Capítulo 27 - Lua Vermelha
Olhei para o céu mais uma vez e encarei as bolas de fogos, talvez eu pudesse fazer alguma coisa que não usasse muita...
— Não se preocupe, deixe conosco — Keilan disse, aproximando-se novamente acompanhado de outro anjo — Nós anjos terrestres podemos fazer uma cúpula com nossas essências...
— Vocês ficariam vulneráveis a ataques diretos — Deb expôs.
Havia muitas pessoas no campo, os anjos e os vampiros que tinham vindo por ordens de Spencer. Os anjos poderiam fazer o domo, sobraria então apenas os vampiros em terra. Eu não precisaria de nenhum vampiro para fazer o feitiço dos portões do inferno, só Deb ao meu lado seria de grande utilidade.
— Spencer, vá com os vampiros para o outro lado do domo criado pelos anjos e protejam eles. Com o domo sobre esse lugar o feitiço não será interrompido — Expliquei, olhando para os quatro e evitando mostrar demais minhas mãos trêmulas.
— Mas não haverá ninguém aqui dentro... — Deb tentou dizer.
— O importante agora é o feitiço, assim que a pressão no inferno baixar e os anjos estiverem fora do inferno, eles devem saber o que fazer depois. — Falei.
Sabia que isso tocaria onde mais doía nos anjos falsos, mas não tinha como evitar, era a verdade. Havia coisas que nenhuma outras espécies poderia fazer senão os anjos do céu, talvez não todos aqueles que saíssem, entretanto, seria em número que ganharíamos vantagem quando eles saíssem.
Pronta para observar enquanto Keilan dava o comando aos seus anjos e Spencer ia para o outro lado fazer o mesmo com os vampiros, lembrei-me que faltava alguém. Rebekah.
Assim que o domo estivesse fechado ela não poderia entrar. Eu não estava preocupada com ela, apenas queria ter certeza se ela iria ajudar.
— Dabria, fala para eles se posicionarem, mas que não façam nada até eu voltar — Falei, correndo em direção ao vestiário.
Corri rapidamente entre as cabines do banheiro, tanto do feminino quanto do masculino e não encontrei nenhum dos dois. Respirei fundo, tomei fôlego e mais uma vez acelerei o passo a procura deles, tentando com todas as minhas forças não cansar e precisar parar mais uma vez.
Quando estava na metade das escadas do andar de cima, ouvi um grito feminino e manhoso. Eu suspeitei no minuto seguinte que fosse Rebekah.
— Peyton! — Gritei, chamar por ela apenas a irritaria ainda mais — Peyton!
Alcancei o segundo andar, mas eles não estava ali. E eu estava cansada, suor frio escorria pela minha testa e parecia que minha boca nunca tinha conhecido água.
— Eu preciso... — Gaguejei para mim mesma, segurando minha cabeça entre minhas mãos e tentando estabilizar minha visão fraca e embaçada.
Recordei que minha última refeição tinha sido a um bom tempo e como uma humana novata, eu não estava acostumada com a fome, junto de um leve sentimento de desespero e esforço físico extremo. Dei um passo atrás para manter meu corpo em pé, esquecendo que estava perto da escada. Quando percebi, pisei em falso e escorreguei para trás nos degraus.
§ § § § §
— Atelina? — Ouvi meu nome sendo chamado em um tom aflito.
Lentamente, tentei abrir os olhos. Senti um liquido pegajoso no meu rosto e uma dor latejante na minha perna e nas costas. A primeira coisa que vi foi escuridão, mas pisquei mais algumas vezes forçosamente e consegui encontrar os olhos da pessoa que estava preocupada e me chamava com aflição.
— Como alguém pode sobreviver ao seu lado em paz, sendo você uma pessoa suicida? — Scott gritou, bravo — Ainda bem que eu apareci, imagina como você estaria? Não, imagina como você está agora!
Segurando em seus braços forte, incei meu corpo querendo me levantar do chão, mas a dor na minha perna foi tanta que cai de bunda, mais uma vez no mesmo lugar.
Quando olhei para cima, os olhos de Scott queimavam de raiva com um leve toque de amargura. Não sabia se estava realmente mais preocupado ou com mais raiva de eu ser descuidada.
