APENAS UM POUCO SEXY
COMENTEM BASTANTE PARA EU SABER O QUE VOCÊS ESTÃO ACHANDO
BOA LEITURA
Capítulo 2 – Apenas um pouco Sexy
| Jungkook |
Eu sempre acreditei que pra tudo na vida se tem limite, inclusive para ser otário, mas ai o Jimin pisca os olhinhos, faz uma carinha fofa e eu atropelo a porra do limite e me esqueço que tenho que deixar de ser idiota.
Sério, eu não consigo acreditar no que Jimin está me pedindo.
Ele só pode ter enlouquecido se acha que eu vou ajudar ele a conquistar outra pessoa. Isso é um absurdo, sério mesmo.
Que Park Jimin é o ser mais desatento e cego que eu já conheci, não era segredo pra ninguém, mas a merda toda parece piorar quando o assunto sou eu. Por que na moral? Eu passei a vida inteira do lado dele, em todos os momentos, limpei seu nariz quando ele gripou e esfreguei suas costas enquanto ele vomitava quando ele teve a primeira ressaca.
Eu estava lá quando ele contou pros pais que era gay e estava lá quando ele começou a namorar o idiota do Jaehyung, o imbecil que falava ser meu amigo, só pra passar o pau no meu melhor amigo e nada me deixou mais puto do que ver o Ji se derretendo todo por aquele puta babaca, amigo duas caras, filho de uma...
Respira. Respira fundo e não pira.
Tudo sobre controle, galera. Eu to bem. A raiva já passou.
O grande problema é que Jimin parece não me ver ali, ao seu lado, durante todo esse tempo e às vezes eu me pergunto se sou invisível ou só o saco de pancada oficial dele. Tudo bem, que eu adoro quando ele me bate.
Vocês já viram as mãozinhas dele? Deus, ele fica tão lindo irritado. Quando ele engrossa a voz e me xinga, meu deus, chega a arrepiar os cabelinhos da nuca. Sem falar que quando ele vem me dar uns tapas, que diga-se de passagem, são bem ardidos, porque meu amor tem uma mãozinha pesada do caralho, ele fica pertinho de mim e sua atenção é todinha minha.
E eu continuo aqui, sendo um puta otário e esperando a Poly Pocket de Taubaté me notar.
A parte boa, é que se ele me pediu ajuda, eu posso simplesmente fingir ajuda e não ajudar porra nenhuma e isso ainda me garante passar um tempinho de qualidade ao lado do meu dengo. Só sucesso.
E não vamos nem comentar que a proposta "pedir o que eu quiser", me parece vantajoso pra cacete. Eu posso pedir uns beijinhos ou quem sabe a chave da casa dele. Posso pedir pra dormir abraçadinho ou pra ele ir em um encontro comigo e na pior das hipóteses, eu peço pra ele parar de ser um pau no cu comigo e vir pro abraço, porque porra, meu coração já ta todo fodido por causa dele.
Ô Deus, porque você me odeia tanto?
Como se não bastasse a noite anterior, quando ele estava locasso das ideias e veio pra cima, só de cueca, com uns papos estranhos de que tava carente e precisava de uns beijinhos e a gente quase se beijou, e eu digo quase, porque ele tava bêbado demais e eu não faria algo assim, ainda mais para o que seria nosso primeiro beijo, e eu quero ele totalmente consciente, porque se depois ele falasse que tinha esquecido, eu iria deitar meu amor na porrada e não ia ser nada legal.
E como se essa cena toda não fosse tortura o bastante, ele ainda me vem chorar por outros homens, desenterrar o encosto do Jaehyung e me pedir ajuda para dormir com outro homem, sendo que eu to aqui, totalmente disponível, chupando as bolas dele – Infelizmente, não da forma que eu queria. - e pedindo uma esmola do amor violento e boiolinha dele.
