Capítulo 30 - O Convite

   Meu celular tocou inesperadamente, interrompendo meus pensamentos. Era Dabria.

     — Sim? — Perguntei, a voz ainda trêmula pelo choro.

     — Você chorou? O que o Peyton fez para você... — Ela começou dizendo, mas se interrompeu — Se ele fez algo me fale, porque ele está bem perto de mim e eu...

     — Não! Ele não me fez nada — Interrompi sua ameaça — Só me senti mal pelo meu cabelo.

     — Quer conversar? Posso ir até o ginásio se quiser.

   Espantei-me por ela saber onde eu estava. Deb era assim quando queria, ou melhor, sempre pois conseguia ser a melhor pessoa possível em qualquer momento.

     — Como você sabe onde estou? — Esbocei um sorriso largo mesmo que ela não pudesse ver.

     — Isso é segredo... — Ela deixou a frase no ar sem terminar — então, vai sair daí ou quer que eu desça?

     — Estou indo — Disse, sem emoção.

   Minhas pernas se queixaram por eu ter me levantado rápido demais e minhas articulações começaram a latejar de forma repentina. Tudo isso era por causa da ligação. Mesmo com dores, peguei o mesmo caminho de volta para a minha próxima aula. Eu não sabia qual era, mas assim que percebi que os alunos entravam nas salas com comida na mão me dei conta de que perdi até mesmo o intervalo e que minha próxima aula seria ao lado de Peyton.

   Assim que entrei na sala os olhares que recebi foram de questionamento, eu tinha matado o primeiro tempo inteiro e estava ali diante deles no início do segundo. Sentei-me no meu lugar atrás de Luke e notei o lugar de Peyton vazio.

     — Tudo bem? — Luke perguntou, eu simplesmente assenti — Por que o capuz?

     — Meu cabelo não acordou muito bem hoje.

     — Deixa eu ver?

     — Não — Falei firme, mas isso não impediu Ren de puxar o capuz da minha cabeça com brutalidade por causa da rapidez, carregando alguns fios — Renyer!

   Eles sorriram. Não estavam rindo da cor grisalha do meu cabelo, esperei mais um pouco de olhos fechados e mesmo assim nenhum apelido ridículo foi dirigido a mim.

     — Não está feio, só bagunçado — Luke concluiu.

   Olhei rapidamente para a tela apagada do meu celular e vi o escuro do meu cabelo refletido. Não fazia sentido ele ter voltado a cor natural tão rápido e depois de... o beijo.

   Meu olhar se voltou diretamente para a carteira ainda vazia de Peyton ao lado e me perguntei se o dele também estava normal. Eu precisava saber, mas não iria atrás dele, não podia. A única coisa que podia fazer era esperar mais alguma coisa estranha acontecer e então teria certeza que a ligação queria me aproximar dele.

§ § § § §

   As horas foram passando rápido, até demais. Mas eu insistia em me perguntava onde Peyton tinha se enfiado, ele não apareceu nas últimas aulas e quando consegui alcançar Dabria ela percebeu meu cabelo e me fez várias perguntas que eu deixei para responder depois, queria saber quando Peyton foi dispensado. Mas nem ela, nem ninguém sabia o motivo da minha aparição repentina e o mesmo tipo de sumiço dele. Ninguém precisava saber e eu me perguntei se eu também precisava.

   Voltei para casa extremamente cansada, minha cabeça doía demais e não me deixava raciocinar de modo algum. O som da porta de entrada me deixou irritada aponto de me trancar no meu quarto e decidir ficar lá até que Daimen voltasse.

   Não era pecado sonhar e eu realmente precisava encontrar uma maneira de tirar a ligação que unia Peyton a mim. Só assim minha cabeça iria poder relaxar sem perturbação, pelo menos quando decidisse voltar a pensar nos meus pais.

   Daimen me viu chorar por eles. Eu não sabia o que sentia realmente, não os conhecia, não sabia se minha mãe tinha cabelos escuros ou claros, não sabia a cor dos olhos do meu pai e muito menos que tipo de pessoas eles foram. Não podia simplesmente dizer que são minha família e que os amo, não criara laços e muito menos afeição que me permitissem ter um pingo de pena ao julgá-los.

