FLASHBACK I


(NÃO REVISADO)

ESPECIAL DE 1K


ERICK

Meus olhos encontraram os dele brevemente, foram poucos segundos, mas foi o suficiente para me fazer sentir um leve incomodo em minha barriga. Algo incomum.


Nunca havia sentido aquilo antes. Porém, pensei que seria uma única sensação. A ansiedade de ter um nerd para fazer algumas "brincadeiras".


O analisei cuidadosamente, corpo um pouco acima do peso, óculos sob seus olhos, cabelos levemente desarrumados, seus ombros estavam encolhidos, suas mãos estavam unidas na frente do corpo e seus olhos focavam o chão.


Sorri satisfeito, ele tinha o perfil ideal que gritava uma única palavra: NERD.


- Parece que teremos alguma diversão esse ano. - Elvis falou ao meu lado, o olhei e o mesmo apontou discretamente para o meu alvo. Pelo visto, não fui o único que pensou naquilo.


- Pode crer. - Afirmei com um sorriso travesso.


Rimos enquanto dávamos um toque de mãos, levei meus olhos até ao novato mais uma vez, porém diferente das outras vezes ele me olhou com os olhos afiados e levemente franzidos.Era como se soubesse que estávamos falando dele e sobre o que estávamos falando. Seus olhos afiados me transmitia a seguinte pergunta: Quer mesmo fazer isso?


Franzi o cenho brevemente, aquele olhar me pegou desprevenido e foi... novo. Aquele olhar não condizia com sua aparência. Que estranho.


Relaxei a expressão e o encarei de volta com o olhar firme.


O novato ergueu uma sobrancelha rapidamente, seus olhos fizeram a ação que me fez travar o maxilar, ele me analisou dos pés a cabeça e depois desviou os olhos com desprezo.


Senti algo estranho, um sentimento que não havia sentido a muito tempo até aquele momento.Mas aquele nerd sem dúvidas nenhuma era intrigante.


Logo descobri que seu nome era Diego, resolvi que aquele nerd de olhar afiado e gordinho seria minha diversão nos anos em que ele aguentasse aqui no Atlas.


Mas qual foi minha surpresa ao descobri que Diego não só tinha o olhar afiado, mas a língua também.


- E aí? Não dei as boas à você ainda. - Falei encurralando Diego próximo ao seu armário alguns dias depois da apresentação dos novatos, ele me olhou um pouco assustado, porém logo se recompôs, ajeitou os óculos com o indicador e disse sem interesse algum em seu tom:


- Não se incomode.


Sorri em descrença porque fiz questão de deixar óbvio minha intensão de começar aquele momento a humilha-lo. Ele percebeu, porque acredito que não seja idiota.


Diego tentou desviar de mim, porém segurei seu ombro com um pouco de força que o fez parar, olhar para minha mão e depois para mim confuso.


- Eu insisto. - Falei e sorri diabolicamente. - Bem vindo a Academia Atlas, nerd. - Completei a última parte com desprezo.


Apertei com um pouco mais de força minha mão em seu ombro.


Porém, diferente do que achei que seria, Diego colocou sua mão em cima da minha, fincou suas unhas curtas, porém afiadas, seus olhos encaram a mim com o mesmo olhar do primeiro dia afiados como lâminas e logo após o desprezo e desinteresse os tomou.


- Sou nerd, mas isso claramente é uma vantagem que tenho sobre você, já que te falta inteligência, filhinho da diretora.


Após falar aquilo tirou minha mão de seu ombro e saiu andando calmamente.


Sua frase me fez ficar sem reação por alguns segundos, não sabia como reagir já que isso nunca havia me acontecido antes. Meu cérebro voltou a funcionar lentamente e relaxei o maxilar que nem sequer havia percebido que estava travado.


Alguns alunos estavam por perto e viram o que aconteceu. Eles olhavam assustados e intrigados com o que houve ali. Ninguém nunca teve a ousadia de fazer o que Diego fez. Então, ele não é tão indefeso quanto aparenta. Olhei em sua direção com a raiva explodindo dentro de mim.


- Eu vou fazer da sua vida um inferno nerd de merda. Você vai se arrepender, pode esperar.