Poxa, eu to louco pra dar uns amassos no sofá da casa dele, pra encher minha bolinha de amor e carinho e pra depois a gente se perder um no outro para sempre, mas o idiota não percebe.
E nem adianta falar que ele não tem bola de cristal, porque até os cegos da rua, conseguem ver o quanto eu quero ele, só o Jimin mesmo que não enxerga e eu só não falei com todas as letras na cara dele, porque do jeito que ele é, é capaz de nunca mais olhar na minha cara ou abrir a porta pra mim e eu posso ser trouxa, mas vou ser um trouxa ao lado dele.
Ele estava me encarando com uma cara totalmente felizinha e eu queria dar uns tapas naquela bunda deliciosa, por me fazer passar por coisas assim e por não ter o mínimo de senso ao notar que ele ainda está semi nu no meio da minha sala, enquanto sua perna se encosta na minha superficialmente e eu tento controlar meu olhar para não babar em cima dele e cometer uma loucura, como: Pular em cima dele e dar um beijão, com direito a língua e mãos bobas.
— Beleza. Acho que agora eu vou pra casa. — Ele resmungou me encarando e eu quase dei graças a Deus, porque tava bem difícil me manter centrado aqui.
— Ótimo. Daqui a pouco eu vou pra lá, pra gente começar a primeira tarefa. — Avisei me levantando e ele se levantou junto, completamente confuso.
— Primeira tarefa? — Ele perguntou confuso. — Não tenho certeza se eu... — Eu o interrompi.
— Você não tem que ter certeza de nada. — Afirmei enquanto o rodava pelos ombros e o conduzia para fora do meu apartamento. — Já falei que vai ser nas minhas condições, não falei? — Ele assentiu, encabulado, saindo de cueca e camisa, corredor a fora e eu não me importei, porque ele tinha que dar oito passos para estar na casa dele, eu faço em quatro, mas as pernas dele são lindas e curtinhas, então para ele são oito.
E assim que a porta bateu, eu finalmente pude respirar em paz.
Me lembrei dele na festa de ontem, completamente animado e bêbado, chegando no Juhyn, um dos amigo do Namjoon da aula de contabilidade, e eu fiquei puto de ver os dois dançando juntos, mas como meu santo é bom, logo o Ji falou algo pra ele, o que deve ter sido algo ridículo, porque o cara o soltou gargalhando.
E é claro que eu amo o fato do Ji ser péssimo nisso, mas odiei ver ele fazer um biquinho e começar a chorar de uma forma desastrosa e vergonhosa, mas foi naquele momento que eu percebi que ele tinha passado do ponto e que era hora de tirar ele dali.
Seus olhos estavam vermelhos e o narizinho de batata tava escorrendo, Juhyn apenas meteu o pé e eu senti meu sangue ferver, porque Jimin merecia a porra do mundo, cacete.
Eu tava prestes a ir atrás do idiota e meter o socão na cara dele, mesmo que ele fosse maior do que eu e possivelmente fosse me quebrar em dois depois, mas pra minha sorte, e pra sorte da minha cara também, Ji saiu correndo para o banheiro e eu preferi ir atrás dele, o consolar e o abraçar fortão, deixando ele chorar em cima de mim, como quando éramos pequenos e a mãe dele não deixava ele encher o rabo de doce antes do jantar.
Ele sempre abria o berreiro e eu achava adorável, então sempre dava os meus doces pra ele, menos o de baunilha, porque aquele ali ele deixava pra mim.
Sendo sincero, não sei se foi a bebida, a tristeza ou a carência, mas ele me abraçou de volta e ficamos assim por um tempo, até eu me convencer de que deveria o levar pra casa e se eu soubesse que quando ele acordasse ele ia falar um monte de absurdo dessa forma, eu tinha desmaiado ele no beijo.
Uma mensagem do Taehyung me fez acordar para a vida.
Ah o Taehyung.
