Capítulo 17 - Sonhos Tentadores

   Acordei por causa do sol que entrava no meu quarto pela janela e cortinas abertas. Virei-me na cama dando de cara com um rosto adormecido. Daimen ainda dormia e ele estava no lado da cama que eu costumava dormir, era meu favorito e eu sempre brigava para ficar desse lado quando dormia com alguém, mas dessa vez eu não via problema dele estar ali. Analisar o seu rosto tão de perto fez com que cenas da noite anterior voltassem a minha cabeça. Cada beijo e caricia trocados com paixão. Paixão desconhecida até o momento.

   Olhei para o seu rosto, tentando guardar cada detalhe, desde seus lábios finos e rosados que ainda eram muito tentadores e eram o que mais chamavam a atenção para mim aos olhos. Mas antes de guardar na minha cabeça seu rosto com mais nitidez um sorriso divertido brotou em seus lábios, fazendo meu rosto queimar de vergonha, porque eu ainda acreditava que ele podia ouvir o que eu pensava.

   Seus olhos logo se abriram e sua graça e aura brilhante me encantou, exatamente como um anjo.

     — Posso fazer uma pergunta? — Perguntei, assim que seus olhos se fixaram em mim.

     — Sim, claro — Ele respondeu, concordando.

     — Ontem o que exatamente aconteceu?... — Comecei sem jeito e sem saber qual palavra dizer, mas antes de terminar minha pergunta ele negou, sorrindo. 

     — Pode ficar tranquila, não me permito dormir com ninguém no primeiro encontro. Mesmo tentado à fazer.

     — Encontro? — Perguntei, incrédula — Você é um desses que acreditam que deve haver vários encontros antes de dormir com alguém? Que clichê, Daimen.

     — Claro — Ele beijou minha testa carinhosamente, ainda sorrindo e se levantou — Vamos levantar, você me disse que não podia deixar ninguém me ver e suas amigas logo, logo irão acordar e eu tenho que ir embora antes disso.

   Daimen caminhou pelo quarto com sua calça jeans pendendo de seus quadris, deixando a amostra sua cueca box preta e os músculos do quadril que formava um V coberto pela calça. Ele não me deixou admirar muito, pois vestiu sua blusa que estava jogada no chão. Ela estava ai ontem? Daimen não estava sem camisa desde que entrou em casa?

   Seus olhos encontraram os meus e antes de parecer uma pervertida desvie os meus para o relógio no criado-mudo. Eram sete horas.

     — Está cedo ainda, e você já vai? — Perguntei, com tom de tristeza na voz.

     — Sim. Por que, quer que eu fique? — Seu sorriso foi de divertido a malicioso, fazendo algo dentro de mim se contorcer.

     — Não, esquece!

   Eu não podia ficar tão perto dele sem fazer algo que eu provavelmente iria me arrepender depois.

   Lembrei de algo que aconteceu no dia anterior que me deixou muito curiosa. Fiquei de joelhos sobre a cama e sentei sobre minhas panturrilhas esperando ter uma visão melhor dele e de seus olhos

     — Tenho outra pergunta, o homem de ontem falou que você é um anjo. É verdade?

   Minha voz um tanto quanto retraída fez seus olhos desviarem para todas as direções do quarto possíveis e seu sorriso malicioso se desfez. Ele procurava uma maneira de me responder.

   Talvez pensasse que apenas beijos não me davam a liberdade de querer saber algo tão "pessoal" da sua vida, mas por curiosidade e por quase ter me entregado a ele sem pestanejar eu tinha o direito de saber onde estava me metendo. Ele podia ser um serial Killer ou algo pior.

   Seus olhos voltaram a me encarar e o sorriso divertido retornou a seus lábios finos. Seu olhar antes preocupado sorria também.

     — Quem sabe no próximo encontro eu conte, mas talvez demore — Ele queria me fazer rir, porque sorria quase de orelha a orelha.

     — Ok — Falei, seca pois não sabia como interpretar sua resposta.

