Capítulo 11

Olha quem está de voltaaaa...  Demorou, mas enfim saiu! Espero que gostem e vejo vocês no proximo capitulo!!! 

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Arlon Snown

Foi uma surpresa muito grande encontrar o homem que não sai da minha cabeça aqui no novo pub do meu irmão. Quando o vi conversando animadamente com Stella, sorrindo de modo confortável, eu senti a ansiedade tomar conta de mim. E isso porque eu queria arrebatá-lo daqui e deixá-lo somente para que os meus olhos pudessem admirar o quanto lindo ele é. Passei esse tempo todo em que estive trabalhando naquela porra de missão completamente inútil para mim e para os interesses da minha família eu fiz o máximo para evitar de jogar tudo para alto e ir atrás de Christopher. Isso tudo é novo para mim, já que eu nunca estive tão alucinado por uma pessoa, como estou com ele. Sinto vontade de rir em amargura a cada vez que percebo o quão simplório me tornei, por ansiar cada dia que passa em ter esse homem para mim, e só para mim.

E foi por isso que me senti tão ansioso ao vê-lo parado na minha frente. Ter que me conter nessa noite foi a coisa mais difícil que já fiz, porque não sou um homem que vai contra as suas próprias vontades. E Christopher Thomas está no topo das minhas prioridades agora, e o meu desejo de possuí-lo só cresce a cada instante. Cresce tanto que eu me controlei o tempo todo enquanto eu estava na área de cima do pub com os meus irmãos, vendo cada um de seus movimentos. Prestando atenção no quanto ele estava desconfortável a cada vez que aquele inseto desprezível tentava encostar suas mãos nele ou chamar sua atenção. Inferno! Como quis quebrar cada um dos seus dedos ou até mesmo colocar uma das minhas substâncias na sua caneca de chopp. Ah, mas eu me controlei! Me controlei o máximo!

E agora estamos aqui, ele me encarando com um ar de suspeita e surpresa incrível. Quero leva-lo comigo a qualquer custo, mas ao mesmo tempo devo fazer de tudo para dar espaço para que Christopher entenda que ele está seguro comigo.

— O que... o que diabos você acabou de dizer? — Christopher gagueja e tenta se soltar, mas eu não permito.

— Você sabe baby, eu estou falando alguma mentira? — Pergunto em tom baixo, fazendo um enorme esforço para não roubar um beijo dele nesse momento.

— Você não sabe nada sobre mim! — Ele diz e vejo o seu rosto adquirir uma tonalidade vermelha enquanto ele faz uma careta de irritação.

— É o meu desejo saber mais sobre você, mas nesse momento eu não precisei saber tudo sobre sua vida para notar o quanto você está lutando duramente por toda essa noite. — Confidencio e passo mão no seu rosto de forma leve.

— Naturalmente deve ter sido por que tinha um filho da puta criminoso me stalkeando a noite toda. — Cospe as palavras e eu não consigo deixar de sorrir.

— Poderia ser isso, mas não foi. Eu sei que não foi, baby! — Digo de forma confiante e ele me encara como um idiota.

— Você não me conhece, porra! — Grunhe ele e eu assinto com a cabeça.

— Você consegue lembrar de toda a nossa conversa na noite que nos conhecemos? — Indago olhando seus olhos fofos.

— A noite que você roubou minha empresa, me drogou e mexeu com a minha cabeça? — Seu tom é venenoso e eu acho que mereço isso.

— Não precisa se lembrar com tanto realismo, baby. — Tento brincar, mas isso o irrita mais.

— Me solte seu filho da puta! — Christopher tenta novamente se soltar, mas eu não permito.

— Baby, olhe pra mim! — Mando, mas ele desvia a cabeça para os lados.

— Não, me deixe ir! — Ele fala entre dentes, mas eu sinto que sua ira está diminuindo um pouco.

— Vamos lá, olhe pra mim baby! — Peço novamente e dessa vez ele me encara.

