Capítulo 5.
Eu chorei bastante nos ombros de Mia, eu pensei que ela ia falar que estava tudo bem, mas ela disse que estava com medo, então foi duas idiotas chorando.
Jonathan me ligou dizendo que viria me buscar ás onze horas pensei em desistir, mas eu refleti e percebi que desistir agora não era o melhor. Eu sempre soube que um dia isso ia acontecer, eu não estou preparada e admito isso.
Olho para o relógio no meu celular vejo que são dez horas. Decido tomar um banho quente, lavo meus cabelos e depois os seco com secador. Optei usar um vestido azul claro acima do meu joelho, calcei uma sandália preta com saltos baixo. Passei maquiagem básica no rosto, não estava muito afim de me arrumar para ver Tom.
A campainha do meu apartamento toca, vejo o relógio vejo que ainda não são onze horas. Caminho em passos largos até a porta, me surpreendo quando o vejo ali, ele está lindo. Usa camisa preta de mangas, calças jeans e está com o sorriso mais lindo que já vi.
- Ainda não são onze horas.
- Não queria esperar muito. - Ele dá um sorriso tímido.
- Okay, vamos logo. - Saio do apartamento junto com ele.
No elevador a tensão foi forte, minhas mãos coçaram para não beija-ló ali mesmo.
(***)
Jonathan entrou em um condomínio fechado, não podia ser diferente a casa dos Banks era gigante e bem bonita na frente, matando pessoas e roubando seus dinheiros até eu ficaria rica. Jonathan e eu saímos do carro, minha mão estava suando e meu coração estava batendo forte no peito. Sim, eu estou com vontade de sair correndo e esquecer tudo.
- Tenho uma irmã e ela é um pouco louquinha, então não se assuste. - Ele segurou minha mão me conduzindo até a entrada da casa.
- Acho que a gente vai se entender. Ela também tem um plaquinha na testa? - Perguntei.
Ele soltou uma gargalhada jogando sua cabeça trás é tão lindo ver ele assim.
- Tem, mas a sua plaquinha é maior. - Ele ainda continuava sorrindo.
Jonathan tocou a campainha da casa, ouvi passos se aproximarem da porta. Eu quero voltar agora, não quero mais ficar aqui. Jonathan aperta minha mão.
- Filho, que bom que chegou. - Com certeza essa mulher é a mãe de Jonathan.
A mulher que abriu a porta é simplesmente linda, ela tem cabelos acima do ombro com tons de loiro escuro, olhos negros, é baixa e tem um sorriso encantador assim como o do filho.
- Lily essa é minha mãe Rita. - Ele nos apresenta.
- Prazer em conhece-lá Sra. Banks. - Estendo minha mão para ela apertar.
- Prazer todo meu. - Ela aperta minha mão de volta - Estou muito feliz em conhecer você. Jonathan fala muito de você.
- Espero que ele tenha falado bem. - Mostro meu melhor sorriso.
- Sim, principalmente quando você quebrou o nariz de Eliza, todos da casa já estão amando você por isso. - ela diz com sorriso no rosto.
- Lily é você? - Em nossa direção vinha uma menina alta, magra, cabelos longos negros, pele branca assim como de Jonathan.
- Lily, essa é minha irmã Jane.
- Prazer Jane, sou Lily. - Estendo minha mão.
- Prazer é todo meu. - Ela aperta minha mão sorrindo.
Caminhos em direção à sala. Respirei fundo quando o vi ali, ele estava parado conversando com um homem, assim quem eles escutaram nossos passos os dois se viraram para nos encarar. Aperto o braço de Jonathan e paro onde estou.
- Que bom ver você, Lily.
- Lily esse é o meu pai Tom, você já o conhece - Ele aponta para o meu pesadelo - E aquele é o meu tio Thomas, irmão gêmeo do meu pai.
- Como vai, Lily? - Pergunta Thomas.
Ele é tão idêntico a Tom que é difícil de acreditar que não seja a mesma pessoa.
- V- vou bem. - Minha voz saí fraca.
- Jack disse que não vem, ele está resolvendo assuntos do divórcio dele. - Jane aparece na sala novamente.
- Jack é meu irmão mais velho. - Jonathan sussurra no meu ouvido.
- Vamos comer? Estou com fome. - Disse Rita.
- Vamos, querida. - Tom pega na mão de Rita.
Olho para o outro lado da sala Thomas está me encarando, assim que ele percebe que eu o encaro de volta morde os lábios e anda atrás de Tom.
- Posso ir ao banheiro? - Pergunto a Jonathan.
- Claro amor. - Meu coração acelerou, esse menino não pode ser de verdade - Naquele corredor. - Ele aponta para um corredor que se encontra na nossa direita.
- Okay, vou lá. - Largo minhas mãos de Jonathan, sou puxada pela cintura me dando de encontro com seus músculos bem definidos.
- Volta logo. - Ele planta um selinho em meus lábios - Vou esperar você aqui.
Apenas afirmo com a cabeça e ando em passos longos até o banheiro me trancando dentro dele. Pego meu celular dentro da minha calcinha- bolsa, "as espiã usam muito isso hoje em dia", sorrio ao lembrar das palavras de Lydia. Ligo para Mia ela atende na segunda chamada.
- Mia! - Sussurro - Tom tem um irmão gêmeo.
- O quê!? - Ela grita.
- Fale baixo. - Continuo sussurrando - Pesquise sobre toda a vida dele.
- Como ele chama?
- Thomas.
- E o Jonathan?
- Sei lá... Acho que ele não é normal, ele nunca me levou pra cama e já está me apresentando pra família.
- Ainda existe homens das antigas.
- Você não gosta de homens? - Sorrio.
- Mas eu ainda acho todos gostosos. - Ela rir.
- Okay, tenho que enfrentar eles.
- Vai lá, você consegue.
- Tchau. - Desligo o telefone, coloco ele para gravar e o guardo no mesmo lugar.
Me olho no espelho do banheiro.
- Força, Lily. - Sussurro para o meu reflexo no espelho.
Saio do banheiro, vejo Jonathan encostado na parede encarando o nada. Me aproximo dele.
- Vamos? - Pergunto.
- vamos. - Ele segura minha mão e juntos vamos em direção a sala de estar.
Eu não sei o que estou fazendo, mas espero que dê certo o resultado.
Desculpas, ontem foi meu aniversário e eu estava um pouco ocupada. Beijos!
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