Capítulo 5 - Mundo da Ilusão
Eu estava anotando tudo que sabia sobre minha missão e as coisas que descobri no véu quando o micro-ondas avisou que meu lanche estava pronto. Levantei e o tirei de dentro dele pegando no caminho a tigela de frutas cortadas com mel. Voltei a me sentar no chão da sala diante da bola de cristal.
— Mostre o que aconteceu com o irmão da Dabria. — Pedi e as imagens apareceram.
Agora o feitiço funcionava com mais facilidade, desde ontem quando descobri que podia falar com ela. Eu não precisava fazer o feitiço toda vez, era só pedir que as imagens apareciam como uma televisão inteligente.
As imagens se assemelhavam ao que aconteceu no bar com Daimen e os outros Anjos, mas como Deb falou ela presenciou o momento em que seu irmão foi mandado. Eu não percebi quando ela disse ontem, mas Cassandra perseguiu Nathan e outros dois Anjos Falsos até o meu mausoléu onde Dabria estava fazendo uma visita e diante dela, os três pegaram fogo.
Lembrei do que Michaele e Mason disseram no véu: "O processo consiste em queimar eles e sugar uma parte de suas essências de anjo, o suficiente para que ainda sejam anjos. É doloroso o processo para ambas as espécies e parece que ela escolhe a dedo quem vai mandar. "
Era isso que ela estava fazendo quando queimava eles. E mesmo não conhecendo ela, Cassandra não parecia ser uma boa pessoa. Estava fazendo isso sem um pingo de dor ou piedade deles e o fazia apenas para procurar um antigo amor não correspondido.
— O que eu devo fazer primeiro? — Perguntei, para ninguém em especial porque eu não sabia mesmo.
— Precisa de ajuda, encontre espécies na natureza que estejam sendo maltratadas por esse grupo de bruxas desse lado e faça deles seus aliados.
— Espécies maltratadas? — Questionei, confusa — Pensei que só os anjos estavam sendo mandados para o inferno. Quem mais eu posso ajudar?
— Uma das integrantes desse grupo é uma fada e ela conseguiu com a força das bruxas governar o mundo da ilusão da forma como lhe é conveniente. Maltratando espécies e até mesmo prendendo elas.
Isso era horrível, o mundo da ilusão sempre foi livre e todas as espécies viviam de forma primitiva e equilibrada. O que regiam eles eram a cadeia alimentar e os instintos. Ter sua forma de viver tirada a força, não existia coisa pior. Se eu pudesse ajudá-los, eu os ajudaria.
— O que eu posso fazer?
— Faça uma visita antes para ver como eles estão e se tem como reverter a situação.
— Ok, vou hoje mesmo.
Não queria demorar muito para fazer isso. Sabia que os Anjos precisavam de mim, mas os seres do mundo da ilusão pelo visto também precisavam.
O mundo da ilusão, era um lugar que não deveria ter sido criado. Mas que por sua peculiaridade deveria ser preservado como algo exótico. O lado ruim era que isso que estava acontecendo parecia com uma guerra civil que deveria ser resolvida entre eles. E que a minha intervenção só traria mais guerra.
Limpei a casa e antes de sair encontrei as chaves dos dois carros que Daimen tinha penduradas em um chaveiro na parede da cozinha. Peguei as chaves da SW4, porque o jipe não fazia meu tipo apesar de ser muito bonito.
Antes de ir até o lugar onde ficava o mundo da ilusão comprei uma corda de escalada, porque dessa vez Daimen não me desceria em suas asas e eu muito menos poderia pular daquela altura sendo humana sem quebrar alguma coisa.
Depois dirigi na direção da saída da cidade, passei pela casa de Dabria e contive a vontade de entrar na casa e ver as coisas que Daimen tinha deixado para mim. Eu não merecia aquelas coisas, embora quisesse muito saber o que eram esses presentes. Joguei a curiosidade para o fundo da minha mente e continuei a dirigir, estacionando no início da mata.
Caminhei a pé com a corda na mão em direção a cachoeira onde prendi a corda gigante em uma árvore grossa perto da beirada. Agradeci por Deb ter escolhido um sapato fechado e colocado nas minhas coisas porque descer aquele pequeno precipício escalando com o medo de cair e morrer, foi difícil.
