Capítulo 22 - A Mentira

   Com ele parado à mercê do meu toque, subi vagarosamente a mão percorrendo o caminho de seu braço com músculos firmes até fazer a curva do ombro e virando seu corpo para poder olhar nos seus olhos. Mas ele os tinha fechado. Minha outra mão fez o mesmo caminho no outro braço e agora ambas tocavam seu rosto.

   Não suportando ter que evitar, seus olhos se abriram me surpreendendo com a rapidez em que buscavam os meus como se quisesse loucamente saber onde eu estava. Quando nossos olhos se encontram as faíscas voltaram. Dessa vez ele não podia negar. Eu o estava tocando e isso tornava tudo mais real.

     — Não faz isso de novo — Sussurrei, notando que ainda havia ardência em seus olhos.

   Avancei meu rosto na direção do seu pescoço, encostando meus lábios e inspirando o aroma cítrico da sua pele.

     — Responda, Daimen. Por favor.

     — Não posso — Sua voz implorava para que eu parasse, ele ainda tinha controle sobre si, mas estava encontrando dificuldades em fazê-lo com êxito. Daimen pegou minhas mãos e as tirou de seu rosto, segurando-as longe o bastante dele. Seus olhos suplicavam algo ilegível — Não posso.

     — Por quê? — Retruquei.

     — Não quero fazer você sofrer.

     — Eu tenho certeza de que não vou sofrer, só quero saber e assumo total responsabilidade — Tentei soltar minhas mãos, mas seu aperto era firme — Por favor me diga, eu sei que se importa comigo.

     — Não sou tão próximo de você para me importar a esse ponto.

   Suas mãos me soltaram e ele se virou para ir embora quando voltei a segurar suas mãos próximas do meu corpo. Eu senti ele tremer novamente sob meu toque.

     — No momento você está tão próximo quanto qualquer outra pessoa — Sussurrei, lentamente.

   Soltei suas mãos para ver no que dava e esperei que saísse correndo porta a fora, mas ele permaneceu firme como uma grande pedra na minha frente olhando para o chão, ainda irresoluto de onde queria estar. Aproveitando-me da sua dúvida, acariciei seu rosto com delicadeza, afastando seu cabelo dos olhos quando eles se levantaram do chão. Eles eram pura confusão, enquanto ele mesmo lutava contra o desejo do próprio corpo de ir embora.

   Eu ainda tentava entender o que eu queria também. Lutava alguns minutos atrás comigo mesma para não me deixar cair em tentação. Estava me sentindo como uma completa pecadora. Nunca fui de ir em igrejas, mas no momento eu queria demais ele e não tinha como negar aquele desejo crescente.

   Minhas mãos se detiveram no seu pescoço. Eu esperava, não queria tomar a iniciativa. E ele parecia pensar o mesmo, estava tão distante, talvez com medo. Tentei sorri antes de fazer alguma coisa, mas consegui apenas um meio sorriso de tão forte que meu coração batia enquanto ficava na ponta dos pés para alcançar os lábios dele que estavam em linha reta sem expressão alguma.

   Encostei meus lábios nos dele suavemente, o medo dele me afastar era muito grande. Não foi um beijo. Era um roçar de lábios que convidava seus lábios a continuar o que eu tinha começado.

   Ele cerrou os olhos e passou a língua no lugar que minha boca tocou a sua, balançou a cabeça e suas mãos buscaram meu rosto.

     — Foda-se o aviso de Malia — Ele sussurrou.

   Demorei um pouco para assimilar o que ele disse, mas não dei importância esquecendo no minuto seguinte em que ele beijou meus lábios possessiva e ferozmente. Sua mão esquerda desceu para a minha cintura pressionando-a para aproximar meu corpo do seu, agora todo fervoro. Sorri contra seus lábios e devolvi o beijo, alcançando sua nuca para unir ainda mais nossos corpos.

   Daimen sem distanciar nossas bocas deu passos lentos e bem calculados para trás se aproximando mais ainda da cama e empurrando meu corpo contra o colchão. Deitada sobre os lençóis e com o peso dele sobre mim, suas ações seguintes foram para um nível mais elevado de intensidade, bem mais elevado até mesmo com o que foi usado no sonho.

