[☀️] - hanging out with a man
No dia seguinte eu e Jimin conversamos pouco, perguntei qual era o endereço dele, ele também me perguntou se aquela cena que eu criei no salão realmente aconteceu, e eu garanti que sim.
— É aqui, senhor.— o motorista parou num lugarzinho bem simples, aparentemente Jimin morava num prédiozinho de seis andares, a luz do penúltimo andar desligou e minutos depois ele aparece pelo portão de metal verde musgo.
Ele vestia uma calça jeans com rasgos grandes nos joelhos, uma camisa de botão bem larga em seu corpo, ela era escura mas com várias manchas num tom claro, o que chamava atenção era os dois botões soltos deixando seu peitoral praticamente exposto.
Abaixei o vidro da janela do carro e ele sorri e acena, eu saio do carro para cumprimentar Jimin com um beijo na bochecha.
— Nossa, motorista e tudo... O que você quer comigo mesmo? — questionou deslizando pelo banco do carona.— Oi moço, boa noite.— cumprimenta educadamente o motorista.
— Oi, Sr. Park.— acenou com a cabeça.
— Ah, não chame de senhor, chame de Jimin, não sou seu chefe! — ele ri bem humorado.
Coloquei o cinto de segurança e o loiro faz o mesmo, e então espero que o carro se mova para a próxima parada da noite.
— Então... Aonde vamos? — Park pergunta.
— É senhor, aonde vamos? — meu motorista repete.
Eu não sabia aonde íamos, mandei Namjoon reservar um lugar que geralmente ele e o namorado gostam de ir, mas eu não sabia qual local era.
eu:
joonie, qual restaurante você reservou pra mim mesmo?? |
joonie hyung:
| ué não me pediu pra reservar
| não reservei
eu:
não fode |
meu encontro com o jimin |
falei pra você "marca pra gente ir naquele restaurante que você e o jin gosta" |
hyung:
| sério?
| eu ouvi "vou sair mais cedo, aproveita e marca pra ir naquele restaurante que você e o jin gosta"
| tava uma delicia, meu namorado adorou.
eu:
oq eu faço agora????? |
hyung:
| improvisa
| agora com licença que ele gostou tanto de hoje que quer uma segunda rodada
| kk
Eu odiava meu melhor amigo.
Tentei pensar em algo, mas nada veio a minha cabeça, olhei para Jimin, depois para o motorista.
— Tem algum lugar que você goste de ir? — perguntei muito sem opção.
Ele olhou surpreso, provavelmente refletindo a razão de não ter planejado nada.
— Se eu te disser um lugar você me leva?
Assenti varias vezes: — Claro.
— Me leva pra comer na Torre Eiffel — um silêncio se instalou no carro até ele começar a rir — Só to tirando onda com a sua cara.
Soltei o ar meio aliviado: — Ah, então?
— Tem um restaurante tailandês que eu gosto a duas ruas, não é chique, mas é bom, meu favorito...— deu de ombros, pelo menos ele não se importou de não ter pensado em nada.
Não consigo me adaptar a ideia de estar indo a um encontro, sei que comecei com isso todo convicto, mas acho que não deveria ter feito isso.
— Chegamos, senhores — meu motorista avisou parando o carro, ele tinha razão, não era chique, mas parecia agradável e eu não me importava desde que ele se sentisse confortável.
Avisei meu motorista que tinha planos de gastar horas conversando com Jimin, tentaria ao máximo falar sobre meu trabalho e puxar o assunto sobre cosméticos, então mandei ele dar algumas voltas e retornar quando fosse umas 22:00.
O local não estava tão lotado, pegamos uma mesa perto da vista da rua, onde podíamos ver tudo, porque era de vidro, os enfeites da mesa eram em vermelho e era até bonitinho.
— Oi, Jimin — o garçom fala parecendo conhecer muito bem meu acompanhante, com sua camisa branca de botões bem típica, um avental vermelho na cintura e um bloco de notas na mão.— O de sempre?