   Eu sabia apenas de uma história que minha tia me contava e eu passei a repudiá-la quando percebi que não fazia sentido. Minha mãe foi embora e meu pai foi buscá-la por causa do tamanho do amor que eles sentiam um pelo outro.

   Mason não falou isso no diário antes de assiná-lo como um obituário, ele disse que ela se matou. Ela não amava nenhum de seus filhos como Nathan me contava e tampouco amava meu pai... Mason.

   Ouvi a campainha tocar e o som estourou até o ultimo fio resistente na minha cabeça. Levantei-me sem muita coragem e notei o bilhete pendurado no meu espelho com o meu nome escrito com a letra da Allyson.

"Atelina, sinto muito por ter feito você sair da sua vida perfeita e te colocar em Falls Stay novamente, mas não deixo de pensar no quanto você protege a culpada pela morte de Nathan, eu tenho certeza que se ele estivesse aqui estaria completamente decepcionado por você ser tão fraternal a ponto de esquecer a própria família. Se me encontrar em casa não fale comigo. Por Favor, pelo bem do nosso sangue.

— Allyson"

   Eu fraternal? Pensei. Não conseguia engolir as palavras egoístas dela. Allyson não era justa nem mesmo com o próprio sangue, ela sabia o que eu passei quando Nathan morreu e o quanto eu sofri por me lembrar dos gemidos de dor dele, porque fui a única a permanecer no hospital ao lado dele. Eu o estimulava verbalmente e pensava que se fosse embora ele partiria sem se importar com o que eu estava pedindo.

   Foi egoísta da minha parte, mas eu não conseguia imaginar minha vida sem meu irmão e depois que ele se foi Ally me abandonou sozinha com o corpo dele para enterrar.

   Respirei fundo e amassando o papel ouvi o som insistente da campainha tocando de novo. Eu não estava esperando ninguém, Kamila e Laura ainda estavam no colégio nas aulas extracurriculares delas. E Allyson, eu não fazia ideia de onde estava.

   Do outro lado da porta estava um garoto loiro de olhos azuis, não dava para ter certeza se eram escuros ou claros por causa do boné azul que ele usava combinando com o resto da roupa de entregador. Nas suas mãos havia flores de um branco tão puro que brilhavam, refletindo a luz do sol e fazendo os meus olhos arderem.

     — Srta. Piierce? — O rapaz perguntou.

     — Sim, sou eu.

   Ele estendeu na minha direção uma prancheta preta com a ficha de entrega, havia uma caneta posta ao grampo que segurava a folha.

     — Assine na linha pela entrega, por favor — Ele avisou e eu tirei de suas mãos a prancheta, assinando em seguida — São para você.

     — Obrigada — Sorri para ele em agradecimento.

   Ele sorriu de volta, entregando-me o arranjo de flores nas minhas mãos, pegou a prancheta e saiu da área da casa. Esperei ele entrar no carro para então fechar a porta e ver o pequeno cartão que estava entre os caules das flores.

   Inalei com o nariz próximo as flores e reconheci o aroma das gardênias, doce e um pouco forte. Alcancei o bilhete:

"Piierce, esperarei todos os dias uma ligação sua, torço para que consiga ficar longe das enrascadas enquanto eu estiver fora salvando o mundo. Mando meu novo número porque tive que trocar quando cheguei. Não vou demorar muito para voltar, estarei de volta logo como prometido, estou tentando encontrar alguma coisa para a ligação também. Então não se preocupe. Te amo.

O para sempre nunca acaba... o nosso pelo menos não.

— Daimen"

     — O nosso pelo menos não — Terminei a frase enquanto lia as últimas palavras.

   Deixei o bilhete sobre e mesa e fui buscar meu celular no meu quarto, sorrindo ao me lembrar das palavras dele. Palavras no papel que alegravam o meu dia que começou completamente estranho e de ponta cabeça.

