Capítulo 05
Desculpem por não ter postado na segunda, mas tentarei compensa-los. hehehe.. beijos e espero que gostem!!!
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Abro os meus olhos e a primeira coisa que posso ver é a imensa claridade que me faz fechar as minhas pálpebras no mesmo momento. Somente esse movimento de tentar abrir os olhos fez com que eu sentisse uma forte pontada na minha cabeça. Eu estou me sentindo um bosta, é como se eu estivesse indo para um bar e bebido todas que eu poderia beber para que no dia sentindo passar por uma forte ressaca. E isso é muito estranho, porque faz muito tempo que eu não sei o que é passar por esse tipo de situação. Eu havia prometido a Archie que não me sujeitaria a esse tipo de coisa, porque eu realmente fiquei na merda com o meu término com Edward. Naquela noite, após eu ter visto o seu "primo" com os lábios colados nele, eu me entreguei a uma noite de vinho. O que me resultou a uma forte dor de cabeça e muitos enjoos no dia seguinte.
Mas agora é diferente, a situação parece estar um pouco diferente da anterior. Eu não estou sentindo o cheiro desagradável que a ressaca trás com ela, não ouço a voz de Archie no meu pé de ouvido. E muito mesmo sinto o cheiro forte do chá que ele sempre traz para me ajudar a regular o meu corpo. Sim, realmente está tudo muito diferente, e é por isso, por sentir essa estranheza que eu tento abrir os olhos novamente. Dessa vez eu não consegui me sentir muito mal ao fazer esse movimento. E quando as minhas pupilas finalmente conseguem se acostumar com a claridade eu noto que não estou no conforto do meu quarto e sim em um hospital. Me assusto ao perceber isso, e franzo o cenho em plena confusão.
Esse quarto é desconhecido por mim, eu me sinto totalmente desnorteado com tudo. E quando penso em procurar qualquer dispositivo que possa servir para chamar alguém, para me explicar o que diabos aconteceu para que eu esteja nesse lugar desagradável e não na minha casa. Eu vejo a porta abrir de repente e de lá entra Stephan.
— Chris, graças a Deus que você acordou! — Stephan sem esconder o seu alívio.
— O que aconteceu? Por que estou em um hospital? — Indago, não conseguindo reunir os pensamentos coerentes no momento.
— Você está bem? — Steph pergunta se aproximando, ignorando as minhas perguntas anteriores.
— Me responda, Stephan! — Digo franzindo minha testa.
— Sim, eu irei te responder, mas primeiro de tudo quero saber se você está bem. — Steph questiona e eu aperto a minha têmpora.
— Eu não sei dizer, estou com uma puta dor de cabeça e me lembro muito bem de ter recusado o seu convite ontem à noite. — Conto com frustração.
— É verdade, você recusou o meu convite. — Stephan lembra e eu concordo com a cabeça.
— Então me conta, o que diabos estou fazer aqui e por que você está com essa cara de derrota? — Pergunto ao olhar para a careta no seu rosto.
— O que você lembra da noite passada? — Meu amigo indaga e eu o encaro desnorteado.
— O que você quer dizer? Eu estava cuidando das coisas para o nosso futuro cliente. — Forço um pouco a minha memória. — Depois me lembro de ter ido ao banheiro e... — Paro abruptamente de falar.
— Christopher, o que há? Do que você se lembra? — Stephan pergunta ativamente e eu pisco involuntariamente.
No momento em que eu lembrei que tinha ido ao banheiro, eu automaticamente lembrei de tudo, ou quase tudo, o que aconteceu ontem à noite. Lembro-me perfeitamente quando fui abordado repentinamente pelo homem misterioso que trombei naquela mesma manhã. Lembro que eu estava muito assustado com a possibilidade de que eu poderia sair machucado e que aquele sujeito poderia ter ido até mim com a intenção de foder com os meus negócios e principalmente machucar algum dos meus funcionários. Recordo do som da sua voz e do modo com que eu me sentia hipnotizado com a malícia nos seus olhos azuis frios. Consigo lembrar de tudo, principalmente da parte que ele queria algo de mim. Oh sim, aquele homem foi lá com uma missão e eu estranhamente não consigo me lembrar do que se tratava.
