PEQUENA PROVOCAÇÃO
NÃO REVISADO
DIEGO
Segunda-feira, o dia mais temido por muitos e odiado por grande parte da população. Odeio segundas, se alguém gosta deve ser louco, minimamente pelo menos. Porém, algo estava diferente. Uma leve ansiedade se instalou em meu interior. Uma subida vontade de chegar o mais rápido possível na escola. Incomum para mim em plena segunda. Mas eu sabia muito bem o que era isso.
Na verdade, não foi uma surpresa, ou foi? Não sei ao certo, mas sabia o porquê de tudo isso dentro de mim. Esse sentimento, só seria por causa de uma única pessoa. Erick Drummond.
"Bom dia, meu anjo." Sorri bobo ao ver sua mensagem cuja no final havia um emoji mandando um beijo e uma piscadela. "Dormiu bem??" Mandou alguns poucos segundos depois. Um leve suspiro escapou dos meus lábios.
"Bom dia! Dormi muito bem, e você?" Respondi sua mensagem rapidamente. Enquanto ele não respondia, o que foi alguns segundos, me analisei no espelho para conferir se estava tudo em ordem.
"Só não dormi melhor porque você não estava comigo." Senti meu rosto esquentar com sua mensagem e meu coração errou uma batida. Porém, me vi sorrindo ao pensar na possibilidade.
"Bobo." Mandei com um emoji de envergonhado no final da mensagem. Enquanto Erick estava digitando, peguei a mochila e fui em direção a porta do quarto.
"Somente com você." Erick sabia exatamente como me fazer sorri como um verdadeiro bobo. No final da mensagem mandou um emoji com um sorrisinho travesso e outro com um olho piscando. "Já estar indo para a escola?"
"Sim, na verdade, estou saindo agora de casa." Respondi sua pergunta, indo em direção a saída após descer as escadas do segundo andar, meus pais haviam saído bem mais cedo hoje e meus irmãos ainda estavam em seus respectivos quartos finalizando suas arrumações para irem a escola. Sim, eles irão sozinhos, porque hoje existe algo chamado Uber. Bem útil, antes que comece a falação.
"Tudo bem, vejo você na escola meu anjo." Mandou após minha resposta. "Dirija com atenção." Enviou em seguida, o que me fez morder o lábios para conter outro sorriso bobo, porque já estava demais, pelo menos para mim.
"Até lá." Com esta mensagem enviada de minha parte guardei o celular e fui até a garagem. Minha moto estava ali, não pensei duas vezes antes de subir nela, colocar o capacete, abrir o portão eletrônico e ligar a motocicleta. Alguns segundos depois já estava percorrendo o caminho até a escola.
Quando cheguei na Atlas fui recebido pela minha amiga, ou quase ex melhor amiga, fofoqueira, com uma notícia nada agradável.
- Oi, amigo. - Deu um beijo amigável em meu rosto. - Amanda fará uma reunião no segundo período, quer todos lá.
Fiz o que mais costumo fazer quando o assunto é Amanda, revirei os olhos e suspirei sentindo um leve estresse. O dia estava tão agradável, até aquele momento.
- O que ela quer afinal? - Perguntei seguindo o caminho até meu armário. Nathy me seguiu logo depois de dar de ombros levemente.
- Ela não disse. - Ficou bem ao meu lado. - Só que queria todos lá, sem falta. - Falou, fiz uma expressão de desgosto e logo após assenti.
- Que escolha eu tenho, não é?
- Espero que seja algo sobre mudanças.
- Sendo algo realmente útil. Da última vez ela só queria nos lembrar do que já sabemos. Nós temos os cronogramas dos jogos, afinal. - Eu disse levemente irritado. Nathy assentiu. - Verdade. Torcendo para ser algo realmente útil. - Disse ela com um leve entusiasmo do qual não compartilhei.
Chegamos nos armários, abri o meu enquanto disse:
- Se for o anúncio da saída dela, seria ótimo.
Nathy segurou uma risada e assentiu em concordância.
- Seria um sonho, amigo. Mas duvido muito que seja isso. - Falou em desamino. Este do qual compartilhei o mesmo sentimento que ela.
