Capítulo 15 - Banshees
Coloquei mais força no meu braço para amassar bem as ervas que Luke trouxe na noite anterior, eu estava amassando todas em um pirão de madeira próprio para fazer isso, mas pelo fato de ser humana eu não tinha mais tanta força.
— Deixe que eu faço isso — Peyton falou, pegando o pirão das minhas mãos
— Você não deveria estar dormindo? — Perguntei, pois depois que Luke chegou eu fui dormir e Peyton ainda tinha ficado ao lado da fogueira.
— Eu não fico cansado fácil, sou um vampiro lembra? — Ele falou, afastando-se com minhas ervas na mão.
— E o que tem isso? Mesmo que eu fosse vampira ficava cansada e com sono — Rebati, tentando pegar de volta o pirão.
Peyton era maior que eu e além disso era mais forte, infelizmente eu não tinha vantagem em muitas coisas contra ele e era quase impossível de vencê-lo sem realmente machucá-lo.
— Deixe ele ajudar, Atelina — Dabria repreendeu, já ao lado da panela para fazer o café da manhã.
Eu a amava muito, mas ela era muito obcecada com comida. Contudo, quem era eu para dizer alguma coisa, eu não sabia nem esquentar água.
— Mas e se acontecer alguma coisa com o corpo dele, por estar cansado? — Perguntei de volta, ainda brava pelo fato dele estar sendo descuidado.
— Você parece bem preocupada com meu corpo, Atelina — Peyton disse, baixando finalmente os olhos para olhar para mim. — Alguma causa em especial?
Eu sabia que ele estava usando uma frase ambígua para debochar de mim, mas eu não podia dizer nada. Eu queria que ele fosse dormir, porque assim Dabria teria que vir comigo fazer o feitiço de proteção, porém com ele aqui em pé me atormentando eu era obrigada a levá-lo e deixar Deb em paz, fazendo o café da manhã.
— Lógico, você é descuidado! Vai saber o jeito que você está tratando seu corpo e eu não posso ficar sem ajudantes. — Defendi meu ponto de vista, cruzando os braços e desistindo de ficar pulando
— E pelo fato de que você não pode ficar sem ajudantes, Luke está dormindo e eu estou ocupada. Sobrando apenas Peyton para acompanhá-la, então aceite. Peyton vai dormir logo depois de chegar, não?
— Claro, até lá Luke já acordou.
Sem motivos plausíveis para eles concordarem comigo, cedi e deixei que Peyton me ajudasse. Enquanto ele amassava as ervas, eu fiz a parte do liquido que ligaria as árvores e depois formaria um domo.
Usei o outro lado do fogão improvisado de Dabria e esquentei água, ervas, folhas das árvores e pedi o sangue de Dabria que era o mais poderoso sangue entre os nossos. Misturei tudo proferindo as palavras do feitiço que Val tinha ditado para mim ontem.
Em seguida, deixei o caldeirão esfriar e voltei ao lado de Peyton.
— Já está bom o suficiente — Falei, brava e estendendo a mão para pegar o objeto que tentei roubar dele — Vamos caminhar por um tempo, então pegue algumas coisas para levar, se precisar.
— Peyton, leve um pouco de pão que Luke trouxe ontem para ela comer. Faça algumas paradas de vez em quando mesmo se ela não quiser, porque é capaz de ela se forçar demais. — Dabria ditou para ele e ele concordou enquanto eu olhava para os dois horrorizada com o complô formado contra mim.
— Que isso? — Questionei, boquiaberta.
— Você falou de Peyton não se cuidar, mas nós precisamos olhar para você também. Ah, não demorem muito.
— Você disse para fazermos paradas e ainda quer que voltemos logo? — Perguntei de novo.
— Peyton carrega você depois e volta com a velocidade vampírica dele, se você não conseguir...
— Não! Não será preciso!
Consternada me sentei na frente da fogueira com as ervas juntas e pronta para fazer o feitiço do incenso que eliminaria a presença das fênix, thunderbirds e da vidente. O feitiço era simples, eu só precisaria deixar as ervas queimarem até soltarem uma grande fumaça espessa que sobrevoaria o acampamento eliminando o cheiro, a presença, os poderes e qualquer coisa que pudesse trazer os cães de caça de Lauren até aqui.