E pronto, eu estou totalmente arrebatado ao encarar esse olhar de pura tristeza, desconfiança e amargura. Eu quero poder tirar esse olhar dele, quero levar ele para meu lado, mostrar a Christopher algo além qualquer que seja a dor que ele carrega. Porra, o que esse cara fez comigo? Ainda não entendo por que me comporto dessa maneira com ele, e principalmente o por que eu me importo tanto. Nunca me importei com nada além da minha família, ninguém fez sentido para mim além daqueles que eu realmente cuido. Nunca imaginei que ficaria preenchido de fascínio por um cara que antes era somente a porra de um trabalho. Mas agora estamos aqui, e tudo o que sei é que quero roubá-lo para mim.

— Por que você está fazendo isso comigo? O que você quer de mim? — Christopher pergunta com o cenho franzido.

— Eu já disse antes, e acho que devo repeti que eu quero você. — Minha voz adquiriu um tom mais pesado.

— Por que? Será que você não terminou o seu serviço? É isso? — Questiona e qualquer humor que resta em mim se foi, e eu assumo uma expressão fria.

— Deixe-me dizer algo sobre mim, Christopher! Eu nunca faço trabalho pela metade, e a única coisa que quero de você, é você e nada mais. Entendeu? — Pergunto friamente e ele arregala os olhos. Fui firme com minhas palavras para que ele pudesse entender.

— Para mim isso são somente palavras vazias. — Christopher diz entre dentes e desvia o olhar para o lado novamente.

— Você está tentando se convencer disso, baby? — Deixo minha mão escorregar até a sua nuca e o forço virar a cabeça novamente.

— Arlon, eu já disse... — Christopher fala e eu sinto uma emoção primitiva tomar conta de mim.

— Eu adoro quando você fala meu nome! — Falo entre dentes e ele arregala os olhos.

— O que? — Indaga com desconfiança.

— Diga novamente! — Mando e ele me olha de forma estranha.

— Você... — Christopher tenta dizer algo, mas eu o calo grudando meus lábios nos seus.

Observo os seus olhos cristalinos se ampliarem ainda mais de surpresa. Eu sinto seus doces e macios lábios contra os meus, mas continuo sem avançar qualquer outro movimento que seja. Meu desejo é ir com tudo, saboreá-lo com tudo de mim, matar esse ardente desejo que é provar seu gosto. Mas eu continuo a me conter, e isso está começando a me deixar à beira da merda de um abismo. Eu espero por ele, ele deve saber o que sei, ele tem que tomar o restante da iniciativa para que isso entre nós dê certo. Christopher tem que se abrir para que eu possa entrar de vez e derrubar seus muros e o desprender de quaisquer amarras que ele esteja preso. Quero tê-lo para mim, somente para mim, quero fazer dele o meu parceiro, mas para isso acontecer ele deve ceder.

Eu não precisei esperar por muito tempo, porque no momento que senti o aperto forte das mãos de Christopher nas minhas costas. E as suas unhas cravaram na minha pele eu não pude parar o sorriso nos meus lábios, e eu sabia. Eu sabia que ele estava me dando o estímulo necessário para roubar até mesmo sua respiração se assim fosse preciso. Sendo assim eu avancei com tudo, forcei minha língua com muita vontade entre seus lábios e ele cedeu. Iniciamos um beijo tão saboroso, tão intenso, tão avassalador que eu estou cogitando a hipótese de nunca me separar do prazer que estou sentindo nesse momento. Eu estou duro, duro por ele, duro pelo aroma entorpecedor do seu corpo. Quero foder com esse homem, quero marca-lo, tortura-lo, fazê-lo entender o que sinto desde o instante que coloquei meus olhos nele.

— Oh porra! — Sussurra Christopher abafado por que as nossas bocas ainda estão ligadas.

— Sim, isso mesmo! — Respondo o beijando mais, enquanto aperto os fios loiros e cacheados dos seus cabelos entre meus dedos.

— Arlon! — Christopher sussurra o meu nome, e meu corpo incendeia ainda mais.

— Sim, baby! Chame por mim! Diga o meu nome! — Peço sentindo um desejo intenso por esse homem lindo.

— Ah, Deus! — Christopher fala e eu pressiono ainda mais o meu corpo contra o dele, unindo nossos corações acelerados. — Precisamos parar! Arlon! — Christopher me empurra e eu o solto.