   Levantei da cama com passos apresados, peguei uma roupa no closet e me tranquei no banheiro. Meus pensamentos estavam uma bagunça, talvez sua resposta fosse boa, porque queria dizer que nos encontraríamos novamente. Mas eu ainda não sabia nada sobre ele e parecia que estava escondendo algo de mim e eram muitas coisas.

   Daimen não me devia nada, porém pelo menos um sobrenome eu merecia saber.

   Terminei meu banho, prendi meu cabelo em um coque nada minucioso, porque não estava com nenhuma vontade de lutar com meu cabelo hoje. Saí do banheiro, vestindo meu jeans escuro e uma blusa de manga comprida fina bege pois estava um pouco frio lá fora.

   Daimen estava deitado na cama arrumada e pronto, vestindo suas roupas. Procurei um sapato e percebi depois que o encarei, que Daimen não olhava para nada em especifico. Seus olhos fixados no teto lhe davam uma expressão pensativa e confusa como se não estivesse encontrando a resposta que queria.

   Desviei meus olhos dele e peguei meus tênis no armário. Peguei minha mochila na cadeira da penteadeira e me voltei para o monumento imóvel na minha cama.

   Ele ainda olhava o teto, mas agora parecia menos confuso. Eu até poderia ficar admirando sua aparência por um bom tempo sem me cansar. Sua aparência era tão diferente e bonita ao mesmo tempo, os cabelos castanhos não eram nem tão claros nem tão escuros; o formato do rosto bem marcado que eu não sabia dizer se era quadrado ou triangular e os olhos... os olhos eram únicos. Nunca vi amarelos tão lindos.

   Balancei a cabeça, afastando meu devaneio envergonhada. Daimen era realmente bonito, mas eu não o conhecia e não podia desejá-lo com tanta liberdade. Olhei a hora e me dei conta finalmente de que estava quase atrasada.

   Respirei fundo antes de voltar a olhá-lo de novo, repreendendo-me por estar secando ele.

     — Vamos? Eu preciso ir para a escola e você tem que ir embora.

     — Você tem uma moto? — Ele perguntou e eu concordei, enquanto ele se levantava — Deixa eu levar você? Depois eu posso te buscar.

   Subir na garupa da moto com ele era tentador. Mas por quais motivos ele estaria pedindo minha moto? Ele tinha aquele monstro de carro que ainda estava na minha garagem.

   Fiquei surpresa quando as palavras que saíram da minha boca foram:

     — Só hoje?

     — Sim — Seus olhos brilharam mais que o normal.

   Peguei minhas chaves no menor bolso da minha mochila e entreguei em suas mãos que eram quentes e macias, o que instigou os pensamentos da noite passada voltarem como flash na minha cabeça. Aquelas mãos acariciando meu corpo...

   Mordi meu lábio inferior com força e joguei as imagens para o fundo da minha cabeça, bem longe para que não voltassem. Pelo menos não enquanto eu estivesse com ele, o que era muito embaraçoso se ele realmente conseguisse ler meus pensamentos. Saí na frente.

   Entrei na garagem junto com ele, notando que apenas a minha moto estava lá, a moto de Kamila e o carro de Laura não estavam, muito menos o monstro que Daimen chamava de carro. Tinha pensando em deixar um bilhete avisando que tinha saído mais cedo, mas parecia que eu estava atrasada.

   O que realmente me assustava era que o carro de Daimen não estava no mesmo lugar que eu deixei noite passada. Procurei fora da garagem, disfarçando para que não chamasse sua atenção e mesmo assim não o encontrei em lugar nenhum.

   Depois de Daimen tirar a moto da garagem, fechei a mesma e subi na garupa da moto. Eu hesitei diante da decisão de onde por minhas mãos, mas percebendo minha hesitação Daimen as segurou, forçando-as a abraçarem seu abdômen firme. Eu senti sua risada ecoar dentro dele e relaxei um pouco.

