Capítulo 18
MIL DESCULPAS!!! Para quem não me acompanha no Instagram, naturalmente não deve ter ficado sabendo que ele estou fazendo um conto para postar possivelmente nesse final do mês ou inicio do mês de julho. E como essa semana minha alergia atacou, eu meio que atrasei as finalização do conto e assim atrasei a postagem de Arlon. Mas agora ai está, espero que gostem e desculpem o erros. Um grande beijo a vocês!!
Arlon Snown
— Eu não consigo acreditar que quem fez aquele banquete delicioso foi o seu pai. Por Deus, aquilo é comida dos céus! — Christopher fala com a voz carregada de entusiasmos.
— Se você continuar a elogiar meu pai desse jeito eu vou ficar com ciúmes. — Digo levemente e sinto seu olhos cheios de julgamentos em mim.
— Querido, ele é o seu pai! — Christopher fala e eu me controlo para não expressar o quanto eu adoro cada vez que a palavra "querido" sai da sua boca.
— Bem, eu não me importo! — Continuo a provocar virando rapidamente para vê-lo franzir o cenho.
— Você só pode ser louco, homem! — Diz ele descontente e eu não posso deixar de sorrir.
— Só se for louco por você, baby! — Falo e ele faz um som de desdém com a boca.
— Seja menos clichê, Arlon! — Christopher nega com a cabeça, após socar levemente meu braço. — Seja como for eu vou continuar apaixonado pela comida de sua pai e nem me importo com você. — Ele fala cruzando os braços e virando seu rosto para olhar a rua através da janela do carro.
Faz pouco tempo que saímos da minha casa e estamos indo em direção a seu endereço, e apesar de tê-lo carrancudo desse jeito comigo agora, eu devo dizer que o clima entre nós dois está muito bom. Não sei se foi no momento em que Christopher pode conhecer e interagir com os membros da minha família, ou o fato dele finalmente ter me aceito em sua vida. Seja quando ou pela causa que foi, a única coisa que eu sei é que eu agora me encontro flutuando pelos céus dos contentamentos. Desde o primeiro momento que cruzei com esse homem sentando no banco ao meu lado, eu tinha a infinita certeza que queria mais dele do que somente alguns códigos. Pensei que demoraria um pouco mais para tê-lo para mim, mas agradeço a qualquer força maior por estarmos como estamos agora.
Minha vida agora é movida em cuidar da minha família e fazer com que Christopher Thomas encontre a felicidade ao meu lado. Quero que ele confie seus sentimentos a mim, quero curar qualquer que seja suas feridas e principalmente quero fazer parte da sua vida pelo tempo que me for permitido. E se esse tempo for o tão esperado "por toda eternidade" eu serei um homem extremamente feliz. Durante o jantar de hoje a noite notei o olhar de Pops em mim e quando o encarei de volta eu vi a aceitação ali, meu pai me deu sua benção bem ali em um gesto que somente eu e ele poderíamos entender. E meus irmãos? Bem, os idiotas do Gaio e de Ivo já haviam me dito para não deixar Christopher escapar a um tempo atras, Nena eu nem preciso mencionar, mas foi Kabir o que mais me surpreendeu.
Oh sim, eu não imaginei que o meu irmãozinho caçula, que é sempre tão rígido com os outros, pudesse ser tão gentil e educado com outra pessoa além de nós. Foi incrível ver isso, após a morte de nossa mãe ele adquiriu uma casca bem resistente ao seu redor, e eu fico muito contente que ele pode dar a Chris um pouco de abertura. Lamento que a única pessoa que faltou nesse jantar tenha sido a minha adorável mãe, ela seria a mais feliz essa noite, não há dúvidas nisso. Mas eu sei que onde quer que a senhora Yarah Snown esteja, ela deve estar olhando por nós, por todos nós.
— Arlon, o que foi? — A voz do meu querubim me tira dos pensamentos nostálgicos.
— Sim, baby? — Indago após balançar um pouco a cabeça.
— Não sei, você estava soltando um longo suspiro aí. No que estava pensando? — Christopher pergunta atenciosamente.
— Na minha mãe, eu estava pensando no quanto ela adoraria estar conosco no jantar. — Explico e vejo a expressão de lamento no rosto Christopher.
— Eu entendo! — fala com uma voz baixa. — Como ela era, querido? — Dou um pequeno sorriso ao ouvi sua pergunta.