— O que você veio fazer aqui sozinha? — Ele perguntou, engolindo em seco.
— Eu estava procurando a...
— Atelina?
Scott e eu olhamos para cima, no topo das escadas estava o casal que eu estava procurando. Rebekah se pendurava no braço de Peyton como se tudo que estivesse acontecendo lá fora não tivesse relação nenhuma com ela e Peyton tinha os vestígios do sorriso que estava no seu rosto antes de ver que eu e Scott estávamos ali.
— O que faz aqui dentro? E quem é você? — Peyton perguntou, suas palavras ríspidas quando dirigidas a Scott. — Você está sangrando?
— Você não ia dizer que estava procurando por ele, ia? — Scott me questionou, ignorando totalmente Peyton e fazendo a raiva aparecer no seu tom de voz.
Peyton não gostou nenhum pouco de ter sido ignorado, então ele avançou na nossa direção rapidamente descendo as escadas largando a pessoa que antes estava ao seu lado sorrindo no vácuo, sem sua presença. Eu não ia gostar também se fizessem isso comigo e eu entendi a expressão que apareceu no rosto de Rebekah.
Apesar de parecer gostar, eu não gostava nada de ser a pessoa que estava atrapalhando a relação desses dois. Se existia realmente uma relação. E mesmo se não houvesse, eu preferiria estar ocupada com o motivo que me trouxe a vida à perder meu tempo e eles estavam contribuindo com esse quesito.
Assim que Peyton se aproximou ele esticou os braços na minha direção, com a intensão de me pegar no colo. Em resposta, entreguei-me a raiva dentro de mim e evitei seu toque, estendendo minha mão para Scott.
Scott segurou minhas mãos e puxou-me na sua direção com cuidado, pois ele estava ciente dos meus machucados. Não que Peyton não estivesse, ele vira o sangue no meu rosto, mas enquanto todos estavam dando duro lá embaixo, Peyton estava aqui jogando conversa fora com Rebekah.
— Está com muita dor? Eu posso carregar você e descemos...
— Amigo, acho melhor você não forçar a barra. — Scott advertiu.
— Acho melhor você tirar as mãos dela, antes que...
— Peyton, deixe eles irem. Vamos voltar a conversar — Rebekah disse, sua voz manhosa e mimada.
Scott sorriu e mordeu os lábios, ele estava se segurando para não soltar uma bomba sobre esses dois e eu não queria segurá-lo, mas eu sabia que o motivo para não fazer era exatamente por minha causa. Se ele retrucasse e Peyton não gostasse, ele partiria para cima de Scott que no momento era meu apoio.
— Rebekah, vamos descer agora... — Peyton começou dizendo.
— Não quero! — Ela disse, literalmente batendo o pé no chão.
— Qual é o problema com vocês dois! — Gritei, trazendo os três olhos de cores diferentes se fixarem em mim — Os anjos estão lá embaixo prontos para colocarem suas vidas em perigo para trazer seus amigos e parentes de voltar. E os vampiros que são frágeis em comparação também estão fazendo alguma coisa útil com bolas de fogos e relâmpagos sobre suas cabeças, enquanto vocês dois brincam de casinha aqui dentro!
Com um leve puxão no braço de Scott indiquei que deveríamos sair dali, eu não perderia mais tempo pedindo ajuda de uma pessoa que não fazia questão de ajudar nem se sua vida dependesse disso, como era o caso. Todos nós, das espécies mais frágeis, pereceríamos se não resolvêssemos a questão dessas almas em agonia.
Descemos lentamente as escadas, Scott parecia querer rir bem alto sobre o que tinha acontecido antes, mas eu agradecia por estar se segurando já que sua risada causaria um eco assustador pelo corredores da escola.
Depois de uns dez minutos suando profusamente, graças ao esforço, Scott parou e se afastou largando-me de pé na sua frente.
— Olha, ambos estamos com um pouquinho de pressa. Então... — Ele se aproximou novamente apontando para minhas pernas, indicando que queria me carregar — posso?
Concordei, deixando que ele me pegasse no colo e acelerasse nossos passos até o campo lá fora.