Fixo meus olhos no seu corpo, vejo o modo bagunçado que está a sua roupa. Como seus lábios estão mais vermelhos e inchados, em como seus olhos estão com aspecto de embriagados. Vejo o volume da sua calça se igualar ao meu, e tenho uma vontade sobrenatural de levá-lo para longe das outras pessoas, de outros olhos, que jamais possam presenciar o quão sexy Christopher está agora. E uma onda de satisfação tomar conta de mim, por que fui eu que fiz ele se sentir assim. Inferno! Como esse homem pode me deixar tão maníaco assim?

— Como... como você faz uma coisa dessas? — Christopher gagueja em forma de acusação.

— Isso o que? Provar você? — Digo sentindo o canto dos meus lábios se erguerem.

— Alguém poderia... alguém poderia... — Christopher não concluía suas palavras e olha para a porta.

— Eu a tranquei! — Falo rapidamente quando percebo o que ele queria dizer.

— O que? — Pergunta em confusão.

— Não se preocupe, baby, eu jamais deixaria alguém ver o quão sexy você está agora todo desnorteado por causa do nosso beijo. — O provoquei e ele arregala os olhos. — Baby? — Chamo depois de um breve momento quando vejo ele segurar a pia e fechar os olhos.

— Não, Arlon, me deixe pensar! — Pede tentando acalmar sua respiração entrecortada.

— Não posso deixar você pensar demais Christopher! — Digo seriamente e ele levanta o rosto para me encarar.

— Você está mexendo com minha cabeça! — Christopher fala cerrando os punhos.

— É bom saber isso. — Retruco me aproximando novamente dele, mas em passos lentos. Não quero assustá-lo.

— Não Arlon, não venha aqui! — Diz ele me fazendo parar. — Se você vier eu tenho medo de fazer uma besteira. — A voz dele saiu baixa, mas eu consegui ouvir nitidamente.

— Baby, eu vou... — Parei de falar quando ouvi uma batida forte na porta.

— Christopher! Christopher, querido ainda está aí? — Vejo o corpo de Christopher ficar rígido quando ele reconhece a voz do outro lado da porta.

— Porra, que merda! — Christopher pragueja e volta seus lindos olhos para mim. — Eu sabia que isso ia acontecer! — Ele aponta irritado para mim.

— E daí? Você deve alguma coisa a alguém, baby? — Pergunto carrancudo cruzando os meus braços. — E respondendo a minha própria pergunta: Não, baby, você não deve nada a ninguém! — Digo e ele fica paralisado.

— Christopher! — O homem grita novamente e eu fico puto por ser incomodado por esse filho da puta.

— Eu vou matá-lo! — Digo friamente e Christopher arregala os olhos e vem até mim correndo.

— O que você está dizendo? Por Deus, Arlon! — Christopher fala segurando meu braço e eu dou um sorriso de escárnio.

— Você acha que eu mataria o seu ex inconveniente por estar me atrapalhando em te conquistar para mim? — Pergunto friamente e ele confirma sem pestanejar.

— Sim! — Diz e sinto sua mão apertar o meu braço. Deus, como esse homem é perfeito!

Ele realmente sabe o que está dizendo, eu vejo nos seus olhos lindos que ele sabe que eu faria exatamente o que eu estou dizendo. Não é por que eu sou um homem aparentemente tranquilo, que eu não vou esconder esqueletos no meu armário. E se o ex no meu perfeito querubim quiser fazer parte da minha coleção de esqueletos, quem sou eu para impedi-lo, não é verdade? Desde o momento que o vi pela primeira vez eu queria tirar esse sujeito de perto de Christopher. Pode ser o meu ser primitivo e possessivo falando mais alto dentro mim, mas eu não senti que ele é boa coisa. Mas seja como for eu necessitava fazer com que esse cara se afastasse para o mais longe possível. E agora? Bem, agora esse desgraçado está aqui, chamando o meu Christopher.

— É tão gratificante que o meu lindo querubim saiba exatamente o que sou. — Digo alisando seu rosto perfeito.

— Você é louco! — Diz ele como se não acreditasse no que disse.

— Pode ser, quem sabe! — Dou de ombros tranquilamente e o puxo para um beijo.

