Havia se passado um mês desde o incidente envolvendo Donghae. Nesse meio tempo ocorreram diversas coisas na vida de Taehyung, seu cotidiano ficou deveras diferente do que estava habituado. Porém, apesar dos dias corridos, Kim estava amando as mudanças que aconteciam e se adaptando muito bem a todas elas. 

No dia em que recebeu alta no hospital, foi com seus pais direto para o aeroporto, agradecia seus amigos por terem arrumado o restante de sua bagagem, facilitando a ida para pegar o avião. Sem demora voltaram para o conforto de sua casa, porém não tiveram muito tempo para desfazerem as malas e descansarem, já que logo tiveram uma conversa com os advogados da família Kim e abriram um processo contra Donghae. 

O alfa foi denunciado por diversas coisas, entre elas estavam: assédio, abuso sexual – apesar de não ter conseguido completar o ato, essa era a sua intenção – e agressão. Foram dias árduos para o mais novo, mas teve muito apoio de seus pais, amigos e principalmente de Jungkook, que o visitava absolutamente todos os dias e tentava passar o máximo de seu tempo com o ômega puro que aquecia seu coração. 

Felizmente, venceram o caso no tribunal, portanto, infelizmente, Donghae não pôde ser preso, pelo fato de ainda ser menor de idade e, também, por sua família rica e influente. Mas foi indiciado a mudar de escola, a fazer diversos trabalhos voluntários e um acompanhamento psicológico. 

A única coisa que realmente acariciou Taehyung, foi saber que a beleza de Choi nunca seria mais vista, já que o lobo feroz e forte de Jeon, havia dado um trato na face do outro. As cicatrizes ficariam permanentemente em sua cara, para o lembrar diariamente, que nunca se deve aproveitar de alguém e que tudo tem uma consequência. 

Diferentemente de Donghae, Yejun pelo menos se mostrou realmente mal pelo o que aconteceu. Nos últimos dias de férias, foi até a casa de Taehyung e o pediu desculpas por todas as intrigas que causou nas férias, e pediu perdão por ter se juntado ao Choi para tentar afastar o puro do lúpus. Alegou que sua intenção nunca tinha sido o alfa machucar o Kim daquela forma, mas que se sentia culpado, pois foi ele que levou Donghae até essa ideia de o beijar sem consentimento. 

Foi extremamente escroto de sua parte. E ele sabia muito bem disso. 

Entretanto, Taehyung era uma pessoa muito boa, assim que viu o enorme arrependimento que o ômega esguio carregava consigo, o desculpou. Ele, apesar de tudo, não havia sido o verdadeiro causador de sua dor. 

Mas ao contrário de Kim, Jungkook e Yoongi não perdoaram Yejun, muito menos Jimin, que já nutria sentimentos de repulsa por ele. Obviamente nenhum dos três falou algo para machucar Kang, Jeon apenas cortou todos os seus laços de amizade com ele, fazendo o ômega ter que se reintegrar em outro grupo de amigos quando as aulas voltaram. 

Jungkook não sentia nenhuma saudades de Yejun, fazia muito tempo que Kang só mostrava querer ser seu amigo por conta daquela paixão doentia. Então foi bom para ambos os lados, eles terem colocado um fim naquela relação nada saudável. 

Esse meio tempo também foi bom para o lúpus. Sua mãe, a Sra. Jeon, o levou em médicos específicos em hormônios e ele entendeu mais sobre seu lobo e o porquê de ter se transformado, única e exclusivamente, para salvar duas pessoas que amava. Recebeu explicações sobre como se controlar em momentos assim e obteve validações de que não era uma pessoa ruim, por ter protegido o seu ômega. 

Jeon havia se sentido um monstro, não se arrependia de ter estragado a face de Donghae, mas também não havia se dado conta de toda a força que tinha em si. Por isso foi importante ter o apoio de seus pais, amigos e Taehyung. Conversou com o puro sobre e como acalento, recebeu diversos abraços e garantias de que nunca se afastariam. 

Mais coisas haviam mudado, nos últimos quinze dias de férias, Taehyung foi em muitos psicólogos e confirmou, de fato, que a Dra. Han Soomin era a melhor de todas para o atender, essa sendo indicação da médica que atendeu o Kim no dia do incidente. 

