[☀️] - i'm sucker for him?
Já tiveram um sonho pornôgrafico? Bom, as chances da respostas serem "sim" são quase unânimes.
Mas acho que ninguém teve um sonho como o meu, melhor pornô de todos, — para ser exato, não foi só um pornô — foi o pornô.
Claramente foi com o Jimin. Porque não existe mais ninguém na minha mente nos dias de hoje, na verdade não existe nada e nem ninguém sem ser ele.
Meu sonho foi quente, mas também foi lindo. Foi como se eu assistisse e vivesse o ato com ele ao mesmo tempo, foi carinhoso, foi quente, foi amor..?
Hm, talvez tenha sido amor mesmo. Nós estávamos de mãos entrelaçadas e eu sussurrava coisas em seu ouvido que o faziam sorrir de maneira que aquecia não só meu corpo excitado, mas meu coração.
Abri os olhos com cuidado já sabendo que depois daquele sonho eu estaria durinho. Para minha surpresa estava deitado sozinho na cama, e eu não sei se aquilo me deixou triste ou feliz.
Sentei-me na cama e cocei os olhos, olhei pelo espelho enorme que tinha no quarto de Park e me analisei, camisa amassada, cabelos parecendo um ninho, e cara nítida de um homem que acabou de acordar.
Fui até o banheiro e achei na gaveta uma embalagem de escova de dentes lacradas, não pensei duas vezes em usá-la e depois dar um jeito na minha — com muito orgulho e satisfatória — ereção matinal, porque puta que pariu, hoje ela é digna de ser uma ereção matinal pra mim.
Um sonho já melhorou meu humor? Meu deus, quando eu me tornei tão... Assim?
Fui até a sala ainda sem ter nenhum sinal de Jimin, quando então uma bolinha rosa lambe meu pé, era um fodendo porquinho.
— Se for do vizinho eu juro por Deus que te faço de bacon! — me abaixei para pegá-lo, mas parecia mágica como meu ciúmes sumiu quando ele estava em meus braços, com aquela expressão pedindo para ser amado...— Deus, eu sou um monstro!
Abracei o porquinho e sai em busca de Jimin, mas ele definitivamente não estava ali, aparentemente era apenas eu e o porquinho.
Totalmente rendido e confuso me sentei ao sofá com o porquinho no meu colo, liguei a tevê e meio que por pura sorte coloquei na Discovery Kids, e o que estava passando? Exatamente, Peppa Pig.
Acabei achando engraçado a maneira como ele ficou focado e deixei ele, aproveitei do momento e tirei uma fotografia, coloquei no stories do Instagram e com legenda pus "dando biscoito pra prima famosa".
Alguns minutos depois, Jimin apareceu cheio de sacolas na porta, e pareciam ser do mercado.
— Ah, você acordou a muito tempo? Sinto muito! — ele diz correndo até a cozinha, onde deixou todas as sacolas voltou na minha direção.
— Acordei faz pouco tempo, aonde foi? — perguntei enquanto ele sentava ao meu lado e pegava o porquinho.
— Eu estava fazendo nosso café da manhã quando o vizinho pediu para eu cuidar da Petúnia, e bom, eu tive que ir no mercado...— falou se inclinando e beijando meus lábios rapidamente.
— Por que teve que ir no mercado? Comprar ração de porco ou algo assim? — questionei.
Ele então tampa os ouvidos da tal Petúnia e cochicha a seguinte frase pra mim: — Eu ia fazer ovos com bacon, mas aí eu olhei pra ela e me senti horrível... Eu comprei tudo que era vegetariano no mercado, e parece que eu preciso me adaptar a um novo estilo de vida...
Não evitei de rir quando ele afastou as mãos das orelhas do animalzinho querendo poupar ele de ouvir aquela barbaridade.
— Vai virar vegetariano por causa do porquinho? — perguntei sério.
— Vou seriamente tentar, na verdade toda vez que penso em um pedaço de carne me sinto meio mal, e depois horrível por ter adorado e bom, eu me sinto contente em tentar diminuir o consumo desses pobres inocentes...
Eu sorri admirado: — Se você vai tentar, eu tento com você, ok?
Jimin abre um sorriso, e então se inclina mais uma vez para me beijar.
