De repente, Johnny Depp


Na manhã seguinte...

Estava eu na sala de aula junto de meus colegas, o poblema é que eu não parecia estar realmente ali, já que tentava imaginar o que se passava na diretoria.
E bem, eu não tinha amigos na sala com quem eu pudesse interagir para esquecer dos problemas.
Havíamos tido três aulas, a última seria de artes, uma das minhas aulas preferidas depois de letras. Eu estava esperando em meu lugar o sinal tocar, enquanto lia João e o pé de feijão. Para me distrair.

A professora de ciências havia faltado, então tivemos uma aula livre dentro da sala. O que não era comum nesta escola pois a miss Leblanc sempre substituía algum professor.

"Ela deve está muito ocupada hoje "

Ouvi um de meus colegas dizer e pensei

'Sim! Muito ocupada contando os meus podres ao meu pai.'

Eu estava procurando algum problema que eu tenha causado, mais definitivamente não a via nenhum. Eu era praticamente uma santa!

As crianças que estavam brincando com jogos de montar peças e falando alto, de repente pararam. Isso me deixou curiosa então levantei a cabeça e fechei o livro que estava lendo quando a senhora Leblanc entrou na sala e falou com a monitora:

-Com licença senhora Jones, eu preciso levar a senhorita Burton. O pai dela está esperando em minha sala.

Engoli seco e a diretora me olhou

-Venha comigo menina. E traga sua mochila.

Eu rapidamente me levantei, peguei minha mochila de rodinhas e me aproximei das senhoras entregando o livro pra sr. Jones antes de acompanhar a diretora para fora da sala. Assim que ela fechou a porta atrás de nós, ouvi meus colegas voltarem a tagarelarem e a diretora me olhou superior deixando-me extremamente intimidada com seu olhar mortal.

-Seu pai veio buscá-la.

Ela começou a andar à minha frente e eu corri para acompanha-la.

-Ele veio me buscar ou estava em reunião com a senhora?_me atrevi a perguntar

-Os dois!_disse ela sendo fria_-Ande mais rápido!

-Senhora, minhas pernas ainda são curtinhas.

Ela me ignorou e antes que chegássemos ao corredor que levava sua sala, ela parou de repente e se virou me fazendo parar e arregalar os olhos com medo de ter dito algo que me deixaria com problemas.

-Me dê sua mochila!

- Porque?

-Passe para cá, menina.

Ela a tirou de minha mão e voltou a andar segurando a alça da mochila com tamanha facilidade. É impressão minha, ou acabei de ser assaltada pela diretora?

Enfim...

Assim que chegamos ao corredor de sua sala, de longe pude ver meu pai. Ele estava conversando com um homem e eu também o reconheci. Era o Johnny!

Sorri o analisando. Ele estava segurando seu chapéu marrom, usava um colete cinza, uma calça social cinza e uma camisa manga longa branca dobrada até o antebraço, em seu pulso direito havia uma pulseira de couro marrom e em seu pulso esquerdo estava um relógio. Os anéis estavam encaixados em seus dedos e suas tatuagens estavam como eu me lembrava, resumindo, eu o reconheceria em qualquer lugar.

Eles ainda não tinham me visto, então gritei ignorando a presença da diretora.

-Pai!_meu pai logo se virou e automaticamente, Johnny fez o mesmo abrindo um sorriso em seguida.

Meu pai parecia orgulhoso, ele abriu os braços para que eu fosse até ele, então eu corri, mais não fôra para ele, e sim meu amigo que não via à exatos sete meses.

-Johnny!_o abracei até onde conseguia alcançar, mais Johnny se inclinou para ficar em meu tamanho e retribuiu o abraço.

-Ei pequena._disse ele usando meu apelido. Ele era o único que me chamava assim desde que nos conhecemos em dois mil e cinco.

-Senti sua falta, John. _falei ainda durante o abraço.

-E eu senti a sua, querida. _ele me afastou delicadamente do abraço e me analisou_-Olha só você, está tão crescida.

-E você não mudou muito. _ele riu com meu comentário.

-Ei?_ouvi meu pai chamar _-E eu? Não ganho nenhum abraço?

Eu balancei a cabeça fazendo Johnny rir.