A doutora era jovem e extremamente compreensiva, o que facilitava muito na hora de Taehyung se abrir e ser sincero. Kim, no início, achava que não conseguiria falar tudo o que passava por sua cabeça, mas aquela ômega profissional o deixou seguro e mostrou que iria o entender, sendo qualquer coisa dita por ele. Então foi fácil pegar intimidade com a psicóloga, principalmente depois que começou a ter sessões duas vezes por semana, sempre segunda e quinta, o que o possibilitava de nunca esquecer os acontecimentos de seus dias e sempre a deixar atualizada. 

Era relaxante chegar no consultório em tons de verde – cor essa que representava calmaria –, sentar no sofá confortável e ser acolhido por aquela médica. Taehyung se sentiu bem recepcionado desde sua primeira consulta, onde explicou, por cima, sobre sua vida e focou em dizer sobre o último dia da viagem. 

Em oito consultas, a médica já conhecia e entendia o puro, já sabia de sua relação com os pais, com os amigos e com Jungkook, que foi separado um tópico específico para o alfa. Kim era apaixonado por ele e eles claramente tinham uma ligação forte. A médica sabia que era importante todas as relações do ômega, mas também tinha consciência que era super relevante, focar um pouco no coração do azulado nesse momento. 

Outra coisa que tinha de modificado em seus dias foi que, Taehyung fez diversos exames, como um hemograma completo, depois de ser consultado com uma nutricionista beta. Visitaria o consultório dela mensalmente para saber como estava sua saúde e seus níveis de nutrientes. A médica passou vitaminas para o ômega tomar e uma dieta saudável para seu corpo. Kim estava quase abaixo da média de peso para a sua idade e altura. 

Isso também foi levado à sua psicóloga, que soube sobre a grande insegurança do puro com o corpo, principalmente depois de Donghae ter feito aquilo com ele. Taehyung falou sobre, nos primeiros dias, não conseguir ao menos se olhar no espelho antes e depois do banho, pois as marcas de arranhões e chupões custaram a desaparecer. A Dra. Han foi exatamente compreensiva e em algum momento das duas horas semanais, eles conversavam sobre esse assunto. 

Kim estava se sentindo bem, nos quinze primeiros dias, onde ainda eram férias, o ômega viu a diferença em sua insegurança, ela estava diminuindo vagarosamente, mas estava. Apesar de muito pouco tempo para julgar algo, Taehyung conseguia ver o contraste que aquelas 360 horas haviam feito. 

Como dito antes, ter seus amigos o visitando, mudava tudo. Hoseok, que morava praticamente ao seu lado, quase nunca saia da casa do ômega, o distraía nos dias que não tinha consulta. Yoongi, era o outro que não deixava de o visitar, vira e mexe estava na casa do puro, comentando sobre algum livro ou série. Tinham descoberto, nesse meio tempo, que seus gostos eram muito parecidos para essas coisas. 

Já Jimin e Jungkook, iam pra lá e ficavam até tarde da noite, não precisavam se preocupar na hora que iam voltar para casa, já que seus pais na maioria das vezes estavam de plantão no hospital. Então, sempre que possível, mimavam seu dongsaeng. Park mostrava-se um excelente amigo e ainda mais carinhoso e grudento. Enquanto Jeon, no início, teve muito receio de tocar no ômega, mas percebeu Taehyung se juntando ao seu corpo quando estavam no mesmo cômodo e isso não foi mais um empecilho. 

Namjoon e Seokjin haviam se acostumado em ver sua residência tão movimentada e ficavam realmente felizes pelas pessoas que entraram na vida de seu filho e o apoiaram num momento tão delicado. Era gratificante escutar as gargalhadas de todos os meninos, juntas a de seu filhote. 

Na volta às aulas, Taehyung percebeu diversos cartazes e papéis espalhados pelos murais da escola, onde conscientizavam sobre assédio. Se sentiu mais seguro por ver aquilo, mostrando indiretamente para si, que a escola se importava. Kim também recebeu desculpas do diretor, se o alfa soubesse que Donghae desrespeitaria sua ordem, nunca o teria deixado continuar lá. O ômega tranquilizou o Sr. Lee, dizendo que não havia sido sua culpa e que já estava melhor quanto a esse assunto. 