— Quer tentar fazer café da manhã 100% vegetariano comigo? — ofereceu, e eu sorri acenando um sim com a cabeça.
[...]
Cheguei no trabalho sentindo muita fome, mas muita fome mesmo. A comida de Jimin não estava "horrível" como ele mesmo tinha dito depois de começar a fazer o maior drama dizendo que era péssimo cozinheiro.
Eu estava com fome porque ele tinha feito uma coisinha minúscula pra nós dois comermos e eu deixei a parte mais gostosa, que eu já nem lembrava o nome, para ele.
Tinha várias coisas para fazer, além de que ontem à noite eu meio que conclui qual seria a principal fragrância da nova linha de produtos.
Ao final da tarde eu tinha saído para comer algo com Namjoon, claramente respeitando a minha nova alimentação, fiquei meia hora escolhendo algo que não contivesse nenhum tipo de carne, acabou sendo um bolinho de chocolate e um suco de laranja.
— Vai comer só isso aí? — Namjoon perguntou pegando seu sanduíche que eu não queria nem saber do que era.
— Sim.
— Daqui a pouco vai cair duro no chão desnutrido.— ele brinca e inicia seu sanduíche sem dar muita importância.
Nós comíamos enquanto eu lhe contava todas as novidades de ontem para hoje em relação a trabalho e Jimin, principalmente Jimin.
— Deixa eu adivinhar, hoje você vai na casa dele de novo? — perguntou, eu não tinha combinado nada com Jimin ainda, mas na minha cabeça eu iria automaticamente lá.
— Bom, eu não combinei, mas acho que sim.— dei de ombros.
— Você é um namoradinho gay tão fofo, com as suas namoradas você não era assim.— ele comenta, bom, talvez fosse verdade pois eu sentia algo bem mais profundo com Jimin.— Quero conhecer ele qualquer dia desses.
— O que? O Jimin? Por quê? Não é aquele negócio que você faz quando eu começo a namorar e você decide que precisa analisar a pessoa, né?
— Longe de mim, o Jin que analisa, eu só conheço e concordo.— deu de ombros.— Mas vou avisar o Jin que você irá jantar conosco.— pegou o celular sem mais nem menos, bom, não poderia inventar nenhum compromisso pois ele tinha o controle de toda a minha agenda, então apenas fiquei quieto até ele largar o aparelho.
Abri a boca em forma de "O" meio chocado pela ousadia dele: — Avisa ele que não pode fazer nada com carne, agora estamos numa vibe vegetariana.
— Estamos? — arqueou a sobrancelha.— Uau, é mais sério do que eu imaginei. Vocês já estão fazendo sacrifícios juntos, cuidado que daqui a pouco vocês estão escolhendo móveis também.
Eu me calei, porque hoje cedo eu ajudei ele a escolher uma mesa para por no local livre da sala, onde nós poderíamos fazer refeições.
— Cala boca, vai.— fiz uma careta não comentando sobre aquilo com ele, afinal, o que tem demais escolher móveis, né?
[...]
Antes mesmo de sair do trabalho eu recebi uma mensagem de Jimin perguntando se eu iria lá, depois disso eu falei que só se ele me quisesse lá, e quando vi já estávamos flertando.
Passei no mercado e tentei comprar algumas coisas e tentar reforçar essa nossa dieta, Jimin parecia tão disposto a levar aquilo a sério.
Lembro-me de quando sai com uma vegana, e ela fazia varias receitas que eu até gostava, apesar de também gostar muito do sabor da carne.
— Eu vou dormir aqui, não precisa me esperar.— avisei meu motorista antes de pegar todas as sacolas.
— Aí aí, parece que alguém aqui tá se dando bem...— ele murmura e eu acabo rindo alto.
— Shhh, estou me dando bem sim! — fiz sinal com a cabeça para ele ir e eu entrei no apartamento como já estava muito acostumado a fazer.
Bati na porta e Jimin me atende com aquele já muito famoso avental de bolinhas brancas.
— Oi, Jeon...— falou baixinho, não parecia animado.
Franzi o cenho dando um passo à frente e passando minha mão por seu braço delicadamente num gesto de carinho: — Oi, Jimin.— me abaixei para beijá-lo, mas ele virou o rosto, um pouco envergonhado, eu estranhei, mas não disse nada quando nos afastamos.
