Capítulo 91

  Dia Seguinte acordei algumas horas antes do amanhecer me arrumei para julgamento desci para cozinha preparei um litro de café me sentei na bancada bebendo café quando Jake aparece descendo as escadas arrumado sua gravata

- Mora aqui de uma vez? -Disse Anny, Jake se assustou olhou na minha direção veio até mim se sentando

- O que faz essa hora acordada? -Disse Jake

- Estava pensando. -Disse Anny

- Que tipos de pensamentos, se passam nessa cabecinha? -Disse Jake

- Julgamento, ela conseguiu o que queria colocar meu problemas psicológicos em jogo, agora não se trata mais para quem a empresa foi deixada. -Disse Anny

- Ele negou acusação. -Disse Jake

- Na sessão de ontem sim, hoje novo julgamento com outras acusações. -Disse Anny

- Se acontecer seu médico, psicólogo, seus amigos seremos suas testemunhas estatemos com você. -Disse Jake enquanto eu enchia copo de café ele segurou a jarra o olhei. - Vai dar tudo certo.

Escutei choro me levantei subi as escadas vejo Henrique abraçando Michel, enquanto me chamava me aproximei Henrique me olhou ao me aproximar dele que acariciou meu rosto me puxou para mais perto

- Como você está? -Disse Henrique

- Estou com medo para ser sincera. -Disse Anny

- Vai dar tudo certo, estamos indo bem. -Disse Henrique

- Vamos desistir, não vamos conseguir ganhar esse caso. -Disse Anny

- Ei não pensei negativo, não deixa a ansiedade toma conta de você. -Disse Henrique soltando Michel levantando meu rosto enquanto Michel chorava agarrando minha perna o peguei no colo coloquei mão sobre sua testa

- O que foi? -Disse Henrique enquanto eu pegava o termômetro

- Ele tá muito quente. -Disse Anny medindo sua temperatura

- Dá remédio? -Disse Henrique

- Não vamos dar um banho nele primeiro, preparar algo mais leve para ele comer. -Disse Anny

  Henrique começou a preparar banho do Michel tirei sua roupinha o levei em direção ao banheiro molhei seu rosto o coloquei dentro d'água dando seu banho, o enrolei na toalha sequei seu cabelo corpo do Michel vesti roupa dele desci, Henrique estava com as gêmeas deitadas no carrinho levei Michel até cadeirão ele ficou chorando tentei dar fruta para ele, o coloquei no colo ele paro de chorar tentei dar fruta para ele

- O advogado chegou. -Disse Henrique

- Eu não vou sair com ele assim Henrique. -Disse Anny

- Minha mãe vai ficar com ele não se preocupe. -Disse Henrique, Elisabeth apareceu pegando Michel começou a chorar o segurei

- Me deixa termina de dar fruta para ele, ele estiver mais calmo eu vou. -Disse Anny

- Tudo bem. -Disse Elisabeth puxando Henrique

Michel ficou comendo devagar ele terminou dei água para ele o levei até cercadinho o coloquei no chão ele foi até um brinquedo peguei minha bolsa sair, quando passei pelo porta escuto Michel chorar Henrique segurou meu braço de leve

- Precisamos ir, ele vai ficar bem. -Disse Henrique

- Ele não tá bem, como sua mãe vai cuidar dele mais duas. -Disse Anny

- A babá já deve esta chegando para ajuda ela, se você não for nesse julgamento não vai ter válido de nada tudo que aconteceu ontem. -Disse Henrique

Fui em direção ao carro entrei colocando cinto, Henrique entrou com advogado, chegamos no tribunal faltava poucos minutos para começar a sessão entramos nos sentamos nos nossos lugares até entrada do juiz, escrivão promotor entrarem darem início a sessão

- Meritíssimo a réu não tem condições para comanda uma empresa, levando em conta suas ações podem trazer problemas a empresa. -Disse advogado

- Seja mais específica quanto as ações mencionadas. -Disse Juiz

- A Réu mantinha um relacionamento com seus primos. -Disse advogado

- Eu protesto meritíssimo, minha cliente não havia nenhum relacionamento com seus primos. -Disse João