Já com os pés em solo firme, atravessei o pequeno lago e fiquei em frente ao portão do mundo da Ilusão.
— Como devo chamar as fadas? — Perguntei para mim mesma, agora que tinha chegado e lembrei que não tinha nem pensado no que diria a elas quando as visse.
— É só chamar — Ouvi uma voz fina e aguda dizer sobre minha cabeça.
Olhei para trás a procura da voz, a dona era uma ninfa vermelha pequenina. Ela sorriu e acenou para mim com sua mão pequena. Eu acenei de volta.
— O que eu devo dizer?
Ela bateu na própria testa, revirando os olhos.
— Você parece ser inteligente, então pense em algo — Sua voz era como de uma criança inconformada.
Valia a pena tentar, então me virei novamente para o portão e respirei fundo.
— Fadas se estão me ouvindo eu preciso de ajuda. Por favor, eu preciso falar com vocês. — Falei, sentindo-me idiota por estar falando com um portão feito de rocha.
— Isso aí, parabéns! Agora eu preciso ir, se descobrirem que eu ajudei você elas vão... — A ninfa passou o pequeno dedo no pescoço como se fosse uma faca — Tchau.
— Tchau e obrigada!
— Por nada — Ela sumiu, tão rápido quanto apareceu.
Em seguida, o chão tremeu sob meus pés, a pedra na qual eu olhava começou a se mexer fazendo outras menores perto de mim caírem. Por fim, a pedra se moveu para trás e uma luz forte me cegou repentinamente. Esse era o mundo da ilusão.
Quando a luz se tornou suportável, olhei para a abertura formada onde havia três fadas. Há décadas que eu não via uma, mas tinha certeza que eram conhecidas por serem delicadas e alegres. Aquelas na minha frente não pareciam nada disso, o visual ao invés de ser o colorido de cores alegres dos desenhos e filmes era agora cores escuras e elas carregavam armas letais presas no cinto.
— Quem é você? E que tipo de ajuda você precisa? — A fada que vestia cinza perguntou, seu olhar levemente arrogante.
— Ah, eu preciso de ajuda para tirar os Anjos do inferno. Uns amigos foram mandados e eu quero ajudá-los. — Falei, não era totalmente uma mentira, mas era mais conveniente evitar dizer que eu tinha sido mandada pelo véu para salvar os anjos já que a líder trabalhava com o grupo de Cassandra.
Dessa vez a que vestia vermelho vinho riu.
— Se eles forem soltos irão destruir nosso mundo. Não temos motivos para ajudá-la.
Isso podia até ser verdade, os Anjos também não concordavam com a existência desse mundo. Mas eu precisava entrar lá dentro para ver o que estava acontecendo com as outras espécies. De acordo com a bola de cristal, uma fada trabalhava com o grupo extremista das bruxas, o que significava que a espécie das fadas estava muito bem em comparação as outras.
— Não! Eu só preciso salvar alguns deles, não todos e posso conversar com esses para não atormentarem vocês — Tentei barganhar e as três sorriram — Se me ajudarem, certo?
Elas se entreolharam, uma sussurrou para a outra e então a de preto pegou um aparelho parecido com um celular do short e depois olhou para mim.
— A Superior está ocupada agora, pode esperar aqui?
— Quanto tempo?
— Só uns cinco minutos.
Concordei, sentando em uma pedra ao lado para esperar. O portão ficou aberto, mas as fadas não estavam mais ali e eu estava sozinha. Podia facilmente entrar e dar uma olhada, mas não sabia como lá dentro podia estar e qual era o nível de controle que as fadas tinham sobre aquele lugar. Sem contar que era imprevisível onde eu poderia parar após atravessar o tal portão.
Enquanto esperava vi quando uma menina de mais ou menos 15 anos passou pelo portão, batendo o pé forte no chão e com a expressão irritadíssima.
— Sophie, não vá muito longe! — Ouvi uma voz tensa vinda do portão, gritar para a menina — Quem é que quer falar comigo?
