Capítulo 02

Olá Biscoitinhos!!! Então, quero me desculpar pelos dias sem a postagem. Eu tive que mudar de casa de repente e isso me atrapalhou toda. Mas agora estamos aqui de novo. Fiquem com o Chris e o Arlon agora.  ❤❤

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Christopher Thomas

Quando eu chego na empresa, a minha mente ainda está totalmente confusa e desconectada. Aqueles olhos, aquela voz não me saem da cabeça, sinto como se todo o meu sistema tivesse sido atingido um vírus devastador no qual revolve adentrar a todas as minhas seguranças. Tento rever na minha memória se eu em algum momento já cruzei com aquele sujeito anteriormente, mas não consigo me lembrar de nada e isso me deixa extremamente frustrado e insatisfeito. Posso não ser a pessoa mais atenciosa do mundo com as outras pessoas ao meu redor, mas tenho absoluta certeza que aquele homem alto e misterioso é do tipo que fica gravado na mente daqueles que ele cruza o caminho.

Paro de repente quando percebo toda a confusão da minha cabeça. O que? Por que eu estou tendo esse tipo de pensamento? Não, eu tenho que esquecer tudo e focar no que eu preciso fazer. Estou aqui na empresa hoje para trabalhar e é justamente isso que tenho que fazer. Já tenho um prato cheio tendo que lidar com Edward com suas desculpas esfarrapadas querendo que o nosso relacionamento falido volte às boas águas. E sem falar nos meus pais sanguessugas que não perdem a oportunidade de tentar tirar dinheiro de mim. Oh droga, pronto, agora meu humor foi totalmente embora!

Soltando um lamento de puro desgosto, caminho em direção ao segurança que fica cuidado das catracas e das identificações. O cumprimento com um aceno de cabeça e ele retorna respeitosamente, e quando eu vou tentar pegar o meu crachá com a minha autorização, não o encontro no meu bolso do casaco. Bato a mão nos outros bolsos, mas continuo a não encontrar a minha identificação. Franzo o cenho e fico sem entender o que está acontecendo, por que tenho certeza de que antes de sair eu tinha colocado exatamente onde pensei que estava.

— Aconteceu alguma coisa, senhor? — O segurança pergunta naturalmente estranhando meu comportamento.

— Acho que devo ter esquecido minha identificação. — Digo coçando a minha nuca de forma confusa.

— Não se preocupe senhor, qualquer coisa posso conseguir uma nova identificação para o senhor. — O chefe de segurança foi gentil e eu dei um leve sorriso.

— Não há necessidade de uma nova, eu devo ter deixado em casa. — Digo rapidamente e ele assente.

— Então não desativarei aquele crachá. — Conclui e eu concordo.

— Ainda não será preciso, irei averiguar e se caso ocorrer algo eu mesmo irei desativar aquela identificação. — Revelo observando-o suspirar de alívio.

— Como quiser, senhor Thomas! — Diz levantando seu próprio crachá para que eu pudesse continuar meu caminho.

— Obrigado! — Agradeço dando um breve aceno com a cabeça.

— Tenha um bom dia, senhor! — Saúda e eu assinto com a cabeça antes de seguir meu destino.

Vou em direção ao elevador e no momento em que eu ergo minha mão para apertar a porcaria do botão, a porta do elevador abre abruptamente. Assumo que levei um pequeno susto com a coincidência, mas tento de qualquer forma não transparecer. Principalmente quando vejo um enorme homem, de cabelos loiros escuros, olhos castanhos sorridentes e sorriso aberto e feliz. Ele está vestindo um terno de três peças cinza claro, com uma camisa branca de botão e um sapato social lustrando para completar toda sua vestimenta de CEO de empresas. Tento não gemer de frustração ao encarar Stephan. Por que sua cara "humanamente feliz pela manhã'' me irrita muito.

— Chris, meu amigo, você veio! — Diz Stephan e eu me encolho um pouco.

