APENAS UMA AJUDA

Capítulo 9 – Apenas uma ajuda

– Merda, isso dói. – Reclamei tentando descer do carro o mais rápido possível, porque tudo o que eu queria era ficar sozinho, tomar um banho gelado e me masturbar até toda aquela merda passar, mas Jeon parecia ter outros planos.

– Vem, me deixe te ajudar. – Ofereceu se aproximando.

– O que? – Eu exclamei assustado, me afastando por impulso e notei seu olhar surpreso por minha reação me analisando.

– Me deixe te ajudar a subir. Você tá com dor, não tá?

– Merda. Sim. – Choraminguei frustrado. – Por que você tinha que me dar aquilo?

– Não pode me culpar por isso. Eu não sabia que você tinha trocado os copos. – Se defendeu enquanto me ajudava a sair do carro e ficar em pé. – Na verdade, como tem coragem de me acusar, quando estava tentando fazer isso comigo?

– É diferente. Você iria conseguir alguém rápido. Iriam dormir juntos e logo o efeito passaria. Eu teria paz e você iria ficar feliz também, ninguém ia acabar na merda.

– Fonte: Vozes da sua cabeça. – Ele murmurou. – O que te fez pensar que eu conseguiria alguém fácil ou que eu sairia do seu pé só porque estou duro? Seu plano tinha milhares de erros, Jimin. – Brigou enquanto andávamos até o elevador. Seu braço me rodeava dando apoio, como se a qualquer segundo eu pudesse cair e ele andava devagar, me acompanhando no ritmo lento, para a dor latente que eu sentia entre minhas pernas não aumentasse.

Meu pau latejava de uma forma agonizante, implorando por atenção e eu acreditei por um segundo que ele fosse explodir.

– É tão ridículo, que chega a ser um pouco engraçado e triste.

– Tá, eu entendi, sou ridículo, mas pensei que daria certo. – Reclamei com uma voz falha, merda tava doendo pra caralho. Para a minha sorte, o porteiro não estava no lugar, então não viu a gente chegando daquela forma deprimente e pudemos entrar no elevador em paz. – Isso dói pra valer. Como o Taehyung pode ter pensado em fazer isso com o Yoongi?

Você pensou em fazer isso comigo. – Disse descrente.

– Supera isso, Jeon.

– Você é inacreditável. – Murmurou passando a mão pelas minhas costas em um carinho de conforto. – Onde estão as suas chaves?

– No meu bolso de trás, eu acho. – Respondi pensativo, tentando levar a mão até lá, mas cada movimento, eu sentia todo o meu corpo pulsar e arfei, me arrepiando, com a sensação dele enfiando a mão no meu bolso traseiro, puxando minhas chaves.

Assim que o elevador parou no nosso andar, ele me ajudou a sair e foi comigo até o meu apartamento e eu já estava quase chorando ao imaginar que assim que entrasse e o expulsasse, poderia enfim arrancar aquela maldita calça, que estava apertando meus países baixos e me tocar até gozar, revirando os olhos, chamando pelo nome do Zac Efron Mozão, mas novamente, Jeon não parecia concordar com os meus planos.

Ele abriu minha porta e entrou na frente, me dando espaço e logo trancando a porta atrás dele.

– O que caralhos você tá fazendo? – Questionei chocado, quase chorando.

– Eu vou cuidar de você. – Ele disse como se fosse óbvio. – Não sei o que essa merda faz, mas isso pode te enfartar, sabia? Não vou te deixar sozinho.

– Jeon, me escuta. – Eu o chamei, me aproximando para segurar nos seus ombros, olhar nos seus olhos e passar toda a verdade das minhas palavras. – Eu preciso muito, muito mesmo, ficar sozinho agora. Você precisa meter o pé daqui.

– Não vai rolar. – Negou com a cabeça. – Pode acontecer alguma coisa.

– Vai acontecer alguma coisa, alguma coisa que você não quer ver. – Disse com certeza. – Vamos lá, me deixe sozinho. Eu não to aguentando mais. – Choraminguei, deixando minha cabeça pender contra seu peito, cansado demais para lutar contra aquilo.

Ah, Deus. – Ele ofegou. – Isso só pode ser um pesadelo. – Eu queria chutar ele pra fora.

Eu sabia que ele não me via daquela forma e que não me achava nem um pouco atraente ou sexual e que nem ao menos deveria imaginar que eu fazia coisas como aquela, mas eu estava o mandando embora, dando a chance dele ir e me deixar em paz.