Eu não tinha certeza do que poderiam ser os cães de caça, talvez apenas fossem fadas, mas se caso não fosse eu precisava estar preparada.
Joguei as ervas e disse as palavras. A fumaça que subiu era branca e quase como um nevoeiro começou a sobrevoar o acampamento exatamente como Val disse que aconteceria.
— Deb, se a fumaça parar jogue mais algumas ervas. Agora não faz diferença quem jogar — Peguei o papel com o feitiço do domo de proteção e me levantei — Vamos, Peyton?
Quando olhei na direção onde estava encontrei ele e Dabria segurando uma mochila que eles estavam enfiando comida e água dentro. O complô estava formado, estavam todos contra mim!
Aproximei-me deles, esperei Deb fechar o zíper da mochila e a tirei das mãos de Peyton, eu podia levar minha própria comida.
— Eu posso levar isso, você vai levar o caldeirão! — Falei, revirando os olhos.
Desde a noite passada, eu desconfiava das ações de Peyton dirigidas a mim com o intuito de conseguir me conquistar. Apesar de ser lisonjeiro, eu não queria ser conquistada por ninguém. Estava apenas no começo do longo caminho para conseguir completar minha missão totalmente e distrações estavam fora de questão.
Às vezes eu poderia ser grossa, mas só queria afastar esses sentimentos de mim até realmente estar preparada.
Caminhei na frente sem olhar para trás, mas mesmo que ele tivesse ficado para trás ele chegou até mim em segundos e caminhamos um ao lado do outro em silêncio por um tempo.
A primeira árvore que limitava o lugar ficava perto do lago onde pegávamos água e eu acreditava que esse era um ótimo limite, pois mesmo que outras espécies viessem para o acampamento não haveria problema em acolhê-las também porque o espaço limitado era grande o suficiente.
Primeiro instrui Peyton a fazer um pentagrama na árvore não muito profundo para não a machucar e depois de molhar o local com o liquido do caldeirão conjurei o feitiço. Fizemos isso em um total de dez ou mais árvores, por um longo tempo e embora quiséssemos voltar logo como Deb pediu não foi possível.
— Devemos descansar? — Peyton perguntou, olhando para o meu rosto cansado.
Tentei controlar minha respiração ofegante, mas era quase impossível. Eu estava cansada, mas queria terminar logo e por esse motivo pisei em falso e quase fui ao chão. Peyton segurou no meu cotovelo, impedindo-me de cair.
— Vai com calma, vamos parar um pouco — Ele disse, sua voz se tornando autoritária pela primeira vez.
— Eu não preciso de muito tempo...
— Fica quieta, Atelina. Dabria tem razão, você se força demais. Mas não esqueça que você tem todos nós para ajudar você, então não precisa fazer o serviço de tantas pessoas — Ele falou, parecia estar bravo — Você é humana agora, não pode fazer as mesmas coisas de antes.
Eu estava recebendo um sermão que nunca imaginei estar recebendo de Peyton, talvez de Deb ou até mesmo de Daimen. Mas não de Peyton.
Então sem opção peguei a garrafa de água da bolsa e comemos os pães. Quando Peyton aceitou que eu tivesse descansado o bastante, levantamos e seguimos caminho.
Dessa vez fomos até o fim, ou melhor, até o começo e terminamos. O domo então foi formado por sobre nossas cabeças com a água jogada nas árvores que subiram aos céus e se uniram para formá-lo. Esse domo era particularmente especial, ele aceitava apenas as pessoas que já estavam dentro dele ou pessoas acompanhadas das que estavam dentro.
Pessoas de fora não poderiam entrar e se elas se aproximassem da primeira árvore e atravessassem ela, isso apenas as levaria a outra ponta do domo. Como se o espaço entre elas não existisse. Valentine era incrível por se lembrar de feitiços desse tipo de cor.
Assim que estávamos prestes a voltar eu consegui ouvir um grito a distância e automaticamente levantei meus olhos na direção de Peyton que tinha uma audição aguçada para confirmar o que tinha ouvido, mas ele parecia distante.
— Você não ouviu isso? — Perguntei.
Ainda distante, ele olhou na direção do acampamento como se estivesse concentrado no que acontecia nele.