Doce céus! Sinto uma pontada forte na minha cabeça a cada vez que eu tento me lembrar de mais coisas. Um nome ressoa fortemente na minha memória, um novo que eu falava várias vezes. Mas... mas está tudo uma bagunça aqui agora e eu não sei se posso confiar em mim nesse momento. Arlon! Oh sim, eu acho que pode ser isso. Sinto um arrepio subir pela minha espinha somente com o sussurrar desse nome no meu subconsciente. Não consigo entender o significado disso tudo, mas preciso de qualquer forma entender o que diabos realmente está acontecendo aqui. Porque tudo o que consigo recordar é de coisas borradas e cortadas em minhas memórias.
"Esqueça esse nome, vai ser melhor assim! Adeus Christopher Thomas!"
Porra, minha nossa! A voz do invasor continua ressoando em minha mente. Engulo em seco sem conseguir me conectar novamente com mais lembranças. Ouço a voz de Stephan chamar por mim, levanto a cabeça para olhar na sua direção e posso ver os seus olhos preocupados fixos em mim. Quero dizer a ele que estou bem, mas minha voz não sai por que está presa na minha garganta. Respiro fundo e tento parar de tentar, pelo menos por um momento, e foco onde tenho que focar no momento.
— Chris, amigo, você está bem? — Steph pergunta e eu faço um som com a boca.
— Por favor, Steph, não me pergunte se estou bem por que eu estou uma merda. — Respondo prontamente balançando a palma da minha mão como um gesto para me livrar dos questionamentos.
— É compreensivo, já que o médico disse que você foi drogado por uma substância desconhecida. — O que ele acabou de falar chamou a minha atenção.
— Fui drogado? — Questiono sombriamente.
— Sim, fizeram exames em você para saber por que você não acordava e descobriram que havia uma droga de composição diferente no seu sistema. — Explica ele e eu cerro os punhos.
— Que porra! — Praguejo cerrando os punhos.
— Mas não se preocupe, o médico disse que assim que você acordasse faria mais exames para ter certeza de que essa droga não está mais no seu organismo. — Stephan fala e eu não consigo me sentir melhor.
— Não vou ficar aqui, eu tenho que ir para casa. Tenho que ver se a empresa está bem e se não houve algo que poderia... — Começo a falar, mas meu amigo e sócio me interrompe rapidamente.
— Não, Christopher! Você precisa ficar aqui, você tem que fazer um check-up. — Meu amigo diz preocupado e eu nego.
— Não quero, você sabe que não goste de hospitais e não há necessidade disso, eu estou bem agora. — Falo com firmeza e ele nega fervorosamente.
— Eu sei bem que você tem lembranças ruins com hospitais, mas você precisa me ouvir dessa vez, camarada! — Stephan diz apontando o dedo na minha direção.
— Abaixa o dedo seu idiota! — Solto um grunhido de irritação, porque ele sabe que eu detesto que apontem o dedo para mim.
— Ok, ok se você já está ficando todo irritadiço é sinal de que está ficando bem melhor. — Steph resmunga e eu reviro os olhos.
Não sei em quais condições Stephan me encontrou, mas eu consigo ver nitidamente o quanto ele estava preocupado comigo. Fico aliviado em tê-lo ao meu lado em momentos de tensão como agora, ele sabe exatamente que a nossa empresa é tudo para nós e o quanto nos dedicamos para podermos fazer o nosso melhor. Sendo assim eu acho que consigo imaginar a sua tensão nesse momento, por que deveríamos estar mais preparados para uma situação dessas. A DATAsys vem crescendo a cada dia que passa e estamos recebendo clientes de todo lugar, e é por isso que temos que fazer melhor que isso. Devemos evitar que situações como essa venham acontecer novamente, mas agora não é hora de ficar desse jeito, é hora de rever tudo e ver o que faremos daqui em diante.