— Por favor, Taemin — o loiro sorri, é eles se conheciam mesmo — Você vai querer o que? — me questionou, eu não costumava comer muita comida tailandesa e não sabia o que pedir.
— O mesmo que o seu, pode ser? — sugeri, ele sorri e assentiu olhando novamente para o garçom.
— Então são dois... Ok, já trago! — ele guarda no bolso o bloco de notas e sai andando tranquilamente.
Enfim sós, nos encaramos em silêncio, sem ninguém nunca começar um assunto, até que ele começa a rir do nada.
— Qual a graça? — perguntei.
— Você — admitiu rindo — Foi até meu trabalho, disse que não me tirava da cabeça... Agora estamos sentados aqui de frente para o outro.
— Está se sentindo intimidado de alguma forma? — questionei tentando entender, eu não sabia realmente como chegar nele e acabei indo ao salão, deveria ter elaborado um plano? Deveria. Mas não fiz e agora é tarde.
— Um pouco — deu de ombros — Não sei sobre você, mas claramente não é do mesmo círculo de pessoas que eu ando.
— Meu nome é Jeon Jungkook, tenho vinte e oito anos, sou dono de uma empresa de cosméticos chamada "Venun" e... Adorei o que fez no meu cabelo.
Ele sorri: — Por que "Venun"?
— Nome romano de Afrodite, a deusa da beleza, como minha empresa faz produtos femininos achei que fazia sentido...
— E faz, você é o Deus do Marketing.— eu sorri meio sem graça — Mas me fala sobre você, o que você costuma fazer quando não está trabalhando?
— Quase sempre estou trabalhando.
— Não está trabalhando agora — rebateu, eu fiquei sem saber o que dizer por alguns segundos, pois de um jeito de outro, aquele encontro girava em torno do meu trabalho.
— Tem razão, não estou — abri um sorriso fraco para ele e então iniciamos um papo sobre nós mesmos, conversando realmente para se conhecer e era legal quando ele ria de algo que eu falava, ele agia de maneira fofa e vergonhosa o tempo todo.
Nosso pedido já tinham chegado e a maneira que ele comia era simplesmente adorável, eu mal conseguia pensar em comer, pois fiquei concentrado nele.
— Então, quais são seus objetivos? — retomei o assunto e ele ri.
— O que é isso? Entrevista de emprego? — bebericou seu suco — Não tenho um objetivo, só vivo meu dia desse jeito e pretendo continuar vivendo. E você?
Aquela era oportunidade perfeita para falar sobre a nova linha masculina de produtos: — Estou trabalhando no que você disse.
— No que eu disse? — arqueou a sobrancelha.
— É, sobre produtos masculinos sabe? — meu tom foi tão descontraído que talvez ele não tenha percebido minha real intenção.
— Então você está planejando lançar produtos de cosméticos masculinos? Que incrível — ele sorri abertamente, transformando seus olhos em riscos, o que de fato foi encantador.
— É, bem, uma ideia meio recente e eu não tenho nada pronto.— dei de ombros não querendo me gabar, claramente a ideia foi dele de qualquer jeito.
Ele não falou nada por um tempo, parecia estar tentando ver o que diria, será que fui muito transparente?
— Acho uma ideia excelente — ele dá de ombros — Eu realmente estava à espera de alguém que fizesse produtos com cheiro de morango e não tivesse um nome feminino e embalagem rosa, nada contra, é claro.— eu sorri, então ele gostava de cheiro de morangos? — Ei, olha aquele cara ali...— apontou para o lado de fora.
Puta merda.
Era um paparazzi.
Eu sabia que Jimin não gostava de chamar atenção, e com certeza ele não iria querer ver nenhum site de fofoca ou coisa do tipo.
— Abaixa — pedi disfarçando e fui abaixando enquanto escondia o rosto.
