[☀️] - fuck, i fucking like you


Eu acho que me tornei meio ninfomaníaco quando se tratava de sexo com o Jimin.

Parecíamos ter fundido um no corpo do outro, fizemos várias e várias vezes e em vários modos diferentes, como eu não conseguia ficar cansado?

A sensação quente e de prazer nunca ia embora, e quando finalmente nos demos por vencido, eu ainda sonhei com ele.

Eu sonhei que transava com um cara que acabei de transar. Como se não tivéssemos perdido a conta de quantas vezes gememos nossos nomes.

O sonho até foi bom, ele me dizia de novo coisas fofas com aquele sorriso falso dele, mordia o lábio e quando eu via, já estava totalmente na dele, perdido na sua dualidade, droga, ele me deixava totalmente desarmado até nos sonhos.

Meu belo e doce sonho terminou apenas no boquete, o que ainda foi bom, mas comecei a despertar com uma sensação estranha, meus olhos foram se adaptando a enorme persiana aberta e as luzes de Busan querendo ir em meu rosto.

Olhei para baixo, Jimin estava me chupando. Literalmente. Provavelmente aquele sonho deve ter me dado uma ereção, mas não acreditei que ele estaria tão disposto assim quando me deparei com a imagem do loiro envolvendo minha carne sensível logo pela manhã em sua cavidade bucal.

A imagem era bonita, sua pele branca reluzindo e radiante pelo sol, os cabelos em fios dourados parecendo o mais puro ouro, e sua cintura sendo escondida pelo lençol branco que revestia a cama antes de nós revirarmos ela ontem.

Sua boca como sempre, um vicio sem defeitos. Me chupou atenciosamente e com muito vontade, eu cobri os olhos com o antebraço mal acreditando no que estava acontecendo.

Precisa de um tempo mesmo pra perceber que seu namorado é daqueles que te acorda dessa maneira.

Assim que senti o ápice, ele se afasta, e se joga em meu lado. Posso ver os detalhes de seu rosto, tão belo, tão perfeito.

— Bom dia.— ele solta um risinho.

— É esse seu bom dia? — minha voz ainda estava rouca, e meio zonza pelo ato.

— Eu acordei pra ir tomar água e lavar o rosto, aí quando voltei você estava gemendo meu nome e duro como pedra... Não pareceu má ideia.— deu de ombros.

— Não foi, eu amei. Obrigado pela experiência. Nunca acordei com um boquete matinal.— admiti fazendo o sorriso dele aumentar, ele então se aproxima mais e me rouba um selinho.

— Quer tomar banho? Tem uma banheira linda naquele banheiro.— murmurou, com um bico nos lábios, todo mimado e eu quis encher seu rosto de beijos, e fiz isso mesmo.

— Espera — me afastei parecendo entender o que ele quis dizer — Você tá sugerindo sexo na banheira? A essa hora, Park Jimin?

— Ué, o que foi? Não podemos? — eu me jogo para trás.

— Agora de manhã? Depois da noite toda? E mais uns minutos de acréscimo que foi esse boquete? — perguntei realmente curioso para saber o que eu faria pra satisfazer ele.

— Ah, poxa, só tentei aproveitar a bela estrutura desse quarto de hotel.— deu de ombros, ainda parecendo estar decepcionado.

— Mais tarde, ok? — negociei, meus músculos realmente pareciam cansados, e eu estava surpreso por Park não sentir o mesmo.

— Tudo bem, mais tarde então.— deu de ombros satisfeito.— Então... iremos embora amanhã de manhã né? — mudou de assunto.

— Sim...— respondi baixo, queria pode dar vários dias, na verdade séculos, apenas jogar tudo para o alto, mas infelizmente ainda me restava um tiquinho de racionalidade e eu sabia que era uma época onde todos no trabalho precisavam de mim.— Sinto muito ter sido pouco.

— Tá brincando? Eu amei! Andar de jatinho foi incrível, o hotel e todas as coisas foram incrível, esse quarto, a vista, as comidas.... Você também foi incrível...— murmurou baixinho, perto do meu ouvido enquanto tocava com o polegar meu peitoral.— Queria poder ter mais disso com você...

— Disso o que?

— É estranho querer conhecer todos os lugares do mundo ao seu lado? Quer dizer, eu sempre imaginei fazer isso sozinho, mas... Não entendo como pude mudar de ideia tão rápido.— falou, um sorriso surgiu no meu rosto, eu achei que estivesse sendo meio invasivo em seus sonhos, mas aparentemente eu fazia parte daquilo agora.

— Eu também quero conhecer o mundo com você.— peguei sua mão meio perdida em meu abdômen e nos beijamos.



[...]


Saímos um pouco para a cidade a tarde, ele me mostrou sua antiga escola, os lugares onde costumava comer, e ir com seu pai.

— Olha, o Museu está aberto! — Jimin me puxa com animação para o lugar.

— Você gosta de Museus? — questionei quando diminuímos o ritmo e começamos a caminhar normalmente pelo local.