— Desculpa, Steph, eu só estou muito chateado e confuso com tudo isso. — Me desculpo com o meu amigo rapidamente.
— Não se preocupe Chris, eu sei que está sendo difícil para você acordar em um hospital e não conseguir se lembrar de muita coisa do que aconteceu. — Ele fala e eu passo a mão no rosto em frustração.
— Você sabe mais ou menos o que aconteceu? — Questionei e ele cerrou os punhos com força.
— Eu não sei de muita coisa, tudo o que sei é que quando recebi o alerta de que a empresa estava sendo invadida pelo meu celular eu corri para lá. Demorei um pouco para poder conseguir entrar no lugar, já que Milos fechou tudo e foi altamente impenetrável. — Ele para de falar por um momento para tentar reunir seus pensamentos. — Assim que cheguei em fui atualizado pelos seguranças, que foram pegos de surpresa também, eles estavam fazendo de tudo para encontrar o invasor. Mas parece que ele conseguiu escapar facilmente. — Meu amigo socou a parede mais próxima a ele.
Não sei por que eu não me sinto nem um pouco surpreso ao saber que ninguém foi capaz de conseguir encontrar a pessoa que invadiu a empresa. Sinto lá no fundo do meu ser que esse sujeito não é uma pessoa fácil de ser pego. Ainda não consigo me lembrar de muita coisa do que aconteceu comigo, mas esses flashs não paravam de dançar perigosamente pela minha mente. Eu sei quem é essa pessoa, eu sei que estive falando com ela porque lembro da sua voz nitidamente. Mas o que é mais ridículo é que continuo a querer algo, é como se estivesse tudo faltando e não tem a mínima explicação.
— Como você me encontrou? — Indago me desligando totalmente dos meus pensamentos sem nenhuma lógica.
— Você estava na sua sala, apagado sob o sofá coberto por uma manta negra. — Stephan conta e eu fico desnorteado.
— O ladrão simplesmente me droga e depois me cobre como se eu fosse um maldito bebê? — Resmungo, por que não consigo entender o que diabos ocorreu.
— Sim, eu também achei estranho. — Fala ele como se tentasse compreender a situação também.
— Então, você me trouxe para o hospital e o que houve depois? — Pergunto depois de soltar um pigarro a fim de acabar com a estranheza do momento.
— Depois a polícia chegou e eu tive que te trazer para o hospital. Archie está chegando e eu falei com seus pais também. — Stephan fala, mas tudo o que eu consigo ouvir é que ele chegou a polícia.
— Você acionou a polícia? — Questiono com medo.
— Sim, mas para falar a verdade foi o próprio Milos que notificou a polícia. Lembra, tudo está programado quando você aciona a segurança máxima. — Ele lembra e eu franzo o cenho.
— Então foi eu que acionei o Milos. — Coço a cabeça em confusão.
— Você realmente não se lembra? — Ele me pergunta me olhando de forma estranha.
— Não, não lembro. — Solto um suspiro cansado. — Só consigo lembrar de flashes, borrões e nada mais. — Revelo e meu amigo assente com a cabeça.
— Eu entendo, mas temos que ver o que... — Steph é interrompido de repente.
A porta é aberta abruptamente batendo com muita força contra a parede. E o barulho alto do estrondo me causa mais dor de cabeça, e isso me faz fechar os olhos brevemente e apertar meus dedos entre os meus olhos. Antes que eu pudesse conseguir abrir meus olhos novamente eu ouço um grito fino, altamente estridente, seguindo por um soluço dramático. Não preciso olhar para saber de quem se trata toda essa balbúrdia, por que eu a conheço muito bem. Tão bem que muitas vezes já me causou um certo embrulho no estômago. Criando coragem eu abro meus olhos para ver Evelyn correndo até mim com seus enormes saltos altos pretos e um vestido vermelho tubinho e um casaco de pele sintética também preto.