— No acampamento, tem algumas mulheres procurando pelos seus filhos... espera, Atelina!
Antes que Peyton me impedisse de ir até o grito que ouvi eu corria desesperadamente na direção dele. Era um grito infantil e o fato de Peyton ter dito que as mulheres estavam procurando seus filhos apenas intensificou minha vontade de ter certeza de quem poderia pertencer esse grito. Poderia ser as crianças perdidas, mas algo me dizia que havia mais alguma coisa.
Porque além do grito infantil, eu conseguia ouvir um mais agudo e intenso que mesmo à distância sendo grande ainda era possível ser ouvido. Esse grito também trazia com ele um sentimento ruim e assustador. E conforme eu me aproximava eu sentia o ar ao redor de mim ficar gelado e minha respiração saia em baforadas quentes.
O som ficou mais nítido depois que sai do domo e corri por mais uns minutos, de longe pude ver as crianças. Eram duas, elas estavam encolhidas no chão juntas, uma abraçando a outra. Ambas choravam e gemiam alto por ajuda.
Curiosa e preocupada com o que as tinha assustado corri mais rápido mesmo que minhas pernas pedissem para descansar eu continuei. Quando estava à 10 passos de distância delas eu vi...
Eu nunca tinha visto um ser tão feio e assustador quanto aquilo, eram como fantasmas e flutuavam lentamente na direção do som como se fossem cegas. A aparência de uma velha bruxa espiritual e o som agudo e fino de uma jovem garota gritando. Só podiam ser as Banshees.
A forma mais assustadora das fadas, quando elas atingem o nível máximo de maldade ou insanidade elas enlouqueciam e podiam até mesmo arrancar a própria pele com as mãos, cometerem suicídio ou matar pessoas próximas. Mas assim que morrem elas se tornam espíritos que atormentam e vagam até completarem sua segunda lua nova.
Com a lua completa elas são atraídas para os portões do inferno como todo espírito após a morte pelo guardião que as atrai com algum tipo de poder que só ele tem, mas eu descobri na mansão onde conheci Daimen que Cérbero tinha desaparecido. Seria possível que o grupo extremista tinha alguma coisa a ver com o desaparecimento de Cérbero?
— Ei! — Gritei, chamando a atenção tanto das crianças quanto das Banshees.
Elas olharam para mim, os cabelos brancos flutuando como uma imagem holográfica e o rosto deformado faltando pele e coberto de arranhões sangrentos.
— Venham até mim! — Falei para as crianças.
As crianças não pensaram duas vezes e correram na minha direção chorando mais alto do que antes, mas quando elas chegaram nas minhas pernas levantei minha mão na minha frente e conjurando um feitiço mental como o de fogo que Tia Michaele tinha me ensinado, coloquei entre nós e aqueles seres um escudo transparente com beiradas vermelhas que manteve elas afastadas.
Então esses eram os cães de caça de Lauren.
Mas eu não poderia fazer nada com as crianças comigo, o que importava era a segurança delas e assim que eu pensasse em uma ideia para tirar elas daqui eu agiria para destruir essas coisas.
— Atelina! — Era a voz de Peyton.
Olhei na sua direção e vi que estava acompanhado de Luke, mesmo assim a situação só me deixou mais preocupada. Eu não sabia quais eram os poderes das Banshees e se elas fossem mais fortes que um vampiro? Algo podia acontecer tanto com Peyton quanto com Luke.
— Pegue as crianças, eu me viro com o resto!
— Não! — Ambos gritaram ao mesmo tempo e eu consegui ver o que os afligia. Era a minha morte, ainda recente em suas mentes.
— Eu vou ficar bem! Só levem as crianças. — Gritei de volta, deixando de prestar atenção neles e olhando agora para as crianças — Ei, quando eu contar 3 vocês vão ter que correr até aqueles tios ali, ok? Vamos ver quem chega primeiro? Quem vencer, ganha um doce bem gostoso.
Embora a situação não fosse muito boa, os olhinhos assustados deles brilharam e aquilo encheu meu coração de força. Eu não podia perder para essas Banshees. E eu não perderia.
— Um, dois... três!
