t r i n t a e u m

Adela se recostou contra a porta traseira do carro, me dando uma visão privilegiada de seus seios pequenos e empinados. Ela ainda estava usando uma calcinha de renda preta, um pequeno pedido meu, já que estou amando vê-la com a peça minúscula.

Ela veio unicamente com o intuito de me enlouquecer.

O resto de suas roupas jaziam jogadas de qualquer jeito no chão do automóvel, consequência de sua presa na hora de tirá-las.

Nunca imaginei que a pequena tivesse tanto fogo para alguém que nunca havia experimentado os prazeres do sexo a dois. Apesar do risco de acabar em um sanatório a qualquer momento, estou disposto a jogar mais lenha nessa fogueira e corrompe-la um pouco mais para esse lado sórdido.

Por sorte, nessa hora o prédio que a faculdade usa para as aulas práticas de medicina está vazio, me dando uma oportunidade perfeita e única de fazermos algo duplamente ilícito.

— O que você vai fazer? — Perguntou visivelmente ansiosa. O rubor em seu rosto alvo, entregava a intensidade da sua excitação.

Por mais que estivesse louco de desejo para me enterrar dentro dela e conhecer o calor de sua intimidade envolvendo o meu pau, primeiro tenho que prepara-la corretamente para isso.

Sexo por mais casual que seja, é uma troca entre duas pessoas. Nesse caso como sou o mais experiente, tenho como objetivo ensina-la a entender que o sexo quando consentido, é algo legal e não um passaporte direto para o inferno como muitas famílias ensinam por aí.

Adela ainda é insegura com o próprio corpo, não se dando conta da mulher maravilhosa que é, e de como um simples jogar de cabelo seu me afeta a ponto de tirar minha concentração pelo resto do dia.

Ela é perfeita, mas ainda não se deu conta disso.

Vivemos em uma sociedade com mulheres reais e maravilhosas e não com modelos marcadas de photoshop. Sei que há muito caras babacas por aí que exigem uma perfeição inexistente e estúpida, não se dando conta de como a beleza é abstrata e de como isso afeta a autoestima de mulheres que não encaixam no padrão imposto pela sociedade masculina.

— Apenas vou te dar muito prazer, a ponto que de não se esqueça de mim tão cedo, princesa. — Respondi arrogantemente, deixando bem claro o quão chateado fiquei, por ser deixado de lado como um objeto descartável. Passei semanas horríveis sem saber o motivo de tamanho desprezo de sua parte, por um momento cheguei a cogitar que a havia assustado ou pior a machucado.

Adela bufou formando um biquinho adorável arrancando uma risada minha. Não resistindo a sua fofura, juntei minha boca a sua com o intuito de sentir novamente o seu gosto misturado ao meu. Ela tinha se tornado a porra do meu vício, se impregnando de tal maneira em minha mente que não consigo me manter afastado por muito tempo, não quero apenas fodê-la e esquecer que um dia estivermos juntos, ela é diferente e está me fazendo querer algo mais, só não sei se estou disposto a admitir e enfrentar as consequências caso dê errado.

James está certo, eu estou muito fodido.

— Babaca arrogante. — Murmurou quando arranquei um gemido de sua boca, ao apertar os seus seios com as minhas mãos, sentindo a maciez de sua carne contra os meus dedos cheios de calo.

Com cuidado tracei um trajeto de beijos e chupões, partindo lentamente do seu pescoço até finalmente chegar em seus seios delicados. A provoquei brincando com seus mamilos túrgidos entre meus dedos, apertando e soltando na medida certa enlouquecendo-a, devolvendo a provocação de mais cedo.

Insatisfeito com tão poucos gemidos, abocanhei seu seio direito chupando com força a sua carne macia, enquanto minha mão acariciava o outro de forma lenta e torturante. Suas unhas descontavam o prazer que estava sentindo na pele de minhas costas, com arranhões que provavelmente me incomodariam durante o treino ao entrar em contato com o suor.

Mas por ela, todo e qualquer incômodo vale a pena.

Ela vale a pena.

Os gemidos manhosos que soltava no pé do meu ouvido atingiam automaticamente o meu membro, a ponto da calça jeans estar me incomodando profundamente, algo que se intensifica quando empina o seu quadril em minha direção sem nenhum pudor.

Soltando os seus seios, mordisquei sua cintura com carinho envolvendo suas coxas com minhas mãos, dando leves tapas em sua pele clara deixando-a vermelha e ainda mais entregue ao momento. Guiei uma de minhas mãos até o interior de suas pernas, encontrando sua intimidade latejando e implorando por atenção, o forro de sua peça íntima já estava completamente encharcado aumentando ainda mais a minha excitação.

Friccionei meus dedos em seu ponto sensível por cima de sua calcinha, vendo-a ficar cada vez mais úmida sob o meu toque.

Vê-la sentindo prazer e se contorcendo sob os meus toques, é uma visão privilegiada que só eu terei o prazer de sentir, mesmo que para garantir isso tenha que enfrentar a porra da ira do irmão dela.