— Christopher! — Ignoro o ser irritante e continuo a beijar o meu receptivo querubim.

— Eu tenho que ir! — Christopher fala de forma rouca, após me empurrar abruptamente.

— Você vai ver aquele cara? — Pergunto tentando controlar a minha raiva o máximo que consigo.

— Não, eu vou para casa! Tenho que pensar nisso tudo aqui. — Ele aponta de mim para ele e eu relaxo rapidamente. — Já faz tempo que você mexe comigo, e eu sei que isso é errado, então eu tenho que pensar. Por favor, me deixe pensar. — Christopher fala e eu vejo o quão perdido ele está neste momento.

— Sim, baby, fique à vontade! — Respondo calmamente e ele solta um suspiro.

— Certo! — Diz e quando percebo que ele vai se afastar eu o puxo de forma rápida para colocar nossas bocas novamente.

— Mas tenho que te alertar, baby. — Falo de forma rouca e abafada, já que nossos lábios estavam grudados um no outro. — Eu não sou o homem mais paciente do mundo, mas mesmo assim te esperarei. — Conto ele confirma com a cabeça.

E com isso, sem falar nada, Christopher se afasta de mim e vai em direção a porta. Olho ele destrancar e abrir a porta, e parar por um instante quando o ex dele o parar para falar algo. De onde eu estou não consigo ouvir o que eles estão dizendo, mas mesmo assim eu não consigo desviar os meus olhos, que estão agora cerrados e atentos, neles. Minha vontade é arrastar aquele sujeito de perto do meu querubim, mas controlo as minhas emoções ficando impassível.

— O que aconteceu? Por que você demorou tanto no banheiro? Por que estava trancando aqui? E... — O sujeito parar de perguntar quando o seu olhar ansioso cruza com o meu. — Quem é esse homem? — Pergunta ele com o cenho franzido.

— Edward, me deixe passar! — Christopher fala e empurra Edward de sua frente passando por ele.

— Christopher, mas o que... — Ele tenta ir atrás, mas o que eu digo o faz parar.

— Se você for atrás dele, eu vou tirar sua vida aqui mesmo. Entende? — Falo friamente com a feição imperturbável.

— Quem é você e o que fez com o meu noivo? — Edward pergunta de modo raivoso.

— Seu noivo? Você tem certeza disso? — Meu questionamento o fez ampliar os olhos.

— Não é da sua conta! Fique longe do meu noivo! — Edward diz com uma careta irritada.

O tom que ele falou comigo não foi muito apreciado por mim. E com poucos passos eu já estava com o meu antebraço pressionando contra a sua garganta. Edward tentou me tirar de cima dele, mas com a sua ínfima força foi impossível para ele sair do meu aperto. Quando notou que nada do que ele tentava fazer surgia efeito sobre mim, ele tentou procurar por alguma ajuda, mas não havia ninguém. Se eu não estivesse tão irritado eu teria zombado dele, mas esse cara me deixou além do limite. Será que é por que esse filho da puta já tocou no meu Christopher? Sim, acho que deve ser isso!

— Me solta! — Edward mandou, mas eu pressionei mais ainda o meu antebraço no seu pescoço o fazendo tossir.

— Deixe Christopher em paz, ele precisa de um tempo. Entendeu? — Pergunto friamente.

— Quem você pensa que é para... — Bato o meu antebraço o impedindo de terminar de falar e ele tosse com força.

— Eu não gosto de repetir, eu acho uma perda de tempo. — Falo fazendo um som descontente com a boca.

— Você está se divertindo aí, irmão mais velho? — Ouço a voz de Gaio atrás de mim, mas não viro para olhar para ele.

— Só estou dando um aviso ao meu conhecido aqui, certo? — Pergunto e Edward assente com dificuldade. Posso ver o medo no seu rosto, o que de uma certa forma me dá uma satisfação.

— Pensei que você tinha ido atrás do seu homem. — Ivo fala tranquilamente e eu solto o inútil do Edward, que cai no chão segurando a garganta.

— E eu vim, mas ele disse que precisava pensar. — Dou de ombros e meus irmãos olham entre eles. — O que? — Pergunto irritado porque conheço esses dois patifes.