Esse cara não sabe ser discreto, não há uma gota de timidez correndo nas suas veias. E esse foi um dos motivos que eu o deixei na frente da empresa, porque ele é tudo aquilo que eu nunca fui. Observo as pessoas que estão dentro e fora do elevador olhando de mim para Steph de modo estranho e faço de tudo para engolir o meu desconforto.

— Sim, estou aqui como pode ver. — Digo com em tom baixo enquanto entro no elevador.

— Eu estou muito nervoso hoje, desci justamente para esperar por você. — Franzo o cenho ao ouvi-lo.

— Por que? — Indago sentindo seu braço invadi meu pescoço.

— Eu não tinha certeza se você tinha me dito a verdade, se você demorasse mais alguns minutos para chegar eu mesmo teria ido te buscar. — É impossível não fazer uma careta ao ouvir toda essa baboseira.

— Não há necessidade disso, eu nunca falto com minhas palavras. — Digo de forma firme e ele rir.

— Eu sei, meu irmãozinho que você é correto e correto, mas ao mesmo tempo você odeia estar em reuniões. — Adoraria dizer que não sou irmão dele, mas não quero ferir seus sentimentos.

— Sim, isso é certo! Mas de qualquer maneira estou aqui como disse que estaria. — Falo e dessa vez eu tiro seu braço do meu ombro.

— Fechar esse negócio vai ajudar muito a nossa empresa, Chris! — Stephan fala e consigo sentir sua empolgação mesmo que ele tente ao máximo se conter.

Stephan sempre foi um menino sonhador e aberto a vida, diferente de mim que sempre fui muito quieto e meio rabugento. Ao contrário de mim ele teve uma boa família a quem se espelhar, sempre pode conseguir que as garotas mais interessantes pudessem estar ao seu lado. Foi para a faculdade, viveu toda a glória de sua adolescência e fase jovem adulto sem ter com o que se preocupar. E acho que por isso que somos amigos, já que para mim sempre foi fácil estar ao seu lado. Minha família sempre foi uma merda, meus pais são uns completos lixos e eu sempre estive sozinho até que Steph aparecesse.

Foi justamente por causa dele que eu decidi sair do meu quarto escuro e mofado, para colocar todos os meus grandes projetos de software para jogo. Aos poucos fomos conseguindo adquirir clientes importantes, contratos caros e muito mais. Por causa disso eu deixei de ser um homem falido e sem nenhum propósito na vida para o dono de uma empresa multinacional. Minha família havia perdido todas as nossas finanças, estávamos vivendo em momentos críticos e é por isso que nunca vou esquecer o que esse homem radiante fez por mim nesse tempo.

Olho para o meu amigo e dou um leve suspiro, no momento que as portas do elevador se abrem no andar da presidência eu saio e dou um pequeno sorriso.

— Não precisa mais se preocupar, Steph! Eu estou aqui agora! — Dou um sorriso de lado e ele para por um tempo olhando para mim antes de sorriso largamente.

— Sim, eu sei disso! — Responde e eu aceno antes de ir em direção a minha sala.

— Milos, é hora de trabalhar! — Digo assim que abro a porta do meu escritório.

Imediatamente ao dar o meu comando de voz ao meu IA toda a minha sala se ilumina, as cortinas se abrem, os dois monitores que estão na minha mesa ganham vida, a ventilação é ligada e a voz robótica de Milos é ouvida. Ando pela minha sala observando o quão impecável ela está, bem do jeitinho que eu deixei da última vez que estive aqui. Stephan deve ter pedido para que o pessoal da limpeza viesse aqui, terei que agradecer a ele quando nos encontrarmos. Por que apesar de não ser um maníaco por limpeza, e não ser a pessoa mais organizada na minha vida. O meu ambiente de trabalho deve ser impecável, se não for assim é altamente estressante.

Como eu não venho sempre à empresa, optei por não ter secretária. Milos pode fazer tudo o que for necessário para mim, ele não me deixa em falta com qualquer coisa que seja. Ter uma secretária só me daria menos privacidade e consecutivamente mais gasto para poder manter um outro funcionário. Milos foi criado por mim desde a minha adolescência, foi o meu primeiro projeto estupidamente bem sucedido. E apesar de Stephan sempre me sugerir que eu comercialize o Milos, eu nunca quis. Milos é algo exclusivamente meu, e me orgulho disso.