Senti um incômodo no peito, era a primeira vez que ele rejeitava meu toque e eu não gostei nadinha disso. Por que ele fez isso? Eu fiz algo? Ou poderia ter ocorrido algo bem pior... Será que por um acaso do destino ele descobriu sobre aquele meu plano ridículo de fingir ser gay? Não, não... Ele não estaria tão calmo.
Talvez esteja blefando, acontece em filmes exatamente desse jeito.
— Como foi seu dia? — perguntou.
— Hoje eu trabalhei no meu projeto que te falei, depois almocei com o Namjoon, na verdade eu comi um bolinho, mas foi bem gostoso.— falei, ele então continuou quieto.— E o seu?
— Normal...— deu de ombros. Mordi o lábio sentindo falta das nossas conversas, bom, algo ali realmente aconteceu.— Oh, você fez compras?
— Sim, eu... Eu sei cozinhar algumas coisas que não envolvem carne e pensei em tentarmos fazer juntos...— coloquei as sacolas sobre o balcão.
Ele não respondeu nada, e eu voltei a sentir aquele clima estranho de antes. Algo realmente aconteceu, e eu não sei se fui o responsável por isso.
Será que ele cansou de mim e vai me dar um pé na bunda? Pois se for isso eu já coloco meu joelho no chão e rezo não sei quantos pais-nosso!
— A-aconteceu algo? — perguntei com medo da resposta ser "sim", e ele depois dizer "você".
— Hoje eu...— ele vira o rosto.— Ok, eu confesso, eu comi um sanduíche de carne! — levantou os braços se rendendo.— Me sinto péssimo por isso... Até porque você não comeu carne por minha causa...
— Foi por isso que não quis me beijar? — eu acabei soltando um sorriso ao sentir o nó no meu peito se dissipar quando ele fez um "sim" com a cabeça.— Meu Deus, Jimin!
— Eu sinto muito! Foi no automático! Kihyun tinha me oferecido um pedaço do lanche dele, e na hora eu nem lembrava que agora não como esse tipo de coisa...
Larguei as sacolas ali, e puxei ele para perto de mim, o rostinho dele parecia tão decepcionado consigo mesmo por ter falhado que eu até fiquei mal por abrir um sorriso enorme para sua expressão fofa.
— Esse foi só o primeiro dia, não precisa se cobrar tanto...— falei afastando um pouco seus fios do seu rosto.
— Eu já tentei fazer isso antes, mas, nunca dá certo...— murmurou.— Queria que desse certo dessa vez, já que não estou sozinho nessa. Aliás, você quer mesmo fazer isso comigo, ou quando der as costas vai comer um cheeseburger? — questionou, eu ri.
— Eu quero fazer isso. Primeiro; Sempre achei pessoas que fazem isso incríveis. Segundo; eu até achei sim você muito fofo e eu daria o máximo apoio. Terceiro; porque aquela porquinha também me comoveu.
Ele ri: — Nunca vá na casa do meu vizinho.
— Ué, por que? — franzi o cenho.
— Com essa carinha de pena que ele faz com a porquinha, te traça em dois segundos.— eu acabei rindo, mas não achei tanta graça depois que reouvi na minha cabeça.
— Voltando ao assunto, acho que tirar a carne é algo que demora pra se acostumar, além do mais, a maioria das pessoas ao nosso redor tendem a comer.— expliquei querendo deixá-lo com a consciência mais tranquila.— Vamos fazer assim, primeiro tiramos a carne vermelha, depois a branca e quando isso acontecer você nem vai mais sentir falta.— peguei em sua mão e ele sorri.
— Agora que me dei conta, você nem foi pra casa trocar de roupa? — mudou de assunto drasticamente, talvez porque aquilo já tinha se encerrado e parecíamos ter entrado num acordo.
— Parei apenas no mercado.— falei olhando para mim mesmo, a gravata quase me enforcando de tão certinha, o paletó preto de sempre.
— Você trabalha de terno todo dia? Tipo, desse jeitinho? — apontou para mim curioso.
— Sim... Por quê?
Ele não me respondeu com palavras, mas de maneira extremamente provocativa desceu seus lábios até meu pescoço enquanto sentia Jimin afrouxar minha gravata e abrir o primeiro botão da camisa branca que eu vestia.