— Nada! — Eles respondem uníssono.

— Dois idiotas! — Resmungo revirando os olhos.

— O que você precisa é de uma bebida! — Gaio fala e eu nego com a cabeça.

— Eu vou embora! — Digo e os dois me olham de forma estranha.

— Arlon, é sério que... — Ivo começou a falar, mas parou quando Edward, que ainda está no chão, começou a gritar.

— Eu vou denunciar vocês à polícia! Vocês sabem quem eu sou? Eu tenho contatos importantes! — Edward gritou enfurecido. Ivo bufou e revirou os olhos para suas palavras.

— Cara, você pode até fazer isso, mas saiba que o que faz acontecer com você depois não vai ser bonito. — Ivo diz de forma preguiçosa.

— Isso é uma ameaça! — Edward fala histericamente.

— Você lida com o lixo? — Pergunto a Gaio que faz uma careta, mas assente a contra gosto.

— Vai para casa? — Ivo pergunta e eu nego.

— Vou para o meu apartamento, estou necessitando me acalmar. — Revelo e meus irmãos concordam.

— Tranquilo, avisaremos a Pops! — Gaio diz e eu agradeço.

— Vejo vocês amanhã irmãos! — Me despeço acendendo brevemente com a mão.

****

Deixo meus irmãos para trás, para lidar com o ex do meu querubim, e saio do pub. Na saída eu encontro com Darwin, ele me pergunta se vou precisar dos seus serviços, mas eu nego e peço para que ele fique com os meus irmãos essa noite. No momento que ele concorda eu peço um táxi e espero enquanto peço um cigarro a Darwin. Ele me fitou de modo confuso, por que não sou muito de fumar hoje em dia, já que parei quando Ravena veio para casa.

Lá em casa Pops, eu e Gaio sempre fumamos, mas fizemos um acordo de tentar diminuir o consumo, pois Nena é uma criança que tem uma saúde complicada e nós queríamos preservar sua saúde o máximo. Ela sempre foi o nosso tudo, o anjo mais precioso das nossas vidas, o pequeno ser humano brilhante que veio para nos livrar da maré de tristeza que estamos levando após a morte da mamãe. Então por que não fazer um esforço para cuidar de nossa pequena vilã, não é mesmo?

No mesmo instante que o táxi chegou, eu embarquei e indiquei para onde seria o meu destino. A viagem não foi tão demorada, ainda bem por isso, já que o meu humor está pior do que qualquer coisa. E isso por que agora eu me vejo desejando que o meu querubim estivesse ao meu lado, adoraria está agora tirando a sua roupa para adorar aquela pele pálida, cheirosa e deliciosa que ele tem. Acho que estou a ponto de enlouquecer, estou explodindo de tesão, e a cada vez que lembro dos seus lábios incríveis eu fico rígido na mesma hora. É isso o que ele faz comigo, e se não for para ter esse homem preso aos meus braços, gemendo debaixo de mim eu nem sei mais o que devo fazer. Mas não posso ser impulsivo, eu darei o tempo que ele necessita, mesmo que seja como uma morte para mim.

— Oh baby, eu tenho certeza que não vai demorar para que você seja todo e completamente meu. — Solto uma risada rouca, enquanto me desfaço do meu blazer e vou em direção a bar aqui no apartamento.

Preparo uma bebida para mim, absorvendo todo o líquido amargo do whisky assim que terminei de preparar a primeira dose, sem perder tempo eu preparo outro e dessa vez eu acrescento gelo. E no mesmo instante que ia voltar a beber sinto o meu celular vibrar no bolso da minha calça. Quando olho no nome que está indicando na tela eu deixo um sorriso calmo tomar conta dos meus lábios, e não tardo a atender.

— Lonlon, quando você vem pra casa? — Nena não espera que eu a cumprimente e vai logo perguntando.

— Oi bebê, eu não irei para casa hoje à noite. Você precisa de alguma coisa do seu irmão mais velho? — Pergunto e ouço ela bufar de forma lamentável do outro lado da linha.

— Não mais, teria que ser um favor feito nesse mesmo instante, entende? — Fala e eu tento não rir da forma infantil que ela está dizendo.