Seu corpo é jogado sob o meu, e imediatamente o forte perfume adocicado toma conta do meu nariz. Eu quero afastá-la, quero muito tirá-la de mim, mas eu não posso fazer isso. Evelyn Thomas é a minha mãe, uma mãe não muito boa ou qualquer coisa do tipo de lembrar uma mãe de verdade, mas mesmo assim uma mãe. Uma mulher dramática, egoísta e aproveitadora que faz de tudo para me sugar o máximo de benefícios possíveis. E que mesmo assim me pôs ao mundo, e é uma cruz da qual tenho que carregar.
— Filhinho! Oh meu filhinho, você está bem? Está machucado em algum lugar? Fala para a mamãe, por favor! — Evelyn fala com a voz estridente segurando os dois lados do meu rosto com as mãos.
— Evelyn, pare de show! Me solta! — Digo friamente enquanto tiro suas mãos de mim.
— Não seja assim, Christopher! Eu estava tão preocupada com você quando Stephan me ligou. — Evelyn diz fingindo choro e eu tenho muita vontade de empurra-la para longe de mim.
— Eu já disse que estou bem. — Olho para ela com rigidez. — O que faz aqui? — Indago e ela tenta passar a mão na minha cabeça, mas eu desvio do seu toque.
— Não seja assim, filhinho. Eu já disse que queria saber como você estava, eu fiquei tão angustiada quando soube. — Evelyn fala e funga um pouco para mostrar emoção.
— Vá embora, Evelyn! — Digo e ela nega com a cabeça.
— Não, como eu posso deixar o meu filho no hospital desse jeito. Quero estar com você! — Seu sorriso é largo, mas carregado de fingimento.
Eu quero gritar para que ela se afaste de mim, mas eu prefiro evitar esses tipos de coisa ainda mais na frente de Stephan. Ele não precisa ver o quão merda eu fico a cada vez que um dos meus pais estão perto de mim. Evelyn está aqui, no entanto a sua presença não é por que ela estava morta de preocupação com a minha segurança, mas sim por que ela necessita de alguma coisa. É assim, sempre foi assim a minha vida inteira e não vai ser agora que será diferente. Mesmo na sua idade tenho que admitir que ela é uma mulher extremamente bonita. Seus cabelos castanhos avermelhados, seus olhos azuis e um rosto assimétrico feito especialmente pelo dinheiro que lhe dei para estar em clínicas de estética. Seus seios arredondados e cintura cirurgicamente perfeitos, são uma das coisas que complementam para que ela continue em forma do jeito que tanto gosta.
Não temos nada em comum, a única coisa na qual herdei dela são os seus olhos. Tirando isso, eu poderia dizer que essa mulher não me colocou nesse mundo. E a cada vez em que ela ou George estão por perto uma parte de mim se quebra mais um pouco. Eu me assombro com lembranças de dor e traição que eles sempre me proporcionam. E mesmo sabendo de tudo isso, eu ainda não consigo me afastar totalmente deles. Talvez eu seja um fodido masoquista, ou um homem extremamente carente que tem problemas seríssimos de abandono. Vai saber, por que eu até hoje tento entender.
— Você está tão pálido querido. — A voz de Evelyn chama a minha atenção. — Anda tomando as vitaminas que eu te indiquei? — Pergunta ela tentando me tocar mais uma vez, mas eu desviei.
— Não tomei e nem pretendo tomar, Evelyn. — Ela faz franzi os lábios.
— Não me chame assim, Christopher James Thomas! — Evelyn diz irritada e eu reviro os olhos.
— Que seja! — Digo de forma cansada.
— Você está vendo a forma como ele me trata, Stephan, querido? — Evelyn reclama e meu amigo dar um sorriso sem graça.
— Ele deve estar muito cansado, senhora Thomas. — Steph tenta acalmar o clima.
— Desde que ele cresceu, ele mudou muito com a mamãe. Antes ele sempre estava querendo minha atenção, e me chamava de mamãe o tempo todo. — Evelyn finge choro novamente e eu respiro fundo.
— Isso era quando eu tinha uns 5 a 6 anos e você estava muito bêbada da farra anterior e havia me deixando em casa sozinho com a Charlotte. Nessa época eu não sabia de nada, realmente. — Resmunguei, mas me arrependi assim que a última palavra soltou dos meus lábios.