Depois de tudo estar do jeito que preciso, eu sento na minha cadeira e começo a revisar todo o material para a reunião que irá acontecer daqui a algum tempo. E quando estou envolto ao trabalho a minha mente é distraída com a lembrança do homem de preto misterioso. Não tem muito com o que eu possa pensar, mas insistentemente a imagem daquele homem carregado de mistério não sai da minha cabeça. Pode ser a cor diferente e linda dos seus olhos? Ou será que foi o aveludado de sua voz?

Não, não é isso! Não pode ser isso, não é mesmo? A não ser que... oh! De repente vem uma ideia louca de que aquele homem poderia ter feito isso de propósito. Será? Não, não, com certeza não!

— Foco Christopher! Pelo amor de Deus, foco! — Dou um tapa na minha cara com intenção de acordar das minhas ilusões.

Ouço um toque na minha porta, e eu nem preciso perguntar quem é, por que sei que não é outro a não ser Stephan. Assim que foi autorizado para entrar, ele não se faz de rogado. Conto até três esperando-o começar a falar quando o vejo sentar na cadeira à minha frente.

— Chris! — Chama Steph e eu respondo com um "Hum" clássico. — Você e Edward terminaram mesmo? — Ao ouvir sua pergunta, meu corpo fica rígido no mesmo momento.

— Por que essa pergunta tão repentina? — Indago deixando de encarar a tela à minha frente para olhar para meu amigo.

— Sabe, eu encontrei com ele outro dia em um pub e nós conversamos muito e sabe sobre o que? — Questiona ele e eu reviro os olhos.

— O que? A forma que ele me enganou com o seu "primo" — Faço questão de enfatizar a palavra primo.

— Não seja assim, Chris! Eu só estou querendo conversar com você, ainda não falamos sobre o seu término e acho que você precisa falar sobre isso. — Stephan disse e eu o encarei como um maluco.

— O que é isso? Virou meu terapeuta agora, foi? — Pergunto com irritação.

— Não precisa ficar tanto na defensiva! — Stephan aponta e eu nego.

— Não estou na defensiva! — Digo rapidamente.

— Está sim, e isso só prova que você precisa conversar sobre isso. — Aponta a eu tento não bufar em frustração.

— Não temos uma reunião importante agora? — Tento mudar de assunto.

— Sim, temos, mas ainda podemos falar por um tempo. — Stephan diz e eu olho para o relógio.

— Não, não podemos! Não temos tempo, vamos logo para a sala de reunião para iniciamos a videoconferência. — Digo de modo enfático levantando da minha cadeira como se ela estivesse cheia de pregos.

— Chris... — Steph tenta falar, mas eu o impeço.

— Stephan, por favor, não! Eu não quero falar sobre o Edward, pode ser que depois eu até queria, mas agora ainda não. Aquele cara me machucou muito, eu realmente queria construir algo com ele. Sei que não sou a pessoa mais fácil de deixar as pessoas entrarem na minha vida, mas eu tentei com ele. O deixei entrar e ele fodeu tudo o que havia entre nós. Então não, eu não quero falar sobre o quanto estou machucado! — Digo apertando o tablet que estava em minha mão com força.

— Vamos tomar um vinho mais tarde? — Pergunta e eu solto um suspiro de alívio.

— Hoje não, podemos ir amanhã? — Questiono e ele levanta da sua cadeira.

— Claro, podemos sim! — Diz dando um sorriso enquanto vem na minha direção.

— Vamos ganhar algumas libras! — Digo dando um pequeno sorriso e isso faz com que Stephan se anime.

— Estou pronto para isso! — Diz e seguimos nosso caminho para a nossa reunião.