   Daimen dirigiu devagar e eu permaneci em silêncio. Ele com certeza estranhou meu silêncio, mas eu não conseguia evitar pensar em como o carro dele havia sumiu. E outra pergunta mais pessoal que eu fazia para mim mesma era em como eu conseguia me sentir tão envergonhada estando com ele. Sim, ele era muito bonito, mas eu não precisava ficar vermelha toda vez que ele me olhava com aqueles olhos.

   Quando a moto parou obriguei esses questionamentos a se esconderem e desci da moto. Olhei ao redor e não encontrei ninguém em lugar nenhum e muito menos carros no estacionamento.

     — Vou fazer uma pergunta um pouco estranha — Daimen avisou e eu concordei, entregando o capacete a ele — Você namora alguém do colégio? Ou teve algum termino difícil recentemente?

   Ele não precisava fazer essa pergunta para mim, eu quase fiz sexo com ele noite passada e pela forma que me entreguei já estava mais que óbvio que eu estava solteira. Mas um término difícil? Não achei que o meu com Peyton contasse, porque nosso término foi há anos e houve outros relacionamentos entre o nosso.

     — Não — Respondi, certamente a pergunta era inesperada e estranha — Por que?

     — Não é nada importante, vejo você a noite — Ele cortou o assunto.

     — Segundo encontro?

     — Não, só uma passada — Ele respondeu, distante e eu mostrei minha decepção com um olhar triste — Tchau, Atelina.

     — Tchau, Daimen — Acenei até perder ele de vista.

   Atravessei as portas duplas do colégio, indo direto para o meu armário. Eu ouvia o eco que meus passos apressados faziam no corredor pois não havia mais ninguém ali além de mim.

   Abri meu armário do lado esquerdo, peguei meus livros e graças a pressa logo a fechei sem medir a força que usei contra ela fazendo um barulho estridente ecoar pelo corredor vazio, mas a presença repentina de Peyton na minha frente tirou minha atenção do som que se propagava.

   Ele sorriu descaradamente na minha frente, como se esperasse me ver ali naquele momento.

     — Por que não veio ontem? — Ele perguntou, franzindo o cenho.

     — Problemas — Respondi, não queria compartilhar com ele meu dia.

     — Mas a Laura, a Kamila e Allyson vieram, ontem.

     — Meus problemas — Afirmei, apontando para meu próprio peito e sorrindo sem vontade.

     — Você precisa acordar! — Escutei, mas essas palavras não saíram da boca de Peyton.

   Confusa procurei pelo corredor vazio quem que pudesse ter dito isso e meus olhos se arregalaram momentaneamente quando se fixaram na figura de Nathan, meu irmão, parado no meio do corredor bem mais atrás de Peyton.

   Sua expressão era de preocupação e tristeza, ele tinha as asas pretas quietas e baixas atrás de si, ele vestia roupas estranhas e totalmente brancas. Seus lábios se abriram e começaram a proferir as mesmas palavras tão baixo quanto um sussurro: "acorda, por favor acorda"

   Concentrei-me na sua figura celestial que era exatamente como eu me lembrava de antes da mordida no braço ter matado ele. E como se acompanhasse os meus pensamentos o ferimento apareceu no mesmo lugar, pingando sangue no corredor. Além da mordida, apareceram também cortes nos pulsos e em sua garganta repentinamente e sua figura branca e angelical tornara-se assustadora e manchada de sangue. 

   Soltei um gemido de dor e senti meu estômago embrulhar. Vê-lo morrendo com uma mordida era uma coisa, mas sendo dilacerado... eu não tinha estômago para isso.

     — Atelina? Ei! — Peyton chamou minha atenção.

     — Peyton, você está vendo? — Apontei para o lugar onde Nathan estava.

     — O que? — Ele perguntou confuso, olhando para o lugar que eu apontara.

   Mas Nathan havia sumido tão rápido quanto havia aparecido, o tempo que levei para olhar para Peyton foi o suficiente para ele sumir.

     — Meu irmão estava ali — Sussurrei, sentido um bolo se formar na minha garganta e as lágrimas ameaçando a cair.