Esse idiota que me irrita tanto. Sempre dando em cima do Jimin, só que o imbecil nunca percebeu. Jimin é muito lento e inocente com essas coisas, chega até a ser engraçado e meio preocupante. Eu não sei, mas talvez ele ache que ninguém nunca vai dar em cima dele depois do Jae, porque não é possível.
Vado
"Jungkook, você vai na festa hoje, né?"
JãoToddy
"Sim Tae, eu vou."
"E vou levar o Jimin comigo"
Vado
"Sério???"
"Finalmente vou poder fala com ele. (moonface)"
JãoToddy
"Ta lokão tio? Não vai poder nada não"
"Sério Taehyung, fica longe dele"
Vado
"Aish, ciúmes mata Jungkook"
"E ter ciúme dele é idiotice"
JãoToddy
"Não é ciúmes"
"É proteção"
Vado
"E por quê?"
JãoToddy
"Porque ele é meu amigo, meu chapa, meu camarada"
"porque ele ainda não tem tamanho pra andar na montanha russa"
"Porque ele tem medo de lagartixa, borboleta, grilo, gafanhoto e qualquer coisa que voe, rasteje ou pule"
"Porque ele não olha pra atravessar a rua e sempre diz: Não é louco, ta me vendo"
"Porque ele não tem senso de direção e mesmo assim tirou carta"
"Entre outras coisas..."
"Eu preciso continua?"
"Ah é, lembrei, e você é um babaca."
"Então se afaste"
Vado
"E ele também te odeia..."
"Olha, não vou discutir"
"Tchau te vejo à noite."
JãoToddy
"Ele não me odeia!"
"Não mesmo..."
"Não é ódio..."
Esperei um tempinho até desistir, ele não iria me responder. Idiota.
Fui pro meu quarto e me joguei na cama. Vou dar uns minutinhos de paz pra ele e depois vou lá, porque mesmo que eu não vá o ajudar de fato, eu tenho que fingir que sim e isso pode ser divertido no fim das contas.
| Jimin |
Posso saber onde os bonitos tavam?
Eu sou o narrador dessa merda. Vocês não podem me abandonar assim, ô caralho. É melhor que isso não se repita. Bando de traidor. Eu abrindo meu coração e vocês me deixam falando sozinho.
Enquanto vocês me abandonaram, eu cometi a cagada de fazer um acordo com o demônio e agora eu tô largado no sofá de cueca mexendo no celular, porque Jackson havia me mandado mensagem perguntando se eu estava bem e que tinha me visto saindo com o Jeon e por curiosidade queria saber qual dos dois estava morto agora, então respondi que o morto seria ele se me deixasse com o Jeon novamente.
Acho que vou tomar um banho quente. Sei lá. Eu to com a camisa da praga ainda e mesmo que ela seja cheirosinha, ainda é dele, né? Melhor tirar. Vou deixar aqui na sala pra lembrar de já levar pra lavanderia, porque eu sou educado e vou lavar antes de devolver, mesmo ele não merecendo.
Não acredito que ele me viu com essa cueca ridícula. Eu preciso parar de deixar minha mãe comprar minhas cuecas, sério, ela compra umas coisas muito sem noção. Ainda bem que eu não coloquei a do homem aranha, imagina a vergonha, meu pai, ele nunca ia me deixar esquecer.
Ele ainda me provoca por causa da merda de um pijama do ursinho pooh que eu usava quando era criança, que só pra deixar claro, é um pijama adorável, um dos mais fofos e confortáveis que eu já usei e só fala mal quem não tem. Recalcado da porra.
Fui pro banheiro quase me arrastando, porque parece que eu fui atropelado por um caminhão de carga, daqueles bem pesados e que deu ré, pra ter certeza que terminou o serviço, porque eu me sinto realmente acabado pela vida e talvez isso seja carma cósmico ou alguma outra merda do tipo, mas tudo bem, porque eu prefiro pagar todos meus pecados nesta vida do que voltar numa próxima sendo personagem de livro ruim ou sub estrela de reality show de quinta.