   Minhas mãos se deslocaram do pescoço para a bainha da sua camisa branca e assim subi ela sozinha até chegar aos seus braços e ele me ajudar a tirá-la. Livre dela Daimen avançou suas caricias, esquecendo-se da minha boca por um momento e começar a beijar meu corpo, após abrir o roupão, trilhando com os lábios uma linha invisível sobre minha pele.

§ § § § §

   Senti um calor incomodo que havia ao redor do meu corpo antes de abrir os olhos devagar para não os machucar com a luz do dia. Pisquei várias vezes, notando finalmente que o calor que me incomodava e não tinha fim, emanava do corpo de Daimen que mantinha os braços ao redor da minha cintura, dormindo.

   Levantei lentamente seu braço para poder virar na sua direção e olhar para ele. Seu rosto adormecido era tão sereno que eu podia mergulhar nessa paz para sempre. Olhei em volta encontrando no chão, meu roupão e outras peças de roupa dele. Um sorriso se abriu no meu rosto me lembrando do que aconteceu e sabendo que dessa vez não era um sonho, mas... eu não devia ter feito.

   Frustrada, bati na minha testa me arrependendo, pois isso acabou acordando ele. Seus olhos amarelos se abriram e pestanejaram na minha direção antes dele esboçar um belo sorriso de bom dia. Seu cabelo desarrumado caindo sobre os olhos de um jeito sexy.

     — Bom dia — Sua voz rouca fez algo dentro de mim fervilhar.

     — Bom dia, Daimen.

   Olhando para seu rosto não consegui segurar minha mão no lugar e antes que eu pudesse impedir ela tirava seu cabelo dos olhos e acariciava seu rosto que espetava por causa da barba quase imperceptível. Antes de afastar minha mão ele a segurou próxima a boca e a beijou sem tirar os olhos de mim.

   Mordi meu lábio inferior sem muita força dessa vez, ainda me lembrava do gosto de sangue da tarde passada.

   Ele soltou minha mão e avançou seu rosto na minha direção e juntou nossos lábios em um beijo intenso mais ao mesmo tempo lento. Sua boca sobre a minha, sugando meus lábios. Eu tentava ter êxito na tarefa de retribuir, mas mesmo gostando era estranho, porque tínhamos acabado de acordar. Tentei separar nossas bocas e ele entendeu o que eu fazia. Então diminuiu a intensidade, parando aos poucos.

   Examinei seus olhos, eles estavam mais lindos do que de costume e brilhavam ainda cheios de luxúria.

     — Preciso tomar banho para você me leva na casa da Sarabi.

   Descontente ele me encarou como se estivesse pedindo um pouco mais de tempo e sem uma resposta rápida minha desceu seu rosto começando a beijar meu pescoço e acariciá-lo com o nariz. Sua respiração quente fazia meus pelos se eriçarem.

     — Tenho que ir — Avisei com dificuldade e a contragosto, pois estava gostando das caricias.

     — Só mais um pouquinho — Ele murmurou contra minha pele, levantando a cabeça, e com um olhar incrivelmente sedutor mostrou com o polegar e o indicador o sinal de pouco.

   Era tão lindo e fofo que eu não resisti, cedendo um pouco mais do meu tempo.

     — Só mais um pouquinho.

   Daimen sorriu contente, continuando a beijar e acariciar meu pescoço para depois voltar aos meus lábios, beijando-os apaixonadamente. Eu não estava preocupada com o tempo, mas quando ele avançou sobre mim e mudou de posição me dei conta de que o pouquinho poderia ser algo mais além do que cinco minutinhos, por exemplo, e eu tive certeza por causa dos beijos longos e demorados, acompanhados pelas mãos que serpenteavam pelo meu corpo.

   Com dificuldade alcancei seu rosto com as duas mãos e sorri contra seus lábios, ele notou o que eu fazia e por conta própria se afastou.

     — Acabou o seu pouquinho — Eu sussurrei, de olhos fechados.

     — Agora um pouco mais.

   Daimen avançou de novo, mas dessa vez eu virei meu rosto e com toda força que tinha joguei o seu corpo para o lado em que ele havia dormido e me levantei, correndo na direção do banheiro escutando sua risada atrás de mim.

