Capítulo 08

Estamos aqui novamente!!! Espero que vocês gostem do capitulo e vejo vocês em breve, até!!

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Arlon Snown

Acompanhamos nosso pai até o escritório sem fazer qualquer questionamento. Não somos esse tipo de família que duvida das palavras dos outros integrantes, não precisamos disso, e principalmente, nós confiamos nossas vidas a esse homem estupidamente alto, com cabelos a altura da nuca lisos e pretos, com alguns poucos fios cinzas, assim como seus olhos cheios de determinação. Balthazar Snown, ou Tao para os poucos amigos que tem, é um homem e um pai fenomenal. Ele vem de uma família antiga de ladrões, mas infelizmente os únicos que restaram da antiga geração é ele e um tio avó nosso que mora nos Estados Unidos. Fora esses dois não existe mais ninguém que poderíamos apontar como família para nós e é por isso que papai faz de tudo para se manter sempre presente para todos nós.

Ele queria que deixássemos a organização de lado e focássemos em nossas vidas particulares, mas não poderíamos deixá-lo sozinho nisso. Por que sabemos, sabemos que temos um enorme acordo com que lidar por mais alguns anos. E jamais iríamos deixar nosso pai na mão, ele que é o nosso porto seguro e estar por nós em qualquer que seja a situação. É por conta desse acordo que podemos ser "livres" desse jeito, ele fez isso por seus filhos e agora que ele não pode estar na ativa então faremos isso por ele. Estaremos com ele, por ele, a qualquer momento que for. Nossa, eu tenho tanto orgulho em ser filho de Tao que eu nem sei explicar. A sua força é o nosso maior exemplo, e um dia se eu for o milésimo do pai que o meu é pai nós, eu serei um homem feliz.

— Pai, não podemos começar a reunião? — Pergunto com curiosidade e eu sei que Ivo está cheio de curiosidade assim como eu.

— Não, Arlon, seu irmão está vindo deixe de ser tão apressado. — Pops diz e assim que ele fecha a boca a porta do escritório é aberta.

— Nossa Lonlon, assim você me magoa. Espere pelo seu segundo irmão. — Gaio diz de modo empolgado.

— Não me chame assim, a única que pode me chamar assim é a Nena, bastardo. — Mando entre dentes e meu irmão coloca mão no coração de forma dramática.

— Assim você fere meu puro e inocente coração, irmão mais velho. — Quase cuspo sangue ao ouvi-lo dizer que seu coração é puro e inocente.

— Como se você estivesse um maldito coração. — Ivo solta e Gaio arregala os olhos.

— Como assim eu não tenho coração? Está maluco, Ivy? — Gaio diz e nosso irmão dar de ombros. — Onde você acha que eu guardo meu amor por você e por Lonlon? Que maldade, Ivy! — Lamenta Gaio se sentando ao meu lado.

— Você deveria ser um ator, seu cretino. — Ivo reclama sem calor, mas sei que está tentando não rir.

— Tenho que concordar com você. — Digo rapidamente.

— Eu deveria mesmo, eu sou belo e carismático. Diferente de vocês. — Gaio diz e todos reviramos os olhos, até mesmo Pops.

— Eu sou carismático. — Pops rebate de forma ofendida e eu olho para ele sem entender por que ele está indo atrás de Gaio.

— Você é diferente desse cara aqui que é um depravado e perverso. — Gaio fala apontando para mim e eu nego com a cabeça. — E esse aqui que é preguiçoso demais para se importa com alguma coisa. — Diz apontando para Ivo que dar de ombros.

— Ainda bem que sou perverso o suficiente para te matar enquanto dorme, seu retardado. — Falo entre dentes e ele solta um som de surpresa fingida.

— Estava vendo isso aqui, Papai? — Pergunta meu irmão como se fosse uma criança injustiçada. Minha vontade de socar essa cara sínica é maior que tudo.