Desliguei o registro com ódio, porque eu queria morar naquele banho quente, mas minha consciência com o planeta terra não me deixava gastar tanta água assim e fui procurar a toalha que eu costumava deixar ali, mas a grande merda de não morar mais com a minha mãe, é que as minhas roupas não se lavam mais por mágica e se eu não faço, ninguém mais faz.
E eu não fiz.
— Puta que me pariu. Mais essa agora. — Reclamei saindo do box pingando e puxando a toalhinha de rosto pra tentar enxugar alguma coisa naquela merda, mas só meu cabelo já ensopou o role todo. — Ótimo. Se eu não escorregar e quebrar o pescoço tentando ir pro quarto. Já é um sucesso absoluto.
Pera. Pera. Pera. Eu não tinha uma toalha daquela de praia em algum lugar por aqui? Porra, vida sem os pais é foda. Saudade da minha mãe lavando minhas cuequinhas do homem aranha. Aqui, achei. Ela é pequena e tem uma estampa esquisita do Homem de Ferro, mas ta po play.
Enrolei ela na cintura e estava indo todo campeão pro meu quarto, mas parei ao ver a cena estranha que tava rolando na minha sala, porque Jeon estava parado do lado do meu sofá, cheirando a própria camiseta. O menino era muito esquisito.
— Eu ia lavar antes de te devolver. — Eu avisei, envergonhado, por provavelmente ele estar julgando que eu sou fedido, eu não sou, mas em todo caso, eu ia lavar. Ele se assustou e parecia constrangido.
— Não precisa. Eu lavo em casa. — Ele murmurou e mesmo que estivesse de costas, dava pra ver as suas orelhas vermelhas e ele escondendo a camisa com o corpo.
— Como você entrou aqui? — Perguntei o encarando do corredor, ele estava envergonhado e se mantinha de costas.
— A porta estava aberta. — Deu de ombros — Ainda acho que você poderia facilitar a minha vida e me dar uma cópia da chave. — Revirei os olhos. — Sabe, um dia vai ser útil. — Falou ainda de costas para mim.
— Não vai rolar, Jeon. — Falei sarcástico, rindo da sua insistência, que mais parecia uma implicância.
— Okay, mas se lembre que... — Ele se virou para retrucar, mas apenas mexia a boca sem sair som, o menino estava travado, ele olhou de cima para baixo e eu fiquei o encarando me perguntando se o que ele tinha era contagioso... — Chim, eu... você... — Apontou para mim e aí eu me toquei que estava de toalha.
Saí correndo para o meu quarto e ouvi passos atrás de mim.
Meu Deus, o Jungkook finalmente ficou louco de vez e o meu Karma cósmico está aumentando, porque eu juro que se ele me der outra sura de toalha molhada, igual na época do ginásio, eu vou ser obrigado a descer ele no soco.
Ele não podia ver minha bunda moscando no vestiário, que pronto, eu levava uma toalhada ardida ou um tapa estralado e tudo bem que eu descobri gosta disso depois, mas não com ele.
Tranquei a porta e ouvi ele se encostar nela, sua respiração estava ofegante e alta.
— Chim, coloca uma roupa... — Hesitou — Digamos... sexy. — Falou com a voz abafada pela porta, eu apenas resmunguei um "okay" e me dirigi para o meu guarda-roupa, eu tinha duas sessões no meu guarda-roupa, algumas calças e blusas normais e outra parte com algumas roupas mais delicadas que eu ganhava do Jaehyung. Ele achava que ficava bonito e eu acabei gostando do estilo e hoje em dia eu uso quando tô de boa. Ainda não tenho coragem de usar fora de casa, mas um dia eu chego lá.
Peguei um macacão jeans fofinho e coloquei uma blusinha branca por baixo, não tenho roupas sexys, apenas algumas fofinhas normais, abri a porta e o Jeon estava escorado no batente, me encarou e logo fez uma careta.