Assim que as crianças correram eu canalizei minha magia em uma bola de luz e a joguei na minha frente onde a maior parte das Banshees estavam. A bola cresceu em tamanho e a luz se tornou mais intensa e até mesmo continha um calor confortável, mas consequentemente contra-atacando meu feitiço elas gritaram.
— Fechem os ouvidos! — Avisei.
Mas não consegui alcançar minhas orelhas, porque meu corpo foi carregado e colocado contra uma árvore antes que eu pudesse sequer pensar com Peyton cobrindo minhas orelhas com ambas as mãos enquanto ele mesmo não recebia proteção. Quando pensei em cobrir as dele, ele gritou na minha frente e seu rosto contraído de dor parecia causar mais dor ainda em mim.
Levantei minhas mãos, mas tudo ficou silencioso do outro lado. E era tarde demais para fazer isso, pois das orelhas de Peyton escorria um sangue vermelho e espesso.
— Peyton? — Chamei, minha voz embargada.
— Você está bem? — Ele perguntou, como se nada tivesse acontecido — Por que está chorando, se machucou em algum lugar?
Mudei a trajetória da minha mão e a levei ao meu rosto, sentido as lágrimas que caíram sem que eu percebesse e controlasse.
— Ai! Por que fez isso? — Peyton perguntou, assim que bati minha mão contra seu braço com toda a força que tinha.
— Você é descuidado!
— O que? — Ele questionou, aumentando o tom da sua voz e afastando-se finalmente — Eu não escuto nada além de zumbidos.
Com raiva afastei ele sem me importar se o estava machucando, voltei a olhar ao redor e as Banshees tinham sumido. Eu não tinha certeza se o meu feitiço as fizeram correr ou elas tinham morrido, mas para me deixar ainda mais confusa no lugar onde antes eu estava havia um cachorro e ele era lindo, seu pelo era negro e grosso e as orelhas pontudas.
Ele olhou para mim fez uma reverência, abaixando levemente a cabeça e depois saiu andando para o fundo da mata. Até parecia que ele me conhecia.
— Parece que elas se foram — Peyton comentou.
Peyton havia levantado e esperava com a mão estendida para que eu levantasse também.
— Você consegue ouvir melhor? — Perguntei.
— Claro!
— Mesmo assim, você vai descansar quando chegarmos ao acampamento.
Ele assentiu, rindo e caminhando na minha frente. Olhei mais uma vez para trás e consegui ver um brilho no mesmo lugar onde o cachorro estava como se fosse um pedaço de vidro que refletia a luz do sol. Cheguei mais perto e o espanto foi tanto que não pude evitar abrir minha boca de surpresa.
Entre as folhas mortas das árvores havia duas chaves douradas, a cabeça delas era grande o suficiente para caber um nome entalhado nelas em alto relevo. Dois nomes de espécies. Fênix e Thunderbirds. Se essas eram as chaves que faziam parte das 12 chaves... então as que eu tinha comigo também faziam?
— Atelina? — Peyton chamou, notando que eu não o estava seguindo.
Então rapidamente peguei as chaves e coloquei no meu bolso da calça sem que ele visse, não queria que se envolvesse nisso. As chaves podiam trazer poder, mas exatamente por causa disso também podiam trazer algo bem mais perigoso.
Voltamos ao acampamento e recebemos uma salva de palmas de todos aqueles que estavam ali, os agradecimentos foram tantos que decidi voltar para minha barraca mais cedo. Eu estava bem cansada e não queria mostrar isso para todos que me viam como uma salvadora. Uma salvadora não podia parecer fraca diante daqueles que ela salvou.
Pelo menos eu sentia que não podia mostrar a eles que eu era fraca. Eu ainda não era acostumada a usar meus poderes e todos os feitiços que fiz seguidos foram demais para mim.
Mesmo assim não consegui dormir, acabei saindo da barraca depois que escureceu e os sons ao redor ficaram menores e caminhei pelo acampamento até a barraca que Luke e Peyton dividiam. Queria saber como Peyton estava, ou se pelo menos estava dormindo.
— Deb, não precisa logo cicatriza! — Era a voz dele.
— Peyton, se você não deixar eu olhar seu machucado eu vou socar você! — Dabria ameaçou, o que era bem raro da sua parte.
Aproximei-me da barraca, Peyton estava sentado do lado de fora segurando o braço de Deb longe do alcance do seu corpo e Dabria se forçava contra ele querendo examinar o machucado na sua orelha.
