Capítulo 02

Olá minhas lindas e lindos, olha eu aqui com mais um capítulo do conto.

Divirtam-se e até semana que vem.

Me deixem saber a opinião de vocês sobre a história, votem e comentem.

Lembrando que ele encontra-se completinho lá na Amazon. Quem puder indicar, ficarei muitíssimo agradecida.

Beijos!!!


Capítulo02

Yuri

Acordocom os raios de sol que entram pela janela tocando minha pele, umsorriso bobo se forma em meus lábios e eu me viro para encontrar aminha linda estranha. Meu sorriso morre no mesmo instante, ela nãoestá ao meu lado. Não ouço o barulho do chuveiro, mas com certezaela está tomando um bom banho, depois da noite para lá de quenteque tivemos. Pensamentos sacanas passam pela minha cabeça e meuamigoacorda no mesmo instante. Já que estamos aqui, um sexo matinal faráo nosso dia muito mais feliz, desde que seja com aquela perfeiçãode mulher.

Entrono cômodo já sem a toalha e é tamanha a minha surpresa ao perceberque ela não está lá. Ninguém está, o banheiro encontra-seimpecavelmente arrumado sem nenhum sinal de uso. Não acredito queela me deu uma noite do sexo mais incrível de toda a minha vida esumiu sem pelo menos me dizer tchau. Eu me olho no espelho e sorrioda minha própria cara, sinto-me usado. — Deus, isso nuncaaconteceu comigo. — balbucio para o meu subconsciente. Normalmenteas mulheres imploram por ficar um pouco mais em minha cama, algumastenho quase que expulsar. Bom, a estranha definitivamente não é umadelas, tomo um bom banho de água fria para me acalmar e sigo paracasa, hora de encarar a realidade, afinal eu não poderei fugir parasempre. Desço até a recepção, faço o checkoute dou o fora dali o mais rápido possível. O que não tem remédio,remediado está.

Evelyn

Umasemana se passou e nenhum sinal do estranho por aqui, o bar estácheio novamente, pois é sexta-feira, dia dos homens se esbaldarem nabebida para começar bem o fim de semana. Bom, as meninas agradecem eeu também. Apesar do Téo insistir para eu me apresentar como elaslá no palco, nunca aceitei, preciso servir as mesas e auxiliá-lo noescritório. Só tenho cinquenta por cento de bolsa na faculdade, emeu curso não é um dos mais baratos. Faço Engenharia Civil, e sóeu sei o quanto é gratificante saber que falta apenas dois anos paraeu me formar. Não é fácil trabalhar na noite e estudar durante odia, mas no fim eu sei que todo o meu sacrifício terá valido apena.

— Evelyn,você está esperando alguém? Algum... cliente em especial, talvez?

— NãoTéo, por quê?

— Porqueeu já perdi as contas de quantas vezes você percorreu este salãocom os olhos e seu semblante é sempre o mesmo, de decepção.

— Vocêviajando, eu não fiz isso, me deixa trabalhar que a casa cheia.

Pegoo meu bloco de comandas, caneta e sigo em direção as mesas. Nem eumesma havia percebido, mas espontaneamente eu estava fazendoexatamente o que ele falou. Meus olhos o procuram, pelo estranho, portodo o salão, e o sentimento de decepção ao ver que ele nãoestava por ali era gritante dentro de mim. Isto não é nada bom. Jásenti isso uma vez, e jurei nunca mais deixar acontecer, e não vou.Pensei nele durante toda a semana, não consegui sequer me concentrarnas aulas da faculdade, e toda vez que fechava os meus olhos, reviviatodos os momentos daquela noite, e meu corpo reagia sempre da mesmaforma. O coração disparava e o desejo acendia dentro de mim. Achoque me apaixonei pelo estranho, indo contra as minhas própriasregras. Balancei a cabeça espantando aqueles pensamentos e seguipara uma mesa onde dois homens acabaram de sentar.

— Boanoite senhores, meu nome é Evelyn e eu serei a sua atendente estanoite. Em que posso servi-los?

— Boanoite Evelyn, você tem um lindo nome, três whiskiescom gelo por favor.

— Trêssenhor? Não acha melhor pedir o terceiro mais tarde? O gelo vaiderreter e ...

— Oterceiro é para mim.

Ah!minha santinha das mulheres desequilibradas, eu não sinto as minhaspernas. Ouço a voz, aquela voz que me fez tremer desde a primeiravez que eu a ouvi.

— Ah,me desculpe senhor, eu não o vi chegar com os outros então penseique...

— Tudobem, estranha? Parece um pouco nervosa, não quer se sentar um pouco?Está tão branca que parece ter visto um fantasma.

Osorriso cínico e debochado em seu rosto me fez querer atacá-lo, emtodos os sentidos da palavra.

— HeiYuri, ela tem um nome seu mal-educado, porque se dirige a ela comoestranhaao invés de perguntar como se chama?

Medesculpe senhor, vou buscar o pedido de vocês.

Saiomais rápido do que um raio, passando direto para a parte dos fundosdo bar, preciso me recompor. Eu não deveria me sentir tão afetadaassim, afinal, foi só uma noite de sexo e nada mais, na verdade, eledeve estar me odiando por sair de fininho no dia seguinte sem pelomenos dizer um até mais. — Que isso Evelyn, não tem mais, nuncaterá um mais, uma noite esqueceu? É tudo o que lhe é permitido,não há repetições, e esse cara não é diferente. Essa vontadelouca de se jogar nos braços dele é só ressaca de uma boa,agradável e prazerosa foda, nada demais. — falei para mim mesma emvoz alta, para me convencer.

— Eve,seus clientes estão esperando. Devo substitui-la? Você está bem?

— Estou,estou sim. Eu já vou, me dê só mais um minuto.


Volto para o salão e retomo ao meu trabalho, servi a mesa dos rapazes várias vezes, e em todas elas, o estranho tentou falar comigo em particular. Mas eu o evitei, cada vez que tenho que me aproximar dele minhas pernas amolecem, meu corpo estremece e o meu sexo queima.Tenho que dar um basta nisso, apesar de querer muito eu não vou sair com ele novamente, não posso me envolver, não mais. Sofri demais por alguém que não merecia, e desde então, prefiro não me arriscar.

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