A Luta está apenas Começando

Desde o falecimento de Betty Sue Palmer, a mãe de Johnny, voltei a falar com o ator apenas no dia 24 na terça feira.
Ele estava estranho, agindo de um jeito muito diferente do costume, embora ainda fosse muito educado. Não sei, mais Johnny me aparentava estar assustado. O brilho de seus olhos estava se apagando e isso me preocupou mais do que antes.

Eu sabia que aquela sanguessuga da 'Ambosta' era quem o estava consumindo suas energias. Ele não era o mesmo Johnny Depp de antes.

Enfim...

Eu tinha que focar nas matérias que eu havia perdido. Então me doei ao máximo em estuda-las e coloca-las em prática. Não era tão difícil.

Hoje, dia 27, era o aniversário de Lily- Rose. Eu soube por mensagens de Vanessa que Lily não estava muito afim de festejar em respeito à memória da avó paterna. Então eu disse a Vanessa que eu ligaria pra Lily e conversaria um pouco com ela em seu aniversário.

Foi o que eu fiz! No intervalo, sentei-me com Hugo na sala de lazer da faculdade, cujo estava vazia e liguei pra Lily. Ela atendeu alguns segundos depois e parecia muito abatida.

-Oi.

"Ei"_sorriu tristemente

-Feliz aniversário, Lily-Rose.

"Obrigada, Sophia"

-Eu sei como você deve estar se sentindo mal hoje, mais acho que sua avó não gostaria que estivesse assim. Hoje é seu dia e tenho certeza que a Dona Betty desejaria te ver sorrindo.

Lily sorriu

"Obrigado. Mais não estou apenas triste por minha avó "

Franzi o cenho

-O que mais lhe deixou assim, Lily?

"Meu pai!"

-O que aconteceu com o Johnny?

"Ele não virá passar o dia comigo. Eu sei que estou parecendo uma criança chorona ao reclamar de tudo, mas eu queria que ele estivesse aqui comigo como fôra nos meus aniversários anteriores"

-Olha eu te entendo. Mais por qual motivo Johnny não poderá passar com você?

"Ele não disse! Apenas me mandou uma mensagem de parabéns, depois me ligou e mandou flores e um presente. Eu apreciei isso, mais nada substitui sua presença pra mim."

Eu assenti e pensei no que poderia ter impedido Johnny de ir passar o dia com a filha. Seria tão bom para ele quanto para Lily-Rose.

"Sabe o que eu acho, Sophia?"

Lily chamou minha atenção

-O que?

"Acho que sei quem o proibiu de estar comigo hoje. "

-Quem?_eu imagina sua resposta

"Aquela mulher horrível com quem ele casou."

-Eu imaginava que diria isso.

Lily acenou com a cabeça

"Sophia, o pensa sobre ela?"

-Não tive boas impressões desde que a conheci em dois mil e doze. Pra mim ela não presta.

"Também tive a mesma impressão. Sophia, ela não é uma boa esposa pro meu pai, eu posso te garantir isso porque eu mesma já presenciei"

-Você está me dizendo o que eu já suspeitava. Tenho percebido que Johnny está muito diferente, fisicamente falando e internamente falando também. Por mais que ele aparenta estar bem, no fundo eu sei que não é verdade. Ele só diz isso para não nos preocupar.

"Certamente. Eu estou preocupada com ele também. O que acha de ir comigo à vila amanhã? Teria algum problema?"

-Amanhã? Bem, eu tenho aulas na parte do dia, mais estou liberada à tarde. Você vai falar com ele que estaremos indo pra lá?

"Não!_negou com a cabeça _-Estou pensando em fazer uma surpresa. Meu pai vai estar lá porque o Jerry foi quem me disse que não sairiam. Então, posso passar na faculdade para te buscar ou podemos nos encontrar próximo ao Heliporto?"

Na vila do Johnny daria para ir de Barco ou de Helicóptero. Com os carros levariam mais horas e daria mais trabalho pela localização da vila.

-Eu te encontro no Heliporto. Se vier para a faculdade, pessoas aqui vão querer fotos com você e isso pode nos atrapalhar, pois eles não vão te deixar em paz por horas.

"Entendi. Então estamos combinadas. Te encontro no Heliporto às duas da tarde."

-Entendido, Lily.

"Não diga nada ao meu pai, por favor. Quero chegar de supresa, quem sabe a gente pega aquela mulher fazendo algo suspeito, hein?"

Assenti pensantiva.

"Tudo bem, Sophia. Mais uma vez, obrigado por me ligar. Nos vemos amanhã sem falta, ok?"