Amanda não é a pior pessoa do mundo, mas consegue ser a mais insuportável quando quer e consegue reunir uma série de ranço por parte da grande parte da Atlas. Arrogante e mesquinha. Duas palavras que a define muito bem. Há outras, mas deixaremos somente com essas duas, por enquanto.
- Não custa sonhar. - Disse fechando meu armário após guardar meu material. Nathy bateu levemente em meu ombro.
- Não fale assim da sua líder, ela é um amor. - Falou, seu tom carregado de deboche e sua expressão sonsa. Neguei com a cabeça.
- Como você é sonsa, né? - Perguntei acusatório com os olhos levemente cerrados em sua direção. Minha amiga me olhou falsamente ofendida.
- Eu? Até parece. Sou a pessoa mais verdadeira dessa escola inteira. - Falou com o tom de orgulho.
- Claro que é. - Desdenhei. - E eu sou um deus. - Completei. Minha amiga bateu levemente em meu ombro novamente e negou com a cabeça.
- Eu sou sim.
- E eu afirmei.
- Com desdém, seu falso.
- Aprendi com você. - Eu disse dando uma piscadela para Nathy que cerrou os olhos em minha direção.
- Sem graça. - Murmurou e a olhei com um leve sorriso travesso.
- Adivinha só? Aprendi isso com você também. - Falei com um tom irônico e ao mesmo tempo provocativo.
- Ah, cale a boca. - Ela disse me empurrando. Ri com sua reação. - Vejo você depois.
- Até lá no inferno, digo reunião.
Após isso seguimos caminhos diferentes. Cada um foi para o corredor que levava até sua classe. As vezes queria que ela estudasse na mesma sala que eu, mas não tivemos muita sorte. Ou talvez tivemos sorte demais vai saber, não é?
Quando cheguei na sala tive uma breve surpresa. Erick já estava sentado no seu lugar habitual, mordi os lábios para disfarçar o sorriso que nasceu em meus lábios ao vê-lo. O moreno me olhou e me jogou uma piscadela discreta, olhei ao redor rápida e discretamente e sorri de lado.
Alguns poucos alunos já estavam ali, fui normalmente até o meu lugar para eles não suspeitarem de nada.
- Bom dia, novamente. - Falou, com os olhos fixos em mim enquanto sentava ao seu lado.
- Bom dia. - Respondi, Erick juntou sua perna na minha e me fez olhar para ele com a sobrancelha erguida. Ele olhou por cima dos ombros para os outros alunos, entendendo meu recado, após conferir deu de ombros voltando seus olhos para mim. - O que faz aqui tão cedo?
O moreno sorriu cafajeste e bateu sua perna na minha levemente.
- Não posso chegar cedo? - Devolveu com a voz carregada de cinismo. Assenti incrédulo.
- Claro que pode. Mas vindo de você é bem... inesperado. - Provoquei o olhando com um sorriso de lado. Ele passou a língua nos lábios para segurar um sorriso.
- Por que tenho a impressão que não seria essa a palavra que você usaria? - Perguntou com os olhos castanhos cerrados e foi minha vez de dar de ombros, porém cinicamente.
- Não sei do que você está falando.
Desviei os olhos dos seus, olhando para nenhum lugar especifico, ao terminar minha frase e o dito cujo colocou sua mão em minha coxa apertando levemente.
- Você gosta de provocar, não é? - Sussurrou bem próximo, senti minha barriga gelar ao ouvir sua voz melodiosa tão perto. Umedeci os lábios, virei a cabeça e os olhos lentamente em sua direção.
- Eu? Nenhum pouco. - Falei no mesmo tom que ele. Mordi o lábio inferior e seus olhos fixaram na minha boca. Seu aperto em minha coxa ficou mais intenso e franzi o cenho levemente com a intensidade do seu toque.
- Você tem sorte de estarmos rodeados de pessoas. - Murmurou com os olhos ainda fixos em minha boca. Sorri provocativo e ergui uma sobrancelha.