Depois desse dia a qualquer oportunidade que tinha de humilhar Diego eu fazia sem nem hesitar. Mas em todas as vezes que falava ou fazia algo contra ele seu olhar de desprezo era a única resposta que obtinha dele.


Aquilo me irritava porque ao mesmo tempo que ele me lançava aquele olhar e não abaixava a cabeça, o seu olhar ao mesmo afiadamente cortante gritava: Desprezível!


E eu conseguia o ler perfeitamente, era tão claro quanto água para mim.


Incomodo, era o que sentia estando sobre o seu olhar e isso mexia comigo de uma forma tão estranha. Me deixava confuso e fazia mais bullying com ele para tentar parar de sentir tudo aquilo.


Passei a analisa-lo quando estávamos no mesmo ambiente, porém longe o suficiente para que houvesse mais uma seção de ofensas e brincadeiras tortas com ele, por minha parte é claro. Já haviam se passado alguns meses desde que Diego estudava no Atlas e consegui perceber as mudanças que estavam acontecendo.


Seu rosto estava bem mais afilado e levemente definido porque seu maxilar estava mais marcado. Seus cabelos estavam bem mais comportados, suas roupas estavam ficando um pouco mais largas.


Algo estava mudando nele, por quê?


Perceber isso fez aquele incomodo voltar com força, seria pelo que estou fazendo com ele? Mas não deveria ser assim, não é mesmo? Haveria algum outro motivo ou... alguém?


- Erick, vai acabar se ferindo se continuar apertando as mãos assim com tanta força. - Elvis falou ao meu lado e saí dos meus devaneios. As palmas das minhas mãos estavam marcadas com as curtas unhas que tinha, mas a força que estava fazendo foi tanta que mesmo assim ficou as marcas.


- Diego não merece tanto ódio de sua parte Erick.


Felipe, outro amigo meu, disse e olhei em sua direção.


- Não enche! - Eu disse de mal humor.


Voltei meus olhos para Diego e no mesmo instante meu cérebro agiu. Por que Felipe estava o defendendo? E melhor, por que chamou ele pelo nome? Ele sempre o chamou de nerd ou nerdola, como Diego era conhecido entre nosso grupo de amigos.


Virei-me lentamente na direção do meu amigo e tenho certeza que meus olhos estavam ameaçadores porque Felipe arregalou os olhos levemente como se soubesse que tinha feito merda. O que deixou tudo ainda mais suspeito para mim.


- Por que está defendendo o nerd? - Perguntei ríspido.


- Não estou defendendo, só fiz um comentário somente isso. - Gaguejou ao se explicar e sorri diabolicamente.


- Só comentando? Está de olho no feioso Felipe?


- Como assim cara? Claro que não.


- Erick, relaxa cara. O que o Felipe quis dizer é que não a motivos para odiar tanto alguém que... não fez nada para você. - Elvis tentou ajudar, mas naquele momento senti aquele incomodo crescer ainda mais no meu interior. Eu sabia que Diego não havia feito nada para merecer tudo aquilo e Elvis, o mesmo que disse que iria se divertir junto comigo com o nerd, falar aquilo é porque estava realmente sério.


Senti minhas narinas inflamarem, aquela sensação confusa dentro de mim vindo a tona e a raiva que meus amigos estavam defendendo Diego se misturou a tudo aquilo.


- Fodam ele então, seus veados. - Falei com raiva e saí do refeitório em passos duros.


Mas antes de sair completamente do local, lancei o olhar para aquele nerd mais uma vez e o vi sorriso gentil que lançava a sua amiga. Meu interior congelou e senti meu coração pular uma batida.


Seu sorriso... seu sorriso era perfeito!


Senti mais raiva ao ter percebido isso e fui em direção ao banheiro.


O que está acontecendo comigo? Que porra foi aquela? Quando Diego passou a ter esse efeito em mim? Ora, mais que pergunta idiota, desde sempre.


E saber aquilo me deixava maluco.


Entrei no banheiro batendo a porta com força, por sorte não havia ninguém, meus punhos estavam cerrados e soquei a porta de uma das cabines.


Senti a dor em minha mão e xinguei alto.