   Peguei meu roupão no chão no caminho até o banheiro e me cobri. Antes de entrar no banheiro olhei para o seu estado na cama e seus olhos olhavam para o teto contentes e satisfeitos. Daimen em sua beleza exuberante só vestia uma cueca box azul marinho.

     — Vai embora hoje? — Ele perguntou, com a voz carregada de esperança.

     — Sim — Falei sem emoção nenhuma, percebendo que a curva da sua boca se desfez e ele fechou os olhos.

   Aproximei-me devagar da cama e do seu ouvido para sussurrar:

     — O para sempre nunca acaba.

   Seus olhos se abriram com cuidado acompanhados pelo sorriso que conheci na noite passada.

     — O nosso pelo menos não — Ele completou minha frase, levantando da cama e olhando nos meus olhos enquanto sua mão acariciava meu rosto — E não acabará.

   Mais um longo e demorado beijo ele depositou na minha boca. Eu devolvi da mesma maneira, em resposta a nossa primeira jura de amor feita. Podíamos não durar, mas no fundo eu desejava o contrário disso porque estávamos apenas começando.

   Daimen me fazia bem e agora sabia que não estava sozinha. Ele estando comigo, eu reconhecia que agora podia enfrentar melhor minha estadia na cidade durantes os meses seguintes. Só não querer pensar agora no que aconteceria quando eu tivesse que ir embora, depois dos treze meses. Ele iria comigo, ou até lá já teríamos seguido nossas vidas em direções opostas?

   Deixei esses pensamentos de lado, quando ele se afastou de mim depositando um beijo casto na minha testa.

     — Agora você pode ir tomar banho.

   Com um último sorriso agarrei o roupão e me encaminhei para o chuveiro, ouvindo quando a porta se fechou atrás dele. Demorei um pouco mais parada ali, perdendo a noção do tempo organizando meus pensamentos que não estavam em sintonia comigo. Minha mente voltava repetidas vezes ao que tínhamos feito, foi maravilhoso, mas eu não tinha certeza se era a melhor ação para se fazer em um momento tão confuso que eu estava vivendo.

   Sai do banho, lembrando que a segunda peça de roupa que tinha comprado era mais para ficar em casa e não para fazer uma visita. Daimen tinha me avisado que tinha uma lavanderia na noite passada e eu não tive tempo de dar uma olhada. Ou seja, eu não tinha roupa.

   Entrei novamente no quarto e encontrei uma senhora de cabelos castanhos gordinha. Ela estava colocando sobre a cama, agora arrumada, uma muda de roupas limpas. Seus olhos logo encontraram os meus quando estava de saída. Sorrindo ela acenou com a cabeça.

     — Bom dia, senhorita.

     — Bom dia.

   Assim que ela saiu peguei as roupas sobre cama que exalavam um perfume agradável pelo quarto. Eram as roupas que eu tinha chegado no hotel, e as que usara no dia anterior estavam juntas. Vesti-me às pressas. Eu estava mais do que atrasada, tinha dormido até tarde e estava perto da hora do almoço. Hora que Sarabi pediu para estar lá.

   Sai do quarto procurando Daimen. Ele estava na sala, vestido e ostentando um cabelo molhado revoltado que insistia em cair sobre seus olhos. Não parecia incomodar ele, pois mexia no celular sem arrumá-los.

     — Daimen? — Chamei sua atenção para mim.

     — Sim? — Ele respondeu, seus olhos olhando na minha direção e um sorriso automático se abriu no seu rosto.

     — Vamos? — Perguntei.

   Ele levantou do sofá, pegando uma caneca da mesinha de centro que eu não havia percebido antes.

     — Tome antes de sair. É seu comida — Ele explicou, entregando a caneca nas minhas mãos.

     — E você?

   Daimen pegou a jaqueta jogada no sofá e começou a vestir, sem parecer se importar com o que aconteceria com ele se ficasse sem comer.

     — Não preciso, não sinto fome.

   A caneca parou automaticamente no caminho até minha boca. Eu realmente não sabia nada sobre os Anjos do Céu. Muito menos sabia que não comiam. Eu não conhecia muitos para poder perguntar, Daimen era o único que eu conhecia e ao contrário dos Anjos Falsos eles não precisavam comer. Na verdade, sendo mais realista eu muito menos conhecia Daimen.