   Assim que estava com o celular em mãos desci novamente, marcando o novo número de Daimen. Liguei, não conseguia conter a minha necessidade de ouvir sua voz de novo precisava de pelo menos um acontecimento feliz e terminar o dia bem.

   Ele atendeu no terceiro toque.

     — Sim? — Ele perguntou e o timbre confuso da sua voz me fez sorrir.

     — Oi, sou eu.

     — Ah, Piierce. Então recebeu minhas flores? — Concordei, grunhindo — Como foi seu dia?

   Passaram-se cenas das poucas horas do meu dia na minha cabeça, não sabia quais contar e quais me colocariam em um situação estranha. Respirei fundo e decidi contar algumas coisas, queria ouvir mais a voz dele do que a minha mesma.

     — Foi estranho, essa ligação está me deixando louca e eu descobri que não farei as pazes com a minha irmã tão cedo — Disse, por cima desviando a atenção dele.

     — Vão sim, você vai ver como ela vai voltar atrás — Ouvi ele mexer algumas teclas de computador — E sobre a ligação sinto muito, vamos dar um jeito.

     — Eu sei — Disse, querendo estar no mesmo cômodo que ele para sentir o seu cheiro e colocar o cabelo rebelde no lugar — E como foi o seu? A viagem foi chata?

     — Não, cheguei muito rápido e eu... cortei meu cabelo... — Ele riu no final sem terminar de falar.

     — Como... você consegue ouvir meus pensamentos até aí? — Ele concordou, grunhido e eu senti meu rosto corar — Por que cortou?

     — Estava me atrapalhando — Ele continuava rindo — Em menos de um mês cresce de novo...

   Daimen parou de falar novamente, dessa vez o som do outro lado foi abafado o que significava que ele estava cobrindo o celular para que eu não ouvisse o que estava acontecendo.

     — Tenho que ir, encontrei uma pista e preciso segui-la — Ele disse, derrubando alguma coisa no chão que fez um som estridente ecoar nos meus ouvidos — Liga para mim amanhã?

     — Claro, boa sorte — Desliguei.

   As flores estavam ainda deitadas sobre a mesa. Não sabia se tinha algum vaso que pudesse portá-las, mas precisavam de água então me levantei e procurei pelos armários encontrando no último um vaso transparente e grande. Coloquei água pela metade e deixei as flores enfeitando a mesa do centro da sala.

   Subi para o meu quarto e perdi meu tempo pesquisando algumas coisas sobre bruxaria no meu laptop. Ainda queria me livrar sozinha da ligação. Antes de Daimen chegar pretendia estar realmente livre de Peyton.

§ § § § §

   Nos dias que se passaram eu pesquisei até cansar e encontrei poucas coisas. Encontraria mais se tivesse realmente livros de bruxaria. Tentei procurar nos que peguei na biblioteca municipal, mas os feitiços eram falsos e no de preparação descobri algo válido. De acordo com o livro: o que estava acontecendo comigo e com Peyton tinha relação com um feitiço de troca, não a ligação e sim as dores, o cabelo grisalho, até mesmo a lenta cicatrização.

   Estávamos nos tornando outra pessoa que talvez não fosse vampira, mas um humano. Peyton tinha não só colocado a si mesmo em uma armadilha como me levou junto pensando que isso fosse me fazer voltar com ele.

   Tornei-me uma pesquisadora ávida por informações e estava indo além disso. Também estava tentando evitar encontrar Allyson na casa e evitei ir à escola no dia seguinte. Não queria ver Peyton e mesmo querendo saber se seu cabelo estava tão normal quanto o meu, não confiava em mim perto dele.

   Minhas dores passaram e eu me sentia muito bem para sair caminhando durante a manhã até a cidade e voltar, tinha que devolver os livros e não estava afim de ir de moto. Decidi mudar um pouco de ares e pesquisei mais um pouco na biblioteca, me enfiei entre as estantes de misticismo e li cada sumário que podia, tentando encontrar mais um pouco sobre a ligação.

   Quando percebi que estava perdendo meu tempo me interessei em procurar saber mais sobre meus pais, estava começando a analisar a situação e muita coisa ainda não estava se encaixando. 