— Cê tá me zoando né? — Perguntou me encarando de cima a baixo.
— O quê? — Me fiz de inocente. — Eu tô adorável.
— Eu falei adorável? — Perguntou sarcástico — Pensei ter falado sexy. — Rebateu entrando no quarto, tentei o impedir, mas ele me segurou pela cintura, me levantando e me colocando do lado de fora do mesmo.
— Você falou... Droga, Jeon, eu não tenho roupas sexy. — Reclamei, impedindo ele de abrir meu guarda-roupa. – Jaehyung gostava do tipo fofo e reservado e eu acabei gostando do estilo, porra. — Expliquei e ele me encarou sério.
— E mais adivinha? — O tom sarcástico novamente presente — Jaehyung não tá aqui. Eu estou! — Levantou um pouco a voz, parecendo impaciente, até um pouco bravo. — E eu gosto de fofo, sexy e selvagem... Vem. — Foi até meu guarda-roupa, abriu e olhou tudo e não parecia surpreso com as roupas que eu escondia ali e nunca usava em público. Puxou um short curto cós alto, que eu usava só para ficar em casa de bobeira, porque ele era indecente e me encarou com um sorrisinho. — Toma coloca isso... e isso. — Acrescentou pegando uma camisa preta de botão, o encarei assustado e indignado, não iria sair vestido assim nunca nessa vida. — Onde ficam as lingeries?
— Jeon. — O repreendi, me fazendo de louco. — Eu não tenho Lingeries. — Menti e ele me olhou sarcástico.
— Qual é Minnie?! Mentir para mim a essa altura do campeonato?! — Sorriu de lado. — Eu sei que você gosta dessas coisas. — Afirmou se aproximando. – E eu confesso que acho sexy... — Sussurrou com a voz rouca. — Então vou perguntar novamente, onde ficam as lingeries? — Falou calmamente.
Sei que não teria problemas, afinal, conheço Jeon a minha vida toda e tenho certeza de que ele é hétero ou algo do tipo e mesmo se não fosse, ele não teria interesse nenhum em mim, não depois de me ver usando máscara facial, pijama do ursino Pooh e arrotando o alfabeto.
Mas eu morreria de vergonha se ele me visse assim ou visse a gaveta de lingeries, porque porra, pra tudo na vida se tem limites e esses são os meus. Ele ainda é uma praga na minha vida e eu não quero passar o resto da minha vida com ele me zuando sobre isso.
— Tá eu tenho, mas você não vai mexer nelas. — Avisei pra ele parar de fuçar nas minhas coisas, mas ao contrário do que eu pensei, ele não parou.
— Claro que eu vou. — Falou passando por mim e voltando a mexer nas gavetas e eu fui atrás, pra impedir ele, mas ele foi mais rápido, puxando a segunda gaveta do armário. — Achei. — Falou animado. — Okay... por essa eu não esperava. — Pegou uma lingerie preta rendada.
— Me devolve. — Reclamei tirando da mão dele.
– Você deve ficar realmente muito... fofo nela. — Disse zoando a parte do fofo – Vamos lá ô Miss Celibata, coloca isso e depois volta aqui. — Encarei as roupas na minha mão, e depois o olhei.
— Tá bebendo querosene, meu filho? Eu não vou vestir isso pra você. — Reclamei e ele me olhou com um sorriso arteiro e um olhar audacioso.
— Ah, Ji, Eu só estou tentando te deixar um pouco sexy.
|| EAE? ESTÃO GOSTANDO? O QUE ESTÃO ACHANDO? ||
EU ESTOU ANIMADA, MAS ESSA HISTÓRIA NÃO TEM ESTOQUE DE CAPÍTULOS, ENTÃO TALVEZ DEMORE UM POUCO. TENHA PACIENCIA. UM POR SEMANA, EU GARANTO. JURO DE DEDINHO, QUE NÃO DEIXAREI FALTAR, TA OKAY?
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