— Oi? — perguntou confuso e eu fiz um sinal para ele ir abaixando.
— É um paparazzi — sussurrei, talvez pelo nervosismo e ele foi abaixando junto.
Foi ridículo a maneira como andamos abaixados até o banheiro, chamamos a atenção dos poucos clientes que tinham ali.
Quando chegamos ao banheiro eu não sabia nem o que dizer para ele. Jimin também não parecia ter muito o que dizer, ficou em silêncio mexendo no celular.
— Avisei o Taemin que estamos no banheiro, ele falou que podemos sair pela porta dos fundos — guardou o aparelho no bolso e passou os dedos bem de leve sobre os fios loiros da testa.
— Eu sei que você não gosta de chamar atenção e essas coisas, mas é algo que não posso controlar... Desculpa.— coloquei a mão nos bolsos da jaqueta meio sem saber o que fazer agora.
— Nós viemos agachados para o banheiro — ele provavelmente pensou alto enquanto olhava para o chão, depois começa a rir — Pelo visto não é só você o maluco.
Dei de ombros: — Desculpa.
Isso é um encontro, eu acabei de estragar um encontro... O que eu faço usualmente quando estrago as coisas com quem eu saio?
Bom, geralmente não é difícil convencer uma mulher que vou recompensar depois, mas ainda não conseguia me imaginar "recompensando" ele.
O que faço?
— Uma pena a gente não poder comer a sobremesa — ele dá de ombros e coloca a mão nos bolsos.
— Por que a gente não vai para um outro lugar? — sugeri.
— Outro lugar? E se você for seguido de novo? — caminhou até o espelho e continuou ajeitando o cabelo.
Olhei seu rosto pelo espelho, ele era bonito demais, com sua feição angelical, lábios rosados por batom e até o jeitinho que ele encarava o nada meio sem graça com o acontecimento.
— Ei...— chamei um pouco baixo querendo chamar sua atenção, o loiro me olha pelo reflexo do espelho e então eu coloquei minha mão na sua cintura e percebi que seu corpo era curvilíneo, mais fino do que de algumas mulheres a que já me relacionei. Tentei me focar no objetivo e vi seu olhar pelo espelho, ele tinha um bico nos lábios meio envergonhado pelo contato, talvez tenha sido meio precipitado, mas pelo visto funcionava — Que tal a gente ir a algum lugar que você queira?
— Paris ou Disneylândia não vai funcionar a essa hora né? — brincou me causando um riso imediato e dei um passo à frente ficando com meu corpo mais perto do dele, eu não sabia sobre ele, mas eu estranhamente gostei de estar perto dele — Por que não saímos pelos fundos e decidimos o que vamos fazer?
— Combinado.— dei um passo para trás afastando nossos corpos, talvez eu tivesse exagerado com o contato, porém funcionou.
Achei que me sairia mal, mas aparentemente meus truques de sedução valem para todos.
Saímos do restaurante pela porta dos fundos e eu me senti muito desconfortável fazendo aquilo, era uma merda estragar um encontro que de fato tinha tudo para ser bem sucedido.
Ficava imaginando por quantas vezes eu sairei com ele por conta dessa confusão idiota que eu criei, claro que não era horrível, mas no fundo eu sabia que ele poderia estar com alguém que realmente vê um futuro na relação romântica, ou sei lá, alguém que o queira sem segundas intenções, me sinto tão merda pensando assim.
Queria tirar o pensamento de estar me aproveitando de seu vasto conhecimento então comecei a agir como se fosse um encontro de amigos, e depois de um tempo eu consegui me soltar e ficar mais à vontade, com nós dois caminhando pelas ruas e ele parecendo querer me levar num lugar.
Olhar aquela situação como se ele fosse meu "brô" foi de fato mais relaxante para minha consciência, que aproveitou mais da companhia dele.