– Vem, vamos para a sala. – Disse em um tom fragilizado e bambo, e eu senti suas mãos trêmulas me abraçando, enquanto ele tentava me guiar até o cômodo e mesmo contra a minha vontade, que só queria que ele sumisse, chegamos lá.

Ele me ajudou a sentar no sofá, com as pernas abertas e os braços caídos pelas laterais, sem força alguma para qualquer coisa. O calor era incontrolável e eu me sentia ofegante, acelerado, cansado e perdido, completamente destruído sem nem ao menos ter feito algo de verdade.

– Jimin... – Me chamou hesitante, me olhando de cima. – Eu... Isso vai parecer um tanto quanto irracional, mas eu gostaria de te pedir que fosse um pouco mente aberta e não me batesse nesse momento. – Resmungou de forma nervosa, esfregando as mãos nas próprias calças, tentando descontar o nervosismo e enxugar o suor. – Mas se você quiser, eu poderia te ajudar?

– Me ajudar? – Repeti perdido no que havia escutado. Porque o que diabos aquilo significava.

– É. Sabe? – Devolveu a pergunta, se ajoelhando entre minhas pernas, me fazendo o acompanhar com os olhos, enquanto sentia minha boca secar e minhas mãos tremerem com aquela ideia. – Te ajudar.

– Deus... – Ofeguei jogando a cabeça para trás.

As palavras de Jackson voltavam com força a rondar a minha mente. Jungkook no meio das minhas pernas, chupando meu pau, sua cabeça subindo e descendo, enquanto me fodia com os dedos. Eu só poderia estar ficando louco, aquele era o Jeon.

Era claro que para ele aquilo deveria ser uma piada, uma tentativa de me ridicularizar, de me humilhar e eu deveria estar caindo. Deveria estar fazendo exatamente o que ele queria que eu fizesse.

– Isso... Você está brincando comigo, não está? – Questionei focando meu olhar nele, que parecia atento a mim. – Está debochando de mim?

– Não to. Juro que não. Eu nunca faria isso.

– É claro que não. – Disse sem paciência, segurando a vontade repentina de chorar.

– Estou sendo sincero, Ji. Eu quero isso. – Sussurrou, suas mãos deslizando sobre minhas coxas chamando minha atenção. – Talvez você nunca me dê outra oportunidade, ou nunca me leve a sério, mas pelo menos por hoje, me use como bem entender.

A forma como ele falava não me fazia muito sentido e talvez fosse algo no tom mole e levemente sem nexo que me fez crer que talvez ele não estivesse 100% sóbrio e por isso estivesse divagando. Porque seu discurso sobre eu estar usando ele, não condizia com a minha realidade, não a realidade onde eu havia me afastado para não me machucar.

– Prometo não fazer nada que você não queira. Você pode me mandar parar a hora que quiser. Vai ser só o suficiente para você gozar. – Continuou divagando, tentando me convencer de que aquela seria a melhor opção e a simples ideia de gozar na boca dele, em seu rosto, de sentir ele me chupando, de ter meu pau batendo em sua garganta, era quase como realizar uma fantasia da adolescência. – Jimin? – Me chamou novamente ao me ver choramingar baixo.

– Sim. Por favor, sim. – Aceitei em um sussurro, vergonhosamente excitado demais para me preocupar com possibilidades cruéis ou consequências naquele momento e desejando demais aquilo para dizer não.

Senti suas mãos indo de encontro com o botão da minha calça, seu olhar era concentrado no que fazia e eu ofeguei apenas em ver o quão desesperado ele parecia.

Assim que abriu, seus olhos procuraram os meus, para ter uma certeza, que deve ter encontrado, já que sua próxima ação foi acariciar por cima do pano, me fazendo ofegar mudo, querendo mais do que tudo me remexer sobre suas mãos. Ele sorriu, descaradamente, como se soubesse o quão desesperado por aquilo eu estava, como se estivesse aproveitando o momento de tortura.

E eu tive que morder os lábios para não chamar seu nome, quando senti suas mãos invadindo minha cueca, me puxando para fora. Seus olhos voltaram para os meus, enquanto uma masturbação lenta começava e eu queria chorar de tesão, aquilo era fodidamente bom demais para a minha saúde.

Me soltando, ele escorregou a mão pelas minhas pernas, tentando puxar a minha calça para fora e para lhe ajudar, eu levantei o quadril, lhe ajudando a me deixar nu.