Levantei para ver quem era a superior das fadas e fiquei paralisada. Eu conhecia aquela mulher. Ela era uma fada que teve uma filha híbrida com outra espécie contra a sua vontade e ela abominava o sistema de ser controlado pelo instinto que sempre governou o Mundo da Ilusão.
Eu tinha quase certeza de que a filha era aquela de agora a pouco.
— Lauren, você é a superior das fadas?
— Oh Atelina, que bom ver você aqui. Ah, sim eu sou a Suprema. — Ela sorriu — Ser a única fada da época que não caiu sobre os assédios dos faunos tem suas vantagens.
— Estou vendo.
Lauren tinha uma aparência tão hostil quanto suas fadas e seus cabelos pretos apenas intensificaram essa aparência. Ela sempre foi assim na verdade, sempre se recusando a estar no mesmo lugar que as ninfas e faunos. E fazia sentido ela ser a fada que trabalhava com o grupo extremista.
— O que você quer comigo? — Ela perguntou.
— Preciso de ajuda para tirar alguns anjos do inferno. Eles são meus amigos.
Lauren se virou para as outras fadas que se entreolharam novamente, por um momento eu quis dar a volta e ir embora, porque elas não sabiam que eu estava ali para acabar com o governo delas e se descobrissem eu estaria ferrada.
Lauren olhou para mim novamente.
— Vamos dar uma voltar — Ela disse, apontando para dentro do portão.
— Aí dentro? — Perguntei, receosa. Eu estava prestes a entrar no covil de fadas do mal. Lauren concordou — Mas eu...
— Tudo bem, não tem perigo — Ela continuou a andar — Acredite em mim Atelina, quando digo que eliminei todo o perigo desse mundo.
Eu podia imaginar.
Lauren atravessou o portão desaparecendo na luz que ainda era presente, mas fraca. Logo atrás as duas fadas que estavam acompanhando ela, também entraram. Eu estava com medo, mas lembrei que eu disse que ajudaria aquelas espécies que estava sendo torturadas pelas fadas.
Então entrei de olhos bem cerrados, o medo ainda latente. Onde eu iria parar? Elas podiam aproveitar o momento para me prender e me entregar para o líder e assim ninguém tiraria os anjos do inferno.
Quando me senti segura para abri os olhos, abri lentamente tentando ter noção de onde estava. Soltei um suspiro de alívio quando notei que estava em uma sala de escritório.
— Então, do que você precisa? — Lauren perguntou, sentada do outro lado da mesa.
— Eu quero ver as outras espécies, saber que ainda estão aqui. Talvez precise de algum deles para... sacrifícios. — Menti, eu muito menos sabia que feitiço usaria para tirar os Anjos de lá, mas sabia que os feitiços mais fortes nos livros eram feito a base de sacrifício.
— Tudo bem — Ela apertou um botão no mesmo aparelho que a fada negra usava — Uily, iremos ver a cadeia. Se Sophie decidir aparecer ordene que me espere porque temos visita — Ela apertou o mesmo botão mais uma vez.
— Por que cadeia? — Perguntei, realmente curiosa.
— Você verá — Ela levantou a mão para a porta atrás de mim — Você primeiro...
Abri a porta, saindo em um corredor e esperando Lauren sair depois para prosseguirmos para a tal "Cadeia" que ela mencionou. Seria isso que a bola de cristal quis dizer com sendo maltratados?
— Se quiser fazer algumas perguntas, durante o nosso tour fique à vontade em fazê-las. Responderei as que eu tiver a resposta — Ela avisou e eu concordei.
Isso estava parecendo um passeio de escola do qual eu não queria mesmo fazer parte, mas precisava ver com os meus próprios olhos.
Seguimos reto pelo corredor, paramos à frente da última porta a esquerda onde Lauren pegou um molho de chaves e abriu a porta grande e cinza que dava a uma escadaria que parecia não ter fim graças ao fundo escuro. Descemos as escadas, mas ao chegar ao pé dela tudo estava escuro.
— Por favor, Atelina não grite — Ela falou no breu ao meu lado.
— Por que eu iria... — Ouvi o som de uma alavancada sendo puxada e a luz acendeu.