-Pai, eu vi o senhor hoje de manhã.

-Ok._ fez drama. _-Obrigado por ter trazido ela, senhora Leblanc. _minha diretora entregou a mochila ao meu pai o lançando um sorriso falso. Enquanto eu estava encostada ao Johnny. Ele me segurou pelo ombro direito.

-Aonde estamos indo tão cedo?

Perguntei assim que a diretora se retirou para sua sala.

-Vamos encontrar sua mãe e seus irmãos em um restaurante _respondeu meu pai_-E Johnny estará pagando desta vez!

-O quê?_ouvi meu amigo perguntar surpreso. Meu pai o ignorou e seguiu pelo corredor, eu me afastei de Johnny e o olhei com diversão.

-Johnny?_ele me olhou_-Você não está mesmo pagando, está?

-Eu, não._respondeu com uma voz de criança que saiu muito fofa.

-Foi o que eu pensei. Se quiser, eu sei o número da conta do papai, hein.

-Podemos conversar sobre isso depois, pequena. _Johnny piscou e sorriu serelepe antes de me oferecer sua mão _-Agora vamos indo antes que ele fique bravo com a gente.

Segurei a mão direita dele e fomos juntos pelo corredor. Assim que saímos da escola, Johnny soltou minha mão e me deixou correr até o carro do meu pai onde ele e o motorista nos esperavam. Papai ainda se fazia de magoado por eu preferir abraçar o Johnny ao invés dele.

Assim que entrei no carro, papai conferiu se o cinto estava bem colocado em volta de mim, Johnny entrou do outro lado e meu pai foi na frente com o motorista James.

Enquanto faziamos o percurso até o restaurante eu ia conversando com Johnny sobre a escola e as coisas que ambos temos feito nesses meses sem nos contatar. Perguntei sobre Jack, Lily-Rose e Vanessa, pois eu gostava deles, principalmente de Vanessa que me dava sorvete escondido antes do Jantar quando eu ai à casa dela.
Lily era dois anos mais nova que eu. Nós não conversávamos muito, mais brincávamos e nadavamos em sua casa quando tínhamos férias ao mesmo tempo.

Jack era o mais novo, tinha sete anos e era o mais tímido, ele não falava um A sequer comigo por conta da timidez, mais ainda sim, era espontâneo quando brincávamos.

Johnny começou a zoar o meu pai sobre o ciúmes dele de não ter recebido o abraço e isso fez até James sorrir. Papai fingiu que ficou uma fera, mais Johnny e eu sabiamos que a fera na verdade era mansinho.

Assim que chegamos ao restaurante, vimos minha mãe e meus irmãos em uma mesa, Nell, era minha irmãzinha, ela iria fazer três anos este ano. Ainda era muito pequena, mais fiquei com ciúmes quando Johnny começou a brincar com ela.

Sim! Eu não gostava de dividir a atenção dele; exceto com seus filhos, Lily e Jack. Meu irmão o chamava de Tio Johnny , mas não dava tanta bola pra ele, agora, Johnny era padrinho da Nell e vivia morrendo de amores por ela. Isso me irritava, porém eu tentava ao máximo não demonstrar, mais houve um dia em que Helena percebeu.

-Então _começou para iniciar uma conversa enquanto Johnny ainda bajulava a bebê _-Como foi na escola com a diretora, querido?

Papai começou a falar que tinha sido surpreendentemente bom. Embora a senhora Leblanc fosse rude e indiferente algumas vezes, ela ainda elogiou muito à mim e só falou que eu precisava melhorar minhas notas em matemática, fora isso eu era excelente.
Mamãe me elogiou e eles disseram que eu poderia ir ao Set com meus irmãos para acompanhar as gravações.

-Então se prepare Johnny_falei contente

-Para o quê? _ele perguntou me olhando com carinho

-Eu não vou te deixar em paz. _todos a mesa riram até Nell sorriu banguela mais uma vez ganhando a atenção de Johnny que a segurava em seu colo.

-Eu quero ir ao banheiro, mãe. _falei de repente pra não ver aquela cena e Helena se levantou para me levar. Billy resolveu vir junto enquanto Johnny ficava com meu pai e Nell para trás.

...

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