— Você está curioso para saber sobre sua sogra, amor? — Rebato sua pergunta e ele assente sem receio.
— Sim, eu tenho a impressão que ela era uma mulher maravilhosa. — Chris fala e eu não posso deixar de confirmar.
— E você está certo ao pensar assim, por que a senhora Yarah era a mulher mais foda que existia nesse mundo. — Paro de falar por um tempo e aperto o volante com força, pois falar de minha mãe sempre mexe comigo. — Minha mãe era linda, nossa eu acho que a palavra linda é pouco para poder descrever a sua magnitude. Ela tinha um sorriso que contagiava, aberto, feliz e que faziam seus olhos brilharem, mas devo te dizer que se ela se irritasse, ou a deixasse sem seu precioso café, ninguém deveria ficar muito perto dela não, após ela fazia questão de deixar claro o quão irritada estava. — Falo levemente.
— Ela parece ser incrível! — Christopher fala e sinto um pouco de pesar na sua voz.
— Sim, ela era! Ainda não me acostumei com a sua partida, a sua morte quase levou a nossa família ao fundo do poço. Kabir que tinha poucos anos com a gente foi um dos que mais sofreu com a morte dela, tirando Pops. Gaio e eu tentamos ajudar como podemos, mas não foi fácil. — Falo entredentes, é bem doloroso essas lembranças.
— Não precisa falar se não se sentir à vontade, Arlon! — Christopher fala e aperta sua mão na minha, que está em cima da sua perna.
— Está tudo bem, meu querubim, se fosse em outros tempo eu nem falaria sobre esse assunto, mas agora está tudo bem. — Fala trazendo sua mão para que eu pudesse deixar um beijo.
— Sabe o que é mais injusto Arlon? — Christopher fala e paro o carro no sinal vermelho.
— Não? O que? — Questiono e ele dá um sorriso entristecido.
— É que pais tão incríveis como sua mãe morrem tão repentinamente, e já outros pais, que nem podem ser classificados como pais, permanecem vivos e fazendo a vida de seus filhos um inferno. Isso é o mais triste nessa vida! — Christopher fala e eu não posso deixar de franzir o cenho.
— E seus pais, amor? — Pergunto ao senti uma fagulha nas suas palavras. Christopher soltando uma risada sem qualquer resquício de humor e se afasta.
— Eu não sei se Evelyn e George Thomas possam ser chamados de pais, acho que as palavras melhores para classificá-los são: Aproveitadores, sanguessugas, abusadores, e muito mais. Pais? Eles não sabem ser assim! — Christopher fala com a voz carregada de ressentimento e eu não consigo vê-lo desse jeito. Sendo assim eu encosto o meu carro no local mais próximo e o puxo para os meus braços.
— Eu sinto muito, baby! — Falo segurando os dois lados do seu rosto.
— Está tudo bem, eu aprendi a lidar com eles muito bem. — Christopher dá um sorriso, mas eu sei que esse sorriso é só um disfarce para esconder sua dor.
— Oh Baby! — Beijo seus lindos lábios com carinho.
Sinto uma raiva fora do comum nesse momento, se esse malditos aparece na minha frente agora eu não sei o que eu seria capaz de fazer. Me odeio por trazer esse assunto a tona, agora eu sei que os pais dele é um assunto delicado para Christopher. E me sinto um grande covarde por fazê-los falar sobre eles, eu tenho que trazer o seu humor anterior de volta, não posso deixá-lo se afundar em lembranças desagradáveis. Quero ver o seu sorriso, o mesmo sorriso que ele dava a cada brincadeira que um dos meus irmão fazia na hora do jantar, ou o sorriso de carinho e agradecimento que ele notou meu olhar no jantar.
— Eu estou bem, Arlon! — diz e eu o olho com dúvidas. — Eu estou falando sério, querido, eu estou realmente bem.
— Tem certeza? Por que qualquer coisa eu vou até o meu laboratório e pegar um dos meus venenos mais fortes que tenho lá e lhe dou para você colocar nos chás dessas pessoas desagradáveis. O que acha? — Sugiro e ele faz uma careta duvidosa.
— Do que diabos você está falando, homem? — Questiona ele e eu dou um sorriso de lado.
— Eu não te contei que sou um especialista em venenos, baby? — Falo e Christopher não esconde o provar no seu rosto.