E lá estavam as outras espécies do mundo da Ilusão, dividas em celas diferentes dependendo das espécies, estavam ali como animais de zoológico. Antigamente elas eram livres para fazer o que quisessem e agora estavam presas. Que horror! Eu realmente tive que conter um grito que subiu pela minha garganta.
Senti minha boca se escancarar e meus olhos acompanharam o movimento
— Gostou? — Lauren perguntou, sorrindo vitoriosa.
Como ela tinha a audácia de perguntar sorrindo se eu gostei disso?
— Se eu dissesse que gostei, estaria mentido. — Respondi, sentindo o amargo na minha voz.
— Quer um tour? — Ela apontou para o longo corredor na nossa frente.
— Q-quero — Falei, depois que encontrei minha voz. Eu precisava ver até onde ela tinha ido com isso
— Mamãe! — A mesma menina de cabelos negro que havia saído furiosa mais cedo apareceu — Eu já pedi, por favor solte-os. Eles não merecem isso!
A expressão fácil e alegre de Lauren mudou e a fúria dela era mais nítida agora, então com chamas que queimavam nos olhos ela se virou brutalmente para a filha.
— O que? — Ela perguntou, incrédula — Merecem sim e merecem ainda pior porque eles abusaram do poder que tinham na cadeia alimentar e matava ou abusavam das espécies menores. Como eu poderia deixá-los em liberdade fazendo isso?
— Não, eles não faziam isso! Você está tão cega pelo seu ódio por eles que não vê que você é quem está abusando do seu poder dado por outras pessoas! — Ela gritou, sua voz ecoando no corredor — Mãe, eles estão tão fracos e alguns podem morrer vivendo aqui, deixe eles irem!
Lauren ficou ainda mais estressada, se fosse possível com as últimas palavras da filha, ela parecia querer bater em alguma coisa.
— Sophie, se quiser fazer o tour cala a boca e nos segue. Caso contrário cala a boca que iremos conversar depois — Lauren gritou, seu rosto ganhando um tom engraçado de vermelho.
Sophie subiu as escadas, batendo o pé novamente com raiva.
— Por que fez isso com eles? — Perguntei, enquanto ela dava o primeiro passo.
— Você não sabe o que sofremos com eles, Atelina. Então não se intrometa em assuntos que não diz respeito a você.
Lauren não queria começar uma discussão e eu muito menos, principalmente pelo fato que ela fez questão de me lembrar. Aquilo não dizia respeito a mim. Então segui ela que se calou no minuto seguinte e continuou andando. Eu caminhei logo atrás com passos pequenos e lentos para conseguir ver todas as espécies, incluindo as que não estavam em seus habitats naturais.
As primeiras celas da direita e da escada eram as Quimeras, uma espécie linda e peculiar que tinha como origem um grande mistério. Elas tinham as pernas traseiras de bode, as dianteiras patas de leão e como rabo uma grande cobra. Seus chifres eram grandes, e tinham duas cabeças uma normal de bode e a outra de leão.
Assim deveria ser uma verdadeira Quimera, mas aquelas que estavam nas celas tinham os chifres cortados, os rabos de cobra estavam cobertos por um capuz sujo e inanimado. Havia filhotes na cela da direita, eles eram pequenos e havia em seus pequenos corpos manchas de sangue e machucados ainda por cicatrizar.
A próxima espécie eram as videntes. Uma espécie nem tão bonita quanto as sereias, mas mesmo assim deveriam ser tratadas com total respeito. As videntes eram em sua maioria ruivas ou morenas, bem difícil encontrar uma loira, seus olhos não se abriam por causa de uma antiga maldição lançada nelas. Por isso elas enxergavam pelas mãos quando realmente queriam ver o mundo, porque normalmente elas viam apenas as áureas das pessoas e as energias que emitem. Era comum, os olhos das mãos serem azuis ou brancos. Olhos nulos.
Havia uma só na cela da direita e duas na da esquerda, elas estavam encostadas na parede enroladas em um pano velho cinza, elas tremiam mesmo não estando frio.