Eu nunca havia pensado que em algum momento, Jeon Jungkook iria me ver nu de verdade, que em algum momento ele chegaria ao ponto de me tocar daquela ou que acharia coerente me chupar, mas ali estávamos. Suas mãos subiram pela minha pele e alguns beijos foram depositados pelas minhas coxas, enquanto seu olhar estava preso no meu e eu sentia meu pau vibrar em antecipação.

Minhas mãos se prenderam no sofá, completamente agoniado e sem saber ao certo o que fazer e foi quando ele segurou meu pau o levando até a boca, que eu não consegui me controlar. Eu estava amolecendo, me derretendo contra ele, ofegante e desmanchando, me perdendo em suas mãos, Deus, em sua boca.

Jun... Por favor... – Choraminguei sem ver. Implorando por algo que não sabia dizer ao certo o que era, mas que pareceu o incentivar e o dar determinação. Ele me chupou com mais vontade, me engolindo e me tomando com ainda mais fervor e em um momento de desejo, ele segurou minhas coxas, as colocando sobre seus ombros.

Desceu a boca até as minhas bolas, me fazendo revirar os olhos e rebolar contra seu rosto. Seu olhar era atrevido e parecia satisfeito ao me ver tão envolvido e perdido. Eu sentia meus olhos marejados, chorando de prazer, mas os fechei com força em reflexo ao sentir ele descer até a minha entrada, a chupando ao mesmo tempo em que me masturbava.

Sua língua era gostosa e ágil e parecia saber o que fazia e eu levei minhas mãos até seus cabelos, consciente de que palavras estavam saindo da minha boca, mas não sabia ao certo o que eu estava dizendo.

Sentia que eu estava perto e vi ele subir, lambendo todo o comprimento até voltar a engolir meu pau, me fazendo tremer em puro prazer.

– Eu vou... Jun, não. – Ofeguei perdido, tentando o avisar, mas ele apenas se manteve ali, até engolir tudo. – Merda. – Xinguei ofegante, exausto, e me arrepiei ao ver ele se jogar no sofá ao meu lado, seu pau estava marcado na calça Jeans.

Ele respirava com dificuldade e logo se massageou por cima do tecido, me fazendo engolir em seco. Eu senti meu sangue fervendo com a cena na minha frente e sabia que estava prestes a cometer um erro quando me aproximei dele.

– Isso não quer dizer nada. – Sussurrei montando em cima dele.

– Não quer? – Ele perguntou enquanto segurava minhas coxas e observava meu rosto, mesmo que minhas mãos estivessem abrindo sua calça.

– Não. Não quer. – Eu reforcei. – Nunca falaremos sobre o dia de hoje, me entendeu? – Ele concordou com a cabeça, logo fechando os olhos e abrindo a boca em um gemido mudo quando eu agarrei sua ereção a puxando para fora, começando uma masturbação lenta. – Iremos esquecer que isso aconteceu. Porque... isso foi uma loucura.

Meu pau pulsou novamente ao sentir o seu em minha mão, e em um momento impensado, eu os juntei, os masturbando ao mesmo tempo em sintonia, sentindo meus olhos revirando em prazer, enquanto ele me apertava, aprovando a ideia e gemia arrastado.

Com certeza isso está acontecendo, Ji. – Ele sussurrou, apertando a minha bunda, me fazendo rebolar sobre seu colo, me forçando a foder minha própria mão, esfregando meu pau no seu, enquanto mexia o quadril, simulando o mesmo movimento. – Você é tão bom nisso... Puta merda...

Sua mão subiu da minha bunda pela minha coluna, quando comecei a me mexer sozinho, tentando se enroscar nos meus cabelos para me forçar a o olhar nos seus olhos e eu senti que ele iria me beijar, mas para o distrair, passei meu dedo pela fenda do seu pau, fazendo com que fechasse os olhos e pendesse a cabeça contra meu peito, mole.

–– Porra. Isso. Eu to quase. – Eu acelerei os movimentos, sentindo meu braço cansado pelo esforço e logo senti o pau dele pulsar contra minha mão e não demorou muito para ele gozar contra nossos corpos, lambuzando meu pau que também começou a pulsar pedindo pelo prazer e com o calor da sua porra quente, eu cheguei logo em seguida, pela segunda vez, me deixando destruído e mole contra seu corpo.

– Não vamos confundir as coisas, Jeon. – Disse ofegante. – Isso foi apenas uma ajuda.


| APENAS UM ACORDO |

Relaxa que a frescura não dura muito, só tem 13 capítulos

Espero que tenham gostado

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