— Não! Essa parte ficou de fora nossa conversa, mas... mas que porra é essa? — ele pergunta alarmado e isso me faz rir.
— Você acha o que, esse rostinho bonito só seria um ladrãozinho qualquer? — Brinco e ele me empurra.
— Ser ladrão já não basta? — Pergunta nervoso e eu nego.
— Não amor, eu sou um homem com diversos talentos. — O encaro com um olhar acalorado. — E eu adoraria te mostrar em que mais eu sou talentoso. — Digo e o vejo engolir em seco.
— Eu... eu acho que posso querer saber um pouco mais. — Gagueja revelando seus desejos e isso traz um riso divertido em mim.
— E eu não vejo a hora, baby! — Sinto a excitação tomar conta de mim, e faço de tudo para me controlar. O meu homem não está pronto para fodermos nesse carro apertado!
Tento tirar a imagem de como deve ser Christopher nu, suado, com a pele avermelhada e com a respiração ofegante enquanto chorar por mim, pedindo que eu foda com força esse seu corpo sexy. Puta que pariu, eu o quero tanto! Faço de tudo para controlar esse desejo ardente que insiste em tomar conta de mim e coloco o carro para andar novamente. Começo uma conversa leve e despretenciosa com o meu lindo namorado, pois eu não aceito que assuntos como os anteriores voltem a criar tempestades, não muito bem vindas, na mente de Chris. Foco atenção na estrada, mas não consigo tirar as minhas mãos da dele em momento algum, e para falar a verdade eu nem quero.
Tudo o que eu quero agora é implorar para que ele não me mande embora quando chegamos a sua casa, mas sim que eu possa dormir abraçado ao seu corpo. Mas eu sei que isso não acontecerá agora, e está tudo bem assim por que não há necessidade de apressar as coisas assim. Christopher não vai ser um simples cara que eu irei transar até me cansar a noite, para que na manhã seguinte cada um possa seguir seus passos em caminhos diferentes. Não, não é assim que vai acontecer! Ele é meu dia após dia, meu doce querubim e darei o meu melhor para que nossa relação evolua o máximo possível. Sinto meus lábios se contraírem e olho de brevemente para o lado, e quando Chris sente o meu olhar ele retornar meus olhar e dar um sorriso fofo que faz meu coração vibrar. Porra, eu estou completamente fodido!
— É logo ali, Arlon! — A voz de Christopher me desperta e eu olho para onde ele está apontando.
— Sua casa, baby? — Pergunto carinhosamente e ele concorda.
— Exatamente e eu preciso que você entre logo no estacionamento por que preciso muito ir a banheiro. — Ele diz fazendo careta e eu não posso deixar de rir com sua sinceridade.
— Então eu não irei me demorar, baby! — Falo divertido e ele me empurra de leve.
— Idiota! — Resmunga me deixando contente.
Me apresso a fazer o que meu emburrado namorado pede, por que não queremos que nada aconteça para que ele se envergonhe. Sendo assim, entro no estacionamento indicado por Christopher, após passamos pelo controle de segurança. O profissional que existe em mim procura por brechas na segurança, mas fiquei satisfeito com o que pude notar. Deixo só um pouco de lado para poder apoiar Chris a ir para sua casa, já que o seu corpo está quebrado demais para ter qualquer senso de gravidade. Não demoramos muito até chegar no seu lugar, assim que passamos pela porta eu tento continuar a ajudá-lo a andar, mas ele é taxativo em negar pedir para que eu me fique a vontade em algum lugar.
— Encontre um sofá e se acomode, eu não sei onde Archie está, mas ele não deve demorar a aparecer, já que eu cheguei em casa. — Christopher fala e eu concordo com a cabeça.
— Pode ficar tranquilo que não vou roubar nada dessa vez, palavra de escoteiro! — Digo seriamente e ele franzi o cenho.
— Você já foi escoteiro, Arlon? — Questiona Chris e eu nego fervorosamente.
— Nunca nessa vida! — Falo seriamente e ele revira os olhos.
— Você é terrível! — Resmunga Christopher virando de costas para mim. — E não roube nada! — O seu aviso me pegou desprevenido e eu não pude deixar de soltar uma risada rouca.