- Tenho fotos que comprovam seu relacionamento íntimo com dois de seus primos. -Disse

- Tenho aqui meritíssimo, jurados relatório do corpo de delito não de um mais vários feitos pela minha cliente comprovam abuso sexual sofrido contra minha cliente. -Disse João

- Mentira meu filho nunca faria isso! -Disse mãe Felipe se levantando

- Silêncio. -Disse Juiz

- Ela é uma vagabunda, diz alguma coisa não fica ai em silêncio assume o que você fazia! -Disse

- Silêncio ou você será retirada da sessão. -Disse Juiz

- Ela é uma vagabunda oferecida, se houve estrupo foi por que mereceu! -Disse minha tia sendo retirada do julgamento

- Recesso de dez minutos. -Disse Juiz se levantando, Henrique veio até mim me abraçando

- Não escuta, não pense no que ela disse. -Disse Henrique

- Eu quero ir embora. -Disse Anny

- Não vamos deixa assim, vamos provar que eles todos estão te julgando injustamente. -Disse Henrique

- Eu não quero ouvir. -Disse Anny

- Vamos lá para fora toma um ar, bebe uma água. -Disse advogado

  Henrique me puxou para fora pegou uma garrafa de água me entregou me sentei no canto Henrique me puxou para si colocou a mão sobre meu ouvido, vi minha tia gritar joga algo em nós a polícia saiu a puxando, ela se virou disparando com arma do policial Henrique me puxou para chão.

As pessoas começaram a correr Henrique me levantou me olhou dos pés a cabeça, vários policiais apareceram para leva lá me soltei do Henrique voltei para sala fiquei esperando a sessão volta do recesso todos voltaram tomando seus lugares

- Retomaremos o julgamento aonde paramos, se não tiver mais nenhuma pergunta a vítima. -Disse

- Advogado da réu gostaria de fazer umas perguntas. -Disse

- Prossiga. -Disse

- Senhora Campos como era seu relacionamento com sua filha? -Disse João

- Era bastante complicado. -Disse Mary

- Por qual motivo. -Disse João

- Ela não estava interessada na empresa, só queria sair com os amigos ficar o mais longe possível de casa. -Disse Mary

- Você sabia o que acontecia entre ela, seus sobrinhos? -Disse João

- Eu desconfiava. -Disse Mary

- Depois que seu marido morreu, como ficou relacionamento de vocês? -Disse João

- Nós aproximamos mais, resolvemos algumas desavenças entre nós. -Disse Mary

- Sem mais perguntas. -Disse João

- Primeira testemunha, Vicente. -Disse

Vinci se levantou indo até frente do juiz respirei fundo

- Vinci você conhece a réu a muito tempo? -Disse juiz

- Sim. -Disse

- O quão próximo vocês são. -Disse Juiz

- Crescemos juntos, então diria que muito. -Disse Vinci

- Como é comportamento da réu? -Disse Juiz

- A uns meses atrás diria que era bastante festeira, imprudente como qualquer outro adolescente entre seus dezoito, dezenove anos. -Disse Vinci

- Como a descreveria agora. -Disse Juiz

- Eu descreveria ela como uma jovem adulta com bastante traumas que marcaram sua vida, que apesar dos acontecimentos não demonstrava o que passava veio a tanta coisa ruim hoje ela pode sorri estando ao lado de seus filhos, marido. -Disse Vinci

- Você sabia dos supostos abusos, ditos nesse julgamento? -Disse Juiz

- Eu sempre suspeitei que houve algo pela insistente perseguição de seus primos. -Disse Vinci

- Vocês são melhores amigos, ela nunca lhe contou nada. -Disse Juiz

- Ela não compartilha coisas pessoais. -Disse Vinci

- Advogado da acusada gostaria de fazer suas perguntas? -Disse Juiz

- Sim meritíssimo. -Disse advogado se levantando se aproximando do Vinci

- Vinci você sabia do uso de medicamentos fortes na qual réu usava? -Disse

- Sim eu sabia dos seus remédios para dormir. -Disse Vinci

- Ela hajia estranho? -Disse

- Eu percebia seu comportamento mudava quando seus primos, se aproximavam. -Disse Vinci