   Cassandra queria me enganar? Ou Mason? Não havia respostas. Eu não confiava em nenhum deles. Não podia confiar e repetia a mesma coisa na minha cabeça para acreditar nisso. Nathan fez eu acreditar que minha mãe me amava e que o maldito colar que Daimen tocou quando nos conhecemos foi um presente dela para mim e tia Michaele também mentiu quando disse que meus pais se amavam.

   Lógico que fazia mais sentido acreditar em Mason do que em Cassandra, ela se matou por um motivo que eu ainda não sabia. Talvez fosse louca. Uma mulher tão jovem morando longe de todos com um marido Anjo e três filhos. Na verdade, não fazia sentido, não era uma vida perfeita, mas não ficaria louca por causa disso, alguma coisa tinha acontecido para ela ter se matado e era algo além do amor não correspondido. 

   Voltei para casa durante a noite assim que a biblioteca fechou, li mais um pouco e liguei para Daimen. Ele me perguntou o motivo da demora e eu respondi que não queria incomodar e que de noite era mais provável de conversar com ele. Conversamos por horas, só percebi que estava tarde quando ele disse que eu precisava ir para o colégio no dia seguinte. Não falei que não estava indo, nem pensei, simplesmente concordei e fui dormir.

§ § § § §

   Na manhã seguinte quando voltei da corrida, abri a caixa de correio e encontrei o convite para a "Reunião" do conselho que Spencer tinha falado. Eu precisava ir. Estavam me acusando de saber de algo que eu não fazia ideia até alguns dias, lógico que não no convite.

"Cara Srta. Piierce

Estamos convidando você para nossa nova reunião da comunidade em que construímos com tanto esmero. Sua presença é indispensável, pois seu caso é um dos que passamos meses discutindo e queríamos saber seu testemunho quanto a isso. Caso não possa comparecer marcaremos uma hora apenas com a senhorita e se ousar nos desafiar, infelizmente teremos que usar a força. Sinto muito por usar essas palavras em um convite, mas queremos que entenda que o caso é urgente.

- C.V"

   Entrei em casa carregando o convite/ultimato deles e larguei na mesinha próxima a escada, subi para tomar um banho, não queria ler. Estava cansada de pensar em gente morta, elas não estavam me levando para lugar nenhum e eu nem sabia o que falaria na reunião.

   Sai debaixo do chuveiro e penteei o meu cabelo com um pente grosso, estava todo embaraçado e minha cabeça doía a cada puxada que eu dava, eu fiquei pensando de quem eu puxara esse traço tão peculiar.

   Nathan tinha o cabelo lisinho e quase preto, já Ally tinha grandes ondulações que se bem cuidadas chegavam a se assemelhar a cachos. E eu tinha um cabelo complicado. Eu gostava dele. Minha tia também, e ela adorava me sentar entre suas pernas no dia em que ela lavava para pentear com muito cuidado, ela gostava do resultado e Nathan gostava de me caçoar, mas mesmo assim ele gostava do meu cabelo. Nunca cuidei muito dele e ainda fazia escova para me poupar de tanto trabalho.

   Meu celular tocou na penteadeira e eu me levantei para atender terminando de passar creme na última mecha.

     — Atelina, quem fala? — Eu perguntei, cansada.

     — O que você anda fazendo que ninguém sabe? — Era a voz de Dabria, irritada por não ter notícias minhas, pensei.

     — Eu estava pesquisando, Deb — Falei, voltando a me levantar — Não quero estar ligada ao Peyton.

     — Ah, eu imaginei que fosse por isso — Sua voz mudou para um tom meio arrependido — Mas você deveria continuar vindo a aula.

     — Não, muito obrigada! Nem perto dele eu quero ficar.

     — Não se preocupe ele não está vindo também, parece que Ren disse para alguns professores que ele foi visitar a família.

   Peyton visitando a família sem ser feriado? Era quase impossível, a mãe não gostava das suas visitas por medo do que Peyton pudesse fazer com o filho menor, o que também não fazia sentido. Peyton amava o irmãozinho.