Estava, enfim, no último semestre. Agora tudo ficaria mais tenso por conta do estudo para o vestibular, os simulados, provas e escolhas de profissão. Mas sabia que tinha pessoas para o aliviarem de toda essa pressão.

Não iria mentir, se dissesse que não sofreu um baque quando viu que dividiria a mesma sala que Jungkook. Não se lembrava do último dia de aula antes das férias, onde o diretor havia feito um comunicado, dizendo que trocaria alguns alunos de turma, para terem um foco maior nos estudos, pois assim separaria o grupinho que falava sem pudor durante as aulas.

Apesar da surpresa, se recuperou rápido. Essa mudança de turma só o fizeram se aproximar mais – como se isso fosse possível. Nos tempos de troca de professores, os dois sempre aproveitavam para bater um papo, trocavam carícias veementemente e Jeon, que era um ótimo desenhista, constantemente fazia as linhas do rosto belo de Taehyung, quando este estava concentrado e depois entregava os rabiscos belos para ele. 

— Que lindo Kookie! — Kim disse para o último desenho entregue, onde mostrava o puro olhando atentamente para o quadro — Os outros ficaram muito bonitos, mas esse aqui virou o meu favorito. 

Jeon sorria fofo, vendo a alegria do ômega por apreciar mais um papel com seu rostinho rabiscado. 

— Você é um ótimo modelo para se desenhar. — dizia lançando seu sorriso de coelho — Já pensou no que vai querer se formar, neném? — não sabem, com precisão, em que momento Jungkook começou a o chamar assim, mas sempre que o apelido sai da boca do lúpus, o puro sentia-se derreter. 

— Artes cênicas talvez? — disse como se fosse uma pergunta, ainda tinha dúvidas — Eu realmente não sei ainda, mas queria ser professor que nem os meus pais. — pensando, fez biquinho, que logo foi selado pelo lúpus. 

Apesar de não terem denominado seu relacionamento, os alunos já estavam acostumados a os ver fazendo aquelas coisas de casal e a única coisa que denunciava que não estavam namorando de fato, era que Taehyung até aquela atualidade, ainda não carregava um anel prata em seu dedo. 

Mas era inegável a veracidade de que eram apaixonados. Sempre andavam de mãos dadas pelos corredores, trocavam selinhos e abraços. Também tinha a grande proteção de Jungkook com o ômega desde que voltaram para a escola, ficava ao lado dele o tempo inteiro. Principalmente quando os três namorados saiam para se pegarem em algum canto daquela escola e só sobrava os dois. 

Jungkook queria o pedir em namoro, mas estava esperando toda aquela bagunça se ajeitar na vida de Taehyung. Porém sempre andava com o anel que havia comprado na viagem, em seu bolso, carregava consigo para todos os lugares, até ver o momento perfeito para pedir o garoto em namoro e finalmente poder espalhar para todo mundo que aquele lindo e adorável menino, era seu ômega. 

— E você Jungkookie, quer se formar em que? — perguntou quando se recuperou do selinho roubado. 

— Arquitetura ou engenharia, acho que vou me dar bem nisso. — explicou. 

Finalizaram a conversa assim que a professora de biologia entrou na sala, fazendo todo o falatório ser cessado no mesmo instante. Muitos ali queriam cursar medicina, então a matéria dela era de grande importância. O dia na escola não demorou para chegar ao fim e então os meninos puderam ir para suas respectivas casas. Como em todos os dias, seguiram o caminho juntos, sempre conversando sobre algo aleatório. 

— Viram que vai vir uma frente fria no final de semana? — Jimin perguntou — Passou na reportagem hoje de manhã. 

— Que droga, detesto frio. — Taehyung reclamou emburrado. Depois da noite onde foi buscar o casaco, porque estava com frio, passou a odiar ainda mais o clima de temperaturas baixas.

— É verdade, mas eu até gosto. Posso te aquecer se quiser. — Jungkook não perdeu tempo, deixando rubras as bochechas fofas do ômega. 