Admito que fico muito contente por ter essa reunião agora, por que assim vai evitar que eu fale sobre algo que não quero falar abertamente. E essa é a mais uma diferença entre eu e meu amigo, a cada problema que Stephan encontra ele consegue colocar suas angústias para fora com facilidade, e isso sempre foi uma das coisas que mais admirei nele. Por que eu nunca fui dessa maneira, acho que eu consegui me fechar tanto para evitar algumas coisas que hoje em dia é muito complicado para mim ter esse tipo de abertura. Eu sempre fui assim, e é uma das coisas que mais irritava os meus pais e fazia com que eles derramassem suas frustrações em mim.

Se eu fechar meus olhos eu ainda consigo lembrar dos gritos, do cheiro do álcool e dos cigarros baratos. Já que os seus antigos whiskies e charutos caros eles não poderiam mais manter, já que haviam perdido toda a fortuna da nossa família com investimentos péssimos, jogos, festas e drogas. Ainda não consigo entender quando foi que tudo começou a desmoronar, sempre soube que meu pai na sua juventude sempre foi cheio de riquezas, já que toda a sua renda vinha do meu avô. Ele era o dono legítimo de todas as posses que meu pai se vangloriava que tinha e adorava esbanjar. Tenho alguma pouca lembrança sobre James Thomas, mas sempre fiquei admirado pelas vastas vitórias que meu avô pode conquistar.

E se não fosse por James eu não conseguiria montar tudo isso que tenho hoje. Sim, por que foi graças a herança que ele deixou para mim e para minha irmã que pudemos nos livrar do terror que são os nossos pais. Obviamente que aqueles merdas tentaram roubar os fundos deixados pelo meu avô, mas foi uma luta sem sucesso. Porque no momento que completamos maior idade nós conseguimos administrar os nossos fundos, e fizemos bem com isso. Minha irmã mais velha conseguiu pagar seus empréstimos estudantis em medicina, e eu consegui fazer minha faculdade também. Posso não ser próximo de Charlotte, mas fico feliz que ela está bem e não foi sugada pelas porcarias dos nossos pais. Charlotte decidiu sofrer uma grave amnésia, esse é o modo dela de seguir com o nosso passado, então quem sou eu para julgá-la.

Solto um longo suspiro e faço um enorme esforço para deixar com que esses pensamentos sejam jogados para escanteio. Não é hora de me preocupar com coisas sem importância, eu tenho algumas libras para conseguir e uma pilha de trabalhos com o que me ocupar. No momento em que chego na sala de reunião com Stephan logo atrás de mim, eu dou logo de cara com uma mulher usando um hijab, essa mulher é a Emma, a nossa intérprete. A cumprimento com um aceno leve e um sorriso educado, Emma retorna a minha saudação e começa uma conversa agradável sobre o que vamos fazer durante a reunião. Pouco tempo depois começamos nossa videoconferência com os representantes dos emirados árabes, mais precisamente falando o assessor do segundo príncipe Bahir Al Rashidi.

É a primeira vez que lidamos com a realeza dos Emirados, obviamente que já tratamos com alguns outros, mas ninguém tão significativo e de extrema importância. E mesmo com todo receio a reunião no fim foi um grande sucesso, me senti muito bem com tudo o que discutimos aqui e senti mais e mais vontade de deixar com que nada sai errado nesse contrato. Sendo assim eu embarcarei de cabeça no trabalho.

— Vai almoçar com a gente, Chris? — Pergunta Stephan assim que encerramos a videoconferência.

— Nossa, já é a hora do almoço? — Emma perguntou olhando para a tela do seu celular assustada.

— Sim, o tempo passa rápido quando somos produtivos! — Steph fala sorrindo e ela assenti.

— Por isso que estou sentindo os sinais de fome. — Ela responde de forma divertida.

— Então vamos juntos! — Steph fala fazendo Emma concordar. — E aí, Chris? — Indaga novamente e eu nego.

— Não, prefiro ficar e aproveitar que estou aqui para fazer os ajustes nos códigos necessários para deixar exatamente como os clientes desejam. — Conto de forma ansiosa.

— Amigo, você pode ver isso amanhã. — Steph lembra e eu dou de ombros.