Meu celular vibrou, não havia motivo para alguém ligar para mim por isso peguei do bolso para ver o que era sem olhar para onde estava pisando, parei e vi que era uma mensagem, podia ver depois. Ao tentar colocar no bolso, meu celular caiu no chão da cela onde havia uma das videntes, ela ouviu o barulho e se arrastou para a frente da sala, abrindo a mão onde seus olhos estavam.
— Você é a garota — Ela disse contente, apesar do olhar e corpo cansados.
— Que garota? — Perguntei.
— Você veio nos salvar! — Ela exclamou, o rosto ganhando um pouco de cor.
— Como sabe disso?
— Eu consigo ver em você os olhos híbridos das setes espécies. E as 12 chaves.
— Eu não sei do que você está falando — Respondi, embora quisesse dar esperanças a ela, eu não podia agora.
— Você acha que é só a salvadora dos Anjos? — Ela sussurrava, sua voz me dando calafrios. Elas podiam ver o futuro como o nome sugeria — Você será muito mais do que isso. Apenas se concentre no que é importante, não deixe que nada corrompa você — A vidente se agarrou ao meu braço — Por favor...
— Atelina! — Lauren gritou distante sem ver o que acontecia — Vamos!
Estiquei a outra mão dentro da cela para pegar meu celular, mas a vidente agarrou forte ambos os meus braços e sussurrou no meu ouvido.
— Nos ajude, por favor. Precisamos da sua ajuda.
Levantei rápido para a Lauren não ter que voltar e tentei acompanhar ela. Nas celas seguintes estavam dois Duendes, um na direita e outro na esquerda. Por mais incrível que pudesse ser eles não eram pequenos como os anões das histórias. Eles eram grandes, no mínimo eles tinha um metro e oitenta.
Passei mais perto da cela da direita e encontrei o duende encostado na grade. Sua cabeça se levantou quando ouviu meus passos e seus olhos verdes esmeralda se fixaram no meu rosto como se estivesse reconhecendo alguém. Mas ele também estava cansado como todos os outros ali, embora não parecesse e seus olhos brilhavam.
Mais à frente havia as ninfas em sua forma estendida e impossibilitadas de diminuir o tamanho delas. Assim que elas me viram começaram a sussurrar pedidos de ajuda.
— Socorro! Nos ajude, por favor!
A última espécie quase me fez chorar ali mesmo no meio daquele lugar. Todos ali estavam presos como animais de zoológicos, mas a única diferença era que os animais eram tratados na maioria das vezes bem e essas espécies estavam maltratadas e malcuidadas.
As sereias eram a última espécie daquele corredor, junto com os tritões, nome masculino que se dá a espécie de sereias quando são machos. Elas naturalmente vivem em água, mas aquelas estavam presas na cela dentro de uma pequena banheira de água suja. Não estavam em seu habitat natural e podiam morrer a qualquer momento por causa da escassez de água.
Lauren parou no final do corredor, olhou para minha expressão e apontou para a parede ao lado que percebi então ser outra escada.
— Quer ver o próximo andar? — Ela perguntou.
Havia mais seres em situações como essas? Pensei, quase dizendo em voz alta.
— Não, eu tenho um compromisso — Menti, eu realmente não queria ver mais nada — Mas poderia me dar a resposta?
— Resposta do que?
Ela tinha algum problema? Ver os coitados nessa situação deixou ela tão feliz e excitada que esqueceu o que pedi?
— Vai ou não me ajudar a tirar meus amigos Anjos do inferno?
— Vamos para o meu escritório que eu já tenho sua resposta.
BRILHA, BRILHA ESTRELINHA 🌟🌟🌟
OIE ANJINHOS!!! Como vocês estão? O que acharam do capítulo novo? Horrível a situação que Atelina presenciou que os seres do mundo da Ilusão estão passando, mas será que ela vai querer se meter mesmo nessa guerra civil que não tem nada a ver com ela? E Lauren, será que ela realmente acredita que Atelina só quer salvar "alguns" amigos e vai ajudar Atelina?
Não me abandonem nos próximos capítulos e não se esqueçam de votar e comentar. Amo palavras e amarei mais ainda a de vocês!! 🥰❤️🥰❤️
Amo todos vocês que estão lendo a sequência e me apoiando.
BEIJINHOS, BEIJINHOS.
— Atel..
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