Achei mais sensato dispensar meu motorista pela noite irmos a qualquer lugar de táxi, seria mais seguro para ambos já que entrar no meu carro depois de ser visto juntos poderiam não ser favorável nem pra mim, nem pra ele.
— Então, aonde a gente vai? — perguntei puxando um assunto diferente, ele estava ao meu lado e parecia pensar sobre.
— Hm, você não deve ser chegado nos mesmos lugares que eu...— falou, provavelmente mais para si do que para mim.— Vamos num clube, eu gosto muito de lá.
Eu concordei, talvez um lugar animado e familiar que ele gosta pode ser bom para mim, tanto quanto pra ele, claro.
— É bem aqui.— mostrou o estabelecimento, eu não respondi apenas segui em silêncio observando o ambiente noturno animado.
O nome que tinha no letreiro em neon era "Amnesia", ele brilhava de varias cores, vezes vermelho, verde, amarelo, eu até gostei.
Por dentro era uma casa noturna como qualquer outra, cheia de pessoas dançando música alta e Meu Deus, eu não ia numa dessas já fazia anos.
Jimin era pequeno e para que não me perdesse naquela chuva de pessoas, segurei sua mão de leve e ele foi me conduzindo até o balcão de bebidas onde tinha um barman com uma gravata borboleta engraçada e cabelos azul claro, ele secava um copo enquanto eu e Jimin nos sentávamos um ao lado do outro.
— Oi, Ji.— sorriu para o loiro a minha frente.
— Oi, Yoon.— ele retribui e eu percebi que ele ia realmente com muita frequência ali.— Esse é o Jeon.— apontou pra mim.
— Olá, Jeon — semicerrou os olhos e me analisou com cuidado e nada discretamente — O que você tá fazendo com ele, Minie?
— Ele é o cara que eu te falei.— respondeu então o encarei surpreso de saber que não poupou esforços para ser discreto em relação a falar de mim para os amigos.
— O do bafafá no salão? — Park confirmou — Poxa, esse Don Juan te trouxe aqui para um encontro? — confirmou novamente — Não é assim que se faz, Romeu.
— A gente estava jantando, mas aí aconteceu um imprevisto e viemos para cá — ele deu de ombros e pareceu que começaram a falar por sinais, pois eu percebi os sinais que eles mandavam com a sobrancelha e os olhos.
Puta merda, eles estavam claramente falando de mim sem nem mesmo falar e eu não fazia a mínima ideia do que era.
Com a imaginação cheia de suposições esperei um deles realmente falar comigo, e quem fez isso foi o de cabelos azuis.
— Então, Guke — começou a fazer dois drinques, provavelmente para nós dois — Você não tira meu amigo da cabeça?
Nossa, que direto.
— Não precisa responder, ele é idiota assim como todo mundo que vê comigo.— Jimin ri e então o barman nos entrega dois copos de uma bebida desconhecida.
— Você é do tipo ciumento? — ele pergunta quando eu estava prestes a experimentar o drinque.
— Não sou não.— respondi, talvez eu fosse um pouco, mas não deveria dizer já eu não estaria realmente num relacionamento com ele, o que é bem escroto de se pensar porém bem sensato, né? — Confio nas pessoas que estão comigo.
— Que pena, porque o Jimin ama brigar e fazer reconciliação na cama.— eu encarei o tal Yoon, depois o loiro que ria do amigo.
— Ele está só brincando, tá? — revirou os olhos parecendo se divertir com o amigo.
— Estou nada, você sabe que não estou.— foi minha vez de rir, um pouco mais abafado e baixo do que os dois.
— Cala boca Yoongi, não estraga meu encontro só porque eu trouxe ele aqui, tá? — apontou o dedo na cara do amigo, que retrucou o mesmo. Ambos riram de si mesmo e eu percebi que eles eram muito amigos mesmo.— Nem escuta ele, ele é doido e super protetor.
— Sou mesmo, não queira conhecer o Adilson.— advertiu.
— Adilson? — questionei olhando para o loiro.