Apoiei as mãos na pia e tentei regular a respiração que estava ofegante. Não sei quantos minutos fiquei naquela posição, mas ergui o olhar ao ouvir a porta do banheiro ser aberta e ninguém menos que o causador dessa bagunça interna que está acontecendo comigo.


Diego olhou para mim e logo seus olhos foram tomados pelo desprezo habitual. Ao perceber aquilo a raiva dentro de mim ascendeu com força novamente.


- O que foi? Nunca me viu porra!? Vai ficar parado como um idiota aí?


- Sinceramente, você é desprezível. - Falou com a mistura de nojo e raiva. Por um impulso ligeiro eu estava a centímetros dele o encarando com toda a raiva que estava no momento.


- E acha que ligo para a opinião de um ninguém como você! Você é um nada. Só um monte de bosta que eu teria o prazer de juntar e jogar no lixo. Na verdade, você é um lixo. Um lixo que ninguém liga. Consegue perceber o nada que você é? Um feioso quatro olhos que mais parece uma baleia de tão gordo. - Eu disse com raiva.


Diego fixou seus olhos nos meus e aquilo me deixou mais puto. Por que ele me desafia mesmo sem dizer uma única palavra?


Avancei um passo em sua direção com olhar intimidador e ele deu um passo erante para trás.


- Não sei como minha mãe aceitou uma aberração como você nessa escola. Você não pertence a esse lugar. Nem sequer deveria ter a coragem de pisar aqui.


Tenho certeza que estava com uma áurea assassina, porque minha vontade era colocar minhas mãos ao redor do seu pescoço e apertar até tudo aquilo que estava acontecendo dentro de mim sumisse.


Diego estava encostado na parede sem ter como fugir. Vi seus olhos vacilarem e perderem aquela coragem de antes e ser substituídos por um leve vislumbre de medo. Ele olhou para todos os lados do banheiro, a procura de uma saída, talvez.


Vi o momento em que ele engoliu em seco ao olhar em meus olhos novamente.


Minha respiração estava ainda mais ofegante e meu tremia tamanha era a raiva que sentia naquele momento.


- Veja só como você é horrível. Ter entrado nessa escola foi seu maior erro seu lixo. Você. Não. Vale. NADA! - Cuspi com raiva e rancor. O tom de nojo em minha voz estava bem, bem visível.As narinas de Diego dilataram e seu rosto ficou vermelho.


- O maior lixo daqui é você, Erick.


Mais um baque certeiro em meu ego, aquilo foi o suficiente para erguer minha mão, fechar em punho e levar em sua direção.


O medo gritou em seus olhos e expressão. Meu cérebro estalou com aquela cena e no último segundo desviei o soco e acertei a parede ao seu lado. Literalmente a centímetros do seu rosto. A reação de Diego foi arregalar os olhos e encolher o corpo. Suas orbes transmitiam todo o medo que ele estava sentindo no momento.


- Você não tem direito algum de falar comigo. Vai se arrepender de ter entrado no meu caminho. - Falei com os dentes trincados e o olhar assassino.


Diego travou o maxilar após soltar a respiração que ficou presa com o meu ato. Seus olhos ainda estavam cheios de medo e aquilo me incomodou tanto.


Por que? Não era isso o que eu queria? Ver ele com medo de mim? Isso não deveria me fazer sentir melhor? Por que teve a reação contraria então? Por que me senti o pior ser humano ao ver seu olhar? Não aguentei encara-lo, não desse jeito. Bati a parede com força mais uma vez, o que o fez se assustador e encolher ainda mais o corpo. Após isso saí dali o mais rápido possível.Ao cruzar a porta saí em disparada para longe dali. Para longe dele.


Não entendia o que estava acontecendo comigo. O olhar de medo de Diego voltava em minha mente e me fazia xingar a mim mesmo. Por que fiz aquilo? Ele não fez nada. Como assim? Diego é um nerd e uma pessoa completamente irritante. Não tinha porquê não fazer aquilo. Ele merecia.


Mas, será mesmo?


Minha mente estava confusa e estava me matando toda essa confusão. Essa agonia em meu peito que crescia cada vez que o olhar dele vinha em minha mente.