Quando chegamos, Deb soltou um suspiro de alívio vindo na nossa direção correndo. Ela tinha nas mãos uma grande sacola de papel pardo e ninguém mais estava ao seu lado, todos os anjos e vampiros estavam posicionados nos seus lugares.
— O que aconteceu... — ela se parou no meio da pergunta — esquece, o que eu faço com isso?
Scott me desceu de seus braços e pegou das mãos de Dabria de forma nada gentil a sacola de papel, entregando-a em seguida em minhas mãos.
— Vá avisar para os anjos fazerem o domo, vou preparar os itens para começar o feitiço — Avisei Dabria, tentando me manter em pé agora que não tinha Scott como apoio.
— Ok, eu já volto.
Observei enquanto ela corria e abria suas asas negras na direção do estacionamento. Tentei trocar o peso de um pé para o outro, mas a dor apenas ficou mais pulsante e intensa. Dei um passo atrás, minhas costas encontrando o peito de Scott.
— Vou fazer os trabalhos mais complicados para você — Ele disse, quase sussurrando na minha orelha — O que eu faço?
— Espalhar o sangue, preciso que espalhe o sangue como se estivesse chovendo — Falei, minha voz quase falhando. Não por causa da sua proximidade, mas porque eu estava realmente cansada.
Sentei-me no chão quando Scott saiu para pegar os baldes, eu estaria mais estável ali do que em pé com a possibilidade de cair a qualquer momento. Tirei os itens da sacola, analisando cada um deles não sabendo o que eles eram e nem quais eram os seus nomes.
Ouvi um ganido antes de senti a língua áspera de Cérbero nos meus dedos, ele estava triste e parecia abatido. Suas orelhas abaixadas confirmavam meus pensamentos.
— Sem essa, bonitão. Você vai voltar lá para dentro quando tudo estiver no seu devido lugar — Scott disse, os olhos afiados na direção do cachorro que o olhava da mesma maneira.
Eu queria perguntar se Scott conseguia entender o que Cérbero pensava, mas isso apenas tiraria a minha atenção e no momento era a única coisa que eu não deveria perder. Então acariciei o topo da cabeça de Cérbero em consolo, dirigindo minha atenção para o livro que Scott trouxe até mim sem que eu pedisse.
Abri o livro nas páginas do feitiço vermelho. Esse feitiço transformaria a lua no céu em uma perfeita lua de sangue, trazendo com ela todas as forças presentes. Essas forças reagiriam com todos os mundos ocultos existentes no planeta, transformando aquele muro transparente entre mim e Daimen em nada mais do que uma fina camada transponível.
Dessa forma, era ainda mais fácil derrubá-la como se estivesse apenas derrubando uma peça de dominó que nos levaria a um fim desejado.
— Vou jogar! — Scott avisou.
Segundos depois eu senti o mesmo liquido pegajoso presente na minha testa pingar ao meu redor e converter o chão de grama verde em um mar sangrento. Não precisou de muito para que eu estivesse também submersa nessa mesma vermelhidão, enquanto Scott com suas asas brancas e ainda salpicadas de vermelho, rodopiava no ar.
Ao longe vi quando Dabria se aproximou de nós novamente, sua figura loira também molhada de sangue. Ela não esperou que eu dissesse alguma coisa e foi direto no lugar onde Scott tinha deixado os baldes de sangue, pegando mais um deles para acelerar o processo.
Quando o sangue parou de ser jogado, todo o estádio foi englobado em uma luz verde que se estendeu, formando a cúpula que Keilan disse. Não era mais possível ver a cor do céu. Nem mesmo as bolas de fogo de antes apareciam ou aproximavam-se do campo. Elas ricocheteavam no verde do domo e voltavam para o lugar de onde estavam vindo.
Esperei no meu lugar Scott e Deb voltarem para ver se podiam me ajudar em outra coisa, entretanto, Scott se movia como uma pessoa completamente autônoma.
— Scott? — Chamei.
— Vou fazer o Grã Pentagrama — Ele explicou, pegando uma lata na mesma sacola que eu segurava e se afastando um pouco para fazer o desenho mesmo comigo no chão.
Preparei-me para levantar, Cérbero tinha entendido a indireta antes de mim e já tinha se afastado com a aproximação de Scott, porém primeiro eu pensei que era porque eles não se gostassem.