Gaio é o meu segundo irmão, o único que compartilha comigo o mesmo pai e a mesma mãe. Mas isso não importa muito já que apesar dos meus outros irmãos serem adotados, o meu amor e carinho por eles não é diferente pelo o que sinto por Gaio. Sua personalidade descontraída é o que faz dele ser o que é, e apesar de ter puxado um pouco disso do nosso pai, ele é único à sua maneira. Gaio é aquele tipo de cara que faz você rir na medida certa, mas se por algum acaso você precise que ele esteja lá por você. Pode apostar todas as suas fichas e principalmente sua vida, se assim for o caso, que ele estará lá para se auxiliar no primeiro grito. Esse é o meu segundo irmão, um babaca sorridente, mas um homem responsável e incrivelmente marcante.

Tanto eu quanto Ivo confiamos em Gaio para qualquer situação. Ele é uma verdadeira fera quando se trata em abrir quaisquer fechaduras e cofres de qualquer forma, sejam das mais simples às mais complicadas possível. Se isso não é um dom, eu nem sei dizer o que isso é. Nós três juntos somos um complemento perfeito para efetuar qualquer trabalho, é por isso que temos o maior índice de trabalhos feitos com sucesso com relação a antiga geração.

— Meninos, parem! — Diz e eu paro de pensar tão duramente e presto atenção em Pops.

— Tudo bem, Pops! — Digo rapidamente, mas não antes de dar um soco no braço de Gaio.

— Ai, cara! — Gaio reclama, mas Pops faz um som com a garganta. — Siga, meu velho. — Ele diz dando um sorriso largo. Nosso pai lhe dá um olhar de desagrado, mas resolve não dizer nada.

— Como vocês sabem eu tive uma reunião com Malcolm hoje à tarde. E ele nos deu um novo serviço para fazer. — Pops diz e eu franzo o cenho.

— Eu já suspeitava disso no momento que o senhor disse que havia se encontrado com ele. — Falo sem esconder a minha carranca. — Isso não é muito de repente, pai? — Perguntei de repente sem me conter.

— Sim, filho, eu também não esperava por isso, mas você sabe tão bem quanto eu que não podemos recusar. — Pops responde soltando um suspiro cansado.

— Cara, eu não tenho nada contra o tio Malcolm, mas essas pessoas que ele trabalha se eu pudesse já teria matado todo mundo. — Gaio fala irritado e Ivo ao seu lado concorda.

— Sim, papai, quanto tempo temos que aturar merda? — Ivo perguntou cerrando os punhos.

— Vocês sabem que eu faço isso por vocês, é por conta desse acordo que seus irmãos menores podem ter uma vida diferente do que vocês tiveram quando tinham a idade deles. Kabir e Ravena já tiveram e tem muita coisa, a saúde da sua irmã é delicada, e o Kabir ainda tem muita cicatriz do que aconteceu com ele antes que sua mãe e eu o trouxesse para cá. — Papai fala calmamente o que nos leva a ficar quietos.

O que o papai disse é a mais pura verdade e apesar de nós três odiamos trabalhar em conjunto com a equipe de tio Malcolm, nós sabemos que estamos fazendo tudo isso pelo bem dos dois mais novos membros dessa família. Efetuando serviços junto com uma equipe preparada especialmente pelo tio Malcolm tivemos as nossas fichas limpas e os nossos nomes fora do radar. E em contrapartida os nossos irmãos podem estudar em uma das melhores escolas de Londres, Kabir é até colega de classe do filho mais novo do tio Malcolm. E Ravena que nasceu com uma grave anemia, que vez ou outra compromete seu sistema imunológico pode ir livremente fazer seu tratamento nos melhores hospitais.