— Posso? — Indaguei soando quase que desesperado para que ela me permitisse seguir em frente e avançar um pouco mais em nossa relação.

Adela balançou a cabeça em sinal positivo, sem conseguir encontrar forças para se expressar em palavras, mas para mim isso ainda não é o suficiente para continuar.

— Diz. — Pedi encarando-a. — Eu quero ouvir a sua voz permitindo que eu te chupe com força, se não paramos por aqui.

— Pode. — Respondeu ofegante, após alguns segundos agoniantes de silêncio. Com os cabelos castanhos bagunçados caindo em cascatas sobre o seu pescoço e com os lábios inchados em uma espécie de meio sorriso, ela estava a própria personificação de Afrodite. Linda para cacete. — Mas só se você tirar o resto de suas roupas também.

Caralho!

Essa mulher só pode estar querendo me matar.

— Estou praticamente nua, não acho justo que você esteja tão vestido, enquanto me pede para tirar minha última peça de roupa. — Murmurou manhosa, esfregando descaradamente um dos seus pés no volume em minha calça, arrancando um gemido involuntário de minha garganta.

Céus, libertei um monstro.

— Como quiser, amor.

Sem me afastar muito de seu corpo, retirei o resto de minhas roupas jogando-as no assoalho, percebendo seu olhar me acompanhar durante todo o processo, se demorando propositalmente no volume em minha peça íntima.

Sorrindo satisfeita com a minha obediência, Adela abriu às pernas me dando uma visão privilegiada de sua intimidade, me chamando para conhecê-la ainda mais de perto. Sem pestanejar enlacei meus dedos no elástico da peça, deslizando suavemente a renda sob a sua pele aumentando a tortura para nós dois.

Sua intimidade estava lambuzada pelo líquido que escorria de sua fenda e mantendo firme suas pernas em cima dos meus ombros, chupei com volúpia sua vulva finalmente sentindo seu gosto em minha boca.

Adela arquejou e fincou suas unhas em minhas costas, estranhando o toque evasivo e o prazer repentino. Esperei parado alguns segundos, para que ela se acostumasse, somente sentindo o seu sabor em minha língua e quando notei que estava relaxada o suficiente, comecei a chupar sua intimidade com força, roçando meus dentes em seu clitóris inchado.

— Ethan. — Adela gemeu descontrolada, empurrando seu quadril em minha direção em busca de mais contanto.

Estimulando o seu clitóris com a minha boca, puxei meu membro para fora iniciando movimentos rápidos e ritmados me masturbando, perdendo qualquer controle quando a senti se derramar em minha boca, gozando enquanto chamava o meu nome.

Por mais estranho que fosse também não durei muito depois disso, chegando ao ápice com um gemido rouco me derramando em cima de suas pernas torneadas.

— Porra. — Exclamei extasiando puxando-a para se deitar contar o meu peito, sem acreditar no que tinha acabado de acontecer. Mesmo em anos de experiência, nunca havia gozado tanto sem ao menos realizar o ato sexual propriamente dito.

Eu tô muito fodido. Muito fodido mesmo.

— Ethan, o que está acontecendo entre a gente? — Adela sussurrou contra o meu peito, parecendo tão confusa quanto eu.

Encarei seus lindos olhos castanhos e no meio de tanta luxúria encontrei a resposta que estava procurando desde a maldita noite no closet de Alexia.

— Eu não sei. — Respondi sinceramente. — Mas vou enfrentar o que for para que continue. — Prometi afagando os seus cabelos com o meu nariz, inalando o seu perfume floral tão característico.

Adela se deixou envolver pelo momento, se permitindo descansar um pouco após ouvir minhas palavras. Um pequeno e odioso sentimento de culpa se abateu contra mim, fazendo surgir um nó incomodo em minha garganta pela informação que estava omitindo e pela traição que estou cometendo com o meu melhor amigo.

Isso não é mais um jogo.

Pelo menos não mais para mim.

Por mais relutante que eu esteja, não posso mais esconder e ignorar o que está acontecendo comigo nos últimos meses de convivência com essa garota, não é preciso ser especialista para saber que todas as circunstâncias e evidências apontam para um único diagnóstico: Eu estou apaixonado por Adela Stainer e não tenho a mínima ideia do que fazer com esse sentimento.

A única certeza que tenho, é que mesmo não me considerando bom o bastante para ela, não vou permitir que ninguém me afaste da única pessoa que me fez sentir novamente a esperança de haver algo melhor para mim no futuro.

E na minha concepção, boa parte desse melhor está em meus braços agora.

Olá, meus amados leitores! Como o meu período de vestibular passou, as postagens ficarão mais regulares por aqui, tendo duas ou mais atualizações semanais.

Também estou aqui para informar que a minha história ganhou o segundo lugar como melhor romance hot em um concurso.

Espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo.

E S T R E L I N H A ⭐

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top