Ao invés de procurar um lugar para sentar, como o meu querubim me sugeriu, eu caminho lentamente por sua casa. Percebo o ambiente agradável que esse lugar me passa, mas noto que não há nada aqui que me faça lembrar de Christopher especificamente. Não há fotos pessoais, quadros, ou qualquer coisa que possa me mostrar quem de fato é o homem que estou me relacionado. É estranho, eu devo dizer, por que é como se esse aqui fosse somente mais um lugar e que ele pode ir embora no momento que quiser sem precisar sentir muito por isso. Tudo isso me deixa confuso, mas ao mesmo tempo me faz querer saber mais sobre ele. Quero conhecer até o pensamento mais sórdido que posso passar por sua cabecinha, e espero fazer com que ele fique ao meu lado. Quero muito fazê-lo ficar!
De repente meus pensamentos são interrompidos abruptamente e eu sinto uma densa intenção de matar atrás de mim. Pego o meu punhal que está preso em um suporte atrás das minhas costas e desvio para o lado esquerdo rapidamente. Empunho o meu punhal embebido com veneno com precisão, e assim que viro para encarar o meu atacante eu me surpreendo ao notar quem é o filho da puta que está tentando me matar. Minha cabeça pende para o lado em confusão, por que não faço ideia do que um filho da puta como esse está fazendo na casa do meu namorado. Que porra está acontecendo aqui?
— O que você faz aqui? — Pergunto friamente desviando mais uma vez do seu ataque.
— Eu que pergunto a você, Snown! O que diabos faz na minha casa, porra? — O filho da puta me pergunta e isso me enfurece.
— Uma porra que essa é sua casa! — Falo entre dentes e ele aponta a porra de uma arma na minha direção.
— Seu ladrãozinho de merda, você entrou em uma casa protegida! — Ele cospe e eu fico mais furioso ainda.
— Fox, que merda você está fazendo na casa do meu namorado. — Questiono em tom gélido e ele franziu o cenho.
— Namorado? Que merda você está... — A expressão no rosto de Fox me mostra no quando a sua cabeça está trabalhando nesse momento. — Não porra, não vai me dizer que... merda Christopher! — Pragueja Fox. Consigo ver que ele chegou à sua própria conclusão.
— Espera! Não vai me dizer que você é... você é o Archie? — Questiono, sem esquecer de enfatizar o nome.
— Sim! — Cospe ele friamente.
Minha cabeça parece que vai explodir nesse momento com essa infeliz surpresa que acabei de ter. Nunca em toda a minha vida eu iria imaginar que esse desgraçado morasse na mesma casa, ou que fosse íntimo, com o meu namorado. Filho da puta! Archer—porra—Fox é um dos homens que compõe a equipe de Malcolm, ele é um dos agentes especiais que são as maiores dores na minha bunda a cada vez que tem uma missão a manda do governo britânico. Mas... mas o que um agente especial está fazendo aqui na casa de Christopher? Isso é uma das coisas que eu devo descobrir!
— O que você faz aqui? — Fox pergunta.
— Abaixe sua arma primeiro e nós conversaremos depois. — Peço e ele revira os olhos.
— Eu não sou idiota, Snown, abaixe seu punhal primeiro! — Fox indica e eu olho para minhas mãos. Concordo com a cabeça e guardo o meu punhal, notando que logo em seguida ele guarda a sua arma também.
— Agora diga-me, o que faz aqui? — Pergunto em tom frio e ele me encara como se eu fosse um inseto. — O que o Christopher é para você? — Indago com irritação somente por imaginar que algo pode haver entre eles.
— E que deveria estar perguntando isso! — Fox fala a contragosto. — Cristopher e essa porra de dedo podre para relacionamentos. — Sua reclamação chega aos meus ouvidos e eu faço uma careta.
— Lave sua boca para falar dele, somente agora ele me aceitou! — Aponto com raiva e o vejo revirar os olhos.
— Ele sabe sobre você, Snown? — Fox indaga e eu solto um suspiro de resignação, mas mesmo assim eu concordo.
— E sobre você? — Questiono e no momento que Fox abre a boca para me responder a voz de Christopher se faz presente.
—Arlon, você vai... Oh, Archie! — Exclama Christopher, enquanto caminha sorrindo na minha na nossa direção.