Nenhum dos dois notaram minha presença e continuaram brigando nessa mesma guerra de gato e rato, eu me segurei para não rir pois entendia a situação de Dabria. Luke por outro lado se aproximou fazendo barulho do outro lado da barraca, isso chamou a atenção dos dois para o barulho que estavam fazendo.
— Vocês vieram ver como Peyton deixa de cuidar dele mesmo? — Dabria perguntou, tanto para Luke quanto para mim.
— Esse tipo de cuidado eu não preciso, eu sou um vampiro. Meu corpo logo vai cicatrizar — Peyton rebateu, empurrando mais uma vez a mão de Deb — Use esses medicamentos com quem precisa!
— Você disse que descansaria... — Tentei falar, mas ele levantou um dedo no ar me parando.
— Eu descansei, mas Dabria me acordou dizendo que queria me examinar...
— E você não deixou — Ela completou a frase dele. — Parece mais uma criança com medo de agulha do que um adulto de centenas de anos.
— E você Deb, já descansou hoje? — Perguntei.
Eu sabia que Peyton era complicado de voltar atrás quando se decidia sobre alguma coisa e Dabria não deixava de ser igual, principalmente pelo fato dela ser útil em tudo e pensamentos como: "Se eu for dormir e alguém precisar de mim? ", invadiam a mente dela.
— Eu ia agora, assim que cuidasse da orelha de Peyton. Mas já que ele não precisa da minha ajuda, vou para a barraca — Ela disse, levantando-se do chão e batendo a poeira da roupa.
— Luke, vou vigiar com você agora — Ofereci, mas Peyton se levantou na minha frente.
— Você voltou para a barraca, mas não parece que dormiu muito... estou errado? — Ele perguntou, seu rosto inclinado a centímetros do meu — Vai dormir, amanhã cedo você vigia.
— Mas...
— Mãe, ele tem razão. Vai dormir, você deve ter usado muito poder hoje.
Eu queria continuar a discutir sobre a vigia, mas não venceria facilmente com ambos contra mim.
— Então, vamos juntas para a barraca.
Sem dizer mais nada, Deb segurou meu braço, me virou e caminhamos juntas até nossa barraca. Ela rapidamente deitou sobre seu saco de dormir e parecia tão cansada que caiu no sono minutos depois, mas eu ainda persistir acordada. Os dias na primavera eram quentes e as noites apesar de frescas eram também e por isso até mesmo Deb que evitava prender o cabelo o prendia para dormir nesse tempo.
Talvez fosse porque só podíamos tomar banho pelas manhãs ou antes de anoitecer quando não havia ninguém e não podíamos lavar o cabelo com cuidado como quando estávamos em casa. E por isso era mais fácil prendê-lo.
Olhei para o teto da barraca e me xinguei, eu deveria estar dormindo para que assim os meninos pudessem dormir durante a manhã. Então me virei e forcei meus olhos a permanecerem fechados.
§ § § § §
Uma luz forte como os faróis de um carro apareceu na frente dos meus olhos como se alguém quisesse me acordar. Já estava cedo e eu enrolei demais na cama? Só podia ser isso, mas eu tinha acabado de fechar os olhos.
Abri meus olhos novamente, encontrando realmente os faróis de um carro na minha frente a uma distância relativamente boa, mas também péssima para eu poder reagir e fazer alguma coisa. Tentei me levantar, meus braços raspando nas pedras do chão e minhas pernas dormentes como se eu estivesse tendo uma paralisia do sono.
ESTRELINHAS, ESTRELINHAS 🌟🌟🌟
Olá amorinhas, como estão? Nesse capítulo conhecemos os cães de caça de Lauren, as Banshees como na imagem de início do capítulo. Atelina parece evitar Peyton a todo custo, mas ele insiste em fazer de tudo para ter a atenção dela e Deb é nossa maluca por comida kkkkkk mas o que vcs acham que aconteceu nesse final para ela sair da barraca tão inesperadamente? Onde ela foi parar? E temos aqui alguém que é Team Peyton?
Não esqueçam de votar e comentar.
Beijinhos, beijinhos.
Amo vocês ❤️❤️❤️
- Atelina.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top