Naquele dia me escondi no vestiário e quase não saí de lá. Meus pensamentos confusos estavam me enlouquecendo.


A partir daquele acontecimento me tornei mais agressivo com Diego. Na minha cabeça aquela agressão faria sentido se fizesse mais vezes e aquela agonia e o incomodo sumiriam.Mas o quão errado eu estava.


O ano estava quase acabando e certo dia Diego chegou em uma moto e sem usar os óculos habituais. Isso fez muita atenção cair sobre ele. Que porra era aquela? A partir daquele dia, minha atenção sobre aquele nerd cresceu ainda mais. O que estava acontecendo ali? Por que isso de repente?


Era impossível olhar para ele e não perceber a diferença de como Diego havia entrado no Atlas e como estava agora. Seu corpo estava mais magro, seu rosto mais definido, sem os óculos seus olhos castanhos claros ficaram mais destacados, seus cabelos castanhos pareciam mais vivos também e para finalizar seu sorriso estava ainda mais marcante. Como é possível?


- Não vai babar ein. - Elvis disse ao ver como fiquei analisando de mais aquela nova pessoa que Diego estava se tornando. Dei um soco em seu braço.


- Não fala merda, palhaço.


Dito isso, fomos para nossa aula do dia, mas aquela situação era de se pensar. Toda aquela mudança repentina estava estranha de mais. Poderia ser pelo que faço ele passar todos os dias? Mas também poderia ser algo além disso.


- Você viu que o nerdola, estar... diferente?


Ouvi certo dia no vestiário alguns meninos do vôlei e do futebol comentarem.Devo deixar claro que naquela rodinha só havia gays ou bissexuais. Havia um número considerável no Atlas, afinal, é uma escola que preza pela inclusão.


Parei o que estava fazendo e prestei atenção ao que falavam.


- Notei a diferença também. Ele estar ficando um gatinho. - Disse um deles com uma leve empolgação que me fez minha atenção dobrar na conversa deles.


- Você percebeu que estar ficando mais magro? Perguntei da amiga dele se ele era hetero, mas ela só sorriu ladina e não disse nada. - Disse o outro com um tom... decepcionado, talvez? Arqueei a sobrancelha com o olhar sério e os olhei de canto.


- Talvez ele não seja. - O primeiro, aquele que começou todo esse assunto, comentou dando de ombros. Notei que ele era o mais alto do grupo.


- Será? - Os outros dois perguntaram em uníssono.


- Precisamos descobrir.


Aquela fala foi a gota d'água para mim. Aquele maldito incomodo no meu interior se fez presente mais uma ao ouvir tudo aquilo, porém esse veio com uma sensação diferente algo como um aperto no peito e uma vontade de socar cada um daqueles otários.


Fechei o armário com força e encarei aqueles três seres com raiva.


- As bichas poderiam calar a porra da boca? - Perguntei com o tom ríspido. Os três me olharam ofendidos e irritados.


- Esse é um lugar público, podemos falar do que quisermos e como quisermos. - Retrucou o mais alto deles.


- Saiam daqui antes que acabe com todos vocês. Agora! - Eu disse os olhando com o olhar assassino.


- Quero ver tentar. - Falou o outro deles e aquilo foi o estopim para minha explosão.


Fui em direção a eles como um touro bravo, pronto para mata-los se fosse preciso. Porém, no último minuto senti braços me segurarem e me arrastar para longe daqueles três otários.- Me solta, me solta porra. - Bufei e senti o aperto ao meu redor ficar mais firme.


- Erick, para com isso cara. Você enlouqueceu? - Elvis falou perto do meu pescoço enquanto me segurava.


Me debati ainda tentando me libertar do seu aperto, mas meu amigo não me largou.


- Me solta, eu vou acabar com eles.


- Você não vai fazer nada. Baixa a bola parceiro. - Felipe falou ao meu lado.


Eles me sentaram a força no banco e ordenaram que me acalmasse. A contra gosto fiz o que pediram.


- O que você pensa que estar fazendo? - Felipe perguntou sentando ao meu lado.


- Nada. Só queria matar aqueles otários. - Eu disse com a respiração pesada e com o tom raivoso.