     — Atelina? — Deb chamou minha atenção, interrompendo meus pensamentos.

     — Oi, desculpe — Falei, dando voltas pelo quarto.

     — Você recebeu "o convite" do conselho? — Deb perguntou, com a voz sarcástica, eu quase podia imaginar suas aspas e a revirada de olhos.

     — Na verdade, recebi um ultimato muito ameaçador — Falei, ela riu — Nem sei o que vou dizer.

     — Por que? Você não sabe de nada, não?

   Deb fazia parte do grupo de pessoas que não sabiam quem foram os meus pais. Eu mesma não sabia até encontrar o livro "PIIERCE" na casa de Bekah, mas depois de ter descoberto só tive oportunidade de contar para uma pessoa e ela não estava por perto.

     — Não mesmo, quem disse que eu tenho outra metade? — Brinquei.

     — Vai precisar de carona? — Ela perguntou, depois de rir um pouco.

     — Claro, passa aqui às 5h30?

     — Passo sim, só não vai se atrasar — Concordei, com um som — Amanhã não vai aparecer no colégio de novo?

     — Com certeza não — Falei, firme — Tchau, Deb preciso desligar

   A porta de entrada fez um barulho, o que significa que uma das meninas tinha chegado.

     — Tchau, Ateh.

   Desliguei o celular e caminhei até a porta colocando em seguida minha orelha contra a mesma. Os passos eram tão calmos que logo concluir serem os de Allyson, eu não pediria desculpas a ela, não mesmo.

   Peguei o livro que eu deveria fazer um trabalho para a aula de literatura e voltei a ler de onde tinha parado. Era mais um dos grandes clássicos, de acordo com a professora Mitchell. Ela era uma inglesa muito romântica, adorava pedir redações sobre os livros.

   Aquele livro me dava sono, então esperei até que meu cabelo estivesse próximo do seco para fechá-lo e dormir.

   Quando meus olhos abriram na manhã seguinte e eu vi pela janela que o sol ardia do lado de fora, soube que estava super tarde. Eu já tinha desligado meu despertador a alguns dias e ele não me atrapalhava mais. As meninas se arrumando do lado de fora com suas botas e sapatilhas tilintando no chão de madeira da casa tampouco conseguiam me acordar. Mas as dores nas articulações ainda eram um chato despertador.

   Meu abdômen doía e quando levantei a blusa para ver de qual região a dor vinha me peguei com a boca escancarada e os olhos quase saindo das orbitas. Toda a extensão do meu torço estava roxa. Não um roxo de que bati e estava melhorando. Era um roxo de acabei de bater e ainda está doendo.

   Eu conseguia ver minhas veias e algo passando por elas que fazia elas aparecerem, se contraírem e depois voltarem a sumir. Meus olhos estavam pesando e eu não entendia o cansaço que eu estava sentindo. Estava dormindo desde a tarde de ontem.

   Levantei-me rapidamente e parei diante do espelho grande próximo ao meu armário. Comecei a olhar cada centímetro do meu corpo em busca de mais hematomas, minha pele estava cheia deles e eles subiam para o rosto. Senti que meus pulmões estavam ficando sem ar e o mesmo não encontrava o caminho de volta para o meu corpo. Eu estava tendo um ataque de asma e o ar não conseguia chegar aos meus pulmões.

   Antes de cair no chão tentei segurar na cadeira da penteadeira, mas estava tão longe que na tentava cai quase que de cara no chão. Cada dor se intensificou e meus olhos se fecharam automaticamente. E por mais que tentasse permanecer acordada minha mente não estava mais no mesmo lugar.

CADÊ MINHAS ESTRELAS, CADÊ MINHAS ESTRELAS? 🌟🌟🌟

Oie amores, como estão? O que acharam do capítulo novo? O que deve estar acontecendo com Atelina? Será que é mais um dos efeitos da ligação? E essa briga dela com sua irmã, elas não deviam fazer as pazes logo? 

Não esqueçam de votar e comentar.

Beijos e até o próximo capítulo.

- Atelina.

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