- Caso contrário? - Pergunto com um tom falsamente inocente, colocando minha mão por cima da sua e fazendo movimentos giratórios pelas falanges dos seus dedos de forma provocadora. Erick levou seus olhos até meus movimentos e me olhou sem levantar totalmente a cabeça. Seus olhos transmitiam um brilho predatório e senti um leve arrepio na espinha.
- Vamos no banheiro e eu mostro para você.
Não nego que cogitei a hipótese, porém sorri sedutoramente e disse melodiosamente:
- Agradeço a oferta tentadora, mas terei que recusar. A aula irá começar.
Após isso, concertei a postura e olhei para a frente. O sinal para o inicio das aulas soou. Erick suspirou contrariado e apertou minha coxa com mais força, o que me fez segurar o gemido, antes que recolhesse sua mão.
- Você me paga. - Murmurou com frustração, o olhei de soslaio e sorri sapeca.
- Que meda. - Provoquei sem o olhar diretamente.
- Diga-me isso depois. - Respondeu sem me olhar , seu tom de voz com um misto de provocação e desafio.
Depois de sua fala o restante dos alunos entraram e logo após o professor. Deu inicio a aula e ficamos comportados o restante do tempo daquela aula.
Porém, estamos lidando com Erick Drummond, o cara que não gosta de sair por baixo em nenhuma situação. Ele sempre dava um jeito de estar em contato comigo, não verbalmente, é claro. A quase todo momento o moreno fazia algo para tocar em mim ou esbarrar "acidentalmente" em minha perna.
- A propósito, temos que conversar sobre algumas coisas. - Sussurrei para ele quando o sinal soou anunciando o fim do primeiro período, comecei a guardar minhas coisas. Erick me olhou questionador.
- Conversar sobre o quê? - Perguntou me olhando, franziu o cenho ao me ver levantar do seu lado. - Onde você vai?
- Temos reunião com sua ex. - Disse com um pingo de provocação, porém minha voz soou amarga e vi o moreno erguer uma sobrancelha após fazer uma careta.
- Reunião, agora?
- Sim, bem louca. Depois falamos. - Falei indo em direção a saída da sala e assim fui em direção ao auditório, onde sempre acontecia as reuniões dos líderes de torcidas.
Mas, realmente precisava conversar com Erick sobre aquele assunto de agressão que Felipe me contou no sábado e além disso, também tem o assunto do pai dele. A pressão que Erick estava tendo por parte de seu pai. Espero que consiga fazer ele falar, mas também irei respeitar esse assunto caso não queira. Mas sobre o assunto da agressão, isso me envolve então mereço saber.
Mas primeiro, veremos o que me aguarda nessa reunião. E espero, de verdade, que seja algo útil e que valha a perca do meu tempo.
XX~~XX
Olá meus amores, estão todos bem? Espero que sim.
Mais uma vez me desculpem o sumiço repentino, mas esse mês está uma loucura na minha vida, trabalho está me consumindo e também estou terminando um outro livro para mandar para uma Editora, então estou bem ocupado ultimamente. Me desculpem.
Mas hoje venho aqui trazer esse capítulo fresquinho para vocês, curto sim, me desculpem, mas foi o que consegui no momento, mas atualizei para matar a saudade de vocês desses dois personagens. Espero que tenham gostado fiz esse especialmente para dar um agrado a vocês, porque concordamos que as provocações desse casal é a melhor né? E essa tensão que eles exalam? Uma coisa louca. Enfim meus amores, espero que tenham gostado e em breve, talvez no Natal atualize novamente.
Falando em Natal, tratei um pequeno conto para vocês se deliciarem. Na verdade, é um conto one-shot, sim terá um único capítulo e será longo, bem longo. E relaxem, é um conto GAY porque gostamos muito disso, não é mesmo? kkkkkk!! Enfim, será lançado no feriado de Natal e espero que vocês vão lá apreciar essa obra de arte. E não, não terá nada de Natal no conto. É um presente meu de Natal para vocês, mas o conto não passa no Natal, okay? Somente para deixar claro. Prometo que irão gostar de Dirty Mind.
Então, se gostaram do capítulo de hoje curtam, comentem - amo cada comentário de vocês, juro - e compartilhem com os amiguinhos. E obrigado por todo carinho de vocês.
Beijos do Victório!
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top