-Ok. Até amanhã Lily-Rose.

"Até lá "

No dia seguinte após as aulas...

-Você voltará ainda hoje pra cá, ou passará o domingo com seu querido Johnny?

Hugo perguntou enquanto me acompnhava até o carro que eu tinha alugado.

-Eu não sei. Preciso ver como as coisas vão acontecer. Mas provavelmente eu volto pra cá, afinal estou indo de supetão com a filha do Johnny.

-Entendi amiga. _Hugo me abraçou depois que Destravei a porta do carro_-Tome cuidado com a erva-venenosa.

Sorri. Eu tinha contado ao Hugo que não gostava da atual esposa do Johnny. Ele super entendeu meus motivos e disse que também a achou muito suspeita nas fotos, pois ela sempre parecia querer se mostrar mais do que Johnny.

-Eu vou tomar, mas se ela tentar alguma gracinha, não vou deixar barato. Eu tenho quase dezenove anos, mais sei artes marciais como ninguém, eu vou partir pra cima.

-Menina!_Hugo riu_-Toma cuidado pra não prejudicar o bonitinho.

Hugo tem razão. Eu jamais faria algo que fosse prejudicial ao Johnny.

-Não farei nada! Eu prometo. _voltamos a nos abraçar _-Até mais tarde.

-Até.

Entrei no carro, Hugo fechou a porta pra mim e dirigi até o ponto de encontro com Lily.

Quando chegamos praticamente ao mesmo tempo, ela no carro da mãe com dois seguranças, entramos no Helicóptero de Vanessa e voamos até a propriedade do Johnny. Do alto podia-se ver a extensão da vila e era uma boa vista para se apreciar.


O segurança de Lily que veio com a gente no Helicóptero, ligou para o Jerry dizendo que pousariamos em alguns minutos no heliporto da vila. Jerry parecia surpreso com nossa chegada repentina, mais liberou a entrada.

Poucos minutos depois, nós pousamos. Lily e eu descemos da aeronave e pegamos um carrinho de campo, para atravessar a vila até a casa principal.

Só não esperávamos encontrar primero à 'Ambosta' na entrada. Ela parecia nervosa e surpresa ao mesmo tempo. Suspeitei que ela estivesse escondendo algo.

-O que estão fazendo aqui?_perguntou indiferente

-Viemos ver o meu pai. _respondeu Lily enquanto eu olhava para aquela mulher com desconfiança

-Deviam ter ligado pra nos pedir permissão já que estavam vindo.

-Desde quando preciso pedir permissão pra ver o meu pai?

-Essa também é a minha casa, então precisam avisar.

-Essa propriedade é mais do Johnny e de seus filhos do que sua.

Falei e ela me encarou com desgosto

-Desculpa, e quem é você? nem deveria estar aqui.

Fechei minha mão em punho e eu avançaria nela se Lily não tivesse cruzado seu braço com o meu.

-Ela é minha convidada e é a amiga do meu pai. Sophia tem tanto direto de estar aqui como eu. Agora se nos der licença, vamos procurar o papai.

-Que seja!_disse a mulher quando passamos ao lado dela e entramos na casa. Johnny não estava por lá, então o jeito era continuar procurando.

Só o encontramos em seu lugar particular: o estúdio, onde ele pintava suas telas. Foi eu quem o encontrou pois Lily tinha indo procura-lo em outro lugar. Eu pude ter certeza de que Johnny estava ali pois ouvia um country-blue tocando e a porta estava entreaberta. Passei minha cabeça para dentro da sala e lá estava ele, concentrado em uma tela com seus pincéis enquanto fumava.

Lentamente, abri a porta e entrei. Caminhei até o homem sem fazer barulho e me aproximei da mesa. Johnny ainda estava com a cabeça baixa fazendo traços na pintura e nem se deu conta da minha presença, bom, até agora quando resolvi falar.

-Está ficando perfeito!

Meu amigo se assustou levantando a cabeça rapidamente e pulou para trás. Ele quase deixou cair o pincel em cima da pintura se eu não tivesse pego no exato momento.

-Opa! Desculpa, eu devia ter sido mais cuidadosa.

-Sophia?_ ele havia tirado o cigarro dos lábios e o colocado no cinzeiro.

-Ei Johnny. _ Sorriu. Tampei o pincel vermelho que ele estava usando e coloquei no estojo antes de me virar e o abraçar. Johnny colocou o queixo sobre minha cabeça enquanto me apertava delicadamente em seu peito.
E em silêncio apenas continuamos abraçados.

Continua...





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