     — Seu irmão morto? O Nathan não está mais aqui — Ele tinha razão e eu concordei, odiando a forma como ele disse aquilo — Acorda, Atelina!

   Por que estavam repetindo isso para mim? Eu estava acordada. E tinha visto meu irmão ali no corredor. Eu sabia que sentia a falta dele, mas ele estava bem ali!

   Respirei fundo antes de voltar a olhar Peyton que estava impaciente para continuar seu caminho e mesmo assim me esperava.

   Assim que me senti melhor e o enjoo passou, Peyton e eu caminhamos em silêncio até a sala da aula de história. Entramos e sentamos cada um no seu lugar sem falar mais nada. Entretanto, o que era mais estranho era o silêncio que reinava na sala, embora estivesse cheia ninguém ali abria a boca, nem mesmo aqueles que tinham mais intimidade uns com os outros. Apenas o silêncio reinava.

   O professor não demorou a entrar na sala, mas sem dizer sequer um "bom dia" seguiu seu caminho até a louça e escreveu incessantemente "acorda, acorda, acorda" repetidas vezes. Os alunos não prestavam a atenção e pareciam zumbis sentados com a postura ereta e os olhos fixados nas palavras repetidamente escritas na louça.

   Tentei procurar alguém que estivesse são, mas todos pareciam estátuas. Olhei ao redor, queria sair daqui, mas sentia novamente o enjoo de antes começar a se formar dentro de mim e crescia desenfreadamente roubando o ar que se tornava pesado e difícil de inalar. Pensei em sair correndo, mas a cena do corredor voltou a minha mente. Isso só podia ser algo da minha cabeça.

   Respirei fundo, tentando controlar a única coisa que eu podia realmente controlar. Só que o meu estômago resmungava e eu sentia a bile subindo.

   Levantei a mão no impulso.

     — Professor? — Falei alto, chamando a atenção dele que ainda completava a louça de palavras e não tinha visto minha mão erguida.

     — Sim, Srta. Piierce — Ele se virou e encarou meu rosto sorrindo, um sorriso que eu acreditava não se parecer em nada com o sorriso do professor White

     — Posso sai? Não estou me sentindo bem.

     — Sim — Ele concordou e eu levantei, mas tudo ficou borrado e preto e eu tive que me apoiar na mesa — Alguém ajuda ela a acordar!

   Novamente a mesma palavra. Ouvi-la me causava náusea e raiva.

   Quando senti as mãos de Peyton ajudando-me a ficar em pé eu me considerei um pouco mais segura, porque ele ainda estava são, a única pessoa ainda normal. Suas mãos eram quentes e firmes contra minha cintura. Ele passou meu braço esquerdo ao redor do seu pescoço e caminhou no meu ritmo pelo corredor.

   Meu estômago estava com raiva por eu estar devolvendo tudo que ele queria pôr para fora, suas reclamações eram altas como se eu não tivesse comido e tinha certeza de que Peyton as ouviu, pois parou próximo aos armários.

     — Você comeu hoje? — Ele perguntou com a voz preocupada e eu neguei com a cabeça, não confiava em mim mesma de boca aberta — Vou levar você para o meu carro, deve ter algo lá.

   Peyton percebeu na metade do caminho que minhas pernas não iriam ajudar, então me colocou em seus braços sem se importar em pedir permissão e andou mais rápido que antes. Saindo da escola foi na direção do segundo estacionamento, que não ficava na entrada da escola. 

   Eu não queria ficar com ele ou ir para o carro dele. Estava grata por estar me ajudando, mas sua presença ainda era para mim desconcertante.

   Procurei uma maneira de fazer ele me deixar ali, mas não tinha nada para dizer que pudesse fazer isso, eu não podia magoar ele que estava sendo tão carinhoso comigo, entretanto quando vi uma fuga quase pulei de seus braços. Havia uma fonte que não funcionava e eu podia fazer ele me deixar ali. Depois ligaria para alguém me buscar e eu tinha alguém em mente, ver ele de novo e sentir sua proteção e carinho era o que eu precisava.

   Apontei com convicção para a fonte e pedi encarecidamente:

     — Vamos sentar ali.