O que é muito diferente de nós que crescemos tendo que estudar em casa, com professores particulares. E se quiséssemos frequentar alguma faculdade, que foi o meu caso, queria estudar química a qualquer custo já que eu sempre tive uma paixão por venenos e entre outras substâncias que eu não sei explicar. Eu tive que estudar usando nome falso, e assim que consegui me formar montei o meu próprio laboratório e hoje as substâncias que eu e a minha equipe produzem são usadas até mesmo por esse governo de merda. Recentemente faturei uma boa grana vendendo a minha substância V12 para esses filhos da puta. Claro que não incluo o tio Malcolm no lance de ser um filho da puta, ele é a única coisa boa de todos aqueles merdas.

— Sabemos disso, pai! E somente lembrar desse fato faz com que a gente não mate cada uma daquelas pessoas de merda. — Ivo resmunga em revolta.

— Não gosto disso tanto quanto vocês, mas se puderem evitar algum derramamento de sangue evitem. — Papai diz de forma firme.

— Oh sim, Pops, pode apostar que fazemos um grande sacrifício pela causa. — Gaio disse a contragosto.

— Para onde nós iremos? — Pergunto sem perder tempo.

— Canadá, vocês estarão indo para o Canadá. — Papai fala e eu olho para os meus irmãos.

— Quando estamos saindo? — Ivo pergunta friamente.

— Amanhã à noite. — Fala e é impossível não ficar tão chateado.

— Porra! Amanhã? — Questiono e ele confirma.

— Eu também fui pego de surpresa, não queria mandar vocês para longe de mim ainda mais com os Kaakuyas a nossa espreita. — Lamenta meu pai e eu esfrego o meu rosto.

— Eu não queria ter que sair de Londres agora. — Lamento me revolta.

— Nem eu, a meu pub está perto de inaugurar e sabe-se no inferno quando vamos poder voltar. — Reclama Gaio.

— O máximo que pode ser será um mês, então sugiro a vocês que façam seus preparativos o mais rápido possível. — Pops lembra e eu solto um suspiro resignado.

— Falarei com Amy e Stella para elas segurar as pontas para mim. — Gaio diz pegando seu celular.

— Terei que ligar para o pessoal do laboratório. — Afirmo a contragosto.

— Tem certeza que quer ir depois de todas suas dúvidas, Lon? — Ivo solta de repente me fazendo parar e olhar na sua direção.

— Dúvidas? O que houve? — Indaga Gaio em confusão.

— Não é nada! — Respondo entre dentes encarando Ivo que entende meu olhar e dar de ombros.

— Filho, tem algo acontecendo e você não quer nos dizer? — Pops pergunta e quando abro a boca para falar alguma coisa, nada sai.

— Arlon, qual o seu problema? Não escondemos nada uns dos outros, lembra? — Gaio questiona e meu corpo fica rígido no mesmo momento.

— Eu sei. — Digo simplesmente tentando acalmar os meus nervos.

— Diga o que há! — Papai manda e eu não vejo outra saída ao invés de contar tudo.

Conto a eles sobre tudo o que aconteceu no dia de ontem. Não deixei escapar nada, mesmo que eu tenha hesitado um pouco sobre contar sobre o meu fascínio sem qualquer explicação sobre Christopher Thomas, eu contei tudo. O modo como o meu nome escorregou dos meus lábios quando eu estive com ele, do modo que ele me fez bem somente por estar por perto. Não consegui evitar de dizer e a cada palavra que saia da minha boca eu me sentia mais confuso ainda, já que eu não sou capaz de fazer essas coisas. Não sou capaz de me envolver mais do que é preciso, principalmente quando é um trabalho. Mas com aquele homem de olhos solitários eu estou me vendo completamente envolvido. E necessitando urgentemente exorcizar isso de mim, esses sentimentos são contrários à minha natureza.

No mesmo instante em que eu terminei de falar, eu olhei novamente para o meu pai e meus irmãos. Percebo que cada um deles está com uma expressão diferente. Enquanto meu pai olha para o lado com uma expressão pensativa no rosto, Gaio está com um sorriso malicioso brincando nos seus lábios. E Ivo? Ivo está assentindo com a cabeça como se tivesse descoberto algo que já sabia.

