Prólogo
Morte
Morrer para mim parecia uma ideia fora de cogitação. Eu era uma vampira há muito tempo e antes disso fui uma anja falsa, seres mais resistentes que os humanos. Então eu acabei me vendo como algo invencível. Não imaginava que um dia eu daria a minha vida para salvar a de outra pessoa..., mas foi isso que eu fiz. Naquele quarto de hospital estéril e claro eu encarei uma escolha que não queria nunca ter tido diante de mim.
Graças ao que eu fiz, possivelmente, James teria um irmão.
Não podia ter certeza se tinha dado certo. Eu me lembrava da porta do quarto trancada e dos olhos cor de âmbar do meu filho, Luke, implorando para que parasse enquanto todo meu corpo perdia a cor natural dele e ganhava um verde meio acinzentado. Eu tinha morrido.
A experiência não era ruim, era simplesmente uma viagem para o outro lado que me fez pensar em tudo que já fiz na vida. Se eu tinha terminado uma coisa malfeita e não teria mais a chance de consertar.
Mais especificamente, era um momento para pensar se eu tinha deixado pontas soltas, pontas sem dar nó ou amarrar e por isso assim que a escuridão me encontrou eu pude ver toda a minha vida literalmente passar diante dos meus olhos.
Eu tinha sentido minha alma sendo carregada para o véu, não sei por quem, mas quando fui largada no meio da escuridão vasta que era aquilo que vinha com a morte, eu me senti abandonada e completamente sozinha. Eu não estava no véu, ainda. Estava em algum tipo de sala de espera.
E depois de um tempo extenso surgiu no céu azulado e no oceano firme debaixo dos meus pés os momentos que eu havia vivido durante toda a minha vida.
Vi com lágrimas nos olhos mais uma vez quando Nathan morreu na minha frente e todas aquelas máquinas velhas começaram a apitar. Em seguida, com ainda mais lágrimas observei Luke sumindo e reaparecendo depois de longos anos em que eu não sabia onde ele estava. Então Peyton apareceu depois e eu me senti amada como se o sentimento fosse ainda recente. Mas quando os olhos amarelos de Daimen apareceram a culpa me invadiu e o oceano sob meus pés me puxou para baixo e eu voltei para a mesma escuridão de antes.
Não conseguia e não queria mais ficar nesse lugar. Eu nem sabia onde eu estava. Mas estava sendo torturada pelo meu passado, torturada por ter abandonado algumas pessoas... eu mal tinha ido embora e sentia a falta deles. Todos eles. Eram o mais próximo que eu tinha de uma família desde que a minha se desintegrou.
Eu no fundo já tinha aceitado que estava morta, mas não conseguia deixar tudo para trás. Aceitar seria como dar um adeus não dado.
Eles estariam melhor sem mim? Ou, será que eu, conseguiria ver como eles estavam vivendo melhor sem mim?
BRILHA, BRILHA ESTRELINHA!!
Então o que acharam? Preparados para mais um livro com muito mais aventuras?
O lançamento fica para agosto, mas até lá... o que será que vai acontecer com Atelina para ela querer voltar, ou será mesmo que ela vai voltar? E para onde ela foi após morrer?
É isso amores, amo vocês!
- Atelina.
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