— Acho sexy.— pronunciou e senti seus dentes mordiscarem com delicadeza a pele do meu pescoço e se afastar, me encarando sorrindo.— Então, o que você comprou? — olhou as sacolas uma por uma.
Fiquei alguns segundos parado ali, sem saber o que dizer a seguir, e então balancei a cabeça ao ouvir o barulho da porta da geladeira: — Ah, eu-eu sei algumas receitas que não envolvem carne, pensei em fazermos.
— Além de rico, bonito, beijar bem, e ser potencial vegetariano, você ainda sabe cozinhar? — sua voz ecoou pela cozinha e eu sorri.— Que homem eu fui arranjar, mereço até aplausos! — voltou até mim sorrindo e passando a mão por seu aventalzinho fofo.
— O que quer dizer com "homem que foi arranjar"? — passei o braço por sua cintura, e ele por meus ombros, deixando nós dois colados um no outro.
— O que? Vai olhar na minha cara e dizer que você não é meu homem? — arqueou a sobrancelha e eu sorri, mas não foi um simples sorriso, foi daqueles que me faziam brilhar, Jimin era incrível em tantos modos aos meus olhos, imaginava quando ele pararia de me surpreender.
— Sou tudo que você quiser, meu bem.— senti suas unhas rasparem de leve em minha nuca e não dissemos nada, ficamos sorrindo um para o outro apenas exibindo aquela feição trouxa que carregávamos um pelo outro.
— Agora eu tenho uma dúvida...— falou afastando nossos corpos alguns centímetros.— Vamos supor que seja nosso aniversário de namoro, eu considero a data que a gente começou a sair, ou o dia em que você me pediu pra ser seu namorado? — perguntou e franzi o cenho confuso, talvez eu esteja com Alzheimer.
— Eu acho que nunca fiz essa pergunta, fiz? Quando? — talvez tenha falado alguma besteira quando estava bêbado...
— Não fez? Então acho que deveria fazer antes que outra pessoa faça.— deu de ombros, me fazendo rir admirado com a maneira que ele falou.
— Eu gostaria muito que você fosse meu namorado, poderia por favor realizar meu sonho? — se fazer de coitado é essencial.
— Hm, acho que posso te ajudar nisso, moço.— aproximou nossos corpos mais uma vez e beijou minha bochecha por um curto período de tempo.
— Deus te abençoe moço, obrigado.— soltei o ar aliviado, usando meu melhor tom brincalhão.
— Por que você não tira esse terno e coloca uma coisa mais confortável? — sugeriu.
— Eu não tenho roupas aqui.
— Não? Poxa vida, parece que vou te deixar pelado antes do que eu pensava!! — joguei minha cabeça para trás rindo.— Devo ter alguma roupa que serve em você lá no guarda-roupa, você não se importa se for de algum ex meu né?
— Na verdade me importo sim.— resmunguei enquanto ele se afastou de mim e caminhou pelo corredor de seu apartamento, eu o segui até pararmos em seu quarto.
— Ah, que bom que você não liga.— deu de ombros ainda ignorando meus protestos, eu me sentei na cama e retirei o paletó preto e a gravata, colocando eles sobre o acolchoado.
— Acho que você não está me ouvindo direito, eu disse que me importo sim.— intervim mais uma vez, mas foi falha, ele jogou uma camisa preta com estampa de uma banda de rock antiga no meu colo e o fechou uma porta do guarda-roupa, e abriu uma gaveta.
— Não é bem uma bermuda, mas essa samba canção é bem grande.— ele me mostra a dita cuja a estampa era simplesmente ridícula, com estampa de vários animes e jogos antigos que provavelmente algum otaku gordinho ex dele gostava.
— Com que tipo de cara você saía? — questionei analisando os muitos heróis fictícios japoneses.
— Isso é meu, eu emagreci bastante, ok? — ele me dá um tapa no braço.
— O que? Eu achei muito legal, ok? Eu amo animes! E olha, todos eles em uma só cueca! — mostrei o tecido querendo não cometer mais um erro.
— Meu Deus.— ele põe a mão na boca chocado.
— O que?