   Xinguei-me mentalmente pelo que tinha feito.

   Descemos pelo elevador sem falar muito, mas trocávamos olhares pelos vidros do elevador que diziam tudo o que estávamos pensando. Talvez não tudo. Eu ainda estava confusa e brava comigo mesma então não deixava transparecer isso quando encarava aqueles olhos amarelos quase dourados. Eles eram tão profundos que eu acreditava que eles sabiam tudo. Tudo que passava na minha cabeça.

   No caminho da casa de Sarabi não permiti que meus pensamentos fossem longe demais para que ele não desconfiasse e até paramos para comprar uma torta de morango para eles.

   Daimen estacionou no acostamento em frente à casa de Sarabi meia hora depois de sairmos da sua casa e a primeira coisa que meus olhos captaram foram os carros conhecidos estacionados de ambos os lados da rua. Eram dois. Ryan. E Dabria.

   Olhei para o lado quando Daimen desligou o carro. Ele não tinha tirado a chave do contato. Eu sabia o que significava e conclui meu pensamento assim que ele virou para olhar nos meus olhos com o semblante entristecido e sério. Parecia preocupado com alguma coisa.

     — Vou ter que deixar você — Ele esclareceu, finalmente e um sorriso triste apareceu no seu rosto.

   Tentei disfarçar a decepção que se formou dentro de mim, sorrindo da mesma forma que ele sorriu. Não podia demostrar que estava me afeiçoando a ele. Apenas nos conhecíamos há três ou quatro semanas, não era possível eu estar tão apegada. Alcancei sua perna e a apertei  suavemente tentando consolá-lo.

     — Não se preocupe. Por causa dos carros que estão aqui, eu vou voltar para casa hoje.

   O canto dos seus lábios se curvavam cada vez mais para baixo.

     — Tudo bem — Ele disse, mas não parecia ser verdade — Se prefere assim, eu passo na sua casa a noite.

   Eu não preferia assim, mas teria que enfrentar todos em algum momento, inclusive Ally. A expressão no seu rosto o deixava mais jovem e mesmo triste continuava lindo. O cabelo ainda bagunçado que insistia em cair sobre seus olhos.

   Minha mão que estava na perna subiu de encontro com os cabelos rebeldes, eu os joguei para trás enquanto seus olhos não desgrudavam do meu rosto. Antes que eu pudesse reagir Daimen segurou meu rosto para um beijo repentino e impedindo que o cinto que estava sobre mim me puxasse de volta para o meu lugar, uma de suas mãos o soltou.

   Com os lábios separados, mas não distantes ele acariciou o comprimento do meu cabelo e meu rosto com um carinho admirável. Só me soltou quando lembrou que estávamos na frente da casa de alguém na rua e dentro do carro com o motor ainda ligado. O mundo perdia o foco com muita facilidade quando ficávamos assim.

   Procurei a torta no banco de trás e a peguei saído do carro depois de beijar a bochecha de Daimen como despedida.

   Caminhei na direção da porta. Antes de bater olhei para trás para ter certeza se ainda estava lá. A janela do passageiro de onde eu saí estava agora aberta e ele observava, esperando eu entrar. Sorri com a ideia e bati na porta, encontrando uma Sarabi toda sorridente.

     — Oi, Atelina! — Ela cumprimentou, contente.

     — Oi, eu trouxe para vocês — Falei, oferecendo a torta no ar.

   Sari a pegou, notando algo que a fez franzir o cenho.

     — Obrigada, vou colocar na geladeira — Ela olhou para atrás e então percebi o que faltava — Onde Daimen está?

     — Tinha assuntos pendentes. Ele se desculpou por não vir.

   Ela assentiu, entendendo.

   Sarabi soltou a porta e me deu espaço para passar. Entrei na casa, ouvindo assim que a porta atrás de mim se fechou passos apressados. Eu sabia quem era antes mesmo de aparecer no arco da cozinha. Dabria Green me fulminava com os olhos e cruzava os braços sobre o peito em uma posse de pura raiva.

     — Atelina? — Sua voz jorrava de raiva. Algo muito raro vindo dela.

   Eu sorri, encolhendo os ombros pedindo desculpa, mas não diria nada.

     — Onde você estava? — Questionou. E suas mãos levantaram no ar antes de baterem contra suas pernas, ela estava confusa.