— Não precisa sair daí — Scott advertiu, sem olhar para mim.
— Você não vai conseguir desenhar comigo aqui.
Ele virou ligeiramente a cabeça na minha direção, um sorriso presente em seus lábios.
— Você ainda não sabe o quão incrível eu sou? — Ele disse, brincalhão. — Eu estou ocupado agora, então não fale comigo.
Assenti lentamente, um sorriso brotando em meu rosto.
Ao contrário de Scott, Deb voltou ao meu lado esperando que eu ditasse sua próxima ação. Contudo, embora o feitiço parecesse difícil, eu só precisaria do símbolo no chão e sangue o suficiente para dar em oferenda para a lua.
— Não vai usar velas? — Dabria perguntou.
Bati na minha cabeça em resposta, eu não acreditava que tinha esquecido das velas.
— Você deveria ser expulsa da comunidade das bruxas por esquecer as velas — Ouvi uma voz feminina dizer atrás de nós — Para a sua sorte eu sempre tenho algumas.
Olhamos os três para trás, Rebekah e Peyton estavam lado a lado vindo na nossa direção. Eu estava quase completamente, aceitando o fato de que iria fazer o feitiço sozinha, então realmente não esperava que nenhum dos dois aparecessem aqui até que o feitiço estivesse concluído.
— Vocês dois estão bem amiguinhos agora — Deb comentou, eu podia sentir ela revirando os olhos para eles.
— Olha, eu... — Rebekah tentou dizer.
— Acabei! — Scott gritou, interrompendo-a.
Analisei o Grã Pentagrama, ele era bem mais detalhado e complexo do que o outro incluindo os escritos e entalhes no seu círculo e Scott tinha feito ele perfeitamente. Até mesmo o lugar sob mim estava desenhado e eu não precisei nem sair do lugar.
— Obrigada, Scott — Falei, dessa vez eu precisava me levantar.
Com uma mão no chão e outra sobre meu joelho, tentei me levantar sozinha. Contudo, uma ação que era para ser fácil se tornou desgastante por causa do inchaço que aumentava no meu tornozelo. Dabria que estava mais perto de mim estendeu a mão e eu a aceitei rapidamente, evitando ficar mais constrangida diante deles.
— Vamos começar.
Embora fosse a última coisa que eu queria fazer, estendi minha mão para segurar as de Rebekah. Ela não demorou em aceitar, apesar de primeiramente ter hesitado.
Olhei para o céu, olhando a tempo de ver o domo perder sua cor verde e ganhar uma cor mais clara e quase translúcida. Assim seria mais fácil de ver os efeitos do feitiço quando dirigidos para a lua.
Dabria pegou o livro na mão e trouxe ele para mais perto de nós duas, deixando visível as palavras no papel velho e mais próximas. Entretanto, ao ver as palavras na língua dos anjos meu coração se contraiu. Como leríamos isso? Scott apenas tinha traduzido os ingredientes, não o cântico.
— Espero que você tenha a solução para isso — Rebekah falou, seus olhos queimando com algo parecido com raiva.
— Scott? — Chamei, ele já do meu lado com um objeto estranho na mão — O que...?
Sem me responder ele pegou o objeto que parecia uma lente de óculos com apenas um aro e o colocou no meu rosto. Eu estava com metade de um óculo, mas assim que olhei novamente para o papel as palavras haviam mudado para o familiar latim que eu conhecia.
— Agora consigo ler... — Falei, emocionada.
Scott tinha mais uma lente, essa ele entregou para Peyton e ele fez todo o trabalho de colocar em Rebekah. Embora ela estivesse feliz, ele tinha uma expressão contraída de raiva no rosto.
Pigarrei alto, chamando a atenção de todos antes de começar a ler, palavra por palavra, sentindo e canalizando de Val no meu pescoço. Em resposta, o ar ao nosso redor se tornou violento e as nuvens próximas da lua começaram a se afastar, deixando com que o brilho da lua iluminasse a noite.
O cabelo de Rebekah na minha frente voava com o vento, o chão que antes estava quente por causa das rachaduras deu uma leve estabilizada e o sangue espalhado mais cedo por Scott e Dabria subiu aos céus como milhares e milhares de pequenas gotas vermelhas. Até mesmo o vermelho espalhado no meu corpo subiu, em direção a lua como se estivéssemos lhe fazendo uma oferenda.