- Mudava como? -Disse

- Ela ficava inquieta, com medo. -Disse Vinci

- Qual era relacionamento dela com os pais? -Disse

- Eles eram mais focado nos negócios do que na família, só lembrava da filha quando ela estava envolvida com empresa. -Disse Vinci, advogado da minha mãe se sentou promotor se aproximou

- Como era comportamento dos primos, os supostos assediadores? -Disse Promotor

- Eles viviam a perseguido, sempre iam na minha casa na de outros amigos da Anny para procurava lá. -Disse Vinci

- Com que frequência? -Disse

- Várias vezes, as vezes chegavam a invadir a casa para ter certeza de que ela não estava lá. -Disse Vinci

- Teve algum momento em que ela demonstrava que não queria está com eles. -Disse

- Eu recebia umas mensagens dela para ir busca lá, quando chegava eu mandava mensagem para ela que aparecia correndo seus primos a seguindo. -Disse Vinci

- Sem mais perguntas. -Disse Promotor dispensaram Vinci, advogado da minha mãe leu meus prontuários médicos, Bruno foi chamado

- Dr. Bruno você cuidou da réu Anny Gabrielle Campos. -Disse Juiz

- Sim meritíssimo. -Disse Bruno

- Qual foi as causas? -Disse Juiz

- A primeira vez foi quando ela sofreu um acidente onde ela foi encontrada com marcas de agressão pelo corpo, asfixia, roupas rasgadas. -Disse Dr. Bruno

- Ela contou o que havia acontecido? -Disse Juiz

- Não meritíssimo, nessa época ela não confiava em ninguém. -Disse Dr. Bruno

- Quais foram as outras causas. -Disse Juiz

- Tentativas de suicídio, Anorexia, ataques de pânico. -Disse Dr. Bruno

- Onde estava os pais dela? -Disse Promotor

- Ela sempre dizia a mesma coisa, que eles estavam viajando. -Disse Dr. Bruno

- Você entrou em contato com os pais? -Disse Promotor

- Eu tentei algumas vezes entra em contato por meio da empresa, mais a secretaria dizia sempre a mesma coisa eles estavam em viagem a negócios

- Alguma internação envolvia uso de drogas? -Disse Advogado da minha mãe

- Sim, ela dava entrada com overdose. -Disse Dr. Bruno

- Com muita frequência? -Disse Advogado

- A alguns meses sim. -Disse Dr. Bruno

- Ela ainda frequenta o hospital com frequência? -Disse

- Sim, ela está fazendo acompanhamento comigo a poucos meses. -Disse Dr. Bruno

- Sem mais perguntas. -Disse Advogado se sentando Bruno saiu, minha psiquiatra entrou se sentando

- Doutora Velloso você é a psiquiatra da réu Anny Gabrielle Campos, contratada pelo marido da Réu? -Disse Juiz

- Sim meritíssimo. -Disse Dra. Vella

- No dia em que a réu, expulsou a vitima é possível que ela estivesse tendo uma crise. -Disse Juiz

- Não meritíssimo, as crises da réu e relacionado ao trauma sofrido. -Disse Dra. Velloso

- Qual trauma é esse? -Disse Juiz

- Abuso sofrido pelos seus primos, abandono dos pais. -Disse Dra. Velloso

- Quanto a esses abusos mencionados, acredita que realmente houve. -Disse Juiz

- Depois de muitas seções ela se abriu contou detalhes dos abusos sofridos pelos Primos, outras pessoas pelo seu comportamento, tom de voz, as expressões mostram nitidamente houve abuso contra réu. -Disse Dra. Velloso

- Quanto as crises de pânico. -Disse Promotor

- São crises muitas vezes de pequeno período de tempo associados ao trauma, medo, ansiedade muitas vezes são difíceis de evitar mais não impedem que leve uma vida normal. -Disse Dra. Veloso

- A réu poderia comandar uma empresa mesmo sofrendo com esse problema? -Disse Promotor

- Sim. -Disse Dra. Veloso

- Quanto a dependência de drogas? -Disse Advogado da minha mãe

- Ela está fazendo habilitação, demostra bastante determinação com processo. -Disse Dra. Veloso