— Por que deixar para amanhã o que posso começar hoje? Não, prefiro aproveitar que minha mente está fresca com as informações. — Digo com firmeza.

— Se é assim, posso trazer o seu almoço. — Emma sugere de modo adorável.

— Não precisa se preocupar, eu posso pedir. Comemorem no almoço por mim, sim? — Digo dando um sorriso de lado, sentindo minhas bochechas esquentarem. Eu ainda fico sem jeito de lidar com as pessoas.

— Se é assim, tudo bem! — Emma diz e eu confirmo.

— Vamos Emma, vamos comer! — Stephan chama e ela concorda.

Ao passar por mim, Stephan deixa um aperto no meu ombro, e fala mais alguma coisa que eu não consigo entender. Assim que os vejo sai eu sento na cadeira novamente e respiro fundo, continuo a dizer que não sei lidar com as pessoas. Eu sou um homem adulto de trinta anos, mas que tem uma vida social inexistente. E que para deixar as coisas ainda mais estranhas, eu com certeza não me sinto bem em estar perto dos outras. Quando eu estava namorando com Edward eu decidi que faria o possível para poder me adequar a sua vida. Ele sendo um novo modelo, tendo uma vida ativa e cheia de trabalhos que exigia que ele participe de eventos e sociais, e estava namorando um notório antissocial.

Admito que eu realmente fiz de tudo para estar na vida dele, fiz terapias que me ajudaram a diminuir o meu pânico por estar perto de pessoas. Mas tudo caiu por terra quando o peguei nem traindo, infelizmente eu regredi demais cada sessão de terapia que eu havia feito anteriormente. E foi daí que percebi que nada daquilo faria sentido se eu não fizesse todo esse esforço por mim, e não por ele. Eu sou um idiota! Tento deixar Edward de lado e vou saindo da sala de reunião para voltar à minha sala.

O restante do dia passou sem nenhum incidente, pedi o meu almoço, trabalhei o máximo que pude à tarde e quando chegou o final do expediente eu ainda estava no escritório. Me despedi de Stephan, que insistiu em me levar para tomar um vinho e jantar, mas eu consegui declinar muito bem. Após isso liguei para Archie e avisei que poderia demorar para chegar e que qualquer coisa pediria para ele mandar um carro, mas que até o momento estava tudo bem. Quando desliguei a ligação eu senti que precisava jogar uma água no rosto, sendo assim fui ao banheiro.

— Sua cara está péssima! — Digo ao encarar o meu rosto úmido no espelho.

Jogo mais um punhado de água no rosto e antes de levantar minha cabeça novamente eu ouço uma voz atrás de mim.

— Eu não acho, para ser sincero eu acho você muito lindo, mesmo cansado. — Meu corpo fica rígido ao ouvir uma voz brevemente conhecida atrás de mim.

Não, não pode ser! Eu devo está ouvindo coisa, não é? Não é possível que seja a mesma voz do homem misterioso que eu encontrei pela manhã. Fecho os olhos com força, sinto as minhas mãos tremerem um pouco, meu coração acelera e começo a sentir dificuldade para respirar direito. Crio coragem e ergo minha cabeça devagar, e refletindo atrás de mim está aquele homem alto, usando uma máscara preta, luvas e sobretudo preto. Ele está encostado relaxadamente na parede com os braços e pernas cruzados. Seus olhos, seus olhos estão sob mim, e eu não sei o que devo senti nesse momento.

— Vo... você! — Gaguejando sentindo meus joelhos fraquejarem.

— Olá Christopher, que pena que o nosso segundo encontro seja dessa maneira. Mas preciso de algo que só você pode me dar. — Ele fala para logo em seguida se afastar da parede para vir na minha direção em passos lentos. — Só peço que você não grite, tudo bem? Assim as coisas serão ótimas para nós dois. Tudo bem? — Sinto o calor do seu corpo nas minhas costas.

Merda, e agora? Eu sinto que fui pego e que não sei o que fazer agora. Eu me sinto meio que... enfeitiçado por esse homem.

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