— Fica de boca fechada Snown, Christopher não sabe sobre meu segundo trabalho. — Fox fala em tom baixo para que somente eu ouvisse. Faço uma breve careta, mas resolvi não falar nada, pois esse não é um segredo meu para compartilhar. — Oi senhor Thomas! — Fox cumprimenta e meu querubim torce o nariz.
— Já te pedi para parar de me chamar assim! — Resmunga ele e eu olho para Fox com desaprovação. — Vocês dois já se conhecem? — A pergunta repentina de Christopher me faz olhar para Fox.
— De modo algum! — Respondemos em uníssono. Ele olha para nós dois de modo estranho, mas depois balança a cabeça e volta a sorrir.
— Arlon, esse é Archie, ele é praticamente meu irmão, mas preferi agi como um mordomo sem emoções mundanas. — Christopher brinca enquanto se aproxima de Fox e passo lentos.
— O que diabos aconteceu com você? — Fox se apressa a sustentar o meu querubim, e eu trinco os dentes com força para não correr e afastá-los. Devo lembrar que não posso ser impulsivo aqui, não quero estragar as coisas com Christopher.
— Pare com isso, Archie, eu só me machuquei um pouquinho! — Christopher diz ignorar a expressão irritada de Fox.
Percebo o olhar do desgraçado em mim, mas o evito a todo custo porque eu sei o significado desse olhar. Ele está me questionando onde eu estava que deixei com que Christopher se machucasse dessa maneira, no entanto eu não tenho muito o que retrucar no momento. Odeio que meu namorado tenha que passar por isso, mas não foi algo que eu pudesse ter intercedido a tempo.
Foda-se Fox, você não acha que eu já não me culpe o suficiente? Penso cerrando a porra dos meus punhos com força.
— Baby, deixe-me ajudá-lo! — Me adianto a arrebatar o meu namorado dessa raposa irritante.
— Archie, esse aqui é Arlon, eu adoraria que vocês pudesse se dar bem. — Christopher fala e eu olho na direção de Fox.
O inferno que vamos nos dar bem! Grito mentalmente, e tenho quase certeza que Fox está da mesma maneira que eu.
— Baby, você precisa deitar um pouco, daqui a pouco é hora do seu medicamento e tenho certeza que você vai apagar. — Sorrio para o meu querubim, enquanto passo minha mão nos seus macios cabelos cacheados.
— Por que você não... — A fala de Christopher foi cortada abruptamente por uma forte batida na porta e gritos raivosos.
— Christopher! Christopher abra essa maldita porta! — Uma voz desconhecida se fez presente, olho para Christopher a procura de algum indício de resposta, mas tudo o que vejo é seu rosto pálido.
— Como devo proceder, senhor Thomas? — Fox pergunta friamente eu franzo o cenho em confusão.
— Quem são essas pessoas? — Pergunto, me sentindo um pouco alarmado pela segurança de Chris. Sinto a sua mão segurar a minha de repente, viro a cabeça para encará-lo e ele engole em seco e tenta sorrir, mas sem sucesso.
— Abra a porta, Archie, tentarei me livrar deles! — Diz Christopher e Fox concorda de modo rígido. — Querido, esses são os meus pais! O que eles podem fazer, não é mesmo? — Murmura ele, mas eu não sei se é realmente isso o que ele quer dizer.
Antes que eu pudesse dizer alguma coisa a porta foi aberta e duas pessoas extremamente extravagantes entraram sem nem ao menos ter alguma permissão. Eles eram altivos, tinham suas feições carregadas de arrogância e indignação, o que deixava qualquer pessoa a sua volta em completo desconforto. Não gostei deles, odeio o modo que eles olham para Christopher, eles me incomodam muito e me fazem ficar em alerta.
— Cristopher, meu filhinho por que... — A mulher, que obviamente deve ser a Mãe de Chris, começou a falar, no entanto foi interrompida por ele.
— Evelyn, George, o que vocês fazem aqui? — O tom rígido de Christopher me pega de surpresa.
Ele mudou totalmente o seu modo de agir após estar frente a frente com essas pessoas. É como se ele se cobrisse com uma capa protetora e isso me faz sentir mal por ele. Christopher não precisa que pessoas desse tipo o façam passar esse desconforto, farei uma anotação mental para pedir a Pops para investigar essas pessoas para mim.
É isso, eu irei protegê-lo! Mesmo que eu tenha que protegê-los dos seus arrogantes pais!
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top