— O que? — Pergunto furioso pelo silêncio deles.

— É impressão minha ou nosso irmão mais velho está caidinho pelo empresário bonito? — Gaio pergunta a Ivo, me ignorando totalmente.

— Eu senti isso também, mas vindo do Arlon é complicado dizer. Ele pode só querer brincar com o sujeito. — Faço uma careta ao ouvir o que ele acabou de dizer sobre mim.

— Que porra é essa? Eu brinco com as pessoas é? — Questiono e eles continuam a me ignorar.

— Eu não acho que ele vá te denunciar, Arlon. Apesar de você ter corrido um grande risco deixando uma pessoa que conheceu naquele momento saber sobre você e ter abaixado a guardo o deixando ver seu rosto. — Papai fala de forma analítica.

— Mas ainda há um risco, e é por isso que não sei se pode ser uma boa ideia ficar longe de Londres e... — Paro de falar quando meu pai ergue a mão.

— Não há necessidade disso, para esse trabalho foi exigido que os três fossem. E se algo acontecer eu sempre posso usar de um favor ou dois de Malcolm. — Papai fala de modo tranquilo.

— Se é assim, tudo bem. — Relaxo depois de ouvir suas palavras.

— E Arlon? — Meu pai me chama.

— Sim? — Deixo o celular de lado mais uma vez e olho para ele.

— Se você achar que vale a pena o risco e quiser se envolver com esse cara eu não me oponho. — Fui pego de surpresa nesse exato momento.

— Pops? — Indaguei sem entender.

— Eu também não, é tão difícil ver você se interessar por alguém assim. — Gaio diz batendo no meu ombro.

— Use essa viagem para entender seus sentimentos, se ainda se sente o mesmo, tome esse homem e o faça seu. Você tem a gente protegendo suas costas, idiota! — Ivo fala e eu dou um pequeno sorriso.

— Meu Deus, eu não sabia que o Ivo poderia dizer coisas tão inteligentes. — Gaio provoca e nosso irmão revira os olhos.

— Vai se foder, Gaio! — Manda Ivo e Gaio pula em cima dele para um abraço. — Sai porra!

— Eu apoio o que Ivo disse, se você quiser esse cara faça dele seu. Nós sempre tomamos aquilo que queremos, somos ladrões! — Gaio prendendo Ivo em uma chave de braço.

— Me solta, seu bastardo! — Ivo grita enquanto se debate.

— Gaio, solte seu irmão! — Papai reclama Gaio que tem seu cabelo puxado pelo Ivo.

— Reclame esse brutamontes também, meu velho. — Gaio diz de modo infantil.

— Não quero! — Pops fala soltando um suspiro.

— Você está vendo isso, Lonlon? Está vendo a preferência existindo nessa casa? — Gaio fala, e eu reviro os olhos.

— Eu também prefiro o Ivo a você, irmão. — Relato simplesmente e o palerma arregala os olhos.

— Eu vou chutar suas joias, seu retardado! — Ivo grita em revolta.

— Já que ninguém me ama, você deve me amar, Ivo. Vamos lá, receba meu amor! — Gaio fala enquanto continua atacando nosso irmão.

Olho toda essa situação e não consigo esconder o sorriso que teima em sair entre meus lábios. É impossível estar perto desses caras e não rir das suas idiotices, e Gaio é realmente aquele dá exatamente o alívio que precisamos em momentos como os de agora a pouco.

****

O dia de partir para o novo trabalho chegou, mas infelizmente a vontade de querer não está aqui ainda é muito forte. Gaio e Ivo vieram resmungando desde que entraram no meu carro até o momento em que finalizei a viagem. Tivemos tarde da noite e não deu para nos despedir dos irmãos caçulas, mas Pops disse que falaria com eles assim que eles acordassem para poder ir à escola. Não sabemos quanto tempo ficaremos fora dessa vez, mas estou com um pensamento positivo de que esse trabalho seja rápido e em menos de uma semana eu finalmente consiga voltar para resolver todas as coisas que insistem em não sair da minha cabeça. Eu estava sendo firme com o pensamento de deixar Christopher ir, mas depois de ter conversado com o pai e os outros a ideia de deixá-lo ir já não é mais uma opção.