Felizmente recebeu um aceno positivo com a cabeça. Igual todos os assuntos, esse não perdurou por muito tempo, falaram sobre outras aleatoriedades até terem que se separar, para cada um entrar em sua própria rua. Se despediram e Kim foi direto para casa, pois durante a tarde tinha consulta com sua amada psicóloga, já que era uma quinta feira. 

Chegou pontualmente no consultório e logo tratou de falar o que o incomodava naquela semana. Queria um contato mais íntimo com Jungkook, mas este nunca passava de beijinhos castos e gentis. 

— Jungkookie sempre foi carinhoso comigo, mas nas férias tínhamos feito coisas um pouco mais ousadas do que selinhos e abraços. — resmungou. Amava o jeito cuidadoso do alfa, mas não aguentava mais ficar só naquilo. 

— Tae, você já parou para pensar que isso pode ser uma insegurança dele? Ele não quer te pressionar, porque sabe pelo o que você passou. — disse calma — Talvez ele esteja esperando você falar o que quer, ou até mesmo, você dar o primeiro passo para mostrar que está liberado, ele te tocar. 

Kim ponderou por um momento e aquilo falado por Dra. Han fazia muito sentido. Jeon, antes do incidente, já era protetor, sempre perguntando se Taehyung estava confortável com o que estavam fazendo e depois do que aconteceu naquela noite, o lúpus virou mais cauteloso ainda. 

— Mas Tae, você está pronto realmente para isso ou é uma ansiedade para saber como é? — questionava com um olhar compreensivo. 

— Óbvio que estou curioso, mas está longe de ser só isso. Eu gosto de Jungkook, gosto quando ele me abraça e me beija e sei que ele vai ser calmo na hora. 

— E em relação ao seu corpo? Se sente confortável em pensar que ele vai te ver sem blusa? — perguntou exclusivamente sobre essa peça de roupa, pois sabia que era a parte onde o ômega mais demonstrava insegurança. 

— Sim, as marcas de Donghae desapareceram e ultimamente, com as vitaminas e dieta regrada, venho me sentindo melhor quanto a isso. — respondeu sinceramente. 

Nesse meio tempo de um pouco mais de um mês, Taehyung teve uma evolução muito grande. O apoio que recebeu de seus pais e seus amigos foi deveras importante para si. As consultas com a psicóloga também foram de grande ajuda, pois ele sabia que a mulher ômega iria o entender e em nenhum momento o julgaria. 

— Então o que te impede de dar o primeiro passo? Está confortável com seu próprio corpo e pronto para que evoluam a relação, então por que não o fez ainda? O que está te impedindo? — perguntou direta, sabia que ainda tinha algo que o puro não havia falado. 

— Não sei se ele vai querer, ele sempre tomou as iniciativas, raras foram as vezes que eu comecei algum beijo. Então fico pensando se ele não vai recusar e se afastar. Bem… A gente nem namora, né? — disse triste. 

E aí estava o que a psicóloga queria. 

— E vocês não terem um rótulo pro relacionamento anda sendo um problema para você? — recebeu um aceno positivo — Ok, então vamos por partes. O não você já tem, mas para você saber realmente qual vai ser a reação dele, você terá que iniciar, pois sinto que ele só está esperando o seu tempo. 

Taehyung pensou e novamente fazia sentido o que ela falava, Jeon nunca mantinha as mãos longe de si, mesmo que os toques fossem singelos. Então isso significava que o lúpus o queria por perto, certo? 

— Tae, você também já parou para pensar que talvez ele só não tenha te pedido em namoro, porque quer que seja um momento especial e que você esteja recuperado? — viu o puro a olhar — Mesmo porque, pelo o que você anda me falando, está claro que o sentimento dos dois é recíproco e seus lobos têm uma forte conexão. 

Isso era verdade e ninguém podia negar, Taehyung sempre sabia quando Jungkook estava chegando, pois sentia seu lobo em euforia, quase fazendo uma festa quando via o lúpus. O mesmo acontecia com Jeon, assim que sentia o cheiro adocicado do puro, seu lobo rodava em animação. O que significava que estavam certamente interligados. 

