não? Ah, o que vocês acharam dos acontecimentos nos conselhos? Temos uma Líder mulher que agora governa os vampiros, legal né? Mais do que merecido. E Harley vai ajudar nas missões, como será isso?

Bom, não esqueçam de VOTAR e COMENTAR.

Indiquem para as amigas, amigos, familiares. Quanto mais gente melhor.

❤❤❤

Vejo vocês no próximo capítulo.

Beijões nos seus corações.

- Atenas.

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