     — Lugar nenhum, Deb — Respondi, sorrindo para Sarabi tentando pedir desculpas pela cena. Ela estranhava a pergunta de Deb querendo saber o que eu tinha feito — Dabria, hoje eu estou aqui pela Sarabi. Então, por favor deixe isso para depois.

     — Certo, se me der a sua palavra que irá me contar?

     — Olá, para você sumida, — Ryan apareceu, saindo da sala com o sorriso mais bem-humorado que eu já vi — preciso falar com você.

     — Tudo bem! — Exclamei, pegando seu braço e o levando de volta a sala, longe de Dabria. Eu não daria minha palavra, ela sabia que eu era contra qualquer tipo de juramento — Preciso que fale que passei todo tempo na sua casa e que não disse nada a ninguém porque eu pedi — Comecei meu pedido e Ryan já balançava a cabeça, negando — por favor, Ryan?

   Ele começou a pensar. O que me deixava com muito medo de receber mais um não. Eu precisava de ajuda dessa vez, ninguém podia saber que eu estive na casa de Daimen, pois gostava de saber que se eu precisasse fugir de novo poderia me esconder lá.

     — Ok, mas vai ficar me devendo uma — Ryan disse, finalmente.

     — Fechado, pago quantas bebidas quiser no Stop Stay.

   O Stop Stay era um bar da cidade, que se localizava próximo ao centro. Ele tinha uma cor marrom escuro estilo rústico, como os muitos bares do interior, tinha também uma lareira. O bar era bem dinâmico pois servia também como grill e lanchonete. Ele também podia ser alugado para festas.

     — Certo — Ryan concordou.

   Depois de combinarmos a nossa mentira e pagamentos para que ela acontecesse, nos separamos e eu tentei ao máximo ficar longe de Dabria. Sabia que ela estava brava comigo, então tentava evitar que o quadro de agravasse.

   Passaram-se duas horas quando percebi que estava cansada de sorrir para todos e mentir aqui e ali. Tentei, sem sucesso novamente, ajudar um pouco com a comida, mas desisti no minuto em que percebi que não adiantava ajudar, Deb fazia um trabalho muito melhor do que eu. Então, me sentei em uma das cadeiras dobráveis no quintal.

   Fechei meus olhos tentando me lembrar de alguma coisa diferente para pensar. Eu estava evitando pensar nos meus pais. Cedo ou tarde eu precisaria, pois teria que descobrir o motivo de terem aparecido para mim agora. Eles morreram quando eu tinha 3 anos e não fui criada por eles. Então não tinha motivos para acreditar no que minha mãe morta mostrou em um sonho ou o que meu pai, me disse naquela cachoeira. Eu estava em Falls...

   Senti alguém tocar meu braço, interrompendo meus pensamentos. Abri meus olhos e encontrei Nathan. Não o meu irmão, mas o irmão da Dabria.

     — Você está pensativa demais para uma tarde como essa — Ele disse, sorrindo — Oi... Atelina? — Ele perguntou e eu concordei — Lembra de mim?

BRILHA, BRILHA ESTRELINHA!!! 🌟🌟🌟

Oi amoras, como estão? Sinto muito pela confusão nas publicações e por demorar demais para publicar o capítulo do dia. Sei que normalmente eu publico de manhã, mas é que por não ter certeza se vocês estão realmente ai lendo eu acabo demorando. Mesmo assim não é desculpa, vou tentar publicar mais cedo e se caso não conseguir é porque aconteceu alguma coisa e terei avisado no perfil, então me segue lá que assim não perderão nada.

Bom, voltando ao capítulo de hoje. O que acharam? Daimen e Atelina finalmente se pegaram de verdade e tudo parece estar indo muito bem. Será que é porque ela foge muito dos seus problemas? E uma hora todos irão voltar para ela resolver? Por que ainda não descobrimos nada sobre o sonho e o porquê de os pais dela terem conversado com ela. E vocês lembram qual foi a reação dela quando viu Nathan na escola? Será que ele vai abrir mais uma vez aquela ferida que ela encobre?

Não se esqueçam de votar e comentar, para eu saber que estão aí!!!

Amo vocês ❤❤❤

Beijos gostosos.

- Atelina.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top