— Você é um péssimo mentiroso! — ele ri.— Nunca irei te perguntar se eu estou bonito, porque tenho até medo que tipo de mentira você vai dar!
Fiquei uns segundos pensando no que falar: — Posso dizer com convicção que você é o homem mais lindo do mundo!
— Viu? Um péssimo mentiroso! — ele ri se levantando.— Vou deixar você se trocar aí e irei pra cozinha ver qual vai ser nosso jantar! — depois de avisar, ele sai do quarto me deixando com um sorriso besta no rosto.
[...]
Com a roupa já trocada, voltei a cozinha e Jimin estava com seu notebook sobre o balcão e parecia ler algo enquanto roía as unhas.
— Hm, ficou direitinho em você.— me analisou e esticou o braço para que eu fosse até ele, e eu fui, parando sobre o balcão e olhando a tela com ele.—
estou procurando receitas na internet pra gente tentar fazer...
Eu desviei o olhar por alguns segundos vendo a proximidade dos nossos rostos.
— Fique tranquilo, conheço um monte de pratos legais, pode deixar que quem vai fazer hoje sou eu! — avisei animado indo até o fogão.
— Conhece muitas receitas que não envolvem carne? — perguntou.
— Sim, algumas, já sai com uma vegetariana uma vez.— dei de ombros informalmente e então gelei ao perceber o que tinha dito: "vegetariana", mulher.
— Ah, então me fala aí que eu vou anotando! — Jimin abre um arquivo no WORLD e senta-se esperando que eu passe a receita.
Ele não ouviu, ou resolveu ignorar?
— Tipo um livro de receita nosso? — questionei, minha simples pergunta fizeram seus olhos brilharem, e ele sorri bobo.
— É, um livro de receita... nosso.— repetiu.
[...]
Eu e Jimin estávamos sentados um ao lado do outro depois de termos lavado toda a louça do jantar.
— Então, me diz uma coisa que você gostaria muito de fazer mas nunca fez.— ele puxa um assunto.
Essa eu não sabia como responder. Eu sempre me privei de coisas pois sabia que era um risco. Ou seja, sou um covarde.
— Sei lá, transar num lugar público, ir em muitos clubes, evito beber demais porque acabo ficando muito louco e faço merda.— dei de ombros.
— Eu te levei para clubes, e te embebedei até ficar louco...— fez uma pausa e sorri ao finalizar — Só falta a gente transar num lugar público
Engoli seco sentindo meus músculos contraindo com a frase. Tão direto e objetivo: — E você? Coisas que você não fez mas queria?
— Virar vegetariano, plantar uma árvore...— fez uma pausa para suspirar — Sempre tive uma estranha vontade de desistir de tudo sabe? Jogar tudo para o alto e sair em uma viagem, uma grande tour pelo mundo... Não sei.
— Por que não fez isso nunca?
Suspira pesado: — Por que iria jogar tudo para o alto sendo que teria que juntar de novo?
Eu sabia que Jimin gostava de viagens, sua mãe desde sempre mostrou a ele todos os lugares do mundo onde ele poderia conhecer e se encantar.
— Por que não fazemos uma viagem? — sugeri de impulso, o que era loucura, porque eu não tinha tempo para isso. Definitivamente estava me dobrando e me arriscando ao passar todas minhas noites ali ao invés de adiantar pilhas de trabalho, mas bom, valia a pena.
— O que? Viajar? Como assim? — encolheu os ombros querendo não mostrar animação, mas ali eu percebi que já estava feito.
Eu quero viajar com ele, na verdade quero tornar todos os sonhos dele realidade, mas eu realmente vou ter que me ajoelhar diante de Namjoon pra conseguir dar essa escapada...
— Nesse final de semana, porque não viajamos, uh? Eu e você? Qualquer lugar que você queira.— por um segundo seu sorriso me encantou e confortou meu medo de aquilo ser uma péssima ideia.
Como poderia ser ruim ter um fim de semana só nós dois?
Ele ficou em silêncio por uns segundo e parecia pensar: — Podemos ir para Busan, posso mostrar todos os lugares legais da minha infância.
Sorri encantado.
— Eu adoraria saber mais sobre você.
Essa fanfic era pra ter até no máximo sete capítulos mas olha eu aqui me apoiando a continuar com isso kk aí aí
Espero que estejam gostando
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