— Oh querido que besteira! Você é muito rancoroso, sabia? Não leve sentimentos ruins no seu coração, amor. — Evelyn diz dando uma risada e eu nego com a cabeça.
— Vamos parar de enrolar e diga o que você quer, Evelyn. — Peço sem forças para deixá-la perto de mim.
— Você não vai nem me perguntar pelo seu pai? — Evelyn fala e meu corpo fica rígido na mesma hora.
— Não! — Respondo curto e grosso.
— Sabia que ele ficou bem temeroso com tudo o que aconteceu, querido. — Evelyn diz e eu faço um som de desdém com a boca.
— Oh sim? Me diga com o que ele ficou temeroso, por favor. Será que foi o fato de que eu poderia me machucar ou algo do tipo ou será que foi por que ele ficou com medo de que algo de ruim aconteça com a MINHA empresa? — Questiono de forma sarcástica.
— Christopher! — Evelyn exclamou fingindo horror e eu passo a mão no meu rosto.
Eles são tão óbvios que não me deixa nem um pouco surpreso. Para eles a minha empresa é a galinha dos ovos de ouro, por que através dela que eu lhe dou uma mesada mensalmente. Para que assim eles diminuam a quantidade de vezes que aparecem ou na minha casa ou na empresa para pedir mais alguma quantia. Eu sei muito bem que no fundo George ainda não se conformou com a ideia de que eu estou indo muito bem nos negócios. Mas eu não me importo com isso, e se eu der dinheiro a eles, eles podem me deixar em paz então que assim seja.
— Diga logo o que você precisa e vá embora, Evelyn. — Digo exausto de tudo.
— Você me trata assim, sem nem ao menos saber que eu te trouxe uma surpresa muito boa, querido. — Tenho medo do que poderia ser essa surpresa que ele está falando.
— Evelyn, o que você... — Não terminei de falar por que ela me interrompeu rapidamente.
— Espera, não diga nada. Você vai gostar! — Evelyn sorri largamente e eu olho para Stephan que dá de ombros sem saber o que está acontecendo.
Evelyn se afasta rapidamente e vai até a porta. Fico totalmente apreensivo tentando reunir na minha cabeça várias hipóteses do que poderia ser essa bendita surpresa. Pensei em muitas coisas, em que ela roubou alguma coisa, ou ela vai me apresentar uma pessoa na qual ela e meu pai estão fazendo ménage atualmente para "apimentar a relação". Não, nada vem da minha cabeça no momento, principalmente a minha cabeça tão fodida do jeito que ela está no momento.
— Steph, o que diabos está acontecendo? — Pergunto em forma de sussurro e meu amigo nega com a cabeça.
— Eu realmente não sei, Chris! Eu fiz mal em ter comunicado a ela o que aconteceu com você? — Stephan me encara com receio e eu respiro fundo.
— Relaxe, você não tem nada a ver com as inconveniências de Evelyn. — Sussurro mais uma vez e ele me olha com pesar.
— Chris, querido, olha o que a mamãe trouxe para te deixar mais feliz depois de todo terror que você passou. — A voz de Evelyn chama a minha atenção.
Não, ela não fez isso! Oh cara, essa mulher é maluca? Fico puto da vida quando eu vejo o que, ou melhor, quem é a minha maldita surpresa. Conto até 10 para ver se consigo acalmar a raiva latente que se apodera de mim, mas isso não resolve nem um pouco. Simplesmente porque ao lado da minha mãe muito inútil está o meu ex traidor mais inútil ainda. E para terminar toda a minha desgraça ele está segurando um ridículo buquê de rosas na mão.
—Olá, querido, é bom finalmente poder te encontrar. — Ouço a voz calma com a pitada de esperança de Edward e sinto que a minha mente pode entrar em colapso a qualquer momento.
Continuo a olhar fixamente para o meu ex ao lado da minha mãe, e a única coisa que penso é no quanto eu quero correr daqui. Doce céus, eu não mereço isso!
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