Todas as cabeças presentes estavam olhando para a lua e para todo o caminho que o sangue fazia até ela, embora fosse lento e calmo, ainda era algo emocionante de se ver. Significava que tudo estava indo conforme o planejado e tudo daria certo no final.
A superfície lunar ao receber a grande quantidade de sangue, começou a esmaecer do branco para o vermelho. A mesma cor que o céu escuro também tinha. Era uma visão completamente assustadora, era como se estivéssemos em uma caixa pintada apenas de vermelho.
De repente, quando não havia mais sangue e nem mesmo um som em lugar algum uma luz vermelha ofuscante nos inundou. Afogados naquela luz, pensei no que estávamos próximos de fazer, íamos derrubar as barreiras de todos os Mundos Ocultos que existiam. Por breves minutos, ou talvez horas tudo desde o real aos místicos estariam coexistindo em um meio apenas.
Agora eu entendia o motivo de um livro desse ser mantido em um lugar no qual ninguém pudesse alcançar, dessa forma sua existência também seria algo para se duvidar. Os outros feitiços que eu não podia ver, deveriam ter o mesmo grau ou até mesmo maior de modificação sobre o mundo. Isso o tornava extremamente perigoso em mãos erradas...
— Fechem os olhos — Ouvi a voz de Scott, pedindo.
Quando os fechei, tentei mais uma vez ver e interpretar o que acontecia ali com minha audição, eu consegui distingui o som de passos pesados. Scott estava se movendo?
— Podem abrir — Ele gritou.
No momento em que tínhamos sua permissão procurei saber primeiro onde ele estava agora, realmente ele tinha se movido do meu lado para os objetos que eu tinha largado no chão e parecia que um deles tinha crescido e estava nas mãos de Scott. Ele segurava o objeto circular nas mãos com muita firmeza.
— O que é isso? — Perguntei, minha curiosidade crescente.
Eu não estava curiosa apenas porque ele estava segurando um objeto que antes era pequeno. Eu estava curiosa porque toda aquela luz que antes a lua estava expelindo como água, vinha na direção do objeto e permanecia nele.
— Isso se chama espelho fracionado — Ele disse, sua voz tensa por causa da força exercida em segurar o espelho — O próximo feitiço, será para abrir os portões...
— Mas...
— Vire a página, Atelina! — Scott gritou
Rapidamente soltei a mão de Rebekah e virei a página do livro nas mãos de Deb, ali estava o próximo feitiço. Abrir os portões do inferno estava a algumas palavras de distância.
Mas ao passar os olhos ligeiramente pelo feitiço havia um único ingrediente além da Lua, porém eu não me lembrava desse item e que era preciso prepará-lo antes, com todos os acontecimentos desse dia eu me esquecera. E eu não poderia abrir os portões sem aquele objeto.
— Scott? — Chamei, minha voz carregada de emoções.
Quando ele estava prestes a virar na minha direção o chão tremeu mais uma vez, rachaduras aparecendo pelo campo de futebol como se estivéssemos em um tabuleiro de xadrez. Vários cortes por todos os lados e junto com as rachaduras vinham as almas que queimavam no inferno.
E como se tudo estivesse desmoronando, o domo ao nosso redor voltou a sua cor verde antes de simplesmente sumir, abrindo o caminho para os relâmpagos e as bolas de fogo novamente atingirem o estádio.
JÁ FEZ ESSA ESTRELINHA BRILHAR?? 🌟🌟🌟
Oie serumaninhos, como estão? O livro se aproxima dos seus capítulos finais e parece que tudo está acontecendo de uma vez, Atelina conseguiu a lua, mas não tem o único item preciso para o feitiço dos portões e o domo feito pelos anjos falsos foi destruído, o que será que aconteceu com eles mesmo com a proteção dos vampiros? Será que vai dar tudo certo? Os portões estão quase aberto, será que logo poderemos ver Daimen de novo? Mais alguém ansioso para vê-lo?
Não se esqueçam das estrelinha e de comentarem!!
❤️❤️❤️
Abraços gigantescos.
— Atel.
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