- Mas, por quê? - Elvis perguntou sentando ao meu lado como Felipe. Eles estavam com a atenção em mim, não só os dois, mas quem estava ali também me olhavam com curiosidade.


- Porque eles estavam...


Por pouco, por muito pouco mesmo não disse o que realmente queria dizer. Estava na ponta da língua, quase escapou, mas no último segundo consegui travar a minha língua.


- Porque eles estavam me irritando. - Concluí por fim e ouvi meus amigos suspirarem pesadamente ao meu lado.


Apoiei os braços nas coxas e abaixei a cabeça. Respirei fundo e olhei para minhas mãos. Porque eles estavam falando do Diego.


Essa era a verdade, a que explodia em minha cabeça e me deixava ansioso, nervoso e fora de mim. A verdade que eu não queria falar.


As mudanças nele continuaram a cada dia ou semana uma novidade. E junto a tudo isso o meu nível de estresse também aumentou.


Diego estava ficando mais "atrativo", segundo os caras que queriam "pegar" ele. Aquilo estava me consumindo, minha vontade era arrancar a língua de todos aqueles idiotas.Eu não conseguia desviar os olhos dele porque no instante que fizesse isso aqueles urubus iriam cair matando em cima de Diego.


E aquilo não poderia acontecer, de jeito nenhum.


                                                                                        *****


- Nossa isso foi... novo. Estranhamente, explicativo e intenso. Assustador talvez. - Diego disse ao meu lado após finalizar a primeira parte das minhas lembranças. Nada melhor que contar meu lado, não é mesmo. Seus olhos estavam levemente cerrados e focados na mesinha de centro a nossa frente.


Ainda estávamos no meu apartamento, foi libertador contar aquela parte para ele, mas havia muito mais que isso.


Nossos olhos se encontraram e tive que sorrir de lado com o que Diego havia dito. Sim aquilo foi intenso e de certo modo assustador.


- Isso é só o começo da confusão toda meu anjo. Ainda a muito mais para ser contado. - Falei tocando em sua bochecha e fiz um leve carinho naquela região. Sua pele era macia e quente. Toca-lo daquela forma novamente era surreal e bom. Diego sorriu um pouco constrangido ao olhar em meus olhos e logo os desviou. - Mas como você me pediu para irmos com calma, terá que esperar para saber o resto dessa longa história. - Completei com a voz em um tom rouco, ele mordeu o lábio inferior e assentiu.


Aqueles lábios eram uma tentação, toquei levemente em seus lábios macios e carnudos. Eram tão suaves e apetitosos.


- Sim, vamos com calma. - Afirmou e seus lábios coçaram no meu dedo ao falar e aquilo foi o suficiente para dizer:


- Com licença.


E puxa-lo para mais um beijo necessitado, Diego soltou um gemido surpreso, porém logo retribuiu aquele beijo.


Seus lábios eram minha perdição. Porque quando os unia junto aos meus não queria mais parar de beijá-lo.




~~XX~~   

Olá meus queridos, vocês estão bem? Então, me desculpem por deixar vocês no escuro por tanto tempo, mas esse mês foi bem corrido, mas um corrido bom porque em breve terei meu primeiro livro publicado. Estou ansioso e muito, muito feliz. Quem é autor sabe o quanto isso é gratificante. Ter um livro publicado é um grande sonho e agora vou realiza-lo. 

Como puderam ver esse é um especial de 1K de leituras, gostaram? Espero muito que tenham gostado. Uma narração de Erick não estava nos planos tão cedo assim, mas quis mostrar um pouquinho do ponto de vista dele para vocês. Além disso, muito obrigado a todos vocês que estão lendo, comentando e deixando aquele like maravilhoso. Obrigado de verdade. Estou pensando em fazer um flashback II, mas isso somente vocês poderão decidir. Teremos um especial de 2K, talvez? Em breve saberemos, mas até lá estou grato com todos vocês.

E mais uma vez obrigado por lerem este livro. 

Agora aquela parte chatinha, porém necessária. Deixem seu like, comentem bastante sobre o que estão achando da história até aqui e compartilhem com os amigos para que eles também conheçam a trajetória de Erick e Diego.

                                       Beijos do Victório!!  

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