Vou esperar o término desta viagem e ver o que pode acontecer daqui pra frente. Pops está em alerta caso Christopher decida me relatar para as autoridades, já temos tudo em prontidão e quando eu voltar... ah... quando eu voltar eu espero que ele esteja preparado para o que está por vir.

— Rapazes, que bom que chegaram. — Ouço uma voz muito conhecida por mim e meus irmãos.

Olho para trás e lá está ele, Malcolm Brown olhando para nós com um largo sorriso no rosto, exibindo seus dentes brancos. Aos 53 anos tenho que admitir que ele está com uma boa aparência e condicionamento físico. Sua pele escura, olhos castanhos sorridentes, cabelos raspados, ombros largos e quadril estreito faz com que tio Malcolm arranque suspiros das mulheres por onde passa. Mas é sempre bom ressaltar que os seus olhos só olham para uma mulher em específico, e essa com certeza é a tia Jaclyn. Os dois são bons juntos, e tem uma boa convivência, o que faz um bem danado a Joshua o filho mais velho e Charles o filho mais novo do casal que é da mesma idade que Kabir.

— É aí, velho tio! — Gaio cumprimenta Malcolm à sua maneira.

— Me respeita moleque, eu não sou velho. — Malcolm diz de bom humor.

— Diga isso a todo esse cabelo branco que o senhor esconde ficando careca. — Gaio aponta e tio Malcolm solta uma risada divertida.

— Droga, você descobriu meu segredo! — Ele diz e faz Gaio dá uma risada divertida.

— Esse é o nosso trabalho! — Meu irmão dá uma piscadela e eu reviro os olhos.

—Já está tudo pronto, tio? — Pergunto seriamente, chamando a sua atenção.

— Sim Arlon só estávamos te esperando. — Malcolm responde rapidamente e meu olhos vão em direção onde está o seu pessoal a nossa espera.

Está na cara que esses filhos da puta estão detestando ter nós três com eles. Já ficou bem claro para esses homenzinhos governamentais que trabalhar com um bando de criminosos não é o seu passeio favorito do dia. Mas para mim e para os meus, queremos mais é que eles se fodam e não tentem fazer nada contra nós. Por que eu não me importo nem um pouco de ter que me livrar deles para que meus irmãos e eu não passemos por nenhuma dificuldade. Eu digo, e sempre irei repetir, que não sou um bom homem, e se não mexerem comigo eu não irei mexer com ninguém. Essa sempre foi a minha maior regra.

— O senhor vai também, tio? — Ivo pergunta fazendo Malcolm concordar.

— Sim, dessa vez eu irei. — Responde e é impossível não franzi o cenho com isso.

—Então essa missão é muito importante, certo? — Indago e ele solta um pigarro forte.

— Digamos que sim, e temos que fazer direito já que não queremos uma guerra diplomática, não é mesmo? — Tio Malcolm sugere e eu olho para os meus irmãos.

— Faremos o nosso melhor! — Garanto a ele que assente.

— Eu não diria menos de vocês, rapazes! — Tio Malcolm fala e eu cerro os punhos.

— Certo! — Respondo prontamente. — Ivo, Gaio chegou a hora de mais um trabalho e vamos sair daqui juntos e voltaremos juntos, certo? — Pergunto aos meus irmãos que assentem.

— Sempre juntos! — Respondem uníssono e isso me dá o gás necessário para continuar com essa merda.

Chegou a hora, só esperoque isso não demore tanto porque tenho coisas para resolver quando voltar. Sóespero que o tempo passe bem rápido. 

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