— Meu anjo, nosso tempo está acabando por hoje, mas pense bem nisso que eu te falei, tome alguma iniciativa, só assim você saberá o que Jungkook quer. Mas lembre-se que com iniciativa, eu não quero dizer que você precisa começar o beijo, mas sim conversar com ele sobre. — queria mostrar ao puro que ele tinha opções — Você tem que fazer o que se sentir confortável, porém não exite em conversar com ele, relacionamentos tem como uma das bases o diálogo. — finalizou.  

— Obrigado Soomin, vou fazer tudo isso que você falou.

— Boa sorte querido e lembre-se que se precisar de algo durante os dias que não temos consultas, você pode me encher de mensagens ou até mesmo ligar! — lembrava-o sempre disso, apesar de saber que o puro nunca mandaria nada, pois tinha receio de incomodar. 

— Obrigado, pode deixar! — agradeceu novamente, se despedindo e seguindo para casa. 

Taehyung ficou pensando naquilo durante o resto da tarde. De noite fez ligação em vídeo com Jimin, estavam habituados a fazer aquilo todos os dias, isso quando o próprio Park não ia dormir na casa do melhor amigo. Amavam passar o tempo juntos, às vezes conversando sem parar e outras, apenas aproveitando a presença um do outro, onde cada um apenas ficava mexendo em seu próprio celular e trocavam mínimas palavras. 

— Ji, eu vou dormir aí no final de semana, por causa da frente fria. — avisou o amigo, havia combinado, por cima, com Jungkook mais cedo. 

— Isso é ótimo, meus pais vão estar de plantão e eu posso ir pra casa do Hoseok ou do Yoongi. — disse de modo sugestivo. 

O impressionante era que o ômega puro, estava querendo chegar exatamente nesse ponto, queria saber se o melhor amigo não poderia o ajudar a ficar sozinho com o lúpus. Dividiam uma telepatia de fato. 

— Era exatamente aí que eu queria chegar. — Taehyung falou rindo e Jimin se animou mais — Conversei com Soomin hoje e ela acha que eu devo tomar alguma iniciativa. 

Dito apenas aquilo, Park entendeu todas as entrelinhas. 

— Ae! Tô te apoiando nessa. — disse verdadeiramente contente — Jungkook só não fez nada porque não sabe se você tá pronto. 

Óbvio que Jimin já havia conversado sobre isso com o irmão, mesmo porque também eram melhores amigos. 

— Vai vir pra cá logo depois da escola? — perguntou — A gente pode passar a tarde juntos e de noite vocês ficam sozinhos. Também tô afim de aproveitar os meus alfas, ainda mais nesse friozinho. — riram. 

— Tá ótimo assim então, podemos ver algum filme. 

— Sim! — de fato adoravam estar perto um do outro — Voltando ao que interessa, compra camisinha e lubrificante. Quero ser titio, mas não agora. 

— Jimin! — riu da fala de seu amigo — Já tenho camisinha aqui. — lembrou-se da cartela que seus pais o obrigaram a levar para a viagem, elas finalmente seriam úteis. 

— Depois vou querer saber como foi em, meu bebê não vai ser mais bebê. — gargalharam alto. 

Permaneceram em ligação por um bom tempo, ficaram naquele assunto durante alguns minutos e sempre voltavam a ele. Foram desligar a vídeo chamada lá para a madrugada. Havia virado um costume deles dois chegar na com olheiras debaixo dos olhos, porque ficaram conversando durante toda a noite. 

Assim que Taehyung se despediu do amigo, clicando no botão vermelho para encerrar a ligação, foi arrumar sua mochila com roupas para passar o final de semana, apesar de já ter umas mudas no quarto de Jungkook e estar acostumado a usar as blusas do lúpus. Colocou umas roupinhas de frio e foi se deitar para que o dia seguinte chegasse logo, estava realmente ansioso. 

Notas finais
eu tô extremamente insegura com esse cap, então por favor, se tiverem alguma crítica construtiva me falem!!!
e novamente quero agradecer a todos os comentários de vcs e a proporção q vcs fizeram a fic chegar, no spirit já tem quase 850 favs, enquanto no wattpad já tá com 10k de visualizações. eu tô feliz demais gente🥺💜💜