- Sem mais perguntas. -Disse

- Essa seção entrará em recesso até manhã tomaremos decisão desse julgamento. -Disse Juiz batendo seu martelo todos começaram sair sai junto ao Henrique, ao advogado

- Vão para casa evitem qualquer coisa que posso fazer Juiz ou jurados mudem sua opinião. -Disse

- Pode deixar. -Disse Henrique

Pegando minha mão peguei táxis com Henrique fomos para casa ao chegar vou te Michel estava dormindo acaricie seu rosto de leve tomei banho dei banho, mama para gêmeas as coloquei para dormir desci para cozinha encontrei Henrique jantando me sentei ao seu lado com prato de comida

- Tá tudo bem? -Disse Henrique

- Tá. -Disse Anny

- Estou te achando meio chateada. -Disse Henrique

- Só estou preocupada com Michel, ele não estava bem quando saímos agora ele está dormindo. -Disse Anny

- Não precisa se preocupar minha mãe disse que a febre dele passou sem precisar tomar remédio deve ser dente nascendo. -Disse Henrique o ouvir chorar sai da cozinha subi as escadas Elisabeth estava conversando com ele quando me viu veio em minha direção correndo o peguei no colo

- Eu posso cuidar dele. -Disse Elisabeth se levantando

- Vou passa um tempinho com ele. -Disse Anny, ela saiu lavei rostinho do Michel o levei até varanda me deitei com ele. - Podem me tirar se eu tiver vocês eu não preciso de mais nada. -Disse beijando seu cabeça alguém coloca braço ao nosso redor olhei Henrique me beijou se deitou ao lado segurou minha mão

- Eu. -Disse Henrique

- Eu sei o que vai dizer eu estou triste sim, mais também estou feliz por ter a nossa família. -Disse Anny

- Quero tirar toda sua tristeza a mandar para longe. -Disse Henrique

- Eu sei. -Disse Anny Ouvimos risadas altas de dentro olhei para Henrique nós levantamos ao entra Bianca, Isabel estavam segurando tortas Frederico com várias sacolas

- O que é isso? -Disse Henrique

- Oi Henri não sabia que já haviam chegado. -Disse Isabel escondendo a torta

- O que estão aprontando? -Disse Henrique

- Compramos torta tio Henri! -Disse Bianca pulando

- Feliz aniversario! -Disse Eduarda jogando confete no Henrique

- Não é meu aniversario. -Disse Henrique

- Parabéns para tio Henri, parabéns! -Disse Bianca batendo palmas Elisabeth apareceu batendo palmas com Jake comecei a rir Michel bateu palmas

- O meu filho estou tão feliz por você. -Disse Elisabeth abraçando Henrique ficou me olhando como se estivesse rodeado de malucos

- Pera gente que dia e hoje? -Disse Henrique antes da pergunta ser respondida rosto do Henrique ficou lambuzado de grasse comecei a rir fui até armário da sala peguei um pequeno embrulho me aproximei do Henrique que estava limpando rosto com pano ele me olhou estendi presente para ele que pegou abriu embrulho

- Vai ficar trajado com esse colar de ouro, relógio de marca. -Disse Isabel pegando os acessórios Bianca apareceu sorrindo carregando um cupcake mordido deu para Henrique

- Feliz aniversario tio. -Disse Bianca

- Obrigado anjo. -Disse Henrique  abraçando Bianca vi Eduarda longe com as mãos para trás de cabeça baixa fui até ela me abaixei na sua frente

- Por que está tão triste? -Disse Anny

- Meu presente não é bom como seu. -Disse Eduarda

- Ei não precisa ser bom para ser especial, eu sei que ele vai amar de qualquer jeito. -Disse Anny ela passou por mim indo até Henrique estendeu uma pulseira miçanga de pérolas

- É lindo obrigado, não vou tirar por nada. -Disse Henrique

A abraçando me sentei na mesa cortando pedaço da outra torta Isabel serviu suco fiquei com Michel mais algumas horas até anoitecer o coloquei para dormir me deitei na cama.

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