— O taco de beisebol dele, e sim, ele colocou esse nome num pedaço de madeira que ele usa pra bater nas pessoas.— o loiro ri balançando a cabeça e terminando seu drinque, que o amigo agilizou em fazer outro.
— Eu realmente não estou interessado em conhecer o Adilson.— conclui bebendo meu drinque pela primeira vez.
— Não é você que decide isso, sou eu.— falou, e por um segundo sua voz ameaçadora me assustou.
— Para Yoongi! — Jimin advertiu — Vem, Jeon, vamos dançar! — puxou minha mão para longe.
Abandonei meu copo lá e só consegui perceber o ato inesperado dele me puxar pela mão, observei o tamanho de nossas palmas e a diferença era enorme, eu achei fofo.
— Desculpa pelo Yoongi, fazer isso é uma coisa que ele gosta.— explicou parando em um ponto bem distante de onde estávamos.
— Não tem problema, ele não me intimidou.— dei de ombros fazendo o loiro sorrir — Você sabe que eu não sei dançar, né?
— Na verdade eu nem te conheço, como poderia saber? — ele ri divertido balançando a cabeça.
— Então coloque na lista de coisas que você sabe sobre mim.— falei abrindo um sorriso mínimo.
— Vamos ver como anda isso aí, pé de valsa! — ele volta a me puxar para um lugar tão afastado que podia declarar que estávamos praticamente sozinhos.
Ele foi segurando meus ombros de maneira desajeitada para lá e para cá enquanto ria abertamente de maneira adorável.
Foi cômico o jeito que ele me balançava e eu só conseguia pensar se existia mesmo alguém tão alegre com uma coisa tão boba quanto ele.
Começou a tocar Solo Dance do Martin Jensen, e então ele diminuiu os risos começando a dançar por si só e eu me esforcei para acompanhar ele indo de lá e para cá pousando minhas mãos em sua cintura claramente delineada.
A companhia de Jimin era de alguma maneira tão inexplicavelmente agradável, me fazia esquecer a semana de trabalho horrível, ou a situação horrenda que eu mesmo me coloquei só para fugir de uma outra situação.
— Você dança bem sim — ele fala inclinando a cabeça para a frente recosta sobre meu peito, provavelmente com vergonha, ou a maneira expressiva como ele ria, apenas sei que quando ele voltou a ficar ereto, seus cabelos estavam meio bagunçados e ele fez questão de passar a mão, o que não arrumou os fios claros, porém os deixou lindos.
— Você acha? Obrigado — eu ri continuando a me mexer, sentindo o calor do local passar pra mim e eu começar a sentir suor se formar na minha testa, talvez fosse meu blaser preto que estivesse colaborando.
— Quer tirar a blusa? O Yoongi pode cuidar dela pra você.— ele fala percebendo a maneira descompassada que eu fiquei.
— Quero sim, por favor — me afastei e tirei o casaco e dando ao loiro que correu até o balcão e logo em seguida voltou com dois copos de uma bebida alcoólica.
A maneira que ele se encolheu vergonhoso por todas as pessoas enquanto protegia os copos me encantou, e eu pensei em como isso não encantaria qualquer pessoa?
Ele me entregou um, e bebeu o outro aos poucos.
Aquilo era divertido, muito mesmo. Talvez porque eu não saia para qualquer lugar a séculos. Viver de dormir poucas horas e trabalhar em todas as outras fazia qualquer coisa divertida.
Mas ia além disso, muito além. Eu estava me divertindo como se fosse a primeira vez em que saísse, talvez a conversa agradável, o humor parecido com o meu, ou as bebidas que estavam simplesmente descendo goela abaixo enquanto dançávamos me fazia querer ficar ali pra sempre.
o que vcs tão achando dessa fic?
eu só queria dizer que amo o jk mesmo ele fazendo isso, ele sabe que faz isso, e pesa na consciência dele.
até o próximo! ❤️
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