— Esse em específico.— deu de ombros.— Quero te mostrar uma coisa.

Deixei que meu namorado me levasse entre os corredores do museu até um local onde aparentemente as paredes eram brancas, e todos os quadros pareciam expor somente um tipo de cor.

— Vem cá.— sorri animado ainda me puxando.

O loiro só parou de andar quando estávamos de frente para um quadro amarelo, dava pra ver a textura de vários tons amarelos se sobrepondo.

O quadro cobria praticamente toda a parede e também, tinha um banco cumprido de madeira à frente dele, talvez para que alguém sentasse e analisasse.

Nós ficamos um ao lado do outro em silêncio, observando aquele quadro amarelo.

— Esse é meu lugar favorito no mundo.— comentou suspirando, o sorriso em seus lábios era nítido.— E eu nem sei o que significa esse quadro.

Resolvi analisar, era apenas vários tons de amarelo, mas me trazia uma certa paz, uma calmaria, uma sensação relaxante.

Igual ao Jimin. Park me causava isso.

Seria Park Jimin meus vários e vários tons de amarelo?

— Não sabe o significado? — perguntei.

— Você sabe? — arqueou a sobrancelha.

— Significa você.— respondi, ele franziu o cenho de maneira fofa e olhou o quadro mais uma vez, ele inclina a cabeça para o lado e tenta entender.

Você? Como assim? Aonde?

Eu ri: — Não significa "você". Significa: você. Jimin. Park Jimin.

Ele rola os olhos e bate em meu peito desanimado e decepcionado: — Idiota.

— Eu estou falando sério.— ri mais uma vez.— Esse quadro para mim fala sobre você. Olha os tons de amarelo, uns radiantes, outros nem tanto. Mas todos eles trazem toda a mesma sensação de conforto. Igual a você. Não importa a maneira como você está, ou todos os seus diferentes modos, eu amo todos os seus tons, e diferentes tipos de me iluminar.

Os olhos deles brilhavam, e eu por um pequeno instante consegui descobrir qual era meu lugar favorito no mundo.

Meu lugar era o Jimin. E o mundo inteiro reluzia nos olhos dele. Amendoados e reluzentes, refletindo minha imagem, aquele era meu mundo.

— Você disse que me ama.— ele ri, olhando pra baixo.— Como você é bobo.

— Não sou bobo, é a verdade. Eu amo você, e eu tenho muito mais desse sentimento aqui dentro.— falei, aproximando meu rosto de seu ouvido, e sussurrando de uma vez a mais pura verdade: — Eu te amo, meu Deus do Sol.

Ouvi sua risadinha, ainda sem me encarar, quando ele levantou o rosto, e me surpreendi ao ver que tinham algumas lágrimas em seus olhos, apesar do sorriso bobo.

— O que houve?

— Nada...— uma lágrima acabou escapando, e depois da primeira, veio várias outras.— É que... Eu também te amo.

Eu sorri, e dei um beijo em sua testa.

— Você fez com que esse lugar me lembre a gente, e toda vez que eu estiver bravo com você, esse lugar vai te salvar, porque não tem como lembrar disso e continuar bravo! Está satisfeito? — reclamou.— Vou sempre ligar você a esse lugar.

— Existe algo melhor do que construir memórias com alguém que a gente ama? — respondi, ele solta o ar, e as lágrimas nos olhos dele ainda rolavam.

— Bobo.— ele nega com a cabeça.

— Agora me diz mais uma vez que me ama.— pedi, querendo ouvir, passei meus braços por suas costas, deixando impossível mais proximidade.

— Jungkook, eu te gosto.— ele solta um riso quando eu o chacoalho insatisfeito.— Tá bom, eu te gosto pra caralho.

— Vamos lá Jimin, eu te gosto? O que é isso? Te amo pra medrosos? — provoquei.

— Que saco... Eu te amo, Jeongguk. Te amo, meu Apolo. Te amo, meu solzinho. Te amo, meu tom de amarelo favorito! Satisfeito? — semicerrou os olhos, enchi sua bochecha de beijos e ele solta um riso que ecoou quase todo o local.

— Satisfeito demais! — nós ríamos baixo um para o outro.— Sabe... Eu nunca curti muito a cor amarelo.

— Não? — perguntou.

Neguei com a cabeça: — Nunca. Mas eu criei memórias, e eu sinto que o amarelo me lembra você. Então toda vez que vejo, eu te vejo junto. E isso é muito bom.— eu nunca vou negar que sou louco por esse homem.— Acho que foi a intensidade que você me cativou.

— Você me cativa também.









/////

demorou mais saiu!!!!!

eu sei que demorei, mas eu tenho duas coisas pra dizer: 1º últimos capítulos da fanfic então eu quero fazer direitinho. 2º passei por umas coisas que não me deixou pensar em nada.

Aliás, só atualizei sunflower pq já tava feito os capítulos e era só postar!!!

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