— Você sabe que não é hora para favores e sim para ter um boa noite de sono, não é mesmo? — Questiono para fazê-la entender que está tarde da noite para ela continuar acordada.

— Eu sei irmão mais velho! — Ela para pôr um momento. — Mas eu tenho uma boa desculpa! — Diz rapidamente.

— E qual é sua desculpa, posso saber? — Indago após bebericar meu drink.

— É por que eu tenho uma apresentação na escola e estou nervosa, e penso em fazer alguns ajustes na minha apresentação. É por isso que precisava da ajuda do meu grande irmão. — Explica minha irmãzinha e eu não posso deixar de amar mais essa pequena criatura.

— Mas já é tarde, Nena, e tenho certeza que você vai se sair muito bem amanhã. Então vá dormir, para poder estar bem amanhã, tudo bem? — Ela responde com um típico "humm" do outro lado. — Falo sério Ravena! — Engrosso um pouco a voz.

— Tudo bem, tudo bem eu vou dormir! — Responde ela e eu fico satisfeito. Mesmo assim queria você aqui, Lonlon!

— Amanhã quando você voltar da escola iremos tomar um chocolate quente juntos, o que acha? — Digo e é como se eu estivesse vendo o seu sorriso nesse momento.

— É uma promessa de irmão, não se quebra uma promessa de irmão, Lonlon! — Enfatiza ela e eu concordo.

— Sim, bebê! Essa é uma promessa de irmãos! — Falo tranquilamente e ela solta uma risadinha.

— Vou dormir então, até amanhã irmão mais velho. — Ravena diz me aquecendo por dentro.

— Até amanhã, minha pequena vilã! — Respondo e desligamos a ligação logo em seguida.

Após terminar minha ligação com minha irmãzinha eu me joguei no sofá mais próximo e fiz o máximo para relaxar o meu corpo e mente exausto. Aquela missão consumiu demais a mim e aos meus irmãos, nem tivemos tempo de respirar direito, mas agora as coisas vão se acalmar um pouco. É justamente nesse momento que estarei disponível para me dedicar a conquistar Christopher Thomas para mim. Não sei quanto tempo fiquei bebendo durante a noite, mas quando dei por mim eu estava despertando de um sono totalmente desconfortável do meu sofá, com uma claridade nada agradável no meu rosto. Pisco algumas vezes e passo as mãos no meu rosto de forma brusca.

— Porra, eu realmente estava cansado nessa merda! — Lamento ao me deparar com meu estado.

Cerro meus olhos, me espreguiço antes de levantar da porra do sofá e ir à procura de um café forte para me despertar ainda mais. Mas no instante que cruzei o cômodo o meu celular começou a tocar, parei abruptamente e franzi o cenho. Vou até onde meu celular está e vejo que quem está me chamando é o meu pai e isso deixa as coisas bem mais estranhas. Já que meu velho sabe que quando estou nesse apartamento é para poder ter um tempo só meu, e me recarregar. Mas de uma coisa eu tenho certeza, se ele está me ligando é porque algo aconteceu, e ao pensar nisso eu corro e atendo logo a chamada.

— Pai, o que houve? — Pergunto assim que atendo a ligação.

— É Ravena! — Meu pai fala e eu entro em alerta rapidamente. — Levaram Ravena, Arlon! Precisamos de você aqui, agora! — A voz de meu pai é gélida e eu assumo a mesma postura.

— Estou chegando! — Cerro meus punhos com força e deixo qualquer sentimento que vai bagunçar a minha cabeça de lado nesse momento.

— Obrigado filho! — Papai fala e eu mordo a minha mandíbula com força.

— Ravena é nossa, pai, e não há ninguém nesse fodido mundo que levará a nossa pequena de nós. Traremos ela para casa! — Digo com fervor tendo a certeza de minhas palavras.

— Eu sei que sim! — Papai responde com o mesmo fervor.

Não sei o que aconteceu, ou quem no mundo é louco o suficiente para mexer com qualquer membro da minha família. Mas seja como for, ou quem diabo for, irá se arrepender de ter saído do útero fodido da sua mãe e viver nesse mundo. Nem que eu coloque Londres abaixo, Ravena voltará para casa!  

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