   Peyton me sentou com o maior cuidado na borda da fonte, seus olhos ainda mais preocupados que antes pela forma que lhe pedi. Quase como se doesse cada palavra dita. Ele queria me ver bem, queria que esse mal-estar fosse embora, isso que seus olhos pediam e eu também queria isso, porém não podia ser ele a tirar isso de mim.

   Eu poderia ir para casa e cuidar de mim lá.

     — Você precisa comer e no meu carro tem... — Ele começou a dizer e eu o interrompi, pedindo com a mão para que ele parasse, sua voz quase implorava.

     — Me explica agora, sobre aquela história de casamento? — Pedi, sabia que isso tiraria sua atenção de mim.

     — Ah, tem tanta coisa que quero dizer. — Ele falou, seus olhos indecisos entre falar o que queria ou fazer alguma coisa. Mas essa era a chance dele — Primeiro acredite em mim quando digo que eu não fugi de nós, porque eu não faria isso. Eu queria mais que tudo que tivéssemos dado certo, mas eles me buscaram naquela noite que íamos fugir e me levaram de volta para casa. Minha mãe ficou muito contente com o que eu fiz, meus amigos não acreditavam no que eu fui capaz de fazer sozinho e realmente todos queriam que eu me casasse com a Harley.

     — E porque todos queriam, você aceitou — Sussurrei, não era uma pergunta eu estava afirmando — Você podia ter me dito ou avisado, mas você nem se importou.

     — Não, claro não. Eu me importei com você. Eu desisti do casamento para ir atrás de você, vi como você crescia com os desfiles e eles eram as únicas pistas que eu tinha de onde você estaria, mas sempre que tentava me aproximar eles me barravam e me prendiam até que você estivesse longe porque eu ainda era um Anjo Falso. Foi quando desertei da minha origem para me tornar vampiro e continuar procurando você. Eu sempre busquei te encontrar, você é o motivo de eu estar aqui, Atelina. Porque eu ainda amo você.

   Peyton se agachou na minha frente, pois eu evitava olhar para ele e acariciou meu rosto com suas mãos longas e quentes demais, mesmo para um vampiro. Ele tirou meu cabelo da frente e levantou meu rosto para que nossos olhos se encontrassem, o escuro dos seus olhos estavam confusos, mas isso não o impediu de avançar na minha direção e me roubar um beijo rápido nos lábios.

   Eu não consegui sentir nada, muito menos o contato de sua boca na minha e quando se afastou seus olhos estavam iluminados e havia um sorriso em seu rosto.

     — Acorda, Atelina. Acorda! — Dessa vez elas saíram de sua boca e ecoaram na minha cabeça. — Venha me encontrar pessoalmente.

   A dor que sentia no estômago cresceu como a explosão de uma bomba. Minhas pernas não queriam se mexer e a primeira coisa que eu fiz foi fechar meus olhos e tentar esconder a dor, mas tudo ficou estranhamente preto e assustador.

   Senti como se meu corpo estivesse sendo jogado em várias direções e a dor se ampliou. Parecia que eu estava pegar fogo, não um fogo bom, mas um que queimava minha pele, corroía meus ossos e queria me consumir por inteira. Eu estava em um vazio escuro e as mesmas palavras que atormentaram minha manhã foram repetidas mais uma vez. "Acorda, Atelina. Acorda! ".

BRILHA, BRILHA ESTRELINHA! 🌟🌟🌟

Oie Anjinhos, como estão? O que acharam do capítulo? Muito louco isso que aconteceu com a Atelina, né? Será que tudo isso, incluindo o que aconteceu com Daimen foi tudo um sonho? O que vai acontecer depois? O que Peyton tem a ver com isso tudo? E Daimen? Os dois pareciam bem normais, será que estavam sonhando com ela? Ou ela sonhou com eles dessa forma?

Não se esqueçam de votar e comentar. Quero ver se estão do outro lado da telinha lendo tudo!